sábado, outubro 24, 2009

Microchip ajuda tratamento contra o câncer


Em experimento, microchips são usados para testar, fora do corpo do paciente, a reação das células cancerígenas ao medicamento.
Pesquisadores da Universidade Técnica de Munique desenvolveram uma maneira de estabelecer no laboratório se o tumor de um paciente irá reagir à determinada droga.

Atualmente, devido ao grande número de tratamentos disponíveis, cada paciente é analisado para receber a medicação específica a seu caso. Mas mesmo todo o cuidado não exclui a possibilidade de médicos terem que testar duas ou três drogas antes de acertar a que realmente funciona no corpo daquele indivíduo. Essa demora pode fazer com que o paciente perca um tempo precioso, no qual o tumor continua crescendo
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, o câncer é a principal causa de morte no mundo. Em 2007, ele matou 7,9 milhões de pessoas, o que significa 13% de todos os óbitos daquele ano.
Para tentar diminuir esses números, tratando a doença de forma mais eficiente, os pesquisadores alemães desenvolveram laboratórios em chip especiais. Os dispositivos de apenas sete milímetros são equipados com sensores bioeletrônicos que detectam quais drogas funcionam nas células cancerígenas do paciente.
Os chips ficam em pequenos compartimentos e são cobertos com as células do tumor. O ambiente é mantido com temperatura e umidade controladas, similares às encontradas no corpo humano, e protegido de influencias externas.



Google vai lançar novo serviço de músicas, diz site


O Google está próximo de lançar um serviço de músicas, no qual a companhia de internet vem trabalhando nas últimas semanas, de forma que haja segurança do serviço para o conteúdo das grandes gravadoras.
A informação foi dada nesta quarta-feira (21) pelo site TechCrunch, que cita fontes múltiplas como referência. Uma delas, de acordo com o site, é próxima ao novo serviço, cujo nome provável deve ser Google Audio.

"Ainda estamos apurando os detalhes sobre o serviço de músicas, mas nosso entendimento é que o serviço será muito diferente do serviço de download de músicas lançado na China, em 2008. Aquele serviço, apenas disponível na China, permite aos usuários que pesquisem e baixem música gratuitamente", afirma o TechCrunch.
As grandes distribuidoras de música, assim como as de filmes, travam uma batalha para coibir o download de arquivos protegidos pelos direitos autorais.
O novo serviço estará disponível, no mínimo, para os usuários dos Estados Unidos --embora não esteja claro se ele usará downloads ou tecnologia de streaming (tecnologia que permite ouvir a música enquanto a transferência ocorre), ou ambos.
O Google já possui uma ferramenta de pesquisa musical com bom funcionamento (basta digitar a palavra pontuada "music:", mais a pesquisa desejada; veja um exemplo). Entretanto, as músicas para download ou streaming não estão disponíveis.



SO da inclusão digital chega aos 2,8 mi


O sistema operacional Insigne, utilizado no programa de inclusão digital do governo federal, chegou aos 2,8 milhões de cópias distribuídas.
O crescimento foi de 85% em comparação ao 1,5 milhão de unidades registradas no mesmo período do ano passado. De acordo com o desenvolvedor, a meta é chegar aos três milhões de unidades até o final do ano, baseado no aquecimento da venda de PCs para o Natal.

“Não temos os números finalizados, mas vem crescendo a participação do mercado corporativo em nosso market-share”, afirmou João Pereira da Silva Jr., presidente da Insigne. O executivo apontou que as pequenas e médias também passaram a adquirir computadores com o sistema operacional de código aberto.
Entre os principais fabricante de computadores com o Insigne instalado estão a SEMP Toshiba, QBex, Kelow, Kennex, Mirax, Daruma e Novadata.
“O esforço do nosso trabalho na melhoria do sistema, o apoio conquistado junto aos fabricantes de PC, promotores de venda, compradores dos grandes magazines, vendedores, fabricantes de impressoras, que são as pessoas que estão na linha de frente no relacionamento com os novos usuários que chegam às lojas em busca de informação. Já treinamos mais de 5 mil vendedores/promotores dos principais magazines nestes 4 anos de Computador para Todos e esperamos treinar mais 300 até Novembro”, revela o Silva.



