terça-feira, outubro 13, 2009

TVs 3D Full-HD podem chegar ao Brasil ainda em 2010


Enquanto todo mundo tenta se recuperar da crise e as fabricantes de eletrônicos estudam cada próximo passo, é difícil obter informações precisas sobre quando as novidades das feiras de tecnologia chegarão ao consumidor. Mas, juntando alguns fatos e conversas durante a viagem ao Japão para a cobertura da Ceatec, uma das maiores feiras de eletrônicos do mundo que se encerrou no último sábado, dá pra apostar que as TVs 3D Full-HD estarão no mercado dos Estados Unidos e Japão no meio do ano que vem e, se a economia tiver se recuperado o suficiente, no Brasil, no segundo semestre, menos caras do que se poderia imaginar e ainda produzidas em Manaus pela Panasonic.

Hitoshi Otsuki, membro do conselho dos diretores da Panasonic e responsável pelas operações fora do Japão, explicou ao Gizmodo que, se, nos Estados Unidos e Japão, as TVs 3D responderem por 15% do total de vendas, elas serão fabricadas no Brasil e vendidas aqui também, no "segundo semestre" de 2010.
O upgrade necessário à fábrica é mínimo, e com a demanda identificada, a produção local se justificaria - o que diminuiria o preço final ao consumidor em mais de 50% em relação ao modelo importado.
Em relação ao preço, o gerente de marketing e planejamento da Panasonic para a América Latina, Masato Okumura, declarou que as TVs em 3D se posicionariam no mercado brasileiro mais ou menos como as TVs com iluminação por LED da Samsung chegaram este ano: mais caras, mas compráveis por se tratarem de uma nova tecnologia aos olhos do público.
Hoje, o modelo de 40 polegadas de LCD-LED da Samsung já pode ser encontrado por cerca de R$ 5 mil. É lícito chutar o preço de entrada para a 3D Full-HD mais ou menos nessa faixa, talvez um pouco mais acima já que o tamanho mínimo será 50 polegadas. Mas não tenha dúvidas que as concorrentes diretas das Panasonic serão exatamente as LCD com iluminação por LED da Samsung.


Fonte: www.terra.com.br

Chineses quebram a barreira dos US$ 100 para netbooks


Há alguns meses, a fabricante chinesa Lanyu chamou a atenção ao colocar à venda um netbook por apenas US$ 100 - valor mítico perseguido há anos por muitos fabricantes. Agora é a vez de outro fabricante chinês, a Sungworld, deixar os ocidentais boquiabertos com um modelo ainda mais barato: apenas US$ 73.

Segundo o site Cloned in China, a máquina, que parece não ter nome, foi encontrada em um mercado de eletrônicos na cidade de Shenzen, e parece ter sido projetada para exportação, com um visual que lembra o MacBook Air.
Por um preço tão baixo, o consumidor não deve esperar um processador Atom e HD de 120 GB. O hardware lembra mais um smartphone, e inclui um processador ARM de 300 MHz da VIA, tela de 7 polegadas com resolução de 800 × 480, 128 MB de RAM e apenas 1 GB de espaço em "disco" (na verdade, uma memória flash parecida com as dos pendrives).
A máquina pesa apenas 700 gramas, pelo menos 300 gramas mais leve que um netbook tradicional. Ao contrário do modelo da Lanyu, a interface Wi-Fi é um item de fábrica. O sistema operacional é o Windows CE, uma das duas únicas opções em hardware desta categoria (a outra é o Linux).
Vale lembrar que o Arduíno Mega (www.arduino.cc), um computador miniaturizado muito simples, custa em média US$ 60. O pequeno sistema italiano, formado apenas por uma placa-mãe do tamanho de uma carteira de cigarros, é usado por geeks em todo o mundo (incluindo o Brasil: www.multilogica-shop.com) para criar aparelhos inteligentes e invenções malucas que precisem de um hardware barato e fácil de programar. Todavia, o Arduino não possui periféricos e interfaces como teclado, tela, várias saídas USB ou placa de som. Por isso, o modelo da Sungworld pode ser interessante também para que os hackers e "fuçadores" possam inventar coisas usando um hardware mais poderoso com preço semelhante.
Embora não haja informações oficiais, a crescente oferta desses "netbooks" no mercado chinês pode significar que eles aparecerão em breve no mercado brasileiro.


