sexta-feira, julho 24, 2009

Novo pendrive tem capacidade de 10 discos Blu-Ray

Uma boa notícia para quem julga crucial poder levar toda sua vida digital no bolso, sem abrir mão de um bit sequer. Pouco mais de um mês depois de anunciar um pendrive com capacidade de 128 GB, a Kingston anuncia uma nova linha, a Data Traveler 300, que chega a 256 GB de espaço ¿em disco¿, em um dispositivo que mede 7 x 2 x 1,6 cm.
Colocando em perspectiva, o pendrive tem capacidade equivalente a 10 discos Blu-Ray (25 GB por disco), 54 DVDs de camada simples (4.7 GB por disco) ou 365 CDs (700 MB por disco). Segundo a Kingston, é espaço suficiente para mais de 51 mil fotos em 10 MP cada, ou mais de 48 mil músicas, ou o equivalente a mais de 296 horas de vídeo digital considerando-se um tamanho de arquivo de 1.5 Megabits por segundo.
Com taxa de transferênca de cerca de 20 MB por segundo, os pendrives Data Traveler 300 tem garantia de 5 anos, e o preço estimado pelo fabricante no Reino Unido é de cerca de US$ 900 (no Brasil, com impostos, cerca de R$ 2.200) por unidade.
Quando os primeiros pendrives chegaram ao mercado no final de 2000 vendidos pela IBM e pela Taiwanesa Trek Systems, tinham capacidade de 8 MB. Vemos hoje um aumento de 32.768 vezes no espaço disponível em um período de cerca de oito anos e meio. Neste ritmo, até 2018 estaremos carregando pendrives de 8 PB (8 Petabytes, ou 8 bilhões de megabytes) no bolso. E, provavelmente, ainda reclamando da falta de espaço.

Fonte: www.terra.com.br

Computador "mede" sorriso de funcionários no Japão

A companhia de trens japonesa Keihin Express começou a usar recentemente um programa especial de computador para fiscalizar o sorriso dos seus funcionários. Em 15 das mais movimentadas estações de Tóquio estão instaladas máquinas com o software "Smile Scan", que através de uma câmera acoplada ao computador classifica o sorriso dos trabalhadores.
O software, desenvolvido pela empresa japonesa Omron, especializada em equipamentos de precisão, servirá para auxiliar a empresa a controlar o bom atendimento aos clientes, aspecto muito valorizado entre os japoneses.
Segundo informações da BBC, o sistema também vai ser utilizado por um hospital de Osaka, para checar o atendimento dos funcionários, e em um posto de parada de caminhões, para verificar o cansaço dos motoristas.
Os fabricantes sugerem que o software pode ser utilizado também por estabelecimentos comerciais, para avaliar a reação dos consumidores aos produtos expostos nas vitrines.


Fonte: www.terra.com.br

Nova tecnologia faz mensagens eletrônicas se autodestruirem

Um grupo de cientistas da computação da Universidade de Washington desenvolveu uma forma de fazer com que mensagens eletrônicas se "autodestruam" após um certo período de tempo, como mensagens escritas na areia que se perdem nas ondas.
Os pesquisadores disseram acreditar que o novo software, chamado Vanish, que exige a encriptação de mensagens, vai ser cada vez mais necessário à medida que informações pessoais e comerciais passarem a ser armazenadas não em computadores pessoais, mas em máquinas centralizadas, ou servidores.
Usando a terminologia do momento, isso é chamado de computação em nuvem, e tal nuvem é composta de dados - incluindo e-mails, documentos e calendários baseados na web - armazenados em inúmeros servidores.
A ideia de desenvolver a tecnologia para fazer dados digitais desaparecerem após um período específico de tempo não é nova. Vários serviços que desempenham essa função existem na rede mundial de computadores, e alguns aparelhos eletrônicos, como chips de memória FLASH acrescentaram essa capacidade para proteger dados armazenados por meio do apagamento automático após um período específico de tempo.
Mas os pesquisadores disseram que haviam encontrado uma abordagem única que depende da "destruição" de uma chave de encriptação que não é detida por nenhuma parte em uma troca de e-mails, mas que está dispersa ao longo de um sistema P2P de compartilhamento de arquivos.
A criptografia de chave pública possibilita que duas partes que nunca se encontraram fisicamente compartilhem um segredo digital e, como resultado, se envolvam em uma conversa eletrônica segura, protegida de potenciais bisbilhoteiros. A tecnologia está no cerne dos mais modernos sistemas de comércio eletrônico.
O Vanish usa um sistema de encriptação baseada em chaves de maneira diferente, possibilitando que uma mensagem decodificada seja automaticamente recodificada em um ponto específico no futuro, sem medo de que um terceiro seja capaz de obter acesso à chave necessária para ler a mensagem.
Os pedaços da chave, pequenos números, tendem a "erodir" com o tempo à medida que caem gradualmente em desuso. Para fazer as chaves erodirem, ou se esgotarem, o Vanish tira proveito da estrutura do sistema peer-to-peer (P2P).
Tais redes se baseiam em milhões de computadores pessoais cujos endereços na internet mudam à medida que entram e saem da rede. Isso dificultaria excessivamente que um bisbilhoteiro ou espião remontasse os pedaços da chave, porque a mesma nunca se encontra em apenas um local.
A tecnologia Vanish pode ser aplicada a mais do que apenas e-mails ou outras mensagens eletrônicas. Tadayoshi Kohno, professor assistente da Universidade de Washington que é um dos desenvolvedores do Vanish, disse que o software possibilita o controle do "tempo de vida" de qualquer tipo de dado armazenado na nuvem, incluindo informações no Facebook, documentos do Google e blogs.
O valor potencial de tal tecnologia gerou alívio completo na semana passada, quando um hacker de computador roubou dados pertencentes à empresa de mídia social Twitter e enviou os mesmos por e-mail a companhias de publicação na Web dos Estados Unidos e da França.
A importância do avanço é que o "modelo de confiança" do Vanish não depende da integridade de terceiros, como acontece com outros sistemas. Os pesquisadores citam um incidente no qual um fornecedor comercial de serviços de e-mails criptografados revelou os conteúdos da comunicação digital ao ser intimado pela agência de polícia canadense.
Os pesquisadores reconheceram que existem questões legais não exploradas acerca do uso da tecnologia. Por exemplo, certas leis exigem que as corporações arquivem e-mails e os tornem acessíveis.
Os pesquisadores desenvolveram um protótipo do sistema Vanish com base em um plug-in para o navegador Mozilla Firefox. O uso do sistema exige que ambas as partes da comunicação tenham uma cópia do plug-in, o que é um dos limites da tecnologia. Kohno disse não imaginar o Vanish sendo usado para todas as comunicações, apenas para aquelas sensíveis.

Fonte: www.terra.com.br