sexta-feira, maio 14, 2010

A era iPhone começa a acabar


Steve Jobs definitivamente não aprendeu a lição. Insistiu no erro duas vezes e agora vê o Android crescer e superar o iPhone em vendas.

Era óbvio que isso aconteceria, cedo ou tarde. Cheguei a falar isso aqui no blog no fim de 2008 e fui apedrejado por vários leitores. Bom, e agora pessoal? O que dizer da pesquisa da NPD Group, que mostrou que o Android ultrapassou o iPhone e está em segundo lugar em vendas nos Estados Unidos? Acho que até demorou muito para a maré virar para o lado do Google. Talvez por conta da crise financeira internacional americana, em 2008, os fabricantes demoraram para lançar dispositivos com Android. Bastou o maremoto diminuir para que os smartphones com o sistema começassem a aparecer por aí.

Antes que venham jogar mais pedras, não fico torcendo pelo sucesso do Android e também não desejo o fracasso da Apple. Apenas acredito que o modelo fechado criado por Jobs não tem como competir com o sistema democrático e aberto do Google. O Android é como o Windows. Roda em qualquer smartphone, tranqueira ou não. Por isso, é amado pelos fabricantes, que ficam livres para criar diferentes tipos de aparelhos, com configurações básicas ou avançadas – superiores ao iPhone 3GS, por exemplo, no caso do Nexus One e do HTC Desire, só para citar dois exemplos.

Já o iPhone é sempre mais do mesmo. A configuração melhora um pouco a cada ano, o sistema ganha algumas novidades… E só. Além disso, os smartphones são fabricados apenas pela Apple, que fecha os acordos que bem entende com as operadoras, deixando-as amarradas. Como no caso do Android os fabricantes são múltiplos e os aparelhos também, aumentam as chances de descontos ou de celulares gratuitos, dependendo do plano de minutos do usuário.

Esse é certamente um dos motivos que têm impulsionado o sistema lá fora. É questão de tempo até que o mesmo cenário seja reproduzido no resto do mundo. Não adianta nada espernear. Pobre Steve…




Fonte: http://info.abril.com.br/

Novas câmeras digitais trocam de lente e cabem no bolso


Os dois modelos - NX-3 e NX-5 contam com um sensor de 14,2 megapixels

A Sony lança em julho nos Estados Unidos e na Europa uma nova família de câmeras digitais com lentes intercambiáveis que promete ser a menor câmera D-SLR do mercado, já que pode caber no bolso de uma jaqueta ou em uma pequena bolsa. São dois modelos, o NEX-5 e o NEX-3, que foram anunciados em fevereiro como protótipos.
O conceito das câmeras NEX é que elas sejam compactas no corpo, com até 2,53 cm de espessura em seu ponto menos espesso, e com capacidade de trocar de lentes. Os dois modelos contam com um sensor de 14,2 megapixels e fazem vídeos em alta definição (720p na NEX-3 e 1080i na NEX-5). Os dois modelos se diferenciam no design: a NEX-3 é construída em um corpo de policarbonato nas cores prata, preto e vermelho, e a NEX-5 será produzida em liga de magnésio nas cores prata e preto.
Um recurso diferencial desses modelos é o Sweep Panorama, que permite tirar fotos panorâmicas com maior facilidade. A Sony promete uma atualização no firmware das câmeras que permitirá capturar imagens panorâmicas em 3D, que serão exibidas em TVs compatíveis.
As câmeras serão vendidas em kits com lentes de 16mm, 18-55mm e 18-20m, com preços sugeridos que vão de US$ 549 a US$ 699, dependendo da configuração da câmera/lente. A Sony vai vender acessórios opcionais para as câmeras, como visor óptico, microfone estéreo e mais opções de lentes.




Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/

GM e Google devem se unir com sistema Android para carros


General Motors e Google estão unidos por um sistema de informação e entretenimento com Android, diz revista especializada.


Muito bem, você abdicou de seu antigo e-mail para ter uma conta no Gmail, faz pesquisas apenas pelo Google, comprou um Nexus One e, depois de muito relutar, agora se rendeu à velocidade do Chrome. O pessoal de Mountain View está orgulhoso. Mas isso não é o bastante.

O Google quer toda sua vida, cada minutinho, inclusive aqueles momentos em que você está dirigindo sua picape da Chevrolet pela rusticidade de alguma selva inexplorada. Pois, agora, a gigante da internet está montando um sistema Android de informação e entretenimento (o popular infotainment) para carros da General Motors.

A notícia foi passada por fontes da revista americana Motor Trend. De acordo com a publicação, o gagdet automotivo do Google faria frente ao Ford Sync, que tem a tecnologia desenvolvida pela Microsoft, e chegaria ao mercado americano no começo de 2011.

Pelo pouco que foi passado, o aparelho seria vendido já acoplado no carro, funcionando de modo bem similar aos sistemas já oferecidos por BMW e Ford, por exemplo, mas com a vantagem de possuir uma sincronização e um melhor suporte aos smartphones com Android.

O SO do Google também viria com seu próprio mapa de navegação GPS, o que seria determinante para a negociação, pois substituiria o criticado sistema OnStar da GM.

Rumores apontados inicialmente pelo Autoblog dizem que o primeiro automóvel da montadora americana poderia ser o elétrico Chevrolet Volt. Além da data coincidente de lançamentos – início do ano que vem -, o Google se encaixaria na descrição de “misterioso parceiro” que forneceria tecnologia para os motoristas checarem o nível de bateria por seus smartphones.
As duas empresas ainda não confirmam a intenção.

Em junho do ano passado, no entanto, o Continental Automotive Group anunciou que desenvolvedores já estavam criando um sistema capaz de expandir as atuações do Android e da internet em carros.