Windows 7 traz novos recursos para combater pirataria do software


O Windows 7 nem tinha sido lançado oficialmente e camelôs da cidade de São Paulo já vendiam o novo sistema operacional da Microsoft por R$ 10. Mas, segundo Osvaldo Barbosa, diretor do grupo de consumo e online da Microsoft Brasil, estes sistemas piratas terão vida curta.

"O Windows não genuíno vai parar de funcionar gradativamente", explica. Ele conta que o Windows 7 possui mecanismos mais avançados para impedir a pirataria. Um dos recursos é varrer chaves de ativação clonadas e impedi-las de ativar e rodar o sistema. Além disso, o novo Windows será capaz de realizar automaticamente verificação de autenticidade. Se for detectado que é uma cópia pirata, uma tela preta com o alerta de cópia não genuína é exibida no desktop."Ao comprar uma cópia pirata, você não sabe o que vem naquele DVD. Podem vir códigos para roubar dados", tenta alertar Barbosa. A segurança é o ponto principal na luta da Microsoft contra cópias ilegais. Segundo a empresa, as cópias ficam sem atualizações importantes que deixam o computador vulnerável e não disponibilizam suporte e serviços de segurança da Microsoft. Um dos extras mais divulgados, apenas para quem tem Windows original, é o Microsoft Security Essentials — um software antivírus gratuito.


