quarta-feira, junho 30, 2010

Petróleo já atinge a costa do Mississipi


Esforços para conter e limpar o óleo desse enorme vazamento estão sendo administrados em conjunto por autoridades federais, estaduais e locais e estão sendo patrocinados pela BP.


OCEAN SPRINGS - Grandes manchas de petróleo atingiram a costa do Mississipi no domingo. Foi a primeira vez que o óleo do vazamento da plataforma da BP no Golfo do México, atingiu a costa do estado.

O óleo atingiu duas praias turísticas em Ocean Springs, que fica a cerca de 16 km ao leste de Biloxi, e uma praia usada por pescadores, que fica perto de um pântano. Autoridades do meio-ambiente recolheram um pelicano coberto de óleo.

Funcionários do estado e da guarda costeira, que disseram que esperavam que mais óleo chegasse à costa, falaram que estavam esperando pelos funcionários da BP para começar a limpeza.

"Não podemos limpar ou pegar o óleo, antes que a BP chegue aqui. Eles estão com todos os nossos funcionários", disse Earl Etheridge, porta-voz do Departamento de Qualidade Ambiental do Mississipi. "Queremos limpar isso agora. Talvez isso intensifique os esforços da BP, mas não podemos fazer nada, porque eles estão com todo o dinheiro."

Esforços para conter e limpar o óleo desse enorme vazamento estão sendo administrados em conjunto por autoridades federais, estaduais e locais e estão sendo patrocinados pela BP, o que tem frustrado a maioria das pessoas cujo litoral corre mais risco.



Fonte: http://info.abril.com.br/

´Fita´ conserta falha de sinal do iPhone 4


Usuários improvisam para manusear o iPhone 4 sem interferências: no YouTube, consumidor mostra seu invento com fitas isolantes


SÃO PAULO – Um americano descobriu o que pode ser a solução mais barata para consertar a falha na captura de sinal do iPhone 4: dois pedaços de fita isolante.

Em um vídeo colocado no YouTube, o usuário identificado como “chedacheese” insere as películas adesivas nas extremidades inferiores do smartphone, a fim de que não haja interferência a partir do contato de sua mão com a lateral esquerda do aparelho, onde é alocada a nova antena - principal causa da pane.
A explicação para isso é tão simples quanto parece. Segundo relatos dos consumidores do iPhone 4, ao segurar o gadget de determinada maneira, há interferência na captura do sinal e as ligações são interrompidas. Isso aconteceria devido a um erro no novo design da antena, que, por ser colocada de modo que a expõe às mãos do usuário, bloquearia parcialmente a comunicação com a rede telefônica.

O que “chedacheese” fez foi apenas proteger o smartphone da interferência ocasionada por suas mãos. As fitas adesivas, então, foram coladas perto da faixa preta de cada lado do iPhone 4, estagnando o bom sinal independente do movimento.

Na demonstração, no entanto, o usuário não manuseia o aparelho do jeito em que a maioria dos usuários enfrenta problemas – posição também conhecida como “death grip” – que consiste em cobrir todo o lado esquerdo com a palma da mão e o polegar, enquanto os outros dedos estão no lado direito.

Por isso, conforme mostram os comentários do vídeo, o improviso com fita adesiva não funciona para todos os usuários, o que sugere uma falha mais abrangente na captura de sinal do iPhone 4.



Fonte: http://info.abril.com.br/

Na mão: AOC EVO é tudo-em-um de baixo custo


De passagem aqui pelo INFOLAB, o AOC EVO é um tudo-em-um sem grandes recursos, porém bastante adequado para quem procura um desktop de entrada que ocupe pouco espaço. Com uma aparência até que elegante, ele também tem bom acabamento e é suficiente para dar conta das tarefas do dia a dia.


Primeiro tudo-em-um da AOC, o EVO conta com configurações simples, como o processador de netbook AMD Turion Neo X2, de 1,6 GHz, que também trabalha na frequência mais econômica de 800 MHz. A RAM não é sensacional e tem somente 1 GB, mas felizmente dá para colocar outro pente de memória de 1 GB. Já o HD da Seagate fica nos 160 GB e o sistema operacional é o Windows 7 Starter.

No visual, o EVO se sai bem, com um acabamento caprichado. Ele exibe discretamente os botões para aumentar brilho, volume e controlar o Wi-Fi na lateral, e as caixas de som ficam embaixo da tela de 18,5 polegadas e 1366 por 768 pixels de resolução. O suporte da tela é ajustável e também bastante bonito. Só penamos um pouco para abrir a tampa de trás do PC, pois ele tem algumas travas um pouco mal colocadas.
Quanto ao teclado e ao mouse, ficou clara a intenção da AOC de copiar os periféricos da Apple. Infelizmente essa foi uma grande bola fora, já que uma das reclamações feitas ao iMac é o tamanho reduzido do teclado e a ausência das teclas numéricas separadas. Pelo menos as teclas são confortáveis e firmes. O mouse também é um pouco parecido com o Magic Mouse da Apple. Outra mancada dos dois periféricos é a entrada no antigo modelo P2, algo que simplesmente não dá para entender.

Rolam também uma entrada para cartões, 4 USBs, uma câmera de 1,3 megapixel e o drive de DVD-RW. O AOC EVO está saindo por 1.299 reais.



Fonte: http://info.abril.com.br/

E se um asteróide estiver a caminho?


SÃO PAULO - Há cerca de 65 milhões de anos, um grande asteróide colidiu com a Terra e exterminou todos os dinossauros. E se a história se repetisse hoje, será que humanidade teria salvação?


Esqueça os filmes hollywoodianos. Se um impacto semelhante estivesse se aproximando novamente do planeta azul, a melhor arma seria algo já bastante conhecido dos terráqueos: a tecnologia nuclear.
“Asteróides vão atingir a Terra. Muitos podem ser pequenos, mas o que nos preocupa é o que faremos em situações consideradas extremas, mas reais”, diz o físico David Dearborn, do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, um centro de pesquisa comandado pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos. “No caso de algo maior, temos que ter uma opção para agirmos e, se um asteróide for grande, a explosão nuclear é a única opção que tem a capacidade de evitar o impacto”, diz.

Desde 2002, Dearborn é o responsável por um projeto cuja missão é entender justamente a reação dos asteróides às explosões nucleares. Com supercomputadores, ele simula diversos cenários usando os dados do Near Earth Object Project, um projeto da NASA que monitora objetos próximos à Terra.

“Seria um erro dizer que explosões nucleares são a solução para tudo. Para objetos pequenos, missões como a Deep Impact poderiam dar conta”, diz o pesquisador, se referindo ao programa da NASA que, como o nome diz, causa impactos em corpos celestes. “No entanto, para qualquer corpo acima de 500 metros de diâmetro, ainda não existe outra tecnologia que não a nuclear”.

Quem assistiu ao filme Armageddon talvez se preocupe com esta possibilidade. Afinal, os detritos da explosão de um corpo celeste em alta velocidade do espaço poderiam muito bem atingir a Terra e causar grandes danos.... Certo?
Errado. Ao contrário do imaginário popular, a solução para a vinda de um asteróide não seria explodi-lo, mas sim mudar a sua trajetória. “Um dos argumentos contra o uso da energia nuclear nestes casos seria o de que necessariamente ela fragmentaria o asteróide, mas isso não acontece”, garante Dearborn.

Isso porque os explosivos seriam detonados ao lado do objeto, dando impulso para desviá-lo. “As pessoas geralmente pensam nos efeitos de uma bomba atômica na Terra, mas um explosivo liberado no vácuo é diferente. Ele libera muita energia em pouca massa”, explica ele.

O resultado é que são gerados pulsos de raios-X, raios gama e nêutrons. Bastaria combinar os diferentes tipos de explosivos nucleares para otimizar o efeito desejado no asteróide. “Essa energia liberada será absorvida na atmosfera próxima do asteróide. Basta vaporizar entre 10 e 20 cm de sua superfície, formando um gás que, expandido, dá um impulso que muda a velocidade do asteróide”, explica.

Quanto mais longe estiver o asteróide, menor a mudança de velocidade necessária para fazê-lo alterar sua rota. Se a descoberta for feita com uma década de antecedência, por exemplo, bastaria alterar a velocidade em 1 cm por segundo.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Designer cria alça solar para câmera


SÃO PAULO - Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça não são os únicos elementos que fazem um fotógrafo: na maioria das vezes, quem carrega a máquina usa também uma alça no pescoço.


E se a faixa é um acessório muitas vezes indispensável pra profissionais (ou para amadores), porque não fazer deste item algo mais proveitoso?

Esta foi a ideia do designer Weng Jie, que criou uma alça para câmeras coberta com painéis solares.


Chamada de Solar Camera Strap, ela captaria energia para abastecer a própria máquina – o que não só resolveria o problema de ficar sem pilha no meio de uma viagem, como diminui a necessidade do uso de baterias de lítio-íon.


O produto está disponível no site Yanko Design.



Fonte: http://info.abril.com.br/

terça-feira, junho 29, 2010

Nokia satiriza iPhone 4 com guia de manuseio


Nokia satiriza falha de receptividade de sinal do iPhone 4: manual ilustrado mostra posições mais comuns - e nenhuma tem falha de captação


SÃO PAULO – Aproveitando-se das queixas dos usuários de iPhone 4 sobre a falha de sinal em determinados modos de manuseio, a Nokia decidiu cutucar a rival numa espécie de guia prático que ensina seus clientes a segurarem os celulares da melhor forma.

O suposto manual está no blog oficial Nokia Communications e expõe quatro modos eficazes de manipular os dispositivos móveis da marca finlandesa. Ilustrados, “The four edge grip”, “The balance”, “The cup” e “Thumb and finger” são descritos singularmente com uma pitada de seriedade, mas, no fim do post, percebe-se a real e ácida intenção da companhia.
“É claro, sinta-se livre para ignorar tudo escrito acima porque, realmente, você está livre para segurar seu dispositivo Nokia do modo que quiser”, escrevem os funcionários. “E você não sofrerá com nenhuma perda de sinal. Legal, huh?”

