domingo, abril 07, 2013

Funcionário de rebocador passa mal e morre em plataforma da Petrobras

Homem passou mal em rebocador e foi transferido para plataforma. Ele morreu dentro da P-25, na Bacia de Campos dos Goytacazes, RJ

Campos dos Goytacazes (RJ) - Um funcionário de um rebocador que opera na Bacia de Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, morreu na noite desta sexta-feira (5), depois de passar mal.

Segundo informações de Marcos Breda, Diretor de Comunicação do Sindipetro Norte Fluminense (NF), Bosco Maria da Costa, de 55 anos, tinha a função de 'imediato' (chefe) na embarcação e era indiano.

Assim que passou mal foi encaminhado para a plataforma P-25, da Petrobras, também localizada na Bacia de Campos.

Por volta das 21h o trabalhador morreu. Ainda não há informações sobre o motivo da morte. A assessoria da Petrobras confirmou a morte na plataforma, mas ainda não informou com que sintomas o homem chegou na enfermaria e também não deu mais esclarecimentos.

O rebocador está no pier de Imbetiba, na cidade de Macaé. O corpo do trabalhador foi transferido para o Instituto Médico Legal da cidade. A perícia está no local. A Polícia Civil investiga o caso.

Da Redação

Bacia do Ceará terá área ofertada com 4,9 bi de barris de petróleo in situ, uma das maiores quantidades previstas

Incluída na 11ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a ocorrer em maio próximo, a Bacia do Ceará terá uma área ofertada com 4,9 bilhões de barris de petróleo in situ (volume de óleo ou gás em uma determinada região), uma das maiores quantidades entre todas as bacias oferecidas no certame. A expectativa é de que, desse total, até 1,25 bilhão de barris possa ser recuperado.

A 11ª Rodada marca a retomada dos leilões de áreas de petróleo, que não acontecem desde 2008. Os dados das bacias foram apresentados no seminário técnico-ambiental do certame, há duas semanas no Rio de Janeiro. Segundo explicou a ANP, apenas parte do óleo in situ pode ser retirada, pois a extração depende de fatores de recuperação. Este volume é apontado por meio de reservatórios descobertos ou de existência inferida por pesquisas. Como a média mundial de recuperação dessas quantidades in situ é de 20% a 25%, portanto, o volume máximo a ser retirado pode chegar a 1,25 bilhão na Bacia do Ceará.

O número é grandioso diante da atual produção petrolífera cearense. De acordo com dados do Anuário Estatístico 2012 da ANP, o petróleo retirado da Bacia do Ceará, em 2011, foi equivalente a 2 milhões de barris, apresentando ainda uma queda de 9,3% diante do ano anterior. O documento mostra que, no mesmo ano de 2011, as reservas provadas em mar no Estado chegavam a 49,1 milhões de barris. A ANP, entretanto, reforça, por meio de sua assessoria de imprensa, que o volume in situ a ser ofertado na rodada, por não dar uma certeza de quanto pode ser retirado, não pode ser entendido como reserva.

Oferta

O leilão oferecerá 11 blocos na Bacia do Ceará, totalizando uma área de 7.388 quilômetros. Com uma profundidade variando de 300 a 1.500 metros (o que caracteriza como águas profundas), a aquisição dos blocos poderá representar a confirmação de uma nova fase na produção de petróleo no Ceará, já que, desde a década de 1970, só se produz aqui em poços de águas rasas, ou seja, até 50 metros de profundidade.

Somente em 2011, a Petrobras iniciou a exploração em poços profundos, tendo perfurado dois até o momento.

A ANP está trabalhando com uma estimativa de ofertar um volume de 30 bilhões de barris de óleo in situ somente nas bacias da Margem Equatorial, formada pelas bacias da Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas e Potiguar, além da do Ceará.

Desta forma, a perspectiva é de que, desses, possam ser recuperados até 7,5 bilhões de barris de petróleo com a licitação dos novos blocos. Estas bacias são consideradas como nova fronteira exploratória. As bacias consideradas maduras no certame são Sergipe-Alagoas, Recôncavo Baiano e a porção terrestre da Bacia do Espírito Santo, que, juntas, terão ofertados 1,7 bilhão de óleo in situ.

Na bacia do Espírito Santo (que terá seis blocos em águas profundas) serão oferecidos outros 5 milhões de petróleo in situ. Ao todo, serão 11 bacias sedimentares na rodada. A expectativa do governo é de arrecadar entre R$ 1 bilhão e R$ 10 bilhões pelos bônus de assinatura durante a licitação.

Entre os 11 blocos em oferta na Bacia do Ceará, o de menor bônus mínimo está estabelecido em R$ 4,65 milhões, e o de maior ficou em R$ 8,34 milhões. O bônus de assinatura é o valor pago pela concessionária vencedora de licitação de campos exploratórios, no ato da assinatura do contrato, com a finalidade de obter permissão para realizar suas atividades de pesquisa e exploração na área arrematada.