Fonte: www.terra.com.br

Steve Jobs lidera ranking dos 50 mais influentes da tecnologia

Steve Jobs, diretor-executivo da Apple, é a pessoa mais influente da indústria tecnológica de acordo com a seleção da Agenda Setter 2009, divulgada pelo site Silicon.com. É a segunda vez que Jobs assume o primeiro lugar do ranking, o que aconteceu também em 2003, algo nunca ocorrido nos dez anos de história da lista.
Lançando novidades como o iPhone 3GS ou sendo alvo de rumores sobre novos produtos, como um tablet, Steve Jobs e a Apple conquistaram o poder de ditar a agenda da indústria da tecnologia", diz o texto do site, que justifica a escolha de Jobs para o topo da lista.
Evan Williams, diretor executivo e co-fundador do microblog Twitter, Jimmy Wales, fundador do Wiki Media e co-fundador do Wikipedia, e Eric Schmidt, diretor-executivo do Google, ficaram logo atrás de Jobs, com os segundo, terceiro e quarto lugares, respectivamente.
Entre a lista das 50 personalidades escolhidas no mundo da tecnologia aparece também, em sétimo lugar, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Segundo informações publicadas no site, Obama evidenciou sua afinidade com o setor quando "fez uso extensivo de sites de mídias sociais como Twitter e Facebook, durante sua campanha, garantindo assim milhões de doações online". Além disso, o site afirma que Obama entrou na Casa Branca com a promessa de usar a tecnologia para transformar o governo.

Skype muda foco para telefonia móvel e empresas

empresa de telefonia via internet Skype, subsidiária do eBay, vai mudar seu foco para a ampliação de seus negócios de telefonia móvel e empresarial no ano que vem, enquanto continua a desenvolver serviços primários para os consumidores, anunciou o presidente-executivo da companhia nesta terça-feira.
Uma mudança iminente no controle intensificará o foco em crescimento, disse o presidente-executivo Josh Silverman em entrevista à Reuters.
No mês passado, um grupo comandado por importantes financistas do Vale do Silício e da Europa fechou acordo com o eBay para adquirir uma participação de 65% no Skype, por US$ 1,9 bilhão. A aprovação final do acordo ainda está pendente.
"Estou muito entusiasmado com os novos proprietários. O foco para eles é o crescimento", disse Silverman, em visita ao principal centro de pesquisa e desenvolvimento da empresa, na Estônia.
O grupo que está adquirindo o Skype inclui a Index Ventures, de Londres, e o Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB), além da Silver Lake e Andreessen Horowitz.
Mais de 15 milhões de usuários usam o Skype a cada dia para papos via web, conversas telefônicas ou conversas em vídeo. O Skype registrou cerca de 500 milhões de usuários em todo o mundo desde que foi fundado, em 2002.
Serviços básicos -como telefonemas para outros usuários do Skype- são gratuitos, mas a empresa cobra pelos telefonemas para números convencionais e por outros recursos adicionais.
O faturamento do grupo atingiu US$ 551 milhões no ano passado, e a meta é chegar a US$ 1 bilhão em dois anos.
"Em um momento econômico difícil, os usuários estão em busca de valor. E nós oferecemos valor," disse Silverman. "Veremos grande interesse de empresas, pequenas e grandes".
Silverman afirmou que um terço dos usuários já emprega o Skype para negócios, integral ou parcialmente, mas a empresa agora está concentrando esforços em oferecer produtos específicos para empresas, a fim de atender à demanda existente.

