terça-feira, maio 25, 2010

Usuários captam Street View Brasil no iPhone


Google Street View Brasil no iPhone: internautas conseguiram navegar por serviço de fotos panorâmicas por algumas horas nesta segunda-feira


SÃO PAULO – Usuários brasileiros conseguiram navegar por algumas horas pelo Google Street View Brasil usando um iPhone na tarde desta segunda-feira. O serviço, que não tem previsão de lançamento, já foi retirado do ar pelo Google.

O blogueiro Ricardo Fraga, um dos editores do site independente Google Discovery - responsável pela publicação das primeiras capturas de tela -, recebeu a notícia de um leitor e verificou que se tratava de algo verídico depois de navegar pelas cidades de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Segundo ele, a opção estava disponível apenas no smartphone da Apple.
“No Android, a opção de vista da rua também estava ativa, mas não apresentava as imagens. Era possível ver o logo do Google no rodapé”, conta.

Pouco tempo depois de publicar as imagens em seu blog, o serviço foi interrompido, afirma Fraga. “O serviço se comportou de uma maneira excepcional, muito similar a encontrada no serviço para desktop”.

Procurado, o Google Brasil não quis se pronunciar sobre o ocorrido, visto que a empresa não fala sobre produtos que ainda não foram lançados. A possibilidade de o vazamento ser uma estratégia de marketing também não é comentada.

O Street View Brasil ainda não foi aberto ao público e teve sua última atualização confirmada pela empresa em janeiro, quando encerrou a captação de imagens em Belo Horizonte e passou a fotografar as ruas de São Paulo e Rio de Janeiro.

O serviço consegue ser utilizado no iPhone desde novembro de 2008, quando houve a atualização 2.2 do firmware.


Rumo às estrelas


SÃO PAULO - As naves para chegar lá são apenas teóricas — mas por que não sonhar?


“O espaço é grande”, escreveu Douglas Adams em seu livro O Guia do Mochileiro das Galáxias. “Não dá para acreditar o quanto ele é desmesuradamente, inconcebivelmente, estonteantemente grande.” Ele não estava exagerando. Até a nossa mais próxima estrela, a Proxima Centauri, está a alarmantes 4,2 anos-luz de distância — mais de 200 000 vezes a distância da Terra ao Sol. Ou, se preferir, o equivalente a 50 milhões de viagens de ida e volta à Lua.

Essas grandes distâncias parecem colocar as estrelas muito além do alcance dos exploradores humanos. Suponha que tivéssemos conseguido uma carona na Voyager 1 da NASA, a sonda espacial interestelar mais rápida construída até hoje. A Voyager 1 está agora se dirigindo para fora do sistema solar a cerca de 17 quilômetros por segundo. Nesse ritmo, seriam necessários 74 000 anos para chegar a Proxima Centauri — certamente não estaríamos vivos para apreciar a vista.

O que seria necessário então para o ser humano poder alcançar as estrelas dentro de seu período de vida? Para começar, precisaríamos de uma nave espacial que pudesse acelerar pelo cosmo em velocidade próxima à da luz. Propostas não faltam: veículos movidos a repetidas explosões de bombas de hidrogênio, ou a partir da aniquilação de matéria e antimatéria. Outros lembram veleiros gigantes com velas reflexivas e movidos por feixes de laser.

Todos estes planos ambiciosos têm suas falhas e não há certeza de que possam realmente decolar. Agora há duas novas possibilidades radicais na mesa que podem de fato nos levar — ou melhor, aos nossos descendentes distantes — a alcançar as estrelas.

Em agosto, o físico Jia Liu, da Universidade de Nova York, apresentou seu projeto de uma espaçonave movida a matéria escura. Logo depois, os matemáticos Louis Crane e Shawn Westmoreland, da Universidade do Estado de Kansas, em Manhattan, propuseram planos para uma nave movida por um buraco negro artificial.

Ninguém pode negar que a construção de uma nave movida por buracos negros ou matéria escura seria algo formidável. E mesmo assim, surpreendentemente, parece não haver nada na nossa compreensão atual da física que nos impeça de construir qualquer uma delas. Além do mais, Crane considera que os estudos de viabilidade como os que ele propõe abordam questões da cosmologia que outras pesquisas não consideraram.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Presidente do Yahoo! desconcerta blogueiro


Carol Bartz soltou um palavrão durante conversa e agradou a plateia


SÃO PAULO - Aconteceu durante o primeiro dia do TechCrunch Disrupt Conference, evento que reúne jovens empreendedores e líderes renomados do mundo web, em Nova York, nos Estados Unidos.

O editor do blog TechCrunch, Mike Arrington, questionou a presidente do Yahoo!, Carol Bartz, sobre os seus resultados após um ano e quatro meses à frente da empresa. Em sua resposta, Carol foi irônica e sarcástica.
“Você faz parte de uma empresa muito pequenina. Provavelmente, leva um longo tempo para você convencer a si mesmo sobre o que você deve fazer. Portanto, não f***”, respondeu Carol. A resposta arrancou gargalhadas da platéia.

Carol está á frente do Yahoo! desde janeiro de 2009,quando substituiu o fundador da empresa, Jerry Yang. Antes, entre 1992 e 2009, ela foi presidente da Autodesk, companhia especializada na produção de softwares. Durante sua administração, os rendimentos da Autodesk passaram de 285 milhões de dólares para 534 milhões de dólares.

