terça-feira, novembro 10, 2009

Mouse com 18 botões é lançado para OpenOffice


Enquanto empresas como a Apple lutam para se livrar dos botões do mouse, para outros quanto mais botões melhor. A WarMouse, em parceria com o projeto OpenOffice.org, está lançando o OpenOfficeMouse, um dispositivo apontador desenvolvido especialmente para uso com o conjunto de aplicativos de escritório mais popular no mundo do software livre - mas que funciona também com qualquer software.

Só não sabemos se é mais correto chamá-lo de "mouse" ou de "teclado". Afinal, são dezoito botões, roda de rolagem clicável, joystick analógico (na lateral) e resolução programável entre 400 e 1600 CPI. Todos os botões (inclusive o joystick, com 16 posições) são programáveis e podem responder de forma diferente a cliques simples ou duplos, e é possível definir "Macros" de até 1024 caracteres, armazenadas em 512 K de memória Flash interna. É praticamente o teclado de um TK90X (tinyurl.com/yfa79nj).
Além de perfis para os cinco aplicativos principais do pacote OpenOffice.org (Writer, Calc, Impress, Base e Draw), o mouse tem perfis para outros 20 aplicativos populares, do Photoshop a jogos como World of Warcraft e Call of Duty. Os usuários, claro, podem criar e compartilhar seus próprios perfis, e o site oficial do produto tem um espaço dedicado para isto. Segundo Theodore Beale, designer do mouse, "dá pra fazer muito mais coisas com ele do que as pessoas imaginam".
O OpenOfficeMouse funciona em micros com Linux, Windows ou Mac OS X, e está disponível no site www.openofficemouse.com. O preço sugerido pelo fabricante é de US$ 74,99, em torno de R$ 128.



Mouse completa 40 anos nesta terça


Uma apresentação durante uma conferência em San Francisco, há exatos 40 anos, trouxe pela primeira vez ao público um dispositivo que mudaria a relação das pessoas com os computadores. O mouse levou mais de uma década para chegar ao mercado depois disso, mas conquistou um espaço importante na história da computação pessoal.

A apresentação em 9 de dezembro de 1968 foi conduzida por Douglas Engelbart, que liderava uma equipe de jovens pesquisadores na Universidade de Stanford - com a qual vinha desenvolvendo o mouse desde 1962. Cerca de mil pessoas estavam na platéia.
Apesar de todo o sucesso do mouse no passado, especialistas não têm previsões muito otimistas para ele. O fim do mouse, provocado principalmente pelo avanço de novas tecnologias como as telas de toque, parece estar bem próximo.



UE prevê carros sem motorista nas estradas em dez anos

Um projeto recém-lançado pela União Europeia quer desenvolver uma tecnologia para permitir que carros consigam trafegar por longas distâncias em estradas sem a necessidade de intervenção do motorista.
A ideia é criar um sistema de sensores para que os carros andem pelas rodovias em uma espécie de "piloto-automático", em um comboio comandado pelo veículo da frente.
O sistema permitiria que novos veículos se juntem ao comboio ou o deixem ao longo do percurso, conforme as necessidades individuais.
Segundo os responsáveis pelo projeto, a nova tecnologia poderia estar disponível para uso comercial dentro um prazo de dez anos. Além de facilitar e acelerar as viagens de longa distância, o sistema reduziria também os congestionamentos nas estradas, ofereceria mais conforto aos motoristas, reduziria os acidentes e melhoraria o consumo de combustíveis, reduzindo por consequência a emissão de gases poluentes.
O novo projeto, batizado de Sartre (Safe Road Trains for the Environment), deve começar a ser testado em pistas da Grã-Bretanha, da Espanha e da Suécia, e ainda em estradas espanholas, a partir de 2011.
Ideia antigaA ideia de criar sistemas que permitissem a movimentação automática de veículos nas estradas já é antiga, mas o projeto Sartre é o primeiro que prevê que isso seja feito sem a necessidade de alteração na configuração das estradas, barateando seu custo e facilitando sua implementação.
O projeto prevê veículos equipados com sistemas de navegação e unidades de transmissão e recepção de dados que se comunicam em um comboio com um veículo-líder.
O veículo-líder seria dirigido por um motorista profissional, que monitoraria a condição da estrada e do comboio. Os demais carros, ônibus ou caminhões seguindo o comboio seriam movimentados automaticamente, permitindo que seus motoristas tirassem as mãos da direção e se envolvessem em outras atividades, como ler um livro, assistir TV ou mesmo dormir.
Os sensores controlariam a distância e a velocidade entre os carros, permitindo que eles trafeguem todos na mesma velocidade, mantendo a menor distância possível entre eles de maneira segura.
A ideia é que cada veículo se comporte como se fosse um vagão de um trem, com o veículo-líder fazendo o papel de locomotiva.



