sábado, setembro 17, 2011

Sérgio Gabrielli debate conteúdo nacional em Brasília


O crescimento do Rio é benéfico também para a cidade de São Paulo

Durante décadas, a cidade do Rio de Janeiro, viveu um esvaziamento – perdeu levas de empresas se setores de serviços, como finanças e publicidade, para outras capitais brasileiras. Em 2003, num levantamento feito pela consultoria Deloitte com 700 maiores empresas da cidade, só 16% dos executivos acreditavam que o investimento estrangeiro iria aumentar no Rio nos anos seguintes. O cenário começa a mudar com os investimentos na extração da camada pré-sal e o que a descoberta representa em termos de formação de cadeias de fornecedores dos mais variados segmentos da economia, como construção naval, siderurgia e não podemos esquecer a Copa e as Olimpíadas.

Guinada - Em recente entrevista, o diretor-presidente do Instituto de Pesquisa Fractual, Celso Grisi, afirmou que, o Rio de Janeiro vive um momento de prosperidade muito forte, sobretudo com o pré-sal. Segundo Grisi, a Copa e as Olimpíadas ativarão a economia regional fortemente, mas depois passa, e o que vai ficar mesmo é a indústria petrolífera que vai se desenvolver com grande vigor na costa do Rio de Janeiro, e também vai atingir Santos que vive um boom imobiliário muito grande em função disso tudo.

Cooperação - De acordo com o diretor, o crescimento do Rio é benéfico também para a cidade de São Paulo, porque o Estado vive fortemente dos serviços do parque industrial. “É um momento que o Rio de Janeiro vai ampliar suas demandas à indústria paulista, trazendo muitas vantagens para a cidade”. Segundo Grisi, com a região Sul, Nordeste, as regiões agropecuárias e a costa brasileira com o pré-sal, deve trazer uma redução do PIB do Estado de São Paulo, mas isto não quer dizer que o PIB vai ficar menor, ao contrário vai continuar crescendo, mas é porque as outras áreas cresceram mais fortemente.

Comparação - Entre as grandes cidades brasileiras, o Rio é a que mais coloca dinheiro na ampliação da capacidade industrial e da infraestrutura, como nas obras de melhoria de acesso ao porto. Os investimentos desse tipo devem fechar 2011 em 26% do PIB municipal, índice bem superior aos 20% de São Paulo e 18% do Brasil. A arrecadação subiu para 30% entre 2008 e 2010, em comparação com 13% do Brasil. No ano passado, a renda média do carioca chegou a R$ 1,682 mensais e superou a do paulistano (R$ 1.667). Semana passada, uma reportagem da revista britânica The Economist registrou essa virada. “Pela primeira vez em décadas, a Cidade Maravilhosa parece atraente para negócios”.

Fonte: NN/ Rodrigo Leitão

Sérgio Gabrielli debate conteúdo nacional em Brasília



Segundo Gabrielli, a meta da Petrobras é crescer dos 5% da produção atual para 12% em 2015

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, participou em Brasília, do Seminário de Energia promovido pela bancada do PT na Câmara dos Deputados. Na ocasião, foram discutidas as perspectivas de expansão do conteúdo nacional e a mobilização da indústria nacional, conduzida pela Petrobras, para atender as necessidades do Plano de Negócios 2011-2015 da companhia.

“Trabalhamos os gargalos da identificação de recursos críticos, com a necessidade da formação de mão de obra para as cadeias de fornecedores. Trabalhamos com a montagem de mecanismos e financiamento para a cadeia de fornecedores, com a montagem de uma rede nacional de laboratórios nas universidades para enfrentar os problemas tecnológicos e a atração de empresas para virem atuar no Brasil, focando principalmente nas empresas de média competitividade”, detalhou Gabrielli.

Ao ser questionado sobre a participação da Petrobras na produção de etanol, Gabrielli disse que a companhia é atualmente a terceira maior produtora do Brasil. Segundo ele, a meta é crescer dos 5% da produção atual para 12% em 2015.

Sobre a proposta de aumento em 30% das alíquotas das empresas produtoras de petróleo para elevar a destinação de recursos aos estados não-produtores, Gabrielli disse que a retroatividade na mudança da participação especial sobre as concessões alteraria as condições de contratos existentes. “Se a proposta vigorar, a Petrobras será obrigada a entrar na justiça, pois ela viola o contrato perfeito e concluído”. Sobre a forma de distribuição dos royalties, explicou que para a Petrobras é indiferente. “A companhia paga os royalties que serão distribuídos da forma que o Congresso Nacional decidir”, concluiu.

Fonte: Agência Petrobras

EMGS assina contrato de US$ 90 milhões com a Petrobras



A Electromagnetic Geoservices (EMGS) assinou com a Petrobras um contrato para realização de uma série de levantamentos eletromagnéticos em bacias maduras e áreas de novas fronteiras offshore no Brasil.

A campanha de aquisição de dados será realizada pelo navio BOA Galatea e deverá durar aproximadamente um ano. De acordo com informação da Oil Voice, a Petrobras solicitou que as operações sejam iniciadas o mais rapidamente possível.

Recentemente, a EMGS reforçou seu escritório no Rio de Janeiro, comandado por Ricardo Perrone, com expertise em métodos EM e capacitação de processamento a fim de atender ao contrato com a Pedtrobras e as oportunidades no mercado da América do Sul que está em franco crescimento.

Fonte: http://www.portalnaval.com.br/