terça-feira, março 22, 2011

Sebrae vai capacitar pequenos negócios do setor eólico no Rio Grande do Norte


A ideia é qualificar as micro e pequenas empresas do setor para que fiquem habilitadas a fornecer bens e serviços aos grandes investidores que chegam ao estado.

Natal - O Rio Grande do Norte detém, ao lado do estado do Ceará, um dos maiores potenciais eólicos do Brasil. Por ser uma fonte de energia limpa e renovável, os ventos atraem investidores para terras potiguares. Para aproveitar esse potencial e transformá-lo em uma fonte geradora de negócios para micro e pequenas empresas, o Sebrae pretende capacitar os empreendedores ligados a essa cadeia produtiva. A ideia é qualificá-los para que passem a fornecer bens e serviços aos grandes investidores que chegam ao estado.

O anúncio foi feito pelo diretor superintendente estadual, José Ferreira de Melo Neto, durante o Encontro da Cadeia Produtiva do Petróleo, Gás, e Energia do RN, realizado pelo Sebrae no estado e pela Petrobras nesta semana, em Mossoró. A intenção é realizar um trabalho semelhante ao que foi desenvolvido com a Redepetro, que culminou com a inserção de micro e pequenas empresas da cadeia produtiva do petróleo e gás em grandes negócios.

“Faremos um trabalho de capacitação com as empresas, assim como fizemos com a Redepetro, para incluí-las no Programa de Energia Eólica do Estado”, declarou o diretor superintendente.

O apoio a projetos com foco na energia eólica faz parte das ações previstas pelo Sebrae para o setor de energias renováveis para os próximos anos e surge devido ao vasto nicho de mercado existente no estado, baseados, principalmente, a partir da construção de parques eólicos. Ainda durante a apresentação no Encontro da Cadeia Produtiva do Petróleo, Gás e Energia do RN, o superintendente defendeu a renovação do contrato de parceria entre o Sebrae e a Petrobras, que acaba este ano, e garante recursos na ordem de R$ 1,3 milhão para investimentos e capacitações de micro e pequenas empresas do setor de petróleo e gás.

“Vamos trabalhar para que esta parceria seja renovada. Buscaremos celeridade para que isto aconteça, e as micro e pequenas empresas continuem sendo beneficiadas”, garantiu José Ferreira. Além do diretor superintendente do Sebrae, participaram do evento o gerente geral de Exploração e Produção da Petrobras para o Rio Grande do Norte e Ceará (UN-RNCE), Joelson Falcão, o secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, Benito Gama, e empresários do setor de petróleo e gás.

Fonte: http://www.portugaldigital.com.br/

Petróleo do pré-sal é interessante comercialmente para os EUA


Os dois países têm uma longa tradição de negócios, mas andaram se estranhando; com a visita de Obama, namoro pode voltar a esquentar

Agora, com a visita de Obama, o namoro pode voltar a esquentar. A exploração de petróleo na costa brasileira com certeza vai ser assunto de muitas conversas.
O petróleo extraído aqui já faz rodar os carros americanos, mas os Estados Unidos precisam de mais e não querem continuar dependentes dos países árabes. Por isso, estão de olho no nosso pré-sal, o petróleo que fica nas profundezas do oceano Atlântico.

“O Brasil é um país seguro, estável, vizinho, não tem guerra. Não tem riscos que corre o fornecimento do Oriente Médio”, diz Rubens Barbosa, presidente do Conselho de Comércio Exterior / Fiesp.

“Uma vez tomada a decisão política de comprar petróleo do Brasil no longo prazo, o governo norte americano vai articular junto às petroleiras norte americanas formas de financiamento para investir no petróleo brasileiro ao longo dos próximos anos”, explica o economista Fábio Silveira.
Mas o governo brasileiro também gostaria de ver os veículos americanos rodando com nossos biocombustíveis, como o etanol.

“Conversas sobre desenvolvimentos de biocombustíveis para aviação que é uma área pioneira de inovação tecnológica”, conta Antonio Patriota, ministro das Relações Exteriores.