Projetos digitais são destaque em festa por muro de Berlim


No aniversário de 20 anos da queda do muro de Berlim, diversos projetos de mídia digital estão se destacando nas celebrações da data, principalmente pela possibilidade de participação e interação de usuários do mundo inteiro. O Berlim Twitter Wall, espécie de muro de Berlim no Twitter, organizado pela Repórteres Sem Fronteiras, já contabilizava mais de 6 mil mensagens na tarde desta segunda-feira, enquanto o projeto Mauer Mob usou os mecanismos das redes sociais da internet para reunir 33 mil pessoas que irão recriar o histórico muro durante 15 minutos na festa desta noite.

O projeto da organização Repórteres Sem Fronteiras exibe em seu site mensagens de usuários do Twitter que usem o atalho #fotw. Segundo explica o jornal The Guardian, o objetivo do projeto é compartilhar pensamentos sobre a queda do muro assim como discutir "que outros muros ainda precisam cair para tornar o mundo melhor". A página, ainda segundo o jornal inglês, foi bloqueada na China depois que quase 2 mil usuários de internet no país deixaram mensagens no muro.
No site do projeto, www.berlintwitterwall.com, é possível também visualizar algumas das mais de mil peças gigantes de isopor que foram pintadas com mensagens de paz por estudantes, celebridades e políticos. Estas peças fazem parte de um dominó gigante que foi espalhado ao longo da linha do muro e será uma das atrações centrais das celebrações desta noite em Berlim, quando será derrubado simbolicamente.
Já o projeto de recriar o muro de Berlim com uma corrente humana foi organizado pelo artista e curador britânico Martin Butler. Segundo explica o Guardian, Butler pretende criar "um monumento temporário de reflexão". O Mauer Mob, através do site www.mauer-mob.com, conseguiu reunir e organizar as mais de 33 mil pessoas através de redes sociais como Facebook e Twitter. No site, os voluntários são convidados a se registrarem e escolherem um entre os 330 setores nos quais o muro de Berlim foi dividido. As pessoas irão ficar em pé durante 15 minutos nesta segunda-feira à noite na capital alemã. O evento está marcado para ocorrer às 21h15 locais.



Site que mostra vida de jovem com paralisia gera polêmica


A decisão dos pais de uma jovem francesa com paralisia cerebral de mostrar a vida da deficiente em tempo real na internet, com a utilização de uma câmera, provocou polêmica no país sobre a finalidade de iniciativas desse tipo.