A mensagem é uma clara provocação à Apple, que, de acordo com críticos, não admite que o problema de sinal com a antena resulta de um erro grosseiro de design.

Com a quarta geração do smartphone, a Apple aplicou um novo sistema de antenas que, na teoria, conseguiria captar sinais de Wi-Fi ou Bluetooth com maior eficiência. A mudança, porém, consiste também em deslocar as antenas internas para a lateral direita de metal, junto à lateral de metal.

Se, deitado sobre a mão ou sobre a mesa, o iPhone capta melhor o sinal sem fio, quando se conversa ao telefone com a mão esquerda, parte do sinal é bloqueado, segundo relatos de usuários do mundo todo.

Para especialistas e comentaristas do ramo da tecnologia, a empresa de Steve Jobs errou por não posicionar as antenas na parte inferior do corpo – a exemplo de Palm Pré e Nexus One -, o que evitaria problemas como bloqueio parcial do sinal pelas mãos dos usuários.

A Apple já estuda uma maneira de consertar as falhas com uma nova atualização no sistema operacional iOS 4, a ser lançada no começo da semana que vem, conforme relata o blog Apple Insider.



Fonte: http://info.abril.com.br/

Teclado com LEDs emite luz em quatro modos


Nos desenhos e séries de ficção científica quase sempre o teclado é um grande painel com teclas que emitem luz e mudam de cor. E quase sempre quem está usando a máquina não olha para o teclado e consegue fazer tarefas excepcionais em meio a cores e bipes. A japonesa Hanwha já realizou a primeira tarefa.
O Luxeed U5 é um teclado com padrão QWERTY 98 teclas e 430 LEDs, isto é, a maioria das teclas vem com quatro LEDs. Isso permite que o teclado trabalhe com quatro opções pré-progamadas de iluminação.

O periférico também tem o “Spark Mode”, que ilumina a tecla assim que ela é pressionada. As cores surgem tanto no modelo preto quanto no modelo branco do teclado.

O Luxeed U5 é vendido a 214 dólares na loja GeekStuff4U.



Fonte: http://info.abril.com.br/

O fim do conhecimento


SÃO PAULO - Armazenamos nossos dados em formatos digitais cada vez mais frágeis e efêmeros. Se a energia acabar, podemos perder grande parte deles.


No 15º dia do mês XI, Vênus desapareceu no oeste, e por três dias ficou longe no céu. No 18º dia do mês XI, Vênus tornou- se visível no leste.” O que é notável sobre estas observações de Vênus é que elas foram feitas cerca de 3 500 anos atrás, por astrólogos da Babilônia. Nós as conhecemos porque uma tábua de argila com essas observações, conhecida como a Tábua de Vênus de Ammisaduqa, foi feita 1 000 anos mais tarde e sobreviveu desde então praticamente intacta. Hoje, ela pode ser vista no Museu Britânico, em Londres.

Nós, é claro, temos conhecimentos jamais sonhados pelos babilônios. Não nos limitamos a observar Vênus de longe, enviamos naves até lá. Nossos astrônomos agora observam planetas que orbitam sóis alienígenas e desafiam limites do tempo e do espaço, voltando até mesmo ao início do próprio universo. Nossos industriais estão transformando areia e óleo em máquinas cada vez menores e mais sofisticadas, uma forma de alquimia mais maravilhosa do que qualquer alquimista jamais sonhou. Nossos biólogos estão experimentando com receitas para a própria vida, ganhando poderes antes atribuídos somente aos deuses. No entanto, à medida que adquirimos conhecimentos cada vez mais extraordinários, também os armazenamos em formas cada vez mais frágeis e efêmeras. Se nossa civilização se encontrasse em apuros, como todas as outras que vieram antes, quanto disso tudo iria sobreviver? Evidentemente, se deparássemos com uma catástrofe que acabasse com todos os seres humanos, como um gigantesco asteroide, isso seria irrelevante. Mesmo se outra espécie inteligente evoluísse na Terra, quase todos os outros traços da humanidade teriam desaparecido há muito tempo.

Vamos supor, no entanto, um evento menos cataclísmico, em que muitos edifícios permanecessem intactos e um número suficiente de pessoas sobrevivesse para reconstruir a civilização depois de algumas décadas ou séculos. Suponha, por exemplo, que o sistema financeiro global desmorone, ou um novo vírus mate a maioria da população do mundo, ou uma tempestade solar destrua a rede de energia da América do Norte. Ou suponha que haja um declínio lento decorrente de um aumento brusco nos custos de energia, agravado por desastres ambientais. A crescente complexidade e interdependência das sociedades está tornando as civilizações cada vez mais vulneráveis a tais eventos.
Ingrediente secreto

Seja qual for a causa, se a energia dos computadores que armazenam a maior parte do conhecimento da humanidade hoje fosse cortada, e se as pessoas parassem de cuidar deles e dos edifícios em que eles estão abrigados, e se as fábricas deixassem de produzir novos chips e discos, por quanto tempo todo o nosso conhecimento sobreviveria? Quanta informação os sobreviventes de um desastre como esse seriam capazes de recuperar, décadas ou séculos depois? Mesmo na ausência de qualquer catástrofe, a perda de conhecimento já é um problema. Estamos gerando mais informações do que nunca, e armazenando-as em meios cada vez mais transitórios. Muito do que está sendo perdido não chega a ser essencial — as gerações futuras provavelmente vão sobreviver sem as fotos e vídeos que você perdeu quando seu disco rígido morreu —, mas uma parte é. Em 2008, por exemplo, verificou-se que os Estados Unidos tinham “esquecido” como fazer um ingrediente secreto das ogivas nucleares chamadas Fogbank. Registros adequados não haviam sido mantidos e todo o pessoal chave se aposentou ou deixou a agência responsável. O fiasco acabou acrescentando 69 milhões de dólares ao custo do programa de renovação da ogiva.

Se ficarmos sem energia por um período prolongado, o legado da humanidade dependerá em grande parte do disco rígido, a tecnologia que funciona como memória funcional de nossa sociedade. Tudo está nos discos rígidos, em geral localizados em salas cheias de servidores conhecidas como data centers. Os discos rígidos nunca foram destinados ao armazenamento de longo prazo, portanto não são submetidos aos testes usados para estimar a vida útil de formatos como o CD. Ninguém tem certeza de quanto tempo eles vão durar. Kevin Murrell, do museu nacional da computação, no Reino Unido, ligou recentemente um disco rígido de 456 megabytes que tinha sido desativado desde o início de 1980. “Não tivemos nenhum problema para extrair os dados dele”, diz.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Globo exibe jogo em 3D só para VIPs


Plateia assiste jogo em 3D em cinema do Rio; emissora não confirma nova exibição



SÃO PAULO - A Rede Globo promoveu, na última sexta-feira, exibições em 3D do jogo entre Brasil e Portugal. O jogo foi transmitido em duas salas de cinema no Rio e em São Paulo.

Em São Paulo, a exibição aconteceu para 300 pessoas na sala 8 do Cinemark do Shopping Eldorado. No Rio, o jogo foi exibido no Cinemark do shopping Downtown, na Barra da Tijuca.

Apesar da expectativa criada em relação às transmissões em 3D dos jogos da Copa, essa primeira exibição foi fechada apenas para convidados, executivos, jornalistas e diretores das empresas envolvidas na transmissão.

Captado direto da África do Sul, o sinal reproduzido nas salas de cinema foi diferente do enviado aos telespectadores do canal. Os convidados receberam óculos especiais para poderem assimilar os efeitos da tecnologia.

Apesar da exibição bem-sucedida, a emissora não confirmou novas exibições. Segundo a assessoria de imprensa do Cinemark, uma outra partida de semifinais pode ser transmitida em 3D, porém, ainda não está confirmada.

Caso ocorra, novamente o jogo vai ser destinado apenas para convidados.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Catador faz cinema com objetos recicláveis

SÃO PAULO - A paixão pelo cinema, despertada logo na infância, foi o que levou um catador de material reciclável, hoje com 60 anos, a aproveitar objetos que achava no lixo para construir uma pequena sala de cinema na garagem de sua casa em Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo.


A iniciativa, que começou há 12 anos, foi transferida depois para um lugar maior, na parte superior da casa, montada especialmente para a exibição de filmes.

Na sala, ainda modesta, 60 pessoas podem assistir aos filmes exibidos pelo criador do Mini Cine Tupy, José Luiz Zagati.

“Sempre gostei muito de cinema, aos 5 anos de idade fui levado pela primeira vez pela minha irmã e fiquei apaixonado. Eu gostei de ver o cinema funcionando, as pessoas sentadas assistindo ao filme. Eu brinquei de fazer cinema, quando ainda menino ganhei meu primeiro projetor. Eu queria muito fazer plateia e fazer a alegria das pessoas, mas nunca tive condições até que virei catador e comecei com isso”.

Zagati contou que foi juntando equipamentos velhos encontrados no lixo que começou a passar filmes infantis para as crianças da comunidade e, a partir daí, continuou a procurar os títulos que fazem parte do acervo do Mini Cine Tupy. De filmes em rolo, passando por VHS até chegar ao DVD, ele continua a exibir e a divulgar com um pedaço de cartolina as sessões gratuitas na própria casa. Parte do equipamento utilizado agora veio de doações.

“Eu comprei um terreno, construí a minha casa com esse espaço porque dei prioridade ao cinema. Ela é bem simples, mas a procura é bastante grande das pessoas de periferia, crianças, idosos. Todos gostam de ver o cinema, que é de graça, com pipoca de graça. A grande maioria da população brasileira não tem acesso ao cinema, que é caro”.

