segunda-feira, maio 30, 2011

Entendendo a Eng° de Petróleo - Analista de Perfis


Bom dia Leitores,
Hoje na coluna Entendendo a Engenharia de Petróleo, falarei sobre uma área importante e essencial na etapa de perfuração de poços, que é a análise dos perfis da formação.

O Analista de perfis é um profissional formado em geologia, geofísica ou engenharia de petróleo e atua diretamente na descobertas de reservatórios de petróleo.
Na Petrobras o responsável pela avaliação dos perfisa poço aberto são formados, essencialmente, em geologia, enquanto nas empresas prestadoras de serviços, geralmente, pode ser realizado por geólogos e engenheiros.
Esse profissional lida com informações muito valiosas para engenheiros de reservatórios, engenheiros de poços, técnicos de perfuração e técnicos de fluidos de perfuração.

Para compreender como esse profissional atua, é necessário entender o conceito de perfilagem. A perfilagem é realizada com o objetivo principal de fornecer um registro contínuo e confiável das propriedades físicas ao longo do poço, através de equipamentos especiais.
A partir das informações obtidas nesses equipamentos, é possível identificar zonas produtivas, distiguir óleo, água, gás de um reservatório e estimar reservas de hidrocarbonetos.

Engloba as seguintes atividades:

Analisar e interpretar de diversos perfis (Raio Gama, Sônico, Resistividades, Densidade, Porosidade Neutrônica).
Relacionar as respostas dos equipamentos com litologia, presença de hidrocarbonetos.
Determinar as propriedades da formação e relacionar com as informações dos equipamentos.
Definir quais métodos serão utilizados de acordo com as características da formação e da lama de perfuração.
Desenvolver ferramentas para obter informações precisas da formação.
Verificar se as informações obtidas podem ser aplicadas aos poços próximos.
Relacionar as informações dos equipamentos com as informações dos testemunhos de sondagem.

Os primeiros registros de perfilagem de poços foram realizados pelos irmãos Schlumberger que trabalharam em pesquisa geofísica de eletroresistividade de superfície. Atualmente, as maiores empresas de perfilagem são Halliburton, Schlumberger e Baker Hughes.

No Rio de Janeiro a Universag, tem um curso específico para quem está interessado em perfilagem de poços de petróleo.
Clique aqui , para saber mais sobre o curso.

Fonte: http://www.qgdopetroleo.com/

Brasil precisa investir R$ 804 bi em infraestrutura para 2014


Até 2014 está prevista a entrada de mais R$ 804 bilhões por aqui para tanto, em áreas como eletricidade, petróleo e gás, logística, transporte e saneamento. Isto dá uma média de R$ 116 bilhões a cada ano.

Porto Alegre

O porto-alegrense Beira Rio é uma exceção dentre os estádios que abrigarão jogos, por ser privado. Ele pertence ao Internacional, um dos dois grandes clubes gaúchos. Sua reforma está orçada em R$ 290 milhões. Até agora, foi gasto na mesma R$ 30 milhões apenas.

Pensando nisto, o secretário extraordinário da cidade para a Copa, João Bosco Vaz, lamentou que os empresários locais ainda não tenham despertado para a importância do evento. "Não se trata só de jogos, trata-se de investimentos, que se guiam por três eixos: os estádios e seus entornos, as exigências da Fifa e as obras de infraestrutura. É uma oportunidade de ouro para investir, um momento de realizar. Porto Alegre é o 3º destino do País em turismo de negócios, perdendo apenas para São Paulo e Rio de Janeiro. Vamos alavancar isto", conclama ele. Bosco Vaz destaca os benefícios que ficarão após a competição, como o resgate do saneamento básico na cidade. A capital do Rio Grande do Sul já tem R$ 600 milhões contratados para obras. Hoje, apenas 27% da rede de esgoto local é tratada. Com tal aporte, a expectativa é que em 2014 tal índice pule para 80%.

Curitiba

Cidade-modelo do País em se tratando de urbanismo, a capital paranaense precisará, para ter pronto seu estádio em 2014 (a Arena da Baixada), de R$ 220 milhões. As obras ainda não começaram. A boa notícia é que a cidade está com um projeto de criação de sua 1ª linha de metrô, que terá 14 Km de extensão e 21 estações. O investimento nela será de R$ 2 bilhões. O Governo Federal e a Prefeitura estão ainda disponibilizando recursos de R$ 463 milhões para a Copa, dos quais R$ 70 milhões irão para a reforma do aeroporto local, destacou o presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba, Cléver Teixeira.

São Paulo

E há, é claro, a arena onde (ao menos em tese) deverá ocorrer a abertura dos jogos: o Itaquerão, em São Paulo, como vem sendo chamado o estádio que o maior time do País, o Corinthians, quer erguer na zona leste da cidade. A estimativa é que ele vá custar perto de R$ 1 bilhão. Nada foi feito ainda no local.

No evento, o secretário especial de Articulação para a Copa da Prefeitura paulistana, Gilmar Tadeu, afirmou que R$ 23 bilhões serão aportados em infraestrutura na cidade visando 2014. Espera-se que 600 mil turistas estrangeiros aportem na metropole na ocasião, o que gerará 332 mil empregos permanentes e outros 381 mil temporários. O secretário destacou ainda a importância de se aumentar a rede de hospedagem local: hoje a capital paulista conta com 105 mil leitos em hoteis. Muitas mais serão necessários à época do Mundial.

Estádios, estradas, sistemas de transporte e hoteis, no entanto, demandam mais que cifras para erguerem-se sobre o chão. É o que alerta Lima Terra, da Abdib: "Dinheiro e excelência em engenharia o Brasil possui. O que nos falta, no momento, são trabalhadores em larga escala e, em especial, gestão de melhor qualidade, tanto pública como privada". E um marco legal mais flexível, bem como menos desconfiança, acrescenta Cléver Teixeira: "Temos de prestar contas a uma gama enorme de órgãos a cada passo que damos. Há gente demais fiscalizando nosso trabalho e gente de menos nos ajudando a trabalhar nestas obras para 2014."

Ainda assim, os executivos reunidos ontem mostraram-se confiantes. "Sou otimista, vamos conseguir", disse Bosco Vaz. "Até porque não temos um plano B: os jogos serão aqui, precisamos estar prontos. Mas, se não houvesse tanta lentidão gerada pelas leis de licitação, de edificação e ambientais do País, eu estaria um pouco mais tranquilo", confessa ele.

Fonte: http://www.dci.com.br/