sexta-feira, outubro 02, 2009

Android da Motorola vai custar US$ 200 nos EUA


O Cliq, primeiro celular da Motorola com o sistema operacional Android, do Google, entra em pré-venda nos Estados Unidos pela operadora T-Mobile a partir de 19 de outubro. O smartphone conta com o serviço MotoBlur, que integra redes sociais e serviços online ao aparelho.

Com um contrato de dois anos, o Cliq vai custar US$ 199,99, mesmo preço que a Apple vende o iPhone 3GS na AT&T. No Brasil, o aparelho será batizado de Dext e tem previsão de lançamento até o final do ano pela operadora Claro.
O Cliq tem um teclado deslizante QWERTY, tela de 3,1 polegadas sensível ao toque com resolução de 480 x 320 pontos, Wi-Fi, 3G, GPS, câmera de 5 megapixels com autofoco e vídeo a 24 quadros por segundo e bateria com duração estimada de até 6 horas, de acordo com a fabricante.
O serviço MotoBlur integra redes sociais ao Cliq, com widgets na tela principal do aparelho que dão acesso a e-mails, Facebook e Twitter e acesso aos recursos online do Google, como mapas e calendários. Em caso de perda ou roubo do aparelho, será possível apagar os dados à distância usando os recursos do MotoBlur.





Fonte: www.terra.com.br

Hacker transforma gadget de US$ 50 em "netbook"



O Zipit Z2 Wireless Messenger é um aparelho de bolso dedicado a serviços de mensagens instantâneas que se conecta à internet por Wi-Fi, envia SMS e trabalha com MSN Messenger, Yahoo! Messenger e outras plataformas. Um hacker, entretanto, transformou-o em um nebook minúsculo, com recursos limitados mas usável para a maioria das tarefas que se esperam dele.
Segundo o site do fabricante, é possível adquirir o Z2 por US$ 49,99, mas para isso é necessário fechar um contrato de um ano de serviço, pagando US$ 9,99 por mês. O plano é ilimitado e permite o envio de mensagens instantâneas e mensagens SMS para celulares, por uma rede de comunicações própria. Além da assinatura, que não é obrigatória após o primeiro ano, é possível usar outros programas para enviar, gratuitamente, mensagens instantâneas e SMS por meio de uma conexão Wi-Fi.
Todavia, o que torna o Z2 atraente é o fato de ser possível instalar uma versão do sistema operacional Linux e utilizá-lo então como um netbook de pequeno porte, que permite acesso à internet e o uso de aplicativos leves. Editores de texto, um navegador de internet e o reprodutor de vídeo MPlayer são alguns exemplos. É possível instalar também o DOSBox para rodar jogos antigos ou emuladores de videogames como o NES, da Nintendo.
De acordo com o site Liliputing, o hardware é composto por um processador XScale de 300Mhz baseado no ARM, tela QVGA (320x240) de 2,8", teclado QWERTY, memória RAM de 32MB, uma entrada para cartões Mini-SD de até 8 GB, placa de rede wireless e bateria recarregável de íon lítio. O sistema operacional original também é Linux, em uma versão bastante customizada.
Um tutorial explicando como instalar o novo Linux e o ambiente de usuário Fluxbox (fluxbox.org), que é bastante leve, está disponível no site do hacker Hunter Davis (hunterdavis.com), responsável pela façanha.
Um vídeo mostrando o feito e a capacidade do Z2 com Linux foi publicado no site Hack a Day e pode ser assistido pelo atalho tinyurl.com/y85lso9.
Sem a modificação, o Z2 é basicamente um aparelho portátil com propósito único: mensagens instantâneas. O dispositivo representa uma evolução do Zipit original que, de acordo com o Engadget, não fez muito sucesso e custava US$ 149,99.
Hoje seu preço é US$ 38, mas continua empacado nas prateleiras. Com o Z2, a empresa tenta conquistar a clientela que não gostou do modelo anterior, oferecendo um aparelho mais possante. Não há previsão de lançamento no Brasil.