Com o mesmo objetivo, o de levar o cinema para a periferia, o projeto Cine Tela Brasil leva em um caminhão uma tenda que é montada em cidades e bairros carentes de São Paulo, na qual são exibidos gratuitamente os filmes para a população, como explicou o coordenador do projeto, Edson Souza. “Estamos toda semana em um lugar diferente, exibindo filmes nacionais e com a participação de brasileiros para todas as idades e gostos”.

Os títulos são exibidos durante todo o ano até que pelo menos as 44 cidades ou bairros que o projeto consegue visitar sejam contemplados. “Normalmente as sessões têm 225 pessoas nas tendas, com ar condicionado e todo conforto. Na verdade, 80% das pessoas para quem perguntamos se já foram ao cinema respondem que não, mesmo em áreas em que teoricamente o acesso seria fácil”.

Nesta semana, o governo federal lançou o Programa Cinema Perto de Você, que pretende estimular a construção de 600 salas de cinema nos próximos quatro anos, principalmente nas regiões onde o acesso ao cinema é limitado e nas pequenas cidades das regiões Norte e Nordeste. O programa prevê o financiamento de R$ 500 milhões, dos quais R$ 300 milhões sairão do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e o restante do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Também está prevista a desoneração de carga tributária para aquisição de equipamentos e material de construção. A estimativa do governo é de que haja uma renúncia fiscal de aproximadamente R$ 189 milhões.



Fonte: http://info.abril.com.br/

segunda-feira, junho 28, 2010

Nasa explica mudanças na rota da Jabulani


SÃO PAULO – Golaço ou gol contra? A maior polêmica da Copa do Mundo na África do Sul até o momento ainda não tem uma conclusão. Para alguns, a bola oficial do evento, denominada Jabulani (“celebração”, em zulu), representa uma notável evolução do ponto de vista tecnológico. Para outros, o resultado deixou a desejar.


O atacante Luis Fabiano, da Seleção Brasileira, criticou. O goleiro Júlio César chamou de “bola de supermercado”. Fernando Torres, atacante espanhol, também falou mal. Kaká está entre os que elogiaram.
As maiores críticas foram com relação aos movimentos imprevisíveis, promovidos pela resposta aerodinâmica da nova redonda, especialmente nos chutes mais fortes.

Na primeira rodada, com o baixo número de gols, a reclamação foi ainda maior. Mas no fim da primeira fase da Copa, os gols voltaram. Portugal enfiou sete na Coreia do Norte. O próprio Luis Fabiano marcou dois contra a Costa do Marfim.

Para o fabricante, a Adidas, a bola representa um avanço. Mas o próprio presidente da empresa, Herbert Hainer, reconheceu que é preciso um certo tempo para se acostumar com a Jabulani, por ser “mais aerodinâmica e mais rápida”.

Pesquisadores da Nasa, a agência espacial norte-americana, e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), decidiram avaliar o comportamento da Jabulani.
No Centro de Pesquisa Ames da Nasa, na Califórnia, foram feitos testes para comparar a bola com a usada na Copa de 2006 na Alemanha, a Teamgeist (“espírito de equipe”). A Teamgeist, no lugar dos hexágonos costurados das bolas tradicionais, tinha oito painéis fundidos por um processo térmico, que elimina a necessidade de costura, mesmo interna, entre eles. A Jabulani tem 14 painéis e ganhou sulcos aerodinâmicos.

A conclusão da Nasa é que com a Jabulani os jogadores não deverão ter melhor controle do que com a Teamgeist. “É bem óbvio. O que estamos vendo é um efeito knuckle-ball”, disse Rabi Mehta, engenheiro aeroespacial no centro Ames. Knuckle-ball é um arremesso no beisebol no qual a bola não é segura com os dedos, mas sim com seus nós, resultando em movimento com acentuada curva e imprevisível para o rebatedor.

Segundo Mehta, quando a Jabulani se desloca em velocidade elevada, o ar próximo à superfície é afetado pela sua superfície, resultando em um fluxo assimétrico. Essa assimetria cria forças laterais que podem resultar em mudanças súbitas no percurso. De acordo com o cientista, a Jabulani tende a assumir o efeito knuckle ao superar os 75 km/h, o que corresponde a um chute forte.

Outro ponto a se considerar, segundo Mehta, é que vários dos estádios em que ocorrem os jogos na Copa da África do Sul estão em altitude elevada (Joanesburgo, por exemplo, fica a cerca de 1.600 metros do nível do mar). “Isso afeta a aerodinâmica da bola, uma vez que a densidade do ar é menor. Em altitudes altas, a bola tende a se deslocar mais rapidamente, com menos empuxo”, disse.

Maior arrasto

Os pesquisadores Gilder Nader e Antonio Luiz Pacífico, do Laboratório de Vazão do IPT, realizaram testes no túnel de vento atmosférico do instituto com bolas de torneios oficiais de futebol.

Foram testadas as bolas do campeonato Paulista e Brasileiro deste ano e das copas de 2006 e 2010. Os testes foram encomendados pela Rede Globo. Segundo Nader, foram feitas medições com visualização do escoamento de ar em volta de cada bola. Para isto foi utilizado o sistema PIV (“Particle Image Velocimetry”) com emprego de raios laser.

“Verificamos que a bola do Campeonato Brasileiro, por exemplo, com superfície mais rugosa, do tipo clássico, tem coeficiente de arrasto (resistência ao ar) mais baixo e bom deslocamento. As bolas das Copas apresentaram um ‘descolamento’ mais rápido e maior coeficiente de arrasto”, disse.

Ao ser chutada, a bola ganha uma velocidade inicial que vai diminuindo até que, em um determinado momento, atinge o chamado “ponto de crise de arrasto”, explicou Gilder.

“É quando ela faz uma curva. Com a bola do ‘Brasileirão’, esse ponto demorou mais para ser alcançado, em uma velocidade de aproximadamente 13 metros por segundo. A Jabulani atinge esse ponto e faz a curva bem antes, em uma velocidade que ainda vamos medir com exatidão”, disse.

As bolas de futebol evoluem constantemente, com as grandes novidades surgindo justamente em cada Copa do Mundo. As atuais, e não apenas a Jabulani, são muito diferentes das usadas há meio século. Na Copa da Suécia, em 1958, por exemplo, a bola era de couro curtido, chamada de “capotão”, pesada e que se encharcava em dias chuvosos, dificultando a precisão dos chutes.

Mas isso, claro, não impediu que o Brasil fosse campeão nem que um certo garoto apelidado de Pelé, então com 17 anos, assombrasse o mundo com momentos antológicos, como o gol na final, em que deu um lençol no zagueiro sueco e chutou a bola ainda no ar para o fundo das redes e da história. Mostrou que craque que é craque dá show com qualquer bola. E isso o mundo já está vendo na Copa da África do Sul, independentemente das polêmicas da bola.

Tecnologia leva à tela o hiper-realismo


LAURA CAPRIGLIONE
ENVIADA ESPECIAL A JOHANNESBURGO

Prepare-se para a revolução. O que a perspectiva fez para a pintura, em pleno Renascimento, o 3D começa a fazer para o cinema e a televisão. No meio da praça Nelson Mandela, coração financeiro de Johannesburgo, assistir a um vídeo 3D do jogo da Espanha contra a Suíça reinventa o prazer de acompanhar uma partida de futebol.

Os músculos tracionados dos atletas, a bola em movimento e até os tufos de terra e grama que se projetam no ar a cada chutão dos jogadores --tudo isso parece vir ao encontro do espectador.

"Dizer que é realista é pouco. É hiper-realista", diz o analista financeiro argentino Alfredo Maffei, 29, depois de ver trechos do jogo.

A Sony aproveitou a Copa do Mundo para fazer na África o lançamento mundial da sua televisão 3D.

Espalhou aparelhos com a nova tecnologia pelo shopping center de Sandton e, cúmulo da força do marketing, instalou uma bola gigantesca bem na frente de uma estátua dourada de Nelson Mandela com seis metros de altura. O mítico líder da luta contra o regime racista ficou pequeno.

Dentro da bola, armou-se o show para as imagens em três dimensões, com telão e plateia com espaço para 300 pessoas.

ESPORTE E TECNOLOGIA

Para a empresa japonesa, o campeonato mundial de 2010 deve passar para a história como aquele em que a terceira dimensão se incorporou ao vocabulário do torcedor --e do telespectador.

As copas têm um longo histórico de apresentação de novas tecnologias de difusão de sons e imagens.

Foi em 1970, por exemplo, que se iniciou a transmissão de TV ao vivo.

Na Copa de 74, o Brasil começou a ver televisão em cores.

Em 98, aconteceu a primeira experiência de geração de imagens em alta definição (HD). 2006 inaugurou a transmissão ao vivo pela internet --partidas inteiras.

É inexorável. O torcedor que vai a estádios terá de se acostumar: daqui para frente, verá cada vez mais câmeras de TV que, em vez de uma, têm duas objetivas.

O showroom da Sony não transmitiu as partidas ao vivo. Segundo a empresa, não por limitações tecnológicas, mas porque não seria possível atender ao número de torcedores que compareceriam.

HISTÓRIA

O 3D existe praticamente desde que existe cinema, mas o boom do gênero aconteceu nos anos 50, quando animou a cultura cinematográfica de terror (um exemplo apavorante é "A Casa de Cera", com Vincent Price, de 1953, clássico do gênero).

O que está sendo apresentado em Johannesburgo como 3D é outra coisa.

Deve-se à tecnologia digital de alta definição a capacidade de incluir tantos detalhes na tela quantos os que existem em uma imagem captada pelo olho humano. Somem-se a isso os recursos clássicos do cinema, como o zoom, e a luminosidade intensa da tela.

