terça-feira, agosto 16, 2011

Novas cadeias produtivas criam oportunidades profissionais em Pernambuco



Projeto Educação começa nesta segunda-feira (15) com uma reportagem sobre novas carreiras
Começam nesta segunda-feira (15) as aulas do Projeto Educação. A Globo Nordeste exibe, na primeira reportagem, a importância do setor educacional para contribuir com o crescimento econômico. Novas cadeias produtivas estão surgindo em Pernambuco: engenharia naval, direito ambiental e biotecnologia são algumas delas. Dominar essas áreas é importante, mas o grande desafio será criar jovens empreendedores que transformarão conhecimento em serviço ou produto. Inovação é a palavra chave.

A tecnologia deixa marcas em construções modernas e avança inovando realidades virtuais. Tempo de mudanças decisivas numa trajetória de quase quinhentos anos. Pernambuco vive um momento único de desenvolvimento em sua história. “Pernambuco recebeu um bloco de investimentos industriais e continua a atrair indústrias. A atividade está puxada pela indústria de transformação, que não ia bem no final do século XX e agora vai muito bem no começo do século XXI em Pernambuco”, analisa a economista Tânia Bacelar (foto 3). O estado trilha um caminho de transformação do perfil econômico, gerando riquezas e oportunidades em diversas áreas. Cenário desafiador para quem já está no mercado de trabalho e também para os jovens que ainda não decidiram qual carreira profissional seguir.

De acordo com Antônio Alexandre (foto 4), presidente da Agência Condepe/Fidem, Pernambuco vive um movimento resultante de investimentos públicos e privados. "Esse processo de reindustrialização de Pernambuco também chama novos serviços, tem reflexo no comércio, enfim, todos os setores da economia de Pernambuco vivem hoje um momento positivo", afirma.

"O desafio é que os profissionais de que o mercado vai precisar são diferentes dos que Pernambuco costumava gerar anteriormente", afirma a economista. Para Bacelar, o setor de serviços no mundo inteiro é o maior empregador e Pernambuco tem uma tradição nessa área, principalmente na Região Metropolitana. “Grande parte das indústrias que estão vindo não eram da nossa tradição, o que aumenta nosso desafio de formar gente para as atividades que não estavam presentes na economia do estado, como petróleo e gás, automotiva, indústria de fármacos e a siderurgia. São atividades que vão precisar de novos profissionais e eles são diferentes do que a gente formava anteriormente”, diz Tânia Bacelar.

"Nós vamos precisar de engenheiros químicos altamente qualificados para toda a cadeia produtiva vinculada ao petróleo. Vamos precisar de engenheiros mecânicos que estejam voltados para a produção, por exemplo, automobilística. Que na área de saúde tenhamos farmacoquímicos, bioquímicos, que estejam na área de pesquisa de vacinas e hemoderivados", analisa o presidente da Condepe/Fidem. Segundo ele, entre as profissões que devem gerar oportunidades está a de engenheiros químicos para toda a cadeia produtiva industrial, além de engenheiros mecânicos voltados para a produção e farmacoquímicos.

“Os investimentos que estão chegando, seja no litoral ou no interior, demandam profissionais modernos que tenham competências, habilidades e atitude. Temos soluções prontas para que esse jovem possa se especializar, por exemplo, em naval, na engenharia automotiva, soluções para química fina, biotecnologia...”, afirma o reitor da Universidade de Pernambuco (UPE) Carlos Calado (foto 5).

“Nosso foco é gerar conhecimento novo através da pesquisa e gerar recursos humanos altamente qualificados no nível de graduação e pós graduação. Nós estamos formando esse jovem não apenas pensando que depois vão arrumar emprego porque esse tempo já passou. Eles serão geradores desses empregos através das suas iniciativas empreendedoras”, prevê o reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Amaro Lins (foto 6).

Investimentos que chegam, economia que cresce... E as universidades têm a missão de seguir no ritmo exigido pelo, cada vez mais, concorrido mercado de trabalho.