Expectativa de ágio

A diretora-geral ANP, Magda Chambriand, disse ontem esperar um grande ágio na 11ª Rodada de Licitações do Petróleo, marcada para 14 e 15 de maio. “Certamente haverá ágio, e grande”, afirmou após participar de assinatura de acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em Brasília.

Segundo ela, o ágio se dará por dois motivos: disputa acirrada entre as empresas e superação “em muito” dos preços mínimos estabelecidos pela Agência. “A história nos diz que serão superados (os preços mínimos). E não é por 10% ou 20%, pode aumentar 300%, 500%”, projetou. De acordo com ela, 71 empresas de 21 países, incluindo Brasil, manifestaram interesse na licitação.

Fonte: Diário do Nordeste

Doze blocos de exploração de petróleo são disputados no ES

Doze blocos de exploração de petróleo e gás na Bacia do Espírito Santo serão leiloados na 11ª Rodada de Licitações de Áreas para Exploração e Produção da Agência Nacional do Petróleo,Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), sendo seis no mar, em águas profundas, que podem conter 5 bilhões de barris, segundo estudos da agência. A informação foi passada pela diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, em reunião com o governador Renato Casagrande , na tarde desta quinta-feira (4), no Palácio Anchieta, em Vitória .

Segundo o secretário estadual de Desenvolvimento, Nery De Rossi, a entrada desses blocos marítimos na área do Espírito Santo pode causar uma mudança radical no perfil do estado. “As reservas totais hoje são de 2,43 bilhões de barris. Ou seja, falamos de algo que, nos próximos anos, pode representar o dobro do que se tem hoje”, explica. A 11ª Rodada será realizada nos dias 14 e 15 de maio, no Rio de Janeiro.

Os blocos marítimos, segundo a diretora da ANP, têm prospectos parecidos com grandes campos produtores do Golfo do México. “O mar do Espirito Santo nesta rodada está muito especial. As áreas do Espirito Santo devem ser alvo de grande concorrência e há grandes oportunidades para as empresas que farão com que o leilão seja muito disputado”, afirma Magda Chambriard.

No mar, serão 4.320 km² divididos em seis blocos com, em média, 720 km² cada. Os seis blocos marítimos incluídos na rodada estão em setor considerado de nova fronteira e estão próximos de áreas arrematadas na Terceira, Sexta, Sétima e Nona Rodadas de Licitações da ANP . O bônus de assinatura mínimo exigido para os blocos em oferta varia de R$ 4,6 milhões a R$ 8 milhões.

Segundo o secretário Nery De Rossi, se estima um investimento exploratório de no mínimo R$ 1 bilhão nos próximos cinco anos. “Para cada bloco, existe um programa exploratório que determina o mínimo que tem que ser feito pelas empresas nos cinco primeiros anos. Cada um exige um gasto mínimo de R$ 144 milhões nos cinco primeiros anos”, explica.

Bloco terrestre

Outros seis blocos que serão leiloados estão em terra, na área sul da bacia, no município de Linhares. A porção terrestre é atrativa para empresas de petróleo e gás de pequeno e médio porte. “Os blocos ficam na área onde a Petrobras tem feito várias descobertas nos últimos anos. A área está localizada próximo aos centros consumidores com infraestrutura de transportes, energia, habitação, comunicação, recursos humanos e facilidades de produção já instaladas. Ou seja, qualquer descoberta em terra seria colocada imediatamente em produção”, afirma o secretário de Desenvolvimento.

A área total em oferta em terra é de 178,72 km² distribuídos em blocos com área média de 30 km². O bônus de assinatura mínimo para os seis blocos terrestres (valor a ser oferecido pelas empresas durante a rodada) varia de R$ 163,7 mil a R$ 201,9 mil.

Localização

Nesta 11ª Rodada, a Bacia do Espírito Santo é a única fora do Norte e Nordeste. Com isso, o estado fica em uma posição privilegiada no eixo das explorações. “O Espírito Santo, que era a ponta norte da exploração, passa a ser meio. Fica em meio ao Sudeste e às novas atividades do Norte e Nordeste. Uma posição privilegiada”, afirma o secretário de desenvolvimento, Nery De Rossi.

Para ele, após cinco anos sem rodada de licitação, esta será uma grande oportunidade para a exploração no Espírito Santo. “Abre novas fronteiras para a produção e para a atração de novos investimentos”.

Leilão

A 11ª Rodada vai licitar 289 blocos em 23 setores, totalizando 155,8 mil km², distribuídos em 11 bacias sedimentares: Barreirinhas, Ceará, Espírito Santo , Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Parnaíba, Pernambuco-Paraíba, Potiguar, Recôncavo, Sergipe-Alagoas e Tucano Sul. Dos 289 blocos, 166 estão localizados no mar, sendo 94 em águas profundas, 72 em águas rasas, e 123 em terra. A 11ª. Rodada será realizada nos dias 14 e 15 de maio, no Rio de Janeiro.

Por Amanda Monteiro

Do G1 ES