Para ver as imagens, os degustadores da nova tecnologia 3D mostrada na África do Sul estão recebendo óculos de lentes polarizadas, como os usados para ver "Avatar" nos cinemas.

O resultado no futebol é tão sensacional que o professor peruano e torcedor do Brasil Adriano Reyes, 28, brincou: "Você acha que, se eu já tivesse uma televisão 3D no Peru, teria vindo para os campos da África do Sul, enfrentar temperaturas abaixo de zero?" Ele mesmo responde em seguida: "Teria". A experiência 3D ainda não permite participar de olas no estádio.



Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/

Anatel propõe ampliar área de telefonia fixa


SÃO PAULO - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) abre na próxima terça-feira consulta pública sobre proposta de ampliação das áreas de telefonia fixa local. A ideia é revisar seus critérios de definição, permitindo que moradores de cidades vizinhas de regiões metropolitanas paguem chamadas locais entre si.


Segundo a Anatel, a ampliação dos critérios pode beneficiar até 63 milhões de pessoas em 27 regiões metropolitanas e três regiões integradas de desenvolvimento.
Nos estudos da agência, a área local de telefonia fixa de Belo Horizonte, de código 31, por exemplo, é formada por nove municípios. Com a revisão das regras, a área passaria a ser formada por 33 municípios que estão na região metropolitana definida em lei de janeiro de 2006, com exceção da cidade de Itaguara.

Enquanto isso, a área local de São Paulo, código 11, se manteria inalterada, com os 39 municípios da região metropolitana já fazendo parte do código de área de telefonia fica local.

"Embora o atual regulamento sobre áreas locais do Sistema Telefônico Fixo Comutado (STFC) tenha cumprido o seu objetivo, a área técnica da Anatel submeteu a presente proposta de revisão deste Regulamento, pois identificou algumas distorções e assimetrias", afirmou a Anatel em análise que fundamentou a abertura da consulta pública, que vai até 28 de julho.

Às 15h10, as ações da Telesp, operadora fixa de São Paulo controlada pela espanhola Telefónica, subiam 1,09 por cento, a 37 reais, enquanto as ações da Oi, que atua em telefonia local no restante do país após a integração com a Brasil Telecom, avançavam 1,47 por cento, para 28,36 reais.

"Isso já aconteceu no passado e o impacto (nas contas das operadoras) não foi tão relevante (...) Acabou estimulando um aumento no volume de ligações", afirmou a analista Jacqueline Lison, da corretora Fator.



Fonte: http://info.abril.com.br/

África pode adotar padrão de TV do Brasil

BRASÍLIA - A dedicação do governo brasileiro de convencer outros países a adotar o padrão de TV digital nipo-brasileiro pode resultar na adesão de 17 países do Continente Africano.


O assunto está entre os temas que serão abordados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na viagem que fará em julho ao Continente Africano, liderando uma missão de autoridades e empresários brasileiros.

De acordo com o assessor especial da Presidência da República para o assunto, André Barbosa, os técnicos que foram escalados pelos 11 países africanos ligados à Comissão para o Desenvolvimento da África Austral (Southern Africa Develop Commission - SADC) já fizeram testes preliminares e deram aval ao sistema nipo-brasileiro. O padrão Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial (ISDB-T) foi criado no Japão e tem sido desenvolvido de forma conjunta com o Brasil.

“Funcionou perfeitamente. Agora, [os técnicos] vão apresentar as conclusões aos ministros. A Europa sabe que vai perder essa concorrência porque nosso sistema é muito melhor [que o padrão europeu DVBT]”, disse Barbosa à Agência Brasil.

“Não tínhamos a menor dúvida de que, ao comparar o nosso padrão com o europeu, os técnicos africanos chegariam à conclusão de que o nosso é melhor. Foi com essa certeza que trabalhamos para convencê-los a fazer essas análises”, explicou o assessor.

Segundo ele, a superioridade do padrão nipo-brasileiro se deve principalmente ao potencial de interatividade. “Para os africanos, nosso padrão será muito mais interessante, principalmente porque associa a TV digital a uma interatividade que, no caso do padrão europeu, é muito mais limitada”.

Barbosa argumenta que o tipo de interatividade proporcionada pelo padrão ISDB-T é interessante para países que, como a maioria dos africanos e alguns latino-americanos, possuem estrutura razoável de broadcasting televisivo mas não têm, ainda, a internet de banda larga implantada.

Além disso, o padrão europeu apresenta, segundo Barbosa, falhas na conexão com celulares. Sabendo disso, os europeus criaram um outro sistema mais moderno, o DVBT 2, mas que só foi implantado na Inglaterra. “O problema é que o DVBT 2 é muito caro, principalmente para os padrões africanos”. O assessor explica que o novo sistema europeu custa cerca de 240 euros para o telespectador, enquanto o sistema brasileiro sai por cerca de R$ 200 (menos de 100 euros).

A previsão é de que a decisão final sobre o padrão a ser adotado pelos países africanos que participam das negociações seja tomada a partir de setembro, após a apresentação das conclusões na próxima reunião da SADC. “Apesar de não haver nenhuma obrigação de que a decisão seja tomada em bloco, acreditamos que esta seja a tendência, uma vez que, até pela proximidade, esses países precisam ter seus sistemas em condições de ser integrados”, avaliou Barbosa.



Fonte: http://info.abril.com.br/

domingo, junho 27, 2010

Apple vendeu 1,5 mi de iPhones 4 em um dia


BANGALORE, Índia - A empresa de análise de mercado Oppenheimer divulgou hoje estimativa de que a Apple vendeu 1,5 milhão de unidades do iPhone 4 no primeiro dia de lançamento do produto, superando o desempenho da versão anterior do aparelho.


A companhia vendeu 1 milhão de unidades da versão anterior do celular, a 3GS, no lançamento ocorrido em 2008.
O iPhone 4 começou a ser vendido na quinta-feira nos Estados Unidos, Europa e Japão. O aparelho registrou pré-encomendas recordes de 600 mil unidades em um único dia na semana passada.



Fonte: http://info.abril.com.br/

Antena do iPhone 4 desaponta usuários


iPhone 4: é preciso saber empunhar o smartphone



SÃO PAULO - Apenas um dia após os primeiros iPhones 4 serem entregues aos consumidores de cinco países, o novo gadget da Apple recebeu uma enxurrada de críticas por supostamente não receber o sinal sem fio de modo adequado.


No dia 7 de junho, quando apresentou o iPhone 4 em San Francisco, Steve Jobs elogiou justamente o novo sistema de antenas do smartphone, apresentando como capaz de receber sinal Wi-Fi ou Bluetooth com maior eficiência. Para obter melhor resultado, o celular possui mais antenas internas o que melhora, inclusive, a recepção de sinal de GPS.
A mudança efetuada pela Apple consistiu não somente em incluir mais antenas internas, mas também em deslocá-las para a lateral direita do smartphone, junto à lateral de metal.

O design ajuda a captar sinal sem fio, especialmente quando o iPhone está deitado sobre a mão ou sobre uma mesa, mas pode não ser a melhor opção quando se conversa ao telefone.

Quem empunha um iPhone 4 muitas vezes mantém a mão justamente sobre a área onde ficam as antenas, prejudicando a recepção de sinal.

Smartphones rivais como o Nexus One e o Palm Pre, por exemplo, têm as antenas posicionadas na parte de baixo de seu corpo, evitando problemas como o ´bloqueio parcial´ do sinal pelas mãos dos usuários.

Para muitos críticos da Apple, o problema com as antenas é um erro de design que a companhia conduzida por Jobs não quer admitir publicamente.

Para a Apple, o design está correto e torna o iPhone 4 melhor para navegar em redes sem fio e o usuário apenas deve saber como empunhar seu smartphone de forma a tirar vantagens das “melhorias” implementadas na nova versão do gadget.

O iMac de 27 polegadas é coisa de cinema


Desktop tudo-em-um da Apple faz bonito na edição de som e vídeo


Usar um iMac de 27 polegadas é como assistir um filme na primeira fila do cinema – você quase não enxerga a cena toda. Mas não leve a mal. Isso está longe de ser uma crítica. Afinal, o micro tudo-em-um da Apple é voltado a quem precisa mesmo desse espaço todo, como editores profissionais ou amadores de som e vídeo. Dá para dividir a tela em várias partes com o maior conforto, abrigando mais de um filme aberto ou trilhas gravadas por diversos instrumentos. Incômodo é só o preço de 7.399 reais.

Não é apenas pelo tamanho que a tela desse computador encanta. Ela também é iluminada por LED e tem resolução de 2.560 por 1.440 pixels. A proporção é de 16:9, e os níveis de brilho e nitidez estão acima da média. A beleza das imagens combina com o design do micro – é limpo e tem acabamento em alumínio. O maior ponto de atenção, que pode envolver a qualidade da tela e defeitos de construção, está no quanto essa máquina esquenta. Em nossos testes, o gabinete chegou a 39,5 graus Celsius. Não tivemos problemas por isso, mas há diversos relatos de falhas na tela em fóruns pela web.

Em nome da beleza, a Apple também pisa na bola no quesito usabilidade de seus periféricos. O teclado pequeno e fininho tem visual de babar, mas não é a melhor coisa do mundo para digitar. Principalmente por deixar de fora as teclas numéricas, mas também por não envolver os dedos como os botões de teclados convencionais, levemente côncavos. Também dá para reclamar do mouse, apesar de ele assumir diversas funções interessantes do touchpad dos MacBooks (elas já foram bastante exploradas aqui). O problema é que ele não se encaixa na palma da mão, sendo um tanto desconfortável.
Recorde de desempenho


Além de espaçoso e bonito, o iMac de 27 polegadas se destaca pelo desempenho da placa de vídeo, que acompanha a configuração topo de linha. O chip ATI HD 4850, com 512 MB de memória dedicada, complementa o conjunto com processador Core i5 750, de 2,66 GHz, memória RAM de 4 GB e disco rígido de 1 terabyte. A crítica vai para a falta de leitor de Blu-ray. A máquina é equipada com um gravador de DVD. O sistema operacional é o Mac OS X Snow Leopard.