Fonte: www.terra.com.br

Microsoft e Harvard criam novo padrão para redes sem fio



Pesquisadores da Microsoft, em parceria com a Universidade de Harvard, estão desenvolvendo um novo tipo de conexão wireless, batizado de WhiteFi. Em vez de operar na mesma frequência dos sinais Wi-Fi atuais, a tecnologia faz a transmissão no espectro de 700MHz, ocupando os "espaços em branco" entre os canais de TV na faixa de UHF.
O sistema se beneficia de uma mudança no sistema de licenciamento para utilização de espectros de transmissão nos Estados Unidos, instituído ainda no começo da era do rádio. O órgão que decide quem merece receber tal permissão é a FCC, a Comissão Federal de Comunicação norte-americana. A obtenção dessa licença é difícil e cara, o que sempre representou sérias barreiras para novas companhias que, por exemplo, quisessem lançar uma rede nacional de telefones celulares.
Pela legislação anterior, apenas empresas às quais foi dada a permissão, notadamente estações de rádio e TV, podiam transmitir. Com as novas regras, os espaços entre os canais de TV, chamados de "espaços em branco", podem ser usados por por equipamentos de varejo (no jargão americano, consumer-level) de baixa potência e pequeno alcance ¿ de formas semelhante ao Wi-Fi, aos telefones sem fio e ao Bluetooth, que não precisaria de tal licença.
Para um sem-número de aplicações privadas ou domésticas (ou seja, não-comerciais) uma tecnologia que usasse os espaços em branco teria custos reduzidos e implementação simplificada. Assim, não é possível montar uma estação de TV nesses espaços, ou usá-los para vender serviços de comunicação, mas a transmissão de dados de uma rede privada de computadores (de um prédio a outro em uma mesma empresa, por exemplo) seria perfeitamente possível - e legal.
O novo mecanismo desenvolvido em Harvard aproveita-se dessas novas regras e utiliza os espaços em branco liberados na faixa de UHF. A tecnologia teria alcance três vezes maior do que o dos dispositivos Wi-Fi atuais, que é de cerca de 40 metros. Um único ponto de acesso interno da tecnologia poderia cobrir todo um prédio, tanto na horizontal como na vertical, cobrindo vários andares. Poucos pontos externos poderiam cobrir inteiramente pequenas cidades ou vilas. Além disso, a capacidade da banda também seria maior.
A viabilidade econômica da tecnologia ainda está sendo estudada, mas, se for viável, pode revolucionar o uso da transmissão sem fio. Segundo o site Ars Technica, a consultoria européia Perspective divulgou um relatório, financiado pela Microsoft, apresentando os benefícios econômicos e sociais da nova forma de transmissão de dados.
Na parte puramente comercial, o relatório conclui que a transmissão pelos "espaços em branco", seja o WhiteFi ou outra tecnologia equivalente, produziria grande movimentação no mercado, estimulando as vendas de mecanismos wireless e agregando valor com a maior rapidez e capacidade de transmissão. Isto se traduziria em uma economia anual de mais de 14,9 bilhões de dólares só nos EUA.
Embora promissora, a tecnologia ainda está em desenvolvimento. Não há dados mais precisos sobre velocidade, alcance e custo, nem uma previsão de quando estará disponível no mercado.
Leia mais sobre o projeto WhiteFi no site da Microsoft (em inglês) pelo atalho http://tinyurl.com/ybncmwr.





