quinta-feira, outubro 25, 2012

Petrobras lidera pela quinta vez o ranking das preferidas para trabalhar no Brasil

Google, segundo colocado no ranking, recebeu 633 votos, seguido pela Vale, que obteve 603 indicações

Rio de Janeiro (RJ) - Pesquisa da consultoria Aon Hewitt, presente em 120 países, aponta pela quinta vez consecutiva a Petrobras no topo do ranking das empresas "mais desejadas" para trabalhar. Na edição de 2012, a empresa aparece com uma larga vantagem de votos entre os entrevistados na comparação com as demais, sendo apontada como a preferida para trabalhar por mais de 2 mil pessoas. O Google, segundo colocado no ranking, recebeu 633 votos, seguido pela Vale, que obteve 603 indicações. Cerca de 30 mil profissionais em mais de 150 empresas em todo o Brasil foram ouvidos na pesquisa da Aon Hewitt.

Para a gerente de Planejamento de Recursos Humanos da Petrobras, Mariângela Mundim, o sucesso da Companhia na pesquisa é resultado de uma série de oportunidades e benefícios. "A Petrobras tem salários competitivos, uma cesta de benefícios muito interessante e um bom ambiente de trabalho. Quem é interessado e se empenha tem grandes oportunidades de carreira e treinamento. São desafios enormes que a Companhia tem pela frente e isso atrai muitas pessoas", afirma a executiva.

Preferência

Em agosto deste ano, a Petrobras já havia sido eleita a "empresa dos sonhos dos jovens", segundo pesquisa realizada pela Cia de Talentos, consultoria em Recursos Humanos com atuação em toda a América Latina, em parceria com a empresa de pesquisa Nextview People. A Petrobras voltou a ocupar o primeiro lugar, posição conquistada entre os anos de 2005 e 2009. Este ano, a Companhia se destacou entre os jovens por ser uma empresa que oferece salários e benefícios diferenciados, além de proporcionar desenvolvimento profissional.

Outra pesquisa, divulgada em novembro de 2011 pela consultoria Universum, também apontou a Petrobras como a empresa ideal para trabalhar, segundo opinião de mais de 18 mil estudantes brasileiros.

Da redação

ANP cobrará mais eficiência em campos de petróleo

A afirmação foi feita pelo diretor da ANP, Allan Kardec, após participar de um seminário na Associação Comercial do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro (RJ) - A Agência Nacional do Petróleo (ANP) disse que está estudando o uso mais eficiente dos campos de petróleo no Brasil, mas que também cobra uma maior produtividade da Petrobras.

“A ANP está estudando o uso mais eficiente dos campos no Brasil para que dinamize a produção”, contou Kardec. “Certamente estamos cobrando produtividade e mais eficiência da produção nos campos da Petrobras”, acrescentou ele.

Segundo o executivo da ANP, o País enfrenta hoje um gargalo nas refinarias. Mas as novas unidades, que começam a ser entregues a partir de 2014, não produzirão gasolina, apenas diesel.

“Estamos ”engargalados” nas refinarias. O Brasil praticamente refina o que produz. Não se esperava uma demanda tão grande por gasolina. Mas as novas refinarias não vão produzir gasolina, vão produzir diesel”, confirmou.

Kardec disse que a estimativa é que, em 2025, apenas um terço da frota de automóveis funcione a base de combustível líquido, entre diesel, gasolina e etanol. Os dois terços restantes serão veículos híbridos. O diretor da ANP conta que há discussões no Ministério da Fazenda e no Ministério de Minas e Energia para estimular a produção de veículos nacionais mais eficientes. “Vamos ter carros bicombustíveis, mas para etanol e (motor) elétrico”, declarou.

Fonte: Agência Estado

Petrobras, Caixa e BB investirão R$ 2,8 bi em telecomunicações em 2012

A presidente Dilma Rousseff exigiu que o ministro Paulo Bernardo (Comunicações) busque formas de garantir os investimentos no setor –tanto na ampliação das redes quanto na qualidade.

Teles terão desoneração de R$ 7 bilhões para investir em infraestrutura

Para ela, não dá mais para ter serviços “pela metade” ou níveis de qualidade garantidos somente aos clientes que aceitam pagar a mais.

Nos bastidores, integrantes do governo usam os investimentos de outras empresas em telecomunicações como referência.

Neste ano, a Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal –três das maiores estatais– investirão cerca de R$ 2,8 bilhões, somente na ampliação e na manutenção de suas redes de comunicação (voz e dados).

A cifra equivale a 33% de todo o investimento realizado pelas operadoras (fixas e móveis) no primeiro semestre deste ano.

A Vivo, líder em clientes, investiu R$ 2,3 bilhões no primeiro semestre, e a TIM, R$ 1,6 bilhão. A Oi anunciou um plano de R$ 6 bilhões até o final do ano.

Esses valores só consideram os recursos destinados às redes e não na compra de licenças para a operação.

POR CONTA PRÓPRIA

A Petrobras é hoje dona de uma rede de quase 7.000 quilômetros de cabos ópticos, comparável à de uma tele, que se estende pela costa.

As fibras ópticas interligam Canoas (RS) a Ipojuca (PE), passando por São Paulo e Rio de Janeiro, com ramificações em Brasília e Belo Horizonte. Existe ainda uma interligação entre Manaus e Urucu (AM).

A Petrobras também usa estações de rádio e satélites, tudo para suportar suas operações. A empresa contrata os serviços das operadoras (fixas e móveis), mas, por uma questão de segurança, não abre mão de manter sua própria infraestrutura.

Os dutos de petróleo e gás são monitorados em tempo real (em solo e em alto-mar) e não é possível falhas na conexão.

Essa rede é tão vasta que a estatal costuma alugá-la para as próprias operadoras. Neste ano, os investimentos da Petrobras devem bater em R$ 800 milhões, mais que o dobro dos R$ 330 milhões, registrados em 2008.

EXPANSÃO BANCÁRIA

Para a Caixa Econômica Federal, boa parte dos investimentos está destinada à expansão da rede para dar suporte aos novos negócios nos próximos anos.

O governo quer aumentar a bancarização, levando os serviços para cidades menores. Para isso, até o fim deste ano, serão destinados R$ 608 milhões para o custeio da rede e R$ 1,4 bilhão em expansão, principalmente em tecnologias de última geração para o programa de internet banking.

O Banco do Brasil não fechou os números, mas terá a mesma estratégia.

Fonte: Folha de São Paulo