Nos testes realizados pelo INFOLAB, o computador conseguiu 6.749 pontos no PCMark Vantage, recorde para modelos tudo-em-um, que se repetiu no benchmark 3DMark Vantage, com 6.489 pontos. No Índice de Desempenho do Windows 7, que foi instalado para a realização dos testes, a máquina alcançou nota 5,9.

Em termos de conectividade, o iMac tem tudo o que se pode esperar. A porta de vídeo é uma MiniDisplay Port, com adaptador para HDMI. Também existem quatro USBs 2.0, uma FireWire 800, rede Gigabit Ethernet e Wi-Fi no padrão 802.11n. Também há Bluetooth e um leitor de cartões SD. Todas as portas ficam na traseira, mas isso não chega a ser um problema, pois o produto desliza e gira facilmente sobre a mesa.



Fonte: http://info.abril.com.br/

Geladeira verde usa gel para resfriar comida


Sem portas, nem gavetas: geladeira do futuro é preenchida por um gel com propriedades químicas capazes de resfriar os alimentos



SÃO PAULO - Além de ser um dos eletrodomésticos mais utilizados em casa, a geladeira é um papa-energia de primeira, responsável por até 9 % dos gastos na conta da luz.

Mas, em um apelo futurista para repensar os modelos convencionais, um design russo criou um conceito de refrigerador capaz de zerar o consumo energético desses aparelhos.

O Bio Robot Refrigerator não utiliza eletricidade, nem nenhuma outra fonte energética. Todo o seu centro é preenchido por um gel de biopolímero que possui propriedades químicas para resfriar e conservar os alimentos.

Tudo o que o usuário tem a fazer é inserir os produtos no gel (que seria não-pegajoso e sem cheiro) e deixá-los lá, gelando naturalmente, como em uma geladeira comum. Eles ainda ficariam visíveis e acessíveis a qualquer pessoa. O projeto é do design Yuriy Dmitriev, um dos 25 semifinalistas do Electrolux Design Lab.

Quatro vezes menor que um refrigerador tradicional, o Bio Robot Refrigerator não possui portas ou prateleiras e pode ser utilizado na vertical, na horizontal e até no teto. Outra vantagem do modelo do futuro é a eficiência na utilização do espaço.

Por não possuir motor nem outros dispositivos comuns nos refrigeradores atuais, as geladeiras não emitiriam os ruídos comuns dos aparelhos atuais e 90% de seu espaço estaria disponível para armazenamento.



Fonte: http://info.abril.com.br/

Encontro de galáxia alimenta quasar


Objeto gigante que atrai massa é chamado de quasar



SÃO PAULO - Usando dois dos maiores telescópios do mundo, uma equipe internacional de cientistas encontrou evidências de uma colisão entre galáxias que libera energia para um quasar.

Usando o Very Large Telescope (VLT), no Chile, e o Telescopio Canarias (GTC), nas Ilhas Canárias, cientistas estudaram a atividade do quasar SDSS J0123+00.

Esses corpos celestes são galáxias conhecidas como “ativas”, que emitem grande quantidade de energia de suas regiões centrais. Muitos cientistas argumentam que os quasares contém um buraco negro central, com massa equivalente a de milhões de sóis.

O intenso campo gravitacional do buraco negro atrai material para seu interior. Antes de ser “engolido”, esse material é aquecido e emite grande quantidade de energia responsável pelo brilho do quasar.

Os astrônomos observaram a existência de uma nebulosa gigante de gás ionizado associada ao SDSS J0123+00, e também sinais de entre o quasar e uma galáxia próxima.

Esta nebulosa é seis vezes maior do que a Via Láctea e, provavelmente, foi feita dos detritos da interação entre o SDSS J0123+00 e sua vizinha. Outra evidência que embasa esta hipótese é que uma parte da nebulosa forma uma ponte de material conectando as duas galáxias.

Isso fortalece a ideia de que a atividade nestas galáxias é parcialmente governada pela troca de material entre quasares e suas vizinhas.



Fonte: http://info.abril.com.br/

sábado, junho 26, 2010

Petrobras lança videocast cultural


Projeto vai promover encontros de artistas da nova música brasileira



SÃO PAULO - A Petrobras lançou um videocast de cultura chamado Compacto, que trará uma série de vídeos com entrevistas e shows de artistas da nova música popular brasileira.

A cada semana, será postado um novo vídeo de 10 minutos no site www.petrobras.com.br/ compacto, com um encontro musical entre artistas de diversas regiões e gêneros musicais brasileiros, que conversam e tocam músicas ao vivo.
O pernambucano Siba Veloso, ex-Mestre Ambrósio, e o cearense Fernando Catatau, do grupo Cidadão Instigado, encabeçam o primeiro programa.

Na primeira temporada do Compacto serão exibidos 13 programas, divididos em dois blocos cada. A ideia do projeto é mostrar a diversidade musical brasileira e compartilhar os novos sons que estão sendo feitos nas cinco regiões do país. Por isso, a equipe do programa está promovendo encontros musicais inéditos, como o da DJ e cantora pernambucana Catarina Deejah com a paraense Gabi Amaranto, conhecida como "Beyoncé do Pará", e da cantora de hip hop Lourdes da Luz com o compositor e artista plástico Kiko Dinucci.

O formato do programa une entrevista e música de uma forma não convencional. Não há entrevistador e cartas ficam espalhadas pelo cenário. "Por trás das cartas, o encontro: um de cada lado, contando e ouvindo histórias, perguntando e respondendo. Não só em questões ou palavras, mas na troca de ideias musicais. Canção de um, canção de outro, como os dois lados de um compacto", explica o curador do programa, Ronaldo Evangelista.

O projeto pode ser seguido no Twitter e no Youtube. Toda a obra esta sob licença Creative Commons, que permite o compartilhamento dos vídeos para uso não comercial.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Na mão: Nokia X6 é um smartphone completo


Com 3G, Wi-Fi, GPS, Symbian e uma memória interna invejável de 16 GB, o Nokia X6 é um smartphone completo. Um pouco parecido com o X3, ele abandona o teclado slide e conta com apenas três botões físicos. O que não é um problema, pois o touchscreen é bastante sensível.

A ideia do X6 é fazer você jogar seu MP3 player fora, se ele tiver menos de 16 GB. Só que esse espaço surpreendente, na verdade, é a metade da capacidade do outro X6, lançado lá fora e dono de 32 GB internos. Mesmo assim, fica difícil reclamar. Ele vem com o Nokia Comes With Music, para downloads ilimitados por 1 ano, ausente no X6 de 16 GB internacional.
Entre outras características, ele manda bem com um dual-flash LED e câmera de 5 megapixels. O processador é um ARM de 434 MHz. Quanto ao Symbian, há possibilidade de sincronização com várias redes sociais no menu principal. Ele também é compatível com o Ovi Maps.

Em princípio, ficamos felizes em ver um botão na lateral para destravar o telefone e dispensar a clássica sequência de botões * mais Menu. No caso, contudo, funcionou o ditado do “o que é bom dura pouco”. O smartphone costuma travar bem rápido, o que te faz recorrer bastante ao botão. Também há aquele botãozinho na parte superior da tela com atalhos rápidos de música, vídeo, mapas etc. Esse sim facilita bastante a vida.

Outra característica é a possibilidade de sincronização com um acessório da Nokia para dar a ele sinal digital, via Bluetooth. Vale considerar que o receceptor custa 200 reais, por isso talvez valha mais a pena comprar um telefone já com esse recurso.

Uma pena que, por enquanto, o X6 esteja custando 1.500 reais desbloqueado. Com algum plano das operadoras vindo por aí, porém, torcemos para ver etiquetas mais razoáveis.
O aparelho exibe uma tela de 3,2 polegadas e tem 11 centímetros de altura por 5 de largura, ocupando um espaço razoável no bolso. A espessura é de 1,38 centímetros, ou seja, ele não é nem largo e nem finíssimo. Embora não estejamos duvidando da sua resistência, dá para dizer que a construção dele não passa grande segurança. A tampa de trás fica rangendo um pouco enquanto você o manuseia.


Na mão: XPERIA X10 Mini


O XPERIA X10 encolheu e ganhou mais volume. A versão Mini do aparelho acaba de cair nas mãos do INFOLAB — ou melhor, na palma da mão.


O menor Android do mundo roda a versão 1.6 do sistema e tem a cara do seu primo mais alto. Três botões frontais, três laterais e câmera nas costas. As entradas miniUSB e P2 pularam do topo para a base do aparelho.

Nas configurações, o Mini vem com processador de 660 MHz. Muito provavelmente pelo tamanho reduzido da tela, isso não compromete a velocidade do pequeno, que é bem ágil.
A tela menor não dificulta a rolagem das páginas e também contribui para gastar menos energia. A resolução dela, de 320 por 240 pixels, exibe imagens bonitas. Uma pena o teclado virtual ter de ser o numérico.

A câmera do Mini tem 5 MP de resolução e vem com flash embutido. As fotos podem ser armazenadas no cartão miniSD de 4 GB que acompanha o aparelho. A memória interna dele é de míseros 128 MB.

O XPERIA X10 Mini chega às lojas no mês de julho por 899 reais, segundo a Sony Ericsson.

Outro Mini

Para o próximo trimestre, a Sony Ericsson anunciou também a chegada do XPERIA X10 Mini Pro. O Pro significa teclado QWERTY slide integrado.