Além do nosso petróleo, os Estados Unidos compram ferro, café, calçados, entre outros. Nós compramos deles motores e turbinas de avião, remédios, fertilizantes e máquinas de todo tipo. Como eles nos vendem em maior quantidade e também produtos industrializados, que são mais caros, o saldo é positivo para o lado de lá. Em 2010, os EUA exportaram para o Brasil 27 bilhões, enquanto o Brasil exportou 19 bilhões.
“Infelizmente acabou-se gerando esse quadro de déficit comercial com os Estados Unidos. É uma característica que, dos países importantes, só o Brasil tem. Não houve um esforço legítimo de se buscar o mais importante mercado do mundo para todos os produtos e serviços, que é o que fazem todos os países importantes”, relata Christian Lohbauer, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Sucos.

O que deve ser observado nesse momento é a atitude do governo brasileiro, que mostra uma maior preocupação, uma maior aproximação com a Casa Branca.
É um jogo de sedução: os Estados Unidos desejam nosso petróleo. Em troca, os empresários brasileiros, esperam que eles também façam alguns agrados. Querem o fim das barreiras que dificultam a exportação de algodão, suco de laranja, carne e frango do Brasil.

“O ideal é que a relação entre os países fosse uma relação de ganha-ganha e não só de disputas. Claro que os americanos têm que mudar muito de suas políticas que distorcem o comércio”, mostra André Nassar, do Instituto de Estudo do Comércio e Negociações Internacionais.

Fonte: http://gazetaweb.globo.com/

Chance de qualificação


Parceria entre o Ministério do Trabalho e a Prefeitura do Rio, projeto oferece 79 cursos de aprimoramento profissional em seis áreas. Aulas incluem cidadania e português
Rio - Morador de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, Ronildo Espírito Santo da Silva, 23 anos, acordou cedo na sexta-feira passada. Desempregado e com a faculdade de Administração trancada, ele foi até uma agência da Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE) do Rio, na Tijuca, a 30 quilômetros de casa, para tentar conseguir uma das 2.287 vagas nos cursos gratuitos de capacitação profissional do Plano Territorial de Qualificação (Planteq). “Inscrevi-me no curso de informática, pois acredito que será muito muito útil na hora de obter um novo emprego”, disse um motivado Ronildo.

Parceria do Ministério do Trabalho, que investiu R$ 2 milhões, com a Prefeitura do Rio, o Planteq é uma boa oportunidade de os jovens e trabalhadores em geral obterem capacitação profissional. São 79 cursos distribuídos em seis áreas de atuação: alimentação, comércio, construção civil, hospitalidade, informática e tecnologia da informação.

Além de contarem com o treinamento gratuito, os alunos ganharão material didático, vale-transporte (ida e volta) e lanche, durante os seis meses de curso. A carga horária será de 200 horas/aula.

“Com o ‘boom’ do emprego em todo o País, há uma carência enorme de mão de obra qualificada. Os cursos vêm cumprir a função de qualificar o trabalhador para atender à necessidade do mercado”, destaca o secretário municipal de Trabalho e Emprego do Rio, Augusto Ribeiro.

Cidadania

Ribeiro alerta, no entanto, que só a qualificação não garante a conquista do posto de trabalho. Segundo ele, o profissional deve ter uma boa base educacional para poder se manter no emprego.

“Após os cursos, fazemos os encaminhamentos para as empresas, mas alguns não conseguem o emprego, por não saberem se portar na função ou, até mesmo, escrever corretamente”, diz.

Para suprir a deficiência dos candidatos, cerca de 40 horas do Planteq são destinadas exclusivamente às aulas de orientação social, com aulas de cidadania, reforço de português e de matemática.

Estado abre vagas para cursos em petróleo

Para se inscrever nos cursos do Planteq, os candidatos devem se dirigir às agências da Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego do Rio, portando os documentos pessoais. As inscrições ocorrem até o dia 8 de abril. Mais informações pelo site www.rio.rj.gov.br/web/smte.

Já a Secretaria Estadual de Trabalho e Renda do Rio de Janeiro anunciou, na sexta-feira passada, que, a partir de maio, serão iniciados os cursos de capacitação do Plano Setorial de Qualificação Profissional (Planseq) para atender ao Complexo Petroquímico de Itaboraí (Comperj).

Os primeiros cursos capacitarão 2.660 alunos para o setor da construção civil. Até 2014, a previsão é qualificar 37.745 profissionais de diversas áreas para atuar na produção e montagem industrial de petróleo e gás. Haverá turmas em várias cidades do estado. Mais informações no site www.trabalho.rj.gov.br.

Fonte: http://odia.terra.com.br/