O que será que vem por aí?




Fonte: http://info.abril.com.br/

Criado por garoto de 18 anos, Chatroulette é sucesso na web


Andrey agora é chamado de "garoto da bolha" por seu sucesso instantâneo


A moda na internet passa rápido. No final de 2009, era o Formspring, site de perguntas e respostas que rapidamente tornou-se "popular" e na mesma velocidade foi abandonado. O fenômeno da vez é o Chatroulette, serviço em que pessoas, usando câmeras de vídeo, se encontram aleatoriamente. Apesar da profusão de homens exibindo genitais, tornou-se rapidamente uma mania entre adolescentes americanos - o público por excelência das novidades online.
Uma janela mostra a própria imagem de quem entra no site. Na outra, o rosto - e não raro partes comprometedoras - de outra pessoa ou grupos, identificado como "partner". Se não acha interessante aquela pessoa ou cena, basta clicar "next" e uma nova aparece.
Por trás da idéia, um adolescente russo de apenas 18 anos. A imprensa americana apelidou-o de "garoto da bolha", referência à rápida valorização do site. Em questão de meses o jornal The New York Times, a revista alemã Der Spíegel e a rede de TV CNN o descobriram. Este mês foi a vez da New Yorker publicar seu perfil.
Há duas versões sobre por que Andrey Ternovskiy, um colegial de Moscou que ainda tem espinhas e mora com os pais, de quem até meses atrás recebia mesada, criou o Chatroulette. A mais repetida é de que ele estava entediado de ver no Skype apenas pessoas que conhecia. A outra, revelada à New Yorker, envolve seu primeiro emprego, numa loja de lembranças para turistas em Moscou, onde trabalhou em 2009.
Ternovskiy disse à revista que rapidamente aprendeu palavras básicas de outros idiomas e a se comunicar com os turistas, mas não se mostrou um bom vendedor e foi demitido depois de um mês. Mas, tendo gostado da experiência de lidar com estranhos de muitas nacionalidades, decidiu criar o site para recriar o clima na loja. Passou o verão (local) trabalhando na idéia até colocá-la no ar. Foi um sucesso instantâneo.
Mais de um milhão de pessoas usa o Chatroulette diariamente, a maioria nos Estados Unidos. Quase semanalmente surge a notícia de que alguém famoso - Ben Folds e Lady Gaga, por exemplo - teria aparecido numa webcam conhecendo pessoas aleatoriamente. O serviço acabou descoberto por exibicionistas em geral. Pessoas fantasiadas, pequenas animações, músicos amadores, performers fazem apresentações a quem se dispõe a assistir.
Cenas de nudez - quase sempre masculina - ainda são comuns, assim como de casais fazendo sexo ou homens se masturbando. Para evitar aquilo que foi apelidado de "problema de pênis", o Chatroulette estabeleceu restrições a usuários denunciados por mau comportamento - que ainda não conseguiram restringir as cenas.
O site contesta a idéia de ordem que domina a internet desde que o Google organizou as buscas, a partir de 1998. Redes sociais como Orkut e Facebook, ambos de 2004, permitiram contatos com os conhecidos submetidos a regras de privacidade. O Twitter, de 2006, veio permitir o compartilhamento de informações com pessoas que cada um decidiu seguir. O Chatroulette, optando pelos contatos aleatórios, aposta no caos.




Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/

Calor pode deixar 50% da Terra inabitável

BRASÍLIA - O aquecimento global pode deixar até metade do planeta sem condições de ser habitado nos próximos três séculos, segundo estudo elaborado pelas universidades de New South Wales, na Austrália, e de Purdue, nos Estados Unidos.

Para essa conclusão foram considerados os piores cenários de modelos climáticos. As informações são da BBC Brasil.
O estudo, publicado na última edição da revista especializada Proceedings of the National Academy of Sciences, informa, no entanto, que é improvável que isso ocorra ainda neste século. Mas é possível que no século 22 várias regiões estejam sob calor intolerável para humanos e outros mamíferos.

"Descobrimos que um aquecimento médio de 7 graus Celsius (°C) faria com que algumas regiões ultrapassassem o limite do termômetro úmido [equivalente à sensação do vento sobre a pele molhada], e um aquecimento médio de 12ºC deixaria metade da população mundial em um ambiente inabitável", disse o pesquisador Peter Huber, da Universidade de Purdue.

Segundo os cientistas, ao calcular os riscos das emissões de gases atuais, é necessário considerar os piores cenários, como os previstos no estudo. Ao mencionar um aquecimento médio de 12ºC, Huber disse que isso significaria até 35ºC no chamado termômetro úmido nas regiões mais quentes do planeta.

Atualmente, segundo o estudo, as temperaturas mais altas nessa medida nunca ultrapassam 30ºC. A partir de 35ºC no termômetro úmido, o corpo humano só suportaria algumas horas antes de entrar em hipertermia (sobreaquecimento).

Huber comparou a escolha a um jogo de roleta-russa, em que "às vezes o risco é alto demais, mesmo se existe apenas uma pequena chance de perder".

O estudo também ressalta que o calor já é uma das principais causas de morte por fenômenos naturais e que muitos acreditam, erroneamente, que a humanidade pode simplesmente se adaptar a temperaturas mais altas.

"Mas, quando se mede em termos de picos de estresse incluindo umidade, isso se torna falso", afirmou o professor Steven Sherwood, da Universidade de New South Wales.

Calcula-se que um aumento de apenas 4ºC medido por um termômetro úmido já levaria metade da população mundial a enfrentar um calor equivalente a máximas registradas em poucos locais atualmente.




Fonte: http://info.abril.com.br/