Pouco maior que o Mini, o Mini Pro não terá diferença nenhuma na configuração — salvo o já mencionado teclado e um acréscimo de 100 reais no valor. Será que é muito Mini pra pouca mão?




Fonte: http://info.abril.com.br/

Achadas estrelas mais frias do universo


Ilustração mostra as anãs marrons que a NASA pretende encontrar próximas ao nossos Sistema Solar: em amarelo, branco e vermelho claro, estão as estrelas conhecidas; as anãs-marrons previstas estão em vermelho vivo


SÃO PAULO – Utilizando o telescópio Spitzer, astrônomos encontraram o que parecem ser 14 das mais frias estrelas conhecidas no universo.

Chamadas de anãs marrons, elas são tão frias que seria impossível localizá-las com telescópios de luz visível.
A visão infravermelha do Spitzer encontrou esses corpos a centenas de anos-luz. Eles têm entre 177º C a 327º C, temperaturas que, apesar de parecerem altas, são muito baixas para os padrões de uma estrela. O Sol, por exemplo, possui cerca de 5500º C.

As anãs-marrons se formam como estrelas comuns, a partir do colapso de bolas de gás e poeira. No entanto, elas são muito fracas e nunca conseguem reunir massa o suficiente para fazer a ignição da fusão nuclear. As menores anãs marrons conhecidas têm cerca de 5 a 10 vezes a massa de Júpiter, o que as coloca com tamanho similar ao de alguns exoplanetas (que orbitam estrelas fora do Sistema Solar). De certa forma, elas são como planetas, porém isoladas, o que as torna um laboratório perfeito para estudar corpos com massa planetária.

A maioria das estrelas recém descoberta pelo Spitzer pertence à categoria mais fria das estrelas, conhecida como anãs T. Elas possuem menos do que 1.220. Um dos objetos encontrados deve ser tão frio que pode até mesmo ser uma anã-Y – uma categoria especulada, mas jamais encontrada. As estrelas mais quentes são classificadas como O; nosso sol é uma estrela G.

A existência desses objetos a centenas de anos-luz implica que existiriam mais como ela a menos de 25 anos-luz de nós. E são justamente esses corpos que a missão WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer) tentará encontrar. Utilizando os equipamentos da sonda, a NASA vasculhará o céu com ondas infravermelhas em busca, entre outras coisas, de “vizinhas geladas”.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Pulmão eletrônico é criado em Harvard


Agência FAPESP – Um pulmão eletrônico acaba de ser desenvolvido por cientistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. O grupo criou um dispositivo que simula o funcionamento de um pulmão em um microchip.

Do tamanho de uma moeda, o equipamento atua como se fosse um pulmão humano e é feito de partes do órgão e de vasos sanguíneos. A novidade está na edição desta sexta-feira (25/6) da revista Science.
Por ser translúcido, o pulmão eletrônico oferece a oportunidade de estudar o funcionamento do órgão sem ter que invadir um organismo vivo. Por conta disso tem, segundo os autores do estudo, potencial de se tornar uma ferramenta importante para testar efeitos de toxinas presentes no ambiente ou de avaliar a eficácia e segurança de novos medicamentos.

“A capacidade do pulmão no chip de estimar a absorção de nanopartículas presentes no ar ou de imitar a resposta inflamatória a patógenos demonstra que o conceito de órgãos em chips poderá substituir estudos com animais no futuro”, disse Donald Ingber, fundador do Instituto Wyss, em Harvard, e um dos autores da pesquisa.

Segundo Ingber, os microssistemas a partir de tecidos produzidos até o momento são limitados mecânica ou biologicamente. “Não conseguimos entender realmente como a biologia funciona, a menos que nos coloquemos no contexto físico de células, tecidos e órgãos vivos”, disse Ingber.

Na respiração humana, o ar entra nos pulmões, preenche os microscópicos alvéolos (localizados nos finais dos bronquíolos) e transfere oxigênio por meio de uma membrana fina e permeável de células até a corrente sanguínea.
É essa membrana – formada por camadas de células pulmonares, matriz extracelular permeável e capilares – que faz o trabalho pesado do sistema respiratório. É também essa interface entre pulmão e sistema circulatório que reconhece invasores inalados, como bactérias ou toxinas, e ativa a resposta imunológica.
pulmão eletrônico parte de uma nova abordagem na engenharia de tecidos ao inserir duas camadas de tecidos vivos – a fileira de alvéolos e os vasos sanguíneos em sua volta – em uma estrutura porosa e flexível.

O dispositivo consiste de uma membrana de silicone, porosa e flexível, coberta por células epiteliais de um lado e de células endoteliais do outro. Microcanais em torno da membrana permitem que o ar se desloque por ela. Ao aplicar um vácuo no dispositivo, a membrana se expande de modo semelhante ao que ocorre no tecido pulmonar real.

“Partimos do funcionamento da respiração humana, pela criação de um vácuo quando nosso pulmão se expande, que puxa o ar para os pulmões e faz com que as paredes dos sacos pulmonares se estiquem. O sistema de microengenharia que desenhamos usa os princípios básicos da natureza”, disse Dan Huh, outro autor do estudo.

Para determinar a eficiência do dispositivo, os pesquisadores testaram sua resposta ao inalar bactérias vivas (E. coli). Eles introduziram microrganismos no canal de ar do lado do pulmão no dispositivo e, ao mesmo tempo, aplicaram leucócitos pelo canal no lado dos vasos sanguíneos.

Como resultado, no dispositivo ocorreu uma resposta imunológica que fez com que os leucócitos se deslocassem pelo canal de ar e destruíssem as bactérias.

O artigo Reconstituting Organ-Level Lung Functions on a Chip, de Dan Huh e outros, pode ser lido por assinantes da Science.




Fonte: http://info.abril.com.br/

sexta-feira, junho 25, 2010

Nexus One x Sony Ericsson XPERIA X10


Colocamos frente a frente os dois smartphones topo de linha com Android


O smartphone do Google chegou no começo do ano, causando a maior comoção. Mas logo surgiram competidores à altura, como o XPERIA X10, já disponível no Brasil. Ambos são modelos topo de linha, com sistema Android e sem teclado físico. E aí, vale a pena esperar o Nexus One chegar às lojas daqui (talvez no segundo semestre) ou o aparelho da Sony Ericsson é uma boa alternativa? A resposta é clássica: depende da sua necessidade.

Confira os testes completos do Google Nexus One e do Sony Ericsson XPERIA X10.

O Nexus One é um celular redondo, sem pontos negativos em sua configuração. Já recebeu até atualização para a versão 2.2 do sistema operacional, tem processador Snapdragon de 1 GHz, memória RAM de 512 MB, microSD de 4 GB e tudo o que se espera em termos de conectividade: 3G, Wi-Fi, Bluetooth e GPS. É, enfim, uma opção completa para quem deseja um smartphone para trabalho e entretenimento.

Já o modelo da Sony Ericsson é até melhor em alguns aspectos: tem o mesmo chip, 1 GB de memória interna e cartão de 8 GB. Mas tem a metade da memória RAM e Android ainda na versão 1.6 (com promessa de atualização no segundo semestre). Esses dois pontos desencadeiam uma série de problemas: lentidão evidente ao alternar entre os aplicativos e bateria que dura menos de oito horas – muito também por causa da tela excelente da 4 polegadas, com resolução de 480 por 854 pixels.
Para quem deseja um aparelho pronto para acessar redes sociais, integrando Twitter e Facebook aos contatos de e-mail e telefone, o XPERIA X10 faz isso com classe, utilizando a interface Timescape, exclusiva da Sony Ericsson. O mesmo visual serve para acessar arquivos de mídia. O Nexus One, por sua vez, tem a cara do Android básico, mas duas vantagens claras: é bem mais rápido e, em teoria, recebe atualizações de sistema com mais velocidade.

Outro ponto positivo do Sony Ericsson está na câmera de 8,1 megapixels, com foco automático e flash de LED forte. Ela não é apenas um quebra-galho – resolve bem nas situações com iluminação razoável. A câmera do aparelho do Google é muito boa, mas tem 5 megapixels. O aparelho também perde para o XPERIA X10 quando o assunto é a qualidade do som que vem do fone de ouvido.

Em resumo: enquanto o Nexus One é um aparelho completo e pronto para receber as atualizações do Android assim que elas são lançadas, o XPERIA X10 é mais voltado a dois públicos específicos: os que curtem redes sociais e querem fazer do celular um dispositivo de alto padrão para reproduzir mídia – e que também não ligam para o fato de terem um aparelho um pouco mais lento e com atualizações menos constantes.




Fonte: http://info.abril.com.br/

As regras do jogo no Google


SÃO PAULO - O Google passa pelo seu melhor momento no Brasil desde que se instalou por aqui, em junho de 2005. O clima que já era descontraído está mais divertido.

Isso é visível quando se anda pelos corredores e pelas salas nos dois andares do escritório que a empresa de buscas na internet ocupa na Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo.
Sim, há pressão por resultado, uma paranoia saudável por aumentar a audiência das ferramentas de busca e dos vídeos na internet, e por prospectar mais e mais clientes.

Isso não impede os profissionais de curtir o dia a dia na empresa. No mês passado, por exemplo, os funcionários comemoraram o fato de terem conseguido pela primeira vez instituir o happy hour com cerveja.

Agora, todas às quintas-feiras, no final do expediente, há uma pausa para bebericar com os amigos e jogar conversa fora, dentro da própria sede, em uma grande sala decorada como se fosse um dos botecos chiques de São Paulo.

Há três ambientes diferentes e até uma mesa de sinuca que faz esquecer que se está em um escritório comercial. Ao conversar com esse pessoal, a sensação é de que todos compartilham de um sentimento de satisfação por ter ajudado a empresa a prosperar no país.