Fonte: www.terra.com.br

Google trabalha em recarga "inteligente" para veículos híbridos


O Google está começando a procurar maneiras de criar softwares para integrar plenamente os veículos híbridos recarregáveis em tomada à rede elétrica, a fim de minimizar a sobrecarga da rede e ajudar as empresas de energia a administrar a tarefa de recarregar as baterias de veículos.
"Estamos realizando alguns trabalhos preliminares", disse o diretor de iniciativas de energia e mudança climática do Google, Dan Reicher. "Começamos a trabalhar na recarga inteligente de veículos elétricos e em como integrar grande número de veículos elétricos à rede de energia de maneira eficiente".
"Já trabalhamos um pouco no aspecto de software, para determinar de que maneira seria possível criar um código de computador que administrasse essa espécie de infraestrutura de recarga", declarou ele em entrevista durante uma conferência setorial.
O Google, conhecido por seu serviço de buscas na Internet, anunciou em 2007 um programa para testar o Toyota Prius e o Ford Escape, veículos híbridos acionados por motores elétricos e a gasolina mas convertidos pela empresa em híbridos recarregáveis via rede elétrica e acionados prioritariamente por eletricidade.
Uma das tecnologias experimentais em teste pelo gigante das buscas na web permitiria que os veículos recarregáveis via rede elétrica estacionados transferissem energia de volta à rede, o que ofereceria um potencial de reserva para o sistema durante os horários de pico.
O Google já está realizando esforços para enfrentar as questões da mudança climática por meio dos esforços filantrópicos de sua divisão Google.org.
Reicher diz que a frota de híbridos recarregáveis via rede elétrica da companhia vem sendo testada "de forma muito intensa" nos dois últimos anos. "Uma das melhores coisas desses veículos é a grande oportunidade que oferecem de termos pela primeira vez, e enfim, uma tecnologia de armazenagem", afirmou. Reicher disse que a empresa quer descobrir como administrar o impacto da recarga simultânea de milhões de veículos elétricos, no futuro.

Telhas mais discretas são opção para energia solar


A principal maneira de aproveitar a energia solar, em residências, é a instalação de grandes e desajeitados painéis de células fotovoltaicas, por sobre o telhado ou no chão. Mas agora existem empresas que oferecem alternativas, em forma de telhas, revestimentos e outros materiais de construção menos chamativos que abrigam células fotovoltaicas.

