Projeto Educação começa nesta segunda-feira (15) com uma reportagem sobre novas carreiras
Começam nesta segunda-feira (15) as aulas do Projeto Educação. A Globo Nordeste exibe, na primeira reportagem, a importância do setor educacional para contribuir com o crescimento econômico. Novas cadeias produtivas estão surgindo em Pernambuco: engenharia naval, direito ambiental e biotecnologia são algumas delas. Dominar essas áreas é importante, mas o grande desafio será criar jovens empreendedores que transformarão conhecimento em serviço ou produto. Inovação é a palavra chave.
A tecnologia deixa marcas em construções modernas e avança inovando realidades virtuais. Tempo de mudanças decisivas numa trajetória de quase quinhentos anos. Pernambuco vive um momento único de desenvolvimento em sua história. “Pernambuco recebeu um bloco de investimentos industriais e continua a atrair indústrias. A atividade está puxada pela indústria de transformação, que não ia bem no final do século XX e agora vai muito bem no começo do século XXI em Pernambuco”, analisa a economista Tânia Bacelar (foto 3). O estado trilha um caminho de transformação do perfil econômico, gerando riquezas e oportunidades em diversas áreas. Cenário desafiador para quem já está no mercado de trabalho e também para os jovens que ainda não decidiram qual carreira profissional seguir.
De acordo com Antônio Alexandre (foto 4), presidente da Agência Condepe/Fidem, Pernambuco vive um movimento resultante de investimentos públicos e privados. "Esse processo de reindustrialização de Pernambuco também chama novos serviços, tem reflexo no comércio, enfim, todos os setores da economia de Pernambuco vivem hoje um momento positivo", afirma.
"O desafio é que os profissionais de que o mercado vai precisar são diferentes dos que Pernambuco costumava gerar anteriormente", afirma a economista. Para Bacelar, o setor de serviços no mundo inteiro é o maior empregador e Pernambuco tem uma tradição nessa área, principalmente na Região Metropolitana. “Grande parte das indústrias que estão vindo não eram da nossa tradição, o que aumenta nosso desafio de formar gente para as atividades que não estavam presentes na economia do estado, como petróleo e gás, automotiva, indústria de fármacos e a siderurgia. São atividades que vão precisar de novos profissionais e eles são diferentes do que a gente formava anteriormente”, diz Tânia Bacelar.
"Nós vamos precisar de engenheiros químicos altamente qualificados para toda a cadeia produtiva vinculada ao petróleo. Vamos precisar de engenheiros mecânicos que estejam voltados para a produção, por exemplo, automobilística. Que na área de saúde tenhamos farmacoquímicos, bioquímicos, que estejam na área de pesquisa de vacinas e hemoderivados", analisa o presidente da Condepe/Fidem. Segundo ele, entre as profissões que devem gerar oportunidades está a de engenheiros químicos para toda a cadeia produtiva industrial, além de engenheiros mecânicos voltados para a produção e farmacoquímicos.
“Os investimentos que estão chegando, seja no litoral ou no interior, demandam profissionais modernos que tenham competências, habilidades e atitude. Temos soluções prontas para que esse jovem possa se especializar, por exemplo, em naval, na engenharia automotiva, soluções para química fina, biotecnologia...”, afirma o reitor da Universidade de Pernambuco (UPE) Carlos Calado (foto 5).
“Nosso foco é gerar conhecimento novo através da pesquisa e gerar recursos humanos altamente qualificados no nível de graduação e pós graduação. Nós estamos formando esse jovem não apenas pensando que depois vão arrumar emprego porque esse tempo já passou. Eles serão geradores desses empregos através das suas iniciativas empreendedoras”, prevê o reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Amaro Lins (foto 6).
Investimentos que chegam, economia que cresce... E as universidades têm a missão de seguir no ritmo exigido pelo, cada vez mais, concorrido mercado de trabalho.
Fonte: http://pe360graus.globo.com/
Começam nesta segunda-feira (15) as aulas do Projeto Educação. A Globo Nordeste exibe, na primeira reportagem, a importância do setor educacional para contribuir com o crescimento econômico. Novas cadeias produtivas estão surgindo em Pernambuco: engenharia naval, direito ambiental e biotecnologia são algumas delas. Dominar essas áreas é importante, mas o grande desafio será criar jovens empreendedores que transformarão conhecimento em serviço ou produto. Inovação é a palavra chave.
A tecnologia deixa marcas em construções modernas e avança inovando realidades virtuais. Tempo de mudanças decisivas numa trajetória de quase quinhentos anos. Pernambuco vive um momento único de desenvolvimento em sua história. “Pernambuco recebeu um bloco de investimentos industriais e continua a atrair indústrias. A atividade está puxada pela indústria de transformação, que não ia bem no final do século XX e agora vai muito bem no começo do século XXI em Pernambuco”, analisa a economista Tânia Bacelar (foto 3). O estado trilha um caminho de transformação do perfil econômico, gerando riquezas e oportunidades em diversas áreas. Cenário desafiador para quem já está no mercado de trabalho e também para os jovens que ainda não decidiram qual carreira profissional seguir.
De acordo com Antônio Alexandre (foto 4), presidente da Agência Condepe/Fidem, Pernambuco vive um movimento resultante de investimentos públicos e privados. "Esse processo de reindustrialização de Pernambuco também chama novos serviços, tem reflexo no comércio, enfim, todos os setores da economia de Pernambuco vivem hoje um momento positivo", afirma.
"O desafio é que os profissionais de que o mercado vai precisar são diferentes dos que Pernambuco costumava gerar anteriormente", afirma a economista. Para Bacelar, o setor de serviços no mundo inteiro é o maior empregador e Pernambuco tem uma tradição nessa área, principalmente na Região Metropolitana. “Grande parte das indústrias que estão vindo não eram da nossa tradição, o que aumenta nosso desafio de formar gente para as atividades que não estavam presentes na economia do estado, como petróleo e gás, automotiva, indústria de fármacos e a siderurgia. São atividades que vão precisar de novos profissionais e eles são diferentes do que a gente formava anteriormente”, diz Tânia Bacelar.
"Nós vamos precisar de engenheiros químicos altamente qualificados para toda a cadeia produtiva vinculada ao petróleo. Vamos precisar de engenheiros mecânicos que estejam voltados para a produção, por exemplo, automobilística. Que na área de saúde tenhamos farmacoquímicos, bioquímicos, que estejam na área de pesquisa de vacinas e hemoderivados", analisa o presidente da Condepe/Fidem. Segundo ele, entre as profissões que devem gerar oportunidades está a de engenheiros químicos para toda a cadeia produtiva industrial, além de engenheiros mecânicos voltados para a produção e farmacoquímicos.
“Os investimentos que estão chegando, seja no litoral ou no interior, demandam profissionais modernos que tenham competências, habilidades e atitude. Temos soluções prontas para que esse jovem possa se especializar, por exemplo, em naval, na engenharia automotiva, soluções para química fina, biotecnologia...”, afirma o reitor da Universidade de Pernambuco (UPE) Carlos Calado (foto 5).
“Nosso foco é gerar conhecimento novo através da pesquisa e gerar recursos humanos altamente qualificados no nível de graduação e pós graduação. Nós estamos formando esse jovem não apenas pensando que depois vão arrumar emprego porque esse tempo já passou. Eles serão geradores desses empregos através das suas iniciativas empreendedoras”, prevê o reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Amaro Lins (foto 6).
Investimentos que chegam, economia que cresce... E as universidades têm a missão de seguir no ritmo exigido pelo, cada vez mais, concorrido mercado de trabalho.
Fonte: http://pe360graus.globo.com/