Fonte: http://pe360graus.globo.com/

Curso técnico abre portas para emprego


Nem sempre o ingresso em universidades é o único caminho para se ter acesso ao mercado de trabalho e começar a planejar a carreira. Os cursos técnicos podem abreviar o percurso até o primeiro emprego e ainda garantir aos estudantes boas noções de assuntos que depois serão mais fáceis de serem dominados durante a graduação.

Para o segundo semestre, as Escolas Técnicas Estaduais do Grande ABC oferecem 3.070 vagas. Entre os cursos mais procurados estão eletrônica, logística, mecatrônica e informática. Há também opções de cursos de química, edificações, administração e contabilidade.

Em muitas escolas de ensino técnico a demanda das empresas, que procuram semanalmente por candidatos, é maior que a oferta de alunos. É o caso atual da Etec Jorge Street, de São Caetano. O diretor Salomão Choueri Júnior não soube estimar o número de consultas feitas por indústrias, especialmente do ramo de mecatrônica e manutenção automotiva. Mas salientou que faltam profissionais da área. "Há realmente carência no mercado de mão-de-obra especializada. Conseguimos atender a apenas metade das consultas feitas por indústrias que procuram os candidatos."

Os cursos disponibilizados pelas Etecs são gratuitos, têm duração de até dois anos e o processo de seleção é o chamado vestibulinho. Para o diretor, o estudante que acumula a formação no curso técnico tem mais espaço no mercado de trabalho em relação ao universitário, que geralmente concluiu o curso superior sem experiência. "É ótima alternativa. O aluno adquire experiência antes de entrar na faculdade. O curso prevê a inserção imediata no mercado. Com certeza ele estará em vantagem."

Na unidade de São Caetano os cursos que têm maior procura são de mecatrônica e manutenção automotiva. Antes de finalizar o curso, os estudantes ainda podem conseguir estágio, mediante a procura das empresas. O salário geralmente varia entre R$ 700 e R$ 1.500. Ex-alunos formados na unidade também entram para a lista dos indicados para as vagas de emprego com carteira assinada.

Denis Gregório Júnior, 17 anos, tem pretensões otimistas para sua carreira profissional. Atualmente ele concilia as aulas do 3º ano do Ensino Médio com o curso vespertino de mecatrônica, feito na Etec de São Caetano. "Ganho noções específicas que podem me fazer sair na frente em busca de emprego. Facilita bastante. A região abriga um polo industrial importante, por isso resolvi arriscar."

Com foco na indústria siderúrgica, para 2012, o estudante planeja iniciar o curso de engenharia de energia na Universidade Federal do ABC, buscar especializações e depois, mestrado.

Neste ano, a 5ª edição do Desafio de Redação do Diário, patrocinado pela Petrobras e apoiado pela Ecovias, propõe aos jovens reflexão sobre as profissões do futuro. Alunos do Ensino Fundamental e primeiro e segundo anos do Médio terão a chance de opinar sobre as carreiras que vão deslanchar nos próximos anos, de acordo com as necessidades atuais do mercado.

Já os estudantes do terceiro ano do Ensino Médio terão pela frente o tema Profissões do Pré-Sal, Indústria do Petróleo e Gás. O concurso literário, que no ano passado envolveu 275 escolas das sete cidades da região, vai contemplar o autor da melhor produção com bolsa de estudos integral na Universidade Municipal de São Caetano, que é correalizadora do projeto, junto com o Departamento de Água e Esgoto de São Caetano.