Grupos de comunicação defendem conteúdo informativo pago


Diretores de grandes grupos de comunicação do mundo destacaram nesta sexta-feira, em Pequim, a necessidade de se adaptar às novas tecnologias, mas também de tomar medidas radicais para que a informação em tempo real e em seu contexto deixe de ser gratuita.
A Cúpula Mundial de Mídia, com 300 representantes de 170 empresas do setor, entre elas a Agência Efe, foi aberta no Grande Palácio do Povo de Pequim pelo presidente da China, Hu Jintao, que pediu aos veículos de imprensa para que promovam um mundo multipolar.
Em seu discurso, o presidente e executivo-chefe da agência Associated Press (AP), Thomas Curley, afirmou que a defesa da propriedade intelectual do conteúdo e conseguir que este seja pago na internet "são os desafios mais difíceis, e fomos muito lentos para reagir a 15 anos" de popularização da web.
O presidente e diretor-geral da News Corporation, Rupert Murdoch, destacou que, "se não fecharmos acordos para o pagamento da informação aos provedores, os que estão hoje nesta sala pagarão pelas consequências. Os 'cleptomaníacos' triunfarão", disse.
"A informação de qualidade deve ser paga. É um conceito errado pensar que deve ser de graça", disse Murdoch, pioneiro no assunto ao instituir o pagamento pelo conteúdo do jornal The Wall Street Journal na internet. "No entanto, se a internet representa uma era de mudanças sem precedentes, também oferece oportunidades", acrescentou.
Para o presidente chinês, a nova era da informação oferece aos veículos de imprensa e empresas chinesas de entretenimento muitas oportunidades para expandir sua influência internacional e obter receitas.
Após dizer que o Governo chinês garantirá os direitos legítimos e os interesses dos veículos de imprensa estrangeiros no país, Hu pediu responsabilidade "para uma informação verdadeira e objetiva".
"Continuaremos levando a público os assuntos estatais, aumentando a distribuição de informação, facilitando coberturas de acordo com as leis e regulações da China", disse Hu.
Para Curley, a reunião de Pequim é oportuna em um momento no qual as organizações tradicionais de imprensa tentam fazer com que os grandes sites paguem pelo conteúdo. Outro desafio para a imprensa é, segundo Curley, o fenômeno pelo qual os consumidores tradicionais de informação se transformam em provedores.
O presidente da Turner Broadcasting System, Steve Marcopoto, pediu à China informação livre "para acabar com especulações, rumores e desinformação" e elogiou a liberdade permitida após o terremoto de Sichuan.
Sobre os desafios da imprensa, Marcopoto resumiu: "Hoje, temos que fornecer a um público cada vez mais fragmentado o que ele quer e quando ele quer".

YouTube alcança um bilhão de visualizações diárias

Alcançar um milhão de visitas é uma marca bastante considerável, mas alcançar um bilhão de visitas diárias coloca o YouTube em um seleto grupo de sites que mantém uma grande audiência. Em post no blog oficial, Chad Hurley, um dos fundadores e atual CEO do YouTube, afirma que foi ultrapassada a marca de um bilhão de visualizações diárias - ou seja, cerca de 700.000 acessos por minuto.
Hurley também agradece aos usuários pela memorável marca alcançada. "Esse é um grande momento em nossa curta história, e devemos tudo isso a vocês". De acordo com o site The Sun, aproximadamente 20 horas de vídeo são inseridas no YouTube a cada minuto, o que seria o equivalente ao lançamento de 134.000 longas-metragens toda semana.
Segundo o site Mashable, o serviço ainda não gera lucro suficiente para justificar os US$ 1.65 bilhões pagos por ele três anos atrás, mas definitivamente atinge seu objetivo quanto à popularidade.
Para celebrar a ocasião, o YouTube em língua inglesa mostra um logotipo diferenciado, acompanhado por uma legenda que diz "1 bilhão de visualizações por dia".