Embora o Google não revele o faturamento de seus escritórios no mundo, a importância do Google Brasil na sede da companhia, em Mountain View, nos Estados Unidos, aumentou. Regionalmente, a operação na América Latina é comandada do Brasil.

O poder de influência junto à cúpula da empresa também cresceu. Atualmente dois brasileiros fazem parte do primeiro time de executivos do Google nos Estados Unidos — os vice-presidentes Mario Queiroz (de gestão de produtos) e Nelson Mattos (de engenharia para Europa, Oriente Médio e África).
Da receita global da empresa em 2009, 47% vieram dos Estados Unidos, outros 13% da Inglaterra e os 40% restantes vieram dos outros 38 países em que o Google opera. Há três anos, os Estados Unidos respondiam por 52% da receita total de vendas, a Inglaterra contribuía com 15% e o resto do mundo com 33%.
Quando se considera os escritórios do Google fora dos Estados Unidos e Inglaterra, o maior peso de contribuição para o resultado financeiro vinha até 2009 de Brasil, Índia, China e Austrália.

Como o Google saiu da China em março, após um atrito com o governo local, os olhares de Sergey Brin e Larry Page, os dois fundadores, e Eric Schmidt, o presidente mundial, que juntos decidem tudo sobre o futuro da companhia, se voltaram principalmente para o Brasil. No mundo, o Google emprega 20 000 pessoas.

Aqui, a companhia montou em cinco anos uma operação de pouco mais de 200 funcionários, que estão distribuídos em São Paulo e Belo Horizonte, que é o centro de desenvolvimento de tecnologia e novos produtos.

Os analistas do mercado de tecnologia estimam que, no ano passado, o gigante de buscas tenha faturado no Brasil cerca de 700 milhões de reais. A direção local não confirma a cifra, pois segue a política da matriz de não falar sobre o resultado de suas subsidiárias.

Ainda assim, sabe-se que a empresa vem crescendo e que suas perspectivas para este ano são agressivas. Um dado que comprova essa premissa é o número de vagas de emprego abertas pelo Google Brasil.

Há atualmente 100 postos de trabalho à espera de um profissional. Ou seja, a operação local precisa hoje de metade do número de funcionários que contratou até o momento — lembrando que foram admitidos pouco mais de 200 funcionários em cinco anos.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Eike Batista estreia no Twitter


Foto utilizada por Eike Batista em seu perfil


SÃO PAULO - O empresário Eike Batista, dono do grupo EBX, é o mais novo fenômeno de seguidores no Twitter. Considerado o homem mais rico do Brasil e o oitavo mais rico do mundo, segundo a revista Forbes, Batista estreou na ferramenta de microblogs na madrugada da última terça (22) e, sem seguir ninguém na rede, acumulava mais de 20 mil seguidores até a manhã desta quinta-feira (24).

Em seu primeiro post, o empresário disse que usará o Twitter para divulgar seus pensamentos, disciplinas e valores. "Só invista em ações de companhias que você conheça profundamente! Dicas de amigos não valem", escreveu algumas horas
Desde sua estreia na ferramenta, Eike vem sendo inundado de mensagens de boas-vindas e até pedidos de dinheiro. "Que comunidade carinhosa! Obrigado pelas boas vindas e contem comigo para fazer do Brazil (sic) o melhor pais do mundo!", declarou o empresário, que logo teve de se explicar pelo erro no nome do país. "O Brasil do Império se escrevia com z! He! He! Falar e escrever em alemão, inglês, francês e português it´s not easy!".

As mensagens, postadas a partir de um aplicativo para BlackBerry ou de um navegador móvel, estão carregadas de erros de digitação, acentuação e ortografia, o que levou muita gente a duvidar da veracidade do perfil. "Muito fake", escreveu @lihzamith. "Parabéns e abraço! (nem sei se é ele de verdade, enfim)", tuitou @hadjiares em mensagem direcionada ao bilionário. Procurada pela EXAME, a assessoria de imprensa do empresário confirmou tratar-se do perfil oficial de Eike.

Muitas das mensagens postadas por ele são encerradas com a letra X, que consta do nome de todas as suas empresas. Com uma foto a bordo de um iate, o empresário mostrou que não dará conselhos apenas na área de investimentos e empreendedorismo. "Esportes com constância são fantásticos! Nado e adoro correr! Engatem nessa!".

Na madrugada de hoje ele falava sobre o hotel Gloria Palace, em cuja reforma está investindo e que deve ser inaugurado no fim de 2011. "O Gloria Palace vai ter 6.3 estrelas para matar gringo de inveja! Viva o Brasil!", tuitou. "O Gloria Palace esta empregando centenas de cariocas na sua reconstrucao e vai dar emprego para mais de 600 quando iniciar".

Sobre a suposta autopromoção que está fazendo em seu perfil, ele foi categórico ao responder um internauta: "E eu lá preciso de autopropaganda? Que tal aprender alguma coisa, fofo! Quero dividir meus conhecimento muitos vão saber aproveitar!".

O perfil de Eike Batista pode ser acompanhado em www.twitter.com/eikebatista .




Fonte: http://info.abril.com.br/

Célula-tronco cura tipo de cegueira


Os olhos dos pacientes antes e depois do tratamento


LOS ANGELES - Dezenas de pessoas cegas ou que sofriam sérios problemas de visão devido à exposição a químicos cáusticos voltaram a enxergar após transplantes feitos com suas próprias células-tronco.

O tratamento funcionou completamente em 82 de 107 pessoas e parcialmente em outras 14, com benefícios mantidos por uma década até agora. Um homem cujos olhos haviam sido severamente agredidos há mais de 60 anos agora pode enxergar como uma pessoa normal.
“Esse é um sucesso gritante”, disse o oftalmologista Ivan Schwabm da Universidade da Califórnia, que não participou do estudo – o maior e mais longo deste tipo.

Transplantes de células-tronco dão esperanças a milhares de pessoas que tiveram suas córneas feridas substâncias químicas.

O tratamento não é capaz de ajudar aqueles com problemas no nervo ótico ou degeneração macular, o que afeta a retina. Também não funciona em pacientes completamente cegos dos dois olhos, porque os médicos precisam de pelo menos algum tecido saudável para transplantar.

No estudo, publicado pelo New England Journal of Medicine, pesquisadores recolheram um pequeno número de células-tronco do olho saudável de um paciente, multiplicaram essas células em laboratório e as colocaram nos olhos danificados, nos quais conseguiram desenvolver novo tecido corneal. Se as células-tronco são retiradas do seu próprio corpo, o paciente não precisa tomar medicamentos anti-rejeição.

Normalmente, pessoas cujos olhos foram queimados por substâncias químicas recebem uma córnea artificial, um procedimento que acarreta riscos como infecções ou glaucoma. Outra possibilidade é que recebam um transplante usando células-tronco de um cadáver, mas teriam que tomar medicamentos anti-rejeição.

O estudo italiano envolveu 106 pacientes tratados entre 1998 e 2007. A maioria deles tinha um olho muito prejudicado e alguns apenas sentiam a presença de luz. Diversos deles estiveram cegos por muitos anos e haviam passado por cirurgias ineficazes.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Celular com defeito deve ser trocado na hora

BRASÍLIA - O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça publicou ontem uma nota técnica determinando a troca imediata de aparelhos celulares com defeito. A decisão considera o serviço essencial e o bem indispensável ao atendimento das necessidades do consumidor.

Com base nesse entendimento, as pessoas que adquirirem aparelho celular com defeito poderão procurar a loja em que o produto foi comprado ou a operadora e exigir a troca imediata. A determinação também vale para problemas que apareçam devido à má manipulação ou acondicionamento por parte do revendedor. Além da troca, o consumidor também poderá exigir abatimento proporcional do preço ou o valor pago atualizado.
A norma técnica reprime uma prática do mercado. Em situações como essa, o consumidor precisava levar o celular para uma assistência técnica e esperar até 30 dias para a substituição ou pelo conserto.

De acordo com o parecer técnico, a telecomunicação é qualificada como serviço essencial pela Lei Federal nº 7.783/89 e o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), órgão que integra todos os procons do país, passará a utilizar essa determinação nos casos de reclamação sobre aparelhos celulares.




Fonte: http://info.abril.com.br/

quinta-feira, junho 24, 2010

Na mão: Vaio série E apela para o design descolado




Sony Vaio já é sinônimo de design diferente. O Vaio E (VPC-EA23FB), de passagem aqui pelo INFOLAB, consegue surpreender mesmo assim. Com Core i3 e ótima configuração, ele definitivamente não é para quem gosta de ser discreto. Mas também está disponível na cor preta.

Para começar pelo óbvio, ele vem em cores brilhantes, seja azul, verde, branco, rosa ou preto. Fechado, uma série de grafismos decora sua tampa e dificilmente combinará com sua roupa.
A tela de 14 polegadas do Vaio se fixa à base por meio de duas alavancas. O teclado tem botões separados, ao estilo do MacBook. Já a tecla power tem uma luzinha colorida que muda de cor conforme o modelo.
Outro detalhe são três botões juntos no topo, o “Assist”, o “Web” e o “Vaio”. O primeiro abre um menu para ajudar na resolução de problemas (deixando os coitados Control+Alt+Del descansar um pouco). O “Web” abre o browser sem inicializar o Windows 7. O “Vaio” acessa a central multimídia com fotos, músicas etc.
O touchpad, com a mesma cor do notebook, é um pouco enrugado e torna o uso bastante confortável.

Além do design, a série E conta com configurações respeitosas. O processador é o Core i3 de 2,13 GHz, acompanhado de 4 GB de RAM e 500 GB de disco. Para os mais exigentes, dá para expandir a memória até 8 GB. O pacote de conexões é bem completo, com entradas para Memory Stick Pro, HG Duo, cartão SD, Express Card, saída VGA e uma porta HDMI.