O TechCrunch Disrupt Conference vai até amanhã. O evento destinará 50 mil dólares ao projeto de startup mais inovador.



Fonte: http://info.abril.com.br/

Star Lite TV grava e manda por Bluetooth


Celular recebe canais digitais e guarda arquivos em MP4. Custa 699 reais

Que tal assistir os jogos da Copa do Mundo em qualquer lugar, gravar os melhores momentos e enviar para os amigos por Bluetooth? O celular Samsung Star Lite TV (GT-I6230) faz isso. Ele é o primeiro testado pelo INFOLAB capaz de salvar a programação em vídeos que podem ser abertos por outros aparelhos. A tela sensível ao toque e a interface personalizável da fabricante também são pontos altos do modelo, vendido por 699 reais.

Além do tradicional formato TS, arquivo gerado pela maioria dos aparelhos com recepção de canais digitais, o Star Lite TV também permite gravar programas em MPEG-4 sem restrições. Ou seja, é possível copiá-los para o computador ou abri-los em outros celulares. Nos testes, conseguimos mandar um vídeo para o Nokia N95 e tocá-lo sem problemas, com boa qualidade. Na resolução de 320 por 240 pixels, um arquivo de 8 segundos ficou com 350 KB.

A tela de 2,8 polegadas é nítida, tem brilho na média e cores um tanto opacas. Esse display não segue o formato 16:9. Por isso, quando recebe canais transmitidos nessa relação de aspecto, barras pretas ficam em cima e embaixo, enquanto a largura do LCD é preenchida totalmente no modo de visualização original. Se for escolhido o modo de tela cheia, as laterais acabam sendo recortadas. Pelo menos as imagens não ficam distorcidas em nenhum formato.
Nas demais funções do Star Lite TV, o aparelho não se diferencia muito da nova geração touchscreen da Samsung. O sistema operacional tem interface TouchWiz, que valoriza os widgets. De uma barra lateral, esses atalhos podem ser arrastados para uma das três telas iniciais. O menu possui botões grandes e fáceis de usar, e a sensibilidade da tela agrada mais do que nos modelos anteriores da marca, como o Corby e o antigo Star.

Existem aplicativos pré-instalados para RSS e redes sociais, como Twitter e Facebook, além de suporte a push mail pelo Microsoft Exchange. No entanto, a falta de conexões velozes limita sua utilidade. O celular navega por EDGE e também não possui Wi-Fi. Isso não chega a ser algo surpreendente, diante da proposta e do preço do produto. A maior mancada é mesmo a câmera de apenas 1,3 megapixels. Já como player de música, ele se vira bem. Acompanha um fone com entrada proprietária, mas é possível usar um com plugue P2.

Tirando os controles de volume e captura de imagem, que também são feitos pelos botões nas laterais, todos os demais funcionam via touchscreen. Até mesmo a abertura do aplicativo de TV. Dá para colocar um widget exclusivamente para isso numa das áreas de trabalho, encurtando o acesso e essa função. Com formato quase oval, o aparelho tem acabamento em preto brilhante – ou seja, fica todo engordurado facilmente – e não incomoda no bolso da calça jeans, pois tem 1,5 centímetro de espessura.

Celulares o irritam? Ciência tem explicação

NOVA YORK - Você já tentou compreender por que ouvir ao acaso uma conversa no celular pode ser tão irritante? Pesquisadores norte-americanos consideram ter encontrado a resposta.

Seja no escritório, em um trem ou no carro, apenas metade da conversa é ouvida, o que requer mais atenção e concentração do que ouvir duas pessoas conversando, de acordo com cientistas da Cornell University.
"Temos menos controle quanto a desviar nossa atenção de meia conversa do que quando ouvimos um diálogo," disse Lauren Emberson, co-autora do estudo que será publicado pela revista Psychological Science.

"Como meias conversas causam mais distração e é mais difícil ignorá-las, isso pode explicar porque as pessoas se irritam," disse ela, em entrevista.

No ano passado, os norte-americanos passaram 2,3 trilhões de minutos falando em celulares, de acordo com a CTIA, associação de telefonia móvel dos Estados Unidos - um avanço de 900 por cento ante o total do ano 2000.

Existem 4,6 bilhões de assinantes de serviços de telefonia móvel no mundo, de acordo com a International Telecommunications Union, uma agência das Nações Unidas.
Isso equivale a dois terços da população mundial, restando poucos lugares no planeta que não estejam ocupados por pessoas equipadas com celulares.
A China tem o maior número de usuários de celulares, com 634 milhões, seguida pela Índia, com 545 milhões, e pelos EUA, com 270 milhões, de acordo com dados da Central Intelligence Agency (CIA) norte-americana.

Emberson disse que as pessoas tentam compreender a parte da conversa que estão ouvindo e prever o que o participante dirá em seguida.

"Se você ouve meia conversa, recebe menos informação e não é capaz de prever com a mesma eficiência," segundo ela. "Isso requer mais atenção."

As constatações de Emberson e de seu co-autor, Michael Goldstein, se baseiam em pesquisa envolvendo 41 universitários que realizaram exercícios de concentração, por exemplo, acompanhar o movimento de pontinhos, enquanto ouviam conversas telefônicas --por inteiro ou apenas um dos lados.

Os estudantes cometiam mais erros ao ouvir um lado da conversa do que ao ouvi-la por inteiro.




Fonte: http://info.abril.com.br/