sexta-feira, agosto 12, 2011

O pré-sal é um avanço para o Brasil


Hoje o Brasil soma mais de 30 estaleiros e a missão da recém criada Abenav (Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore) é defender os interesses do setor, com o objetivo de desenvolver a indústria brasileira com competitividade.

A indústria naval e offshore tem uma importância singular no mundo inteiro: ela é estratégica e grande geradora de empregos, por isso a gente vê que os países que são dedicados a indústria naval e offshore tem um forte apoio e incentivo do governo, além de ter uma influência grande na economia, principalmente, porque tem uma cadeia produtiva bastante extensa e uma indústria que consome uma variedade de itens, como aço, tubos e metais diversos.

Um outro fator importante é que 95% do comércio mundial são realizados através do transporte naval. O Brasil gasta hoje mais de US$ 10 bilhões anuais com frete marítimo, através da importação e exportação. A frota brasileira, que já foi grande, hoje é quase inexistente para transporte de longo curso. A exploração de óleo e gás na indústria offshore trouxe bastante oportunidade no setor e hoje é o ponto de maior crescimento no nosso mercado.

A indústria naval, que nos anos 70 foi a segunda maior do mundo, praticamente desapareceu nos anos 80, exatamente por falta de incentivo governamental. Mas, desde o ano 2000, ela vem ganhando um grande impulso, sustentada, principalmente, pela indústria de petróleo e gás através de investimentos da Petrobras e as recentes descobertas do Pré-sal.

É importante ressaltar que a construção de plataformas e de navios tem um efeito condicionador: se há uma plataforma sendo construída no Brasil, é natural que o empresário compre, preferencialmente, insumos brasileiros pela proximidade com o mercado fornecedor e pela facilidade de comunicação.

Enfim, tudo isso faz com que a indústria acabe se desenvolvendo como um todo. Em contrapartida, nos casos em que essas plataformas sejam construídas no exterior, o Brasil não consegue fornecer um parafuso sequer.

Por isso, é extremamente importante que nós, da Abenav, possamos defender o nosso setor, não apenas porque somos da indústria naval e offshore, mas porque é essencial que as obras para o mercado do pré-sal sejam feitas no Brasil, a fim de incrementar a própria indústria brasileira.

É extremamente importante que nós, da Abenav, passamos defender o nosso setor, não porque é offshore, mas porque é essencial que as obras para o mercado do pré-sal sejam feitas no Brasil, o fim de incrementar a própria indústria brasileira.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Curso técnico abre portas para emprego



Nem sempre o ingresso em universidades é o único caminho para se ter acesso ao mercado de trabalho e começar a planejar a carreira. Os cursos técnicos podem abreviar o percurso até o primeiro emprego e ainda garantir aos estudantes boas noções de assuntos que depois serão mais fáceis de serem dominados durante a graduação.

Para o segundo semestre, as Escolas Técnicas Estaduais do Grande ABC oferecem 3.070 vagas. Entre os cursos mais procurados estão eletrônica, logística, mecatrônica e informática. Há também opções de cursos de química, edificações, administração e contabilidade.

Em muitas escolas de ensino técnico a demanda das empresas, que procuram semanalmente por candidatos, é maior que a oferta de alunos. É o caso atual da Etec Jorge Street, de São Caetano. O diretor Salomão Choueri Júnior não soube estimar o número de consultas feitas por indústrias, especialmente do ramo de mecatrônica e manutenção automotiva. Mas salientou que faltam profissionais da área. "Há realmente carência no mercado de mão-de-obra especializada. Conseguimos atender a apenas metade das consultas feitas por indústrias que procuram os candidatos."

Os cursos disponibilizados pelas Etecs são gratuitos, têm duração de até dois anos e o processo de seleção é o chamado vestibulinho. Para o diretor, o estudante que acumula a formação no curso técnico tem mais espaço no mercado de trabalho em relação ao universitário, que geralmente concluiu o curso superior sem experiência. "É ótima alternativa. O aluno adquire experiência antes de entrar na faculdade. O curso prevê a inserção imediata no mercado. Com certeza ele estará em vantagem."

Na unidade de São Caetano os cursos que têm maior procura são de mecatrônica e manutenção automotiva. Antes de finalizar o curso, os estudantes ainda podem conseguir estágio, mediante a procura das empresas. O salário geralmente varia entre R$ 700 e R$ 1.500. Ex-alunos formados na unidade também entram para a lista dos indicados para as vagas de emprego com carteira assinada.