Situações estranhas estimulam o cérebro, mostra estudo

Além de oscilações entre momentos ruins e surpresas agradáveis, oportunidades e ofensas, a vida também apresenta contradições. A nota de três dólares; a freira com barba; o verso, retirado do poema de Lewis Carroll, que "roldavam e relviam nos gramilvos".
Resumindo, uma experiência que viola toda lógica e expectativa. O filósofo Soren Kierkegaard escreveu que tais anormalidades produziam uma profunda "sensação de estranheza", e ele não foi o único a levar essas anormalidades a sério. Freud, em um ensaio chamado "O Estranho", demonstrou a sensação do medo de morte, de castração ou de "algo que deveria ter ficado escondido, mas que veio à tona"
Na melhor das hipóteses, o sentimento é confuso. Na pior, é assustador.
Um estudo atual sugere que, contraditoriamente, esta mesma sensação pode levar o cérebro a perceber padrões não perceptíveis em outra ocasião --nas equações matemáticas, na linguagem, no mundo de forma geral.
"Queremos tanto nos livrar daquele sentimento que procuramos por significado e coerência em todo lugar", disse Travis Proulx, aluno de pós-doutorado da Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara, e principal autor do artigo, publicado na atual edição do periódico Psychological Science. "Conduzimos o sentimento para outro projeto, e isso parece melhorar alguns tipos de aprendizado".
Há muito tempo, os pesquisadores sabem que as pessoas se prendem ainda mais a suas crenças pessoais quando o sentimento está ameaçado. Ao lembrarem que a morte é inevitável, tornam-se mais patrióticas, mais religiosas e menos tolerantes a estranhos, segundo as pesquisas. Quando ofendidas, manifestam mais lealdade a amigos - e quando ficam sabendo que não se deram bem em um teste de perguntas e respostas, identificam-se mais com os times vencedores do colégio.
Em uma série de novos artigos, Proulx e Steven J. Heine, professor de psicologia na Universidade da Columbia Britânica, argumentam que essas descobertas são variações do mesmo processo: manter o significado, ou a coerência. O cérebro desenvolveu-se para fazer previsões, e isso ocorre ao identificar padrões.
Quando esses padrões se rompem - a exemplo de quando um mochileiro se depara com uma cadeira no interior da floresta, como se tivesse caído do céu - o cérebro procura algo, qualquer coisa que faça sentido. Pode recorrer a um ritual familiar, como checar um equipamento. Porém, segundo os pesquisadores, isso também pode voltar a sua atenção para o meio externo, e notar um padrão de rastros de animais que estava oculto. O desejo de encontrar um padrão coerente torna mais provável que o cérebro descobrirá um.
"Mais pesquisas precisam ser desenvolvidas sobre essa teoria, "disse Michael Inzlicht, professor assistente de psicologia da Universidade de Toronto, porque deve ser o nervosismo, e não uma busca por significado, que leva a um estado de alerta. Ele acrescentou que a nova teoria foi "plausível, e certamente afirma meu próprio sistema de significado; acho que eles estão chegando lá". No artigo mais recente, publicado no mês passado, Proulx e Heine relataram que 20 alunos da faculdade leram um conto sem sentido, baseado no livro "Um Médico Rural", de Franz Kafka. O médico do título teve que fazer uma consulta domiciliar em um garoto com uma terrível dor de dente. Ele faz a viagem e descobre que o garoto não tem dentes. Os cavalos da sua carroça começam a se comportar mal; a família do garoto fica irritada; então, o médio descobre que o garoto tem dentes. E assim por diante. A história é rápida, vívida e sem o sentido- Kafkaesco.
Após a história, os alunos estudaram uma série de 45 sequências de seis a nove letras, como "X, M, X, R, T, V." Depois, fizeram uma prova sobre a sequência das letras, escolhendo, em uma lista de 60 sequências, aquelas que achavam ter visto antes. De fato, as letras estavam relacionadas, sutilmente, com algumas aparecendo mais frequentemente antes ou depois de outras.
O teste é uma medida padrão que os pesquisadores chamam de aprendizagem implícita: conhecimento obtido sem consciência. Os alunos não faziam idéia de quais padrões o cérebro deles estava percebendo ou quão bem eles estavam indo no teste.
Todavia, eles se saíram muito bem. Eles escolheram cerca de 30 % mais sequências e acertaram o dobro das suas escolhas, comparado a um grupo comparativo de 20 estudantes que havia lido um conto diferente, e coerente.
Mesmo assim, a nova pesquisa apóia o que muitos artistas experimentais, viajantes habituais e outros em busca de novidade sempre insistiram: pelo menos algumas vezes, a estranheza leva a um pensamento criativo.

AOL aposta no investimento em conteúdo para 2010

O CEO da AOL, Tim Armstrong, anunciou que a empresa vai concentrar seus investimentos em conteúdo para 2010. O empresário, que deixou o Goggle em março para aceitar o novo desafio, participou de debate nesta quinta-feira, terceiro e último dia da Web 2.0 Summit, em São Francisco, nos Estados Unidos.
John Batelle, jornalista e fundador da Federated Media Publishing, perguntou a razão pela qual Armstrong trocou de empresa ao invés de optar, por exemplo, por "uma praia ensolarada".
"Eu não pensava em deixar o Google, mas então apareceu a AOL. Sou um grande defensor da idéia de que a Internet está só no começo de sua vida. E a AOL tem muita coisa que as pessoas não se dão conta. Está subaproveitada", disse.
"O Google foi uma grande experiência, mas eu queria voltar a aprender. E já consegui isso nestes seis primeiros meses. Encontrei uma empresa pronta para mudar", completou o CEO da AOL.
Armstrong explicou qual direção tomará em 2010. "A empresa é muito rentável e a maior parte da renda vem dos serviços. Estamos focados agora no crescimento de uma grande plataforma de conteúdo. Este será o grande desafio", declarou.
Desde a chegada do novo CEO, a AOL aumentou seu quadro de jornalistas de 500 para 3 mil.
A sexta edição da Web 2.0 Summit, que terá continuidade até quinta-feira, reúne cerca de 100 empresários e profissionais do mundo da tecnologia. Debater formas de aprimorar o uso de ferramentas e princípios da Web 2.0 para otimizar os negócios é um dos principais objetivos do encontro.