Só que a maior mancada dos engenheiros foi colocar três portas USB uma ao lado da outra. Isto é, se você tiver um pen-drive ou outro periférico mais gordinho, diga adeus à porta logo ao lado. Ele também deixa a desejar um drive de Blu-ray, já que as duas Séries E internacionais (EA e EB) contam com o recurso. Este se contenta com o DVD-RW.

O Vaio E pesa cerca de 2,25 quilos, tem Wi-Fi 802.11n e Bluetooth. O preço é de 3.500 reais.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Samsung lança celular com o nome de “: )”, ou Smiley




Isso é o que se pode chamar de um celular amigável. A Samsung parece estar de ótimo humor e lançou hoje três telefones, um deles com o nome de Samsung : ), ou Smiley (acima).

O mais engraçado da história é que o nome usado pela Samsung é mesmo escrito com dois pontos e parênteses. Eles só o transcrevem para Smiley ocasionalmente, para evidenciar a pronúncia falada do nome.

Junto com outros dois celulares, o Gravity 3 e o Gravity T, o : ) foi pensado especialmente para os compulsivos por mensagens de texto e redes sociais – o que ajuda a explicar seu nome bizarro. Por isso, eles têm teclados QWERTY, embora estejam mais para celulares que smartphones. Todos terão acesso a web e um serviço chamado T-Mobile Social Buzz para integrar redes sociais, além de aplicações para e-mail.

O Gravity 3 esbanja teclados: ele tem tanto um teclado T9, numérico, quanto um QWERTY. O Gravity T tem tela touchscreen de 2,8 polegadas. Ambos possuem câmeras de 2 MP. O : ), mais simples, também possui câmera, de 1,3 MP.

Os telefones serão vendidos exclusivamente pela operadora T-Mobile nos Estados Unidos. Um bom motivo para nos deixar : (.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Artigo: Do iPad ao 3D


SÃO PAULO - Tablets e filmes em 3D não são novos. Vão dar certo agora?

O mundo da computação nos Estados Unidos concentra agora todas as atenções no novo tablet da Apple, o iPad, e nas tecnologias 3D, que, dizem, provocarão a venda de mais televisores e monitores de PCs. Comecemos pelo iPad. Experimentei um e acho que ele pode ter seus usos para algumas pessoas, mas não o vejo como importante. Não preciso de um dispositivo desses. Mas como o iPad vendeu muito e rápido, todo fabricante de computador agora entende que deve entrar no jogo. Todos pensam que o tablet — que desde os anos 90 só encontra reveses no mercado — agora vai se tornar um best-seller.

Mas o iPad é diferente de tudo que veio antes. É excelente para ver filmes e ler revistas, e desempenha bem como web browser. Mas com ele não se pode escrever textos longos nem desenhar. É desajeitado para editar fotos, mas muito bom para exibi-las. Sem câmera, não permite fazer teleconferências, e não tem porta USB. Então, não sei para que eu quereria um aparelho desses. Talvez um dia eu compre um, quando alguém fizer “a coisa certa”. Claro, não tenho certeza do que seja isso, mas vou saber quando encontrar.

Enquanto o iPad vende loucamente, é interessante ver como estão os televisores 3D. Assim como o tablet, o filme 3D já teve pelo menos duas iterações históricas. Nos anos 50, a ideia chegou a Hollywood, com óculos polarizados e dois projetores. Retornou na década de 80 e, pela terceira vez, agora em 2010. Parece repetir-se de 30 em 30 anos. Em cada aparição, o 3D conquista um surto de popularidade e depois morre. Agora, com o projetor digital, não é necessário usar dois projetores. Assim, creio que os filmes 3D ficarão por algum tempo. No entanto, ainda são algo exótico e desviam o espectador da história em si.

Nunca houve antes uma tentativa séria de TV 3D. A tecnologia atual requer óculos de LCD caros e problemáticos, que causam dor de cabeça e visão embaçada. Além disso, adverte-se, crianças não devem usá-los. Ver filmes 3D uma vez ou outra talvez seja divertido, mas não vale a pena comprar uma TV. De todo modo, o 3D agora chegou à casa das pessoas, e acredito que não irá muito longe. É algo pouco prático. Os óculos custam 150 dólares cada, e você não vai comprar um monte de unidades extras. Então, o que ocorre se você traz um punhado de amigos para ver o futebol? Para mim, isso parece um beco sem saída.

Das duas maiores tendências atuais nos Estados Unidos, o iPad poderá trazer mudanças, mas o 3D vai ter sucesso apenas nos cinemas. E, se seguir os padrões passados, o 3D vai permanecer somente por alguns anos e em poucos filmes. Vale dizer que gostei dos filmes 3D que vi no cinema.



Fonte: http://info.abril.com.br/

EUA e BP tentam nova tática contra vazamento


A empresa deve acionar na semana que vem uma terceira operação, com uma embarcação mais apta a enfrentar furacões. Isso elevaria a capacidade de coleta do óleo de 28 mil para 53 mil barris diários.



HOUSTON - O governo dos Estados Unidos e a British Petroleum estão avaliando novas formas de recolher o óleo que jorra de um poço no fundo do Golfo do México, caso um furacão impeça a coleta desse material na superfície, disse a principal autoridade encarregada do assunto.

Uma possibilidade seria direcionar o petróleo para um duto submarino, que o entregaria em uma ou mais plataformas marítimas ociosas na região, disse o almirante Thad Allen a jornalistas em Washington. Outra possibilidade seria levar o petróleo para um reservatório natural submarino.
As ideias, segundo Allen, surgiram na semana passada numa reunião de Allen com os secretários de Energia, Steven Chu, e Interior, Ken Salazar, e com representantes da BP e de outras empresas.

"Pedimos ao setor que basicamente não restrinja seu pensamento e (veja) o que eles podem fazer por nós", disse ele.

A temporada de furacões no Atlântico vai de 1 de junho a 30 de novembro, e meteorologistas preveem que este ano será bastante ativo, o que complica os esforços para conter o pior vazamento de petróleo na história do país.
O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos disse nesta semana que uma onda tropical que está causando tempestades no leste do Mar do Caribe tem 30% de chance de se transformar em ciclone tropical até a metade da semana.
Allen revelou o encontro e as ideias discutidas quando pressionado sobre o que a BP e a Guarda Costeira farão se os poços auxiliares que estão sendo escavados no local afinal não servirem, como se espera, para controlar o vazamento. A expectativa é que os novos poços sejam concluídos em agosto.

A BP atualmente recolhe parte do petróleo que jorra no mar e o armazena em um navio de perfuração e uma plataforma flutuante que, em caso de tempestade, levariam três a sete dias para deixar a região com segurança.

A empresa deve acionar na semana que vem uma terceira operação, com uma embarcação mais apta a enfrentar furacões. Isso elevaria a capacidade de coleta do óleo de 28 mil para 53 mil barris diários.

Até meados de julho, o sistema deve ser ainda mais ampliado, chegando a 80 mil barris por dia.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Fóssil comprova que homem andou mais cedo

O esqueleto parcial de Kadanuumuu revela mais pistas sobre a evolução humana


SÃO PAULO - Esqueleto parcial descoberto na Etiópia confirma que o homem começou a andar em dois membros muito antes do que se pensava.


O fóssil de 3,6 milhões de anos é o de um hominídeo primitivo e pertence à espécie Australopithecus afarensis, o mais estudado e conhecido ancestral direto humano.
Até agora, no entanto, o único esqueleto parcial dessa espécie era a famosa Lucy, um fóssil de uma fêmea de 3,2 milhões de anos descoberto em 1974.

No entanto, além de ser 400 anos mais velha do que ela, a nova descoberta também é significativamente maior – daí o apelido de "Kadanuumuu", que significa “homem grande” na língua Afar.

Descoberto por uma equipe internacional de cientistas em 2005, o esqueleto parcial levou cinco anos para ser completamente analisado e, agora, o primeiro estudo sobre suas características foi publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences. O trabalho foi liderado pelo Curador do Museu de História Natural de Cleveland, Dr. Yohannes Haile-Selassie

O indivíduo descoberto era completamente bípede e tinha a habilidade de caminhar quase como os humanos modernos. Como resultado dessa descoberta, os pesquisadores afirmar cm certeza que Lucy e seus parentes caminhavam quase com perfeição em duas pernas, como nós, e que o alongamento dos nossos membros inferiores ocorreu antes na linha do tempo evolutiva do que se acreditava.

Até agora, toda a compreensão do movimento do Australopithecus afarensis dependia apenas da Lucy. Como ela era uma fêmea extremamente baixa, com pernas muito curtas, isso deu a alguns pesquisadores a impressão de que ela não estava completamente adaptada à caminhada em duas pernas. Esse novo esqueleto remove essa impressão. O hominídeo macho tinha entre 1,5 e 1,67 metros, enquanto a Lucy tinha apenas 1 metro.

Além disso, o Kadanuumuu é a clavícula mais completa já encontrada em um fóssil humano.

Tanto a Lucy como o Kadanuumuu foram encontrados com pélvis, ossos completos dos membros inferiores, elementos dos membros superiores, coluna vertebral e tórax. O novo fóssil, no entanto, foi encontrado com costelas mais completas e uma escápula quase completa, o que permite aos pesquisadores conseguir mais informações sobre o Australopithecus afarensis do que as fornecidas pela Lucy.

A análise do Kadanuumuu indica também que o ombro e a cavidade das costelas dessa espécie eram diferentes das dos chimpanzés. Essas descobertas confirmam as conclusões tiradas coma análise do fóssil ´Ardi´ (Ardipithecus ramidus, uma espécie de hominídeo de 4,4 milhões de anos descoberta em outubro de 2009): a de que os chimpanzés passaram por muitas mudanças desde que nós compartilhamos um ancestral em comum com eles.



Fonte: http://info.abril.com.br/