"Os novos materiais são parte da edificação, não um acréscimo, e estão conduzindo as células fotovoltaicas a um novo patamar estético", diz Alfonso Velosa, diretor de pesquisa da Gartner e co-autor de um relatório que deve ser lançado em breve sobre uma nova área de estudos, a da integração fotovoltaica em edificações.
Há empresas criando telhas e painéis solares de formas e cores que se encaixam bem aos tetos de adobe populares no sudoeste dos Estados Unidos, por exemplo, ou às telhas cinzentas dos bangalôs da costa leste do país.
A SRS Energy, da Filadélfia, está produzindo telhas solares curvas projetadas para se encaixar às tradicionais telhas vermelhas do sul da Califórnia, disse Martin Low, o presidente-executivo do grupo. Um sistema de telhas solares que atenda a metade das necessidades de energia de típica casa californiana custaria cerca de US$ 20 mil, já computados os incentivos governamentais. Isso representa custo entre 10% e 20% superior ao dos painéis solares que geram energia comparável.
A U. S. Tile, de Corona, Califórnia, fabricante de telhas de ardósia, venderá as Sole Power Tiles da SRS, inicialmente na Califórnia e depois no Arizona, Novo México, Texas e outros estados americanos, diz Steve Gast, presidente da companhia. A empresa aceitará pedidos a partir de novembro, para entregas que serão iniciadas em janeiro. A SRS Energy adquire as células fotovoltaicas integradas às suas telhas da United Solar Ovonic, uma fabricante de módulos solares flexíveis em Rochester Hills, Michigan. A SRS integra as células de silício às telhas curvas, que são produzidas com o mesmo material básico de parachoques de carro, disse. J. D. Albert, diretor de engenharia da SRS.
As células já foram instaladas em diversos locais para teste, entre os quais uma casa em Bermuda Dunes, Califórnia. Em lugar de criar todo um novo telhado com telhas solares, o proprietário, Bill Thomas, empreiteiro especializado em construir telhados, optou por instalá-las em seu telhado já existente, substituindo cerca de 27 metros quadrados de terras de terracota. O trabalho demorou cerca de quatro horas, ele disse.
As telhas solares inseridas nos telhados vão gerar cerca de 2,4 mil kilowatts/hora de eletricidade ao ano, o bastante para cobrir de um quarto a um terço dos custos de eletricidade típicos de uma casa como aquela, disse Albert, da SRS.
Um material solar diferenciado para os telhados e laterais de edificações está sendo produzido pela Global Solar Energy, de Tucson, Arizona. Camadas atomizadas de um revestimento fotovoltaico chamado CIGS são depositadas como películas sobre uma folha fina.
"Nós fornecemos o filme e outras empresas como a Dow o tomam e o incluem em um produto", disse Timothy Teich, vice-presidente de vendas e marketing.
As células fotovoltaicas cristalinas, iguais às usadas em instalações de painéis fixos, são usadas dentro de telhas cerâmicas fornecidas, entre outras, pela System Photonics, da Itália. As células são integradas à estrutura e protegidas contra a umidade por uma camada plástica transparente produzida pela DuPont, disse Stephen Cluff, diretor mundial de negócios para materiais de isolamento fotovoltaico. As telhas são fornecidas em 13 cores.
Velosa disse que a instalação de telhas com sistemas integrados de coleta de energia solar estava apenas começando nos Estados Unidos, e as principais instalações continuam a ser experimentais. Mas isso vai mudar, ele afirma, porque "reparamos que o setor de construção compreendeu que edifícios eficientes do ponto de vista energético representam uma oportunidade de crescimento".
Akhil Sivanandan, analista de pesquisa da consultoria Frost & Sullivan em Madras, Índia, afirma que os subsídios governamentais à energia solar podem acelerar a adoção de células fotovoltaicas integradas a materiais de construção nos Estados Unidos, como já aconteceu na Europa.
"Incentivos governamentais são necessários", ele disse. "Mesmo com as quedas naturais dos preços e com o avanço da tecnologia, ela continua a ser dispendiosa demais".
Na França, Alemanha e outros países, os mercados de produtos integrados de energia solar estão crescendo rapidamente devido a subsídios e programas que pagam aos proprietários de imóveis pela eletricidade que eles geram e fornecem à rede elétrica, disse ele.
"Na Europa, o mercado de células fotovoltaicas integradas à construção já responde por 3% a 4% do mercado total de energia solar", disse Sivanandan, acrescentando que os incentivos ajudam os proprietários a cobrir os custos do sistema em prazo de cinco a sete anos.
Mas outra qualidade será crucial para determinar a popularidade das células fotovoltaicas integradas a materiais de construção, diz Velosa. "A estética é decisiva", ele observou. "Os materiais têm de ter boa aparência".


Estudo: 20% das casas do mundo terão banda larga até final do ano

No fim deste ano, 20% de todas as casas do mundo estarão conectadas à internet de alta velocidade, um dado que esconde, no entanto, fortes disparidades entre países, revelou a consultoria especializada em tecnologia Gartner em estudo.
"Apesar da crise econômica mundial, o número de casas conectadas à internet de alta velocidade continua aumentando de forma significativa", destaca a Gartner.
"Os consumidores estão atentos a seus gastos, mas abandonar suas conexões de alta velocidade não está entre suas prioridades", afirma a analista Amanda Sabia, citada no comunicado.
Em 2008, 382 milhões de casas já tinham conexão, mas este número aumentará para 422 milhões em 2009, ou seja, 10,5% a mais.
Para 2013, a Gartner aposta em 580 milhões, o que representaria uma alta de 37,4% em relação a 2009.
Os países emergentes, em particular China, Brasil e Índia, terão forte desenvolvimento nestas conexões, mas a diferença em relação às nações industrializadas continuará sendo grande.
No fim de 2008, quase 20 países tinham percentuais de conexões superiores a 50%. A Coreia do Sul, com 86% de suas casas equipadas com esta tecnologia, está à frente da lista, que termina com a Indonésia (1%). No trio de ponta, estão ainda Holanda (80%) e Dinamarca (80%).