Anne, 32 anos, nasceu com paralisia cerebral, o que afetou totalmente sua coordenação motora e sua fala. Segundo seus pais, Chantal e Didier Lamic, a jovem necessita dos mesmos tipos de cuidados de um recém-nascido.
Didier Lamic disse à BBC Brasil que o objetivo da iniciativa é lançar o debate sobre a situação das pessoas portadoras de deficiência na França e favorecer a integração social delas.
"A ideia é valorizar Anne e tirá-la do seu estado de exclusão utilizando meios modernos de comunicação", afirmou Lamic, que mora em Tallard, na região dos Alpes franceses.
Ele criou, em agosto passado, o site O mundo de Anne, que apresenta atualmente fotos e a história de sua filha e conta eventos de sua vida e gostos pessoais.
"Nós temos o direito de sair do silêncio", diz a página, ao comentar a iniciativa de instalar uma câmera que filmará Anne em tempo real e que deve começar a funcionar no final de novembro.
O site também informa sobre a doença de Anne e discute assuntos como a integração social e a filosofia da deficiência mental e física.
Repercussão inesperadaLamic, que vive em um vilarejo de 2 mil habitantes, não esperava a grande repercussão que a notícia de que Anne seria filmada, divulgada pelo jornal Le Parisien, teria na França.
Em apenas três dias, o site foi visitado por 45 mil pessoas. Antes da divulgação da informação, O mundo de Anne havia sido visto por três mil pessoas.
Segundo Lamic, a grande maioria das mais de mil mensagens recebidas no site nos últimos três dias foi de apoio à iniciativa de instalar a webcam. "Algumas pessoas, no entanto, fizeram comentários extremamente negativos, até mesmo preconceituosos", diz ele.
Representantes de várias associações ligadas ao tema na França questionaram se a intimidade dos deficientes deveria ser mostrada dessa forma.
Jean-Marie Barbier, presidente da Associação das Pessoas com Paralisia na França, afirma que a iniciativa "não é um método que ele utilizaria" e diz temer que isso leve a extremismos.
O escritor Jean-Louis Fournier, autor do livro Aonde Vamos, Papai?, sobre seus dois filhos deficientes, questiona se Anne irá perceber que está sendo filmada e se gostaria que disso.
"Não é possível fazer uma triagem das pessoas que vão observá-la. Os pais vão exibi-la a pessoas que não merecem vê-la e que o farão por más razões", afirma o escritor.
Sem reality showsO pai de Anne diz que "não se trata de exibicionismo" e que a iniciativa não representa uma versão de reality shows, como o Big Brother, sobre deficientes. Ele afirma ainda ter certeza de que Anne não se opõe ao fato de ser filmada.
Mas diante das críticas de associações, ainda que moderadas em alguns casos, Lamic decidiu se encontrar com representantes dessas organizações nos próximos dias para discutir o assunto.
Ele diz que enquanto espera a câmera chegar do exterior, nas próximas semanas, aproveitará para refletir sobre a iniciativa, que provocou controvérsias.
"Vamos discutir com as associações para termos uma ideia mais global", afirma, ressaltando que, pelo momento, ainda não descartou o projeto.



Agência Efe oferece ferramenta contra pirataria na internet

A Agência Efe fechou um acordo com a empresa americana de tecnologia Attributor para distribuir na região ibero-americana e nos mercados hispânicos nos Estados Unidos uma ferramenta que permitirá que seus clientes sigam na internet a informação gerada por eles, em uma luta contra a pirataria.
A ferramenta permite que qualquer entidade produtora de conteúdos midiáticos possa controlar de forma automática e em tempo real quem publica seus textos na internet e comprovar se estes foram credenciados corretamente.
Desta forma, os clientes que utilizarem a ferramenta poderão adotar medidas para controlar a publicação e gerar oportunidades de negócio.
Além de oferecer um novo serviço de valor agregado, a aliança assinada com a Attributor coloca a Efe na vanguarda da defesa dos direitos de propriedade intelectual, um assunto primordial entre os meios de comunicação, já que a extensão da internet possibilitou que os conteúdos gerados possam ser reutilizados sem permissão nem compensação para seus titulares.
A ferramenta desenvolvida pela Attributor revelou que as informações alcançam 5,3 vezes mais audiência em sites que não são clientes nem têm a permissão para utilizar a informação. Esta audiência resulta em milhões de dólares em perdas para os produtores de conteúdo.
A Efe utiliza a ferramenta desde setembro, para acompanhar e identificar seus próprios conteúdos na internet.
Com a aliança com a Efe, a Attributor inclui agora entre seus clientes as quatro principais agências de notícias do mundo.