Denis Gregório Júnior, 17 anos, tem pretensões otimistas para sua carreira profissional. Atualmente ele concilia as aulas do 3º ano do Ensino Médio com o curso vespertino de mecatrônica, feito na Etec de São Caetano. "Ganho noções específicas que podem me fazer sair na frente em busca de emprego. Facilita bastante. A região abriga um polo industrial importante, por isso resolvi arriscar."

Com foco na indústria siderúrgica, para 2012, o estudante planeja iniciar o curso de engenharia de energia na Universidade Federal do ABC, buscar especializações e depois, mestrado.

Neste ano, a 5ª edição do Desafio de Redação do Diário, patrocinado pela Petrobras e apoiado pela Ecovias, propõe aos jovens reflexão sobre as profissões do futuro. Alunos do Ensino Fundamental e primeiro e segundo anos do Médio terão a chance de opinar sobre as carreiras que vão deslanchar nos próximos anos, de acordo com as necessidades atuais do mercado.

Já os estudantes do terceiro ano do Ensino Médio terão pela frente o tema Profissões do Pré-Sal, Indústria do Petróleo e Gás. O concurso literário, que no ano passado envolveu 275 escolas das sete cidades da região, vai contemplar o autor da melhor produção com bolsa de estudos integral na Universidade Municipal de São Caetano, que é correalizadora do projeto, junto com o Departamento de Água e Esgoto de São Caetano.

A correção e seleção das atividades serão feitas por professores da universidade e o resultado final sairá em outubro. As provas começam a ser aplicadas na segunda-feira em instituições públicas e particulares de Mauá

Fonte: http://www.dgabc.com.br/

Leilão da ANP pode ocorrer no final do ano, diz Lobão


O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que acredita que os leilões da 11ª rodada da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) devem ocorrer até o fim deste ano. O ministro ressaltou que acredita que, embora a presidente não seja obrigada a acatar a decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), ela deve aprovar a resolução. "Eu creio que a presidente poderá sancionar o que o CNPE decidiu dentro de alguns dias", afirmou.

O ministro participou hoje do seminário Pré-sal: Uma transformação na cadeia produtiva de petróleo e gás, promovido pela revista Carta Capital, na capital paulista. "O CNPE é apenas um órgão assessor da presidente e não a obriga, mas tenho a impressão de que ela vai aprovar, sim." A previsão de Lobão é de que, se isso se confirmar, os leilões ocorram até o fim do ano.

De acordo com ele, o motivo da demora para definir o assunto é o excesso de trabalho da presidente. "Todo o presidente da República é assoberbado de trabalho. Existem lá inúmeras propostas, decretos e decisões e ela está examinado tudo isso", afirmou.

Concessões do setor elétrico

O ministro de Minas e Energia disse hoje que o governo federal ainda não tomou uma decisão sobre as concessões do setor elétrico que vencem em 2015. "Não há nenhuma decisão sobre qualquer das posições ainda", afirmou. Lobão se referia à possibilidade das concessões das usinas serem prorrogadas pela segunda vez, algo que não está previsto em lei, ou de que a União retome os ativos e faça uma nova licitação, conforme prevê a legislação. O assunto é de interesse da Eletrobrás e da Companhia Energética de São Paulo (Cesp).

"A possibilidade de renovação é uma delas, mas há também a de manutenção, que é o que determina a lei atual, de que as usinas retornem ao patrimônio da União, para que sejam leiloadas", afirmou. "Não há qualquer posição sobre nenhuma das duas possibilidades ainda", afirmou.

Leilão de energia nova

Edison Lobão disse hoje que não vê indícios de concorrência desleal apontados pela Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas (Abraget) no próximo leilão de energia nova que contratará demanda do mercado cativo de energia em 2014, A-3.

O ministro disse ter recebido o ofício da entidade com a reclamação e informou que o Ministério de Minas e Energia está examinando o documento. "Eu recebi o ofício, estamos examinando, mas não estamos encontrando nenhuma deslealdade na concorrência", afirmou. "Em todo o caso, o assunto está sendo examinado cuidadosamente. Tudo o que não queremos é deslealdade na concorrência."

Fonte: http://www.parana-online.com.br/