A correção e seleção das atividades serão feitas por professores da universidade e o resultado final sairá em outubro. As provas começam a ser aplicadas na segunda-feira em instituições públicas e particulares de Mauá

Fonte: http://www.dgabc.com.br/

Anunciado pacote de incentivos para indústria naval fluminense



O Rio de Janeiro mantém a liderança no setor da indústria naval. Atualmente, a área emprega 24.374 mil profissionais, 43,24% do mercado nacional. Nos próximos quatro anos, a previsão é de que sejam investidos R$ 8,6 bilhões com a instalação e reativação de estaleiros. Para aumentar ainda mais a carteira de negócios, o Governo do Estado anunciou nesta quarta-feira, na 8ª edição da NavalShore, no Centro de Convenções SulAmérica, na Cidade Nova, um pacote de incentivos financeiros e tributários para empresas do setor naval-peças.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Julio Bueno, que representou o governador Sérgio Cabral na abertura do evento, o pacote criado pelo governo estadual inclui a cessão de terrenos para instalação de empresas, redução de tributos, captação de recursos através de financiamentos oferecidos pela Agência de Fomento do Rio (Investe Rio) e capacitação de mão de obra em parceria com a Secretaria de Ciência e Tecnologia.

- O Governo do Rio tem um pacote que será desenhado com a Petrobras, a Transpetro e o Sindicato Nacional da Indústria Naval (Sinaval) para que possamos atrair mais empresas. Vamos discutir quais incentivos tributários podemos oferecer. Também nos colocamos à disposição para treinar os futuros profissionais do mercado, e estamos procuramos terrenos que possam ser passados para as indústrias, como os do entorno do Arco Metropolitano ou os disponíveis na Zona Oeste do Rio. Vamos atrair bilhões de dólares de recursos - afirmou Bueno

Depois de se recuperar da crise dos anos 80 e 90, a indústria naval fluminense tem fomentado o desenvolvimento socioeconômico. Atualmente, o estado conta com 15 estaleiros em operação, concentrando 60% das encomendas nacionais. No Brasil, a estimativa é de que 30 mil empregos diretos sejam criados nos próximos cinco anos. No Rio de Janeiro, segundo Julio Bueno, o setor irá gerar 26,5 mil novos empregos.

- O primeiro estaleiro a iniciar o processo de contratações é o Aliança, de Niterói, que vai construir uma nova unidade em São Gonçalo, com previsão de criar 1.500 novos empregos. A estimativa é que o OSX, em São João da Barra, no Norte fluminense, gere 12 mil vagas; o estaleiro da Marinha e base naval, em Itaguaí, outras oito mil; e o Inhaúma, no Porto do Rio, cinco mil oportunidades de trabalho. Além disso, novos postos serão criados com a exploração do pré-sal - destacou o secretário.

Segundo o presidente do Sindicato Nacional da Indústria Naval (Sinaval), Ariovaldo Rocha, as vagas para o setor contemplam diversos profissionais. As ofertas de trabalho são para engenheiros navais, mecânicos, elétricos, de produção e de segurança; projetistas, mestres, caldereiros, encarregados, administradores, compradores, operários especializados em corte e solda automática e manual, operadores de máquinas operatrizes, instaladores, além de apoio da área administrativa.

A retomada da indústria naval no Rio de Janeiro

A empresa OSX - instalada no Complexo Industrial do Superporto do Açu, em São João da Barra - iniciará em breve as obras da Unidade de Construção Naval do Açu (UCN), o maior estaleiro das Américas. O empreendimento está orçado em mais de R$ 3,3 bilhões. Outro destaque do setor naval é o estaleiro de submarinos, em Itaguaí, no Sul Fluminense, que entrou em funcionamento em julho e custou R$ 5 bilhões. A modernização dos estaleiros Inhaúma está orçada em R$ 200 milhões, e do Aliança em R$ 100 milhões.

Navalshore: evento reúne 320 empresas nacionais e internacionais

Até a próxima sexta-feira (5/8), 320 empresas nacionais e internacionais participam da 8ª edição da Navalshore, expondo seus produtos e serviços para construção e reparo naval, além de soluções para o setor de petróleo e gás. Durante os três dias de evento, será realizada uma conferência sobre as ações e investimentos na indústria naval e offshore para atender a crescente demanda por bens e serviços.

Fonte: http://www.jb.com.br/