sexta-feira, novembro 02, 2012

Aeronaves utilizadas por funcionários da Petrobrás estão paradas em Macaé

Doze helicópteros que fazem transporte de funcionários da Petrobrás em Macaé, no Norte do Rio, estão impedidos de voar. Um acidente na Europa motivou a decisão. A informação foi divulgada pelo RJ Inter TV 1° Edição.
O modelo EC225 da fabricante Eurocoopter apresentou um problema durante um voo no Mar do Norte. Como consequencia, as operadoras em conjunto com a Petrobras decidiram suspender temporariamente os voos.
Essa suspensão ocorreu em todos os países que operam com o mesmo modelo. A fabricante ainda não se posicionou sobre as investigações, que estão sendo realizadas em conjunto com a operadora que apresentou o problema. As aeronaves que operam em Macaé terão seus voos suspensos até que as investigações sejam concluídas.
Segundo a OMNI, operadora de voos offshore que atende a Petrobrás, tem como missão a segurança de nossos passageiros. Nós temos uma frota bem diversificada e temos outras aeronaves disponíveis para atender a Petrobras e outras empresas que atuam na região
O Sindicato dos Trabalhadores da Petrobrás reivindicam que uma equipe de resgate esteja atuando em esquema de plantão para garantir a segurança e resgate, se necessário, dos funcionários.
A equipe da Inter TV procurou a Petrobrás para saber sobre essa reivindicação de equipe de resgate feita pelo sindicato, mas até o momento não houve resposta.
Sobre os helicópteros parados, a empresa Aeroleo informou que possui outros modelos de disponíveis e que já ofereceu estas aeronaves à Petrobrás.
A OMNI Taxi Aéreo também informou que possui outros tipos de helicópteros para atuar na região. Já a empresa BHS não respondeu ao contato da equipe de reportagem.
 
Fonte: Do G1 Norte Fluminense

Lucro da Shell fica acima das previsões, mas produção sofre

A Shell registrou um lucro líquido baseado no custo atual de abastecimento (CCS) de 6,1 bilhões de dólares, queda sobre os 7,2 bilhões de um ano atrás
 
Londres - A Shell, segunda maior companhia petrolífera do mundo e vista como dona de alguns dos melhores ativos de produção no setor, apresentou nesta quinta-feira um cenário de produção menor no terceiro trimestre, parecido com o de outras companhias do setor.
Os lucros vieram acima das expectativas graças à força temporária nas margens de refino, mas isso mascarou um fraco trimestre em termos de indicativas para o longo prazo das maiores companhias de petróleo do mundo.
Desconsiderando os encargos baseados em baixas contábeis por baixos preços de gás nos EUA, mudanças fiscais no Reino Unido e outros fatores, o resultado foi de 6,6 bilhões de dólares, acima das previsões de analistas, de 6,3 bilhões, com margens de refino melhores do que as esperadas.
A suspensão da produção na Nigéria devido a falhas de segurança no país contribuiu para uma queda de 5 por cento na produção global líquida. A produção de gás caiu 4 por cento.
Mesmo levando esses fatores em conta e outros eventos não recorrentes, a produção de petróleo e gás da Shell cresceu apenas 1 por cento. A luta pelo crescimento da produção tem sido um destaque na temporada de resultados do terceiro trimestre para as principais petrolíferas, até agora.
A companhia disse que os encargos líquidos no trimestre foram de 432 milhões de dólares, que também inclui 134 milhões de dólares em "disposições legais e ambientais", contra um ganho líquido de 245 milhões de dólares na comparação anual.
Fonte: Reuters