segunda-feira, julho 26, 2010

Celulares inteligentes podem se tornar novo acessório de guerra


Os celulares inteligentes podem ajudar na localização do inimigo


ReduzirNormalAumentarImprimirOs celulares inteligentes podem se tornar a próxima arma no arsenal de batalha dos Estados Unidos, à medida que as companhias do setor de defesa tentam aproveitar o uso rapidamente crescente de sofisticados aplicativos móveis.
A Raytheon, que produz o sistema de mísseis antiaéreos Patriot, está desenvolvendo um software que permitirá a um soldado localizar inimigos em suas imediações usando um celular equipado com o sistema operacional Google Android.
O software terá capacidade suficiente para receber imagens aéreas de um satélite ou avião não tripulado, e em seguida se concentrar em detalhes como placas de automóveis ou traços faciais de uma pessoa.
"Estamos tentando tirar vantagem da tecnologia dos celulares inteligentes e adaptá-la à necessidade dos soldados no campo de batalha", disse Mark Bigham, vice-presidente de soluções de defesa e missões civis na Raytheon, em entrevista à Reuters.
Até o momento, a Raytheon já adicionou seu software a aparelhos produzidos por Motorola e HTC. O Google vem colaborando para que a empresa ganhe acesso e compreenda sua plataforma Android, que concorre agressivamente com a plataforma iOS, criada pela Apple para o iPhone.
"O Google nos ajudou a expandir os limites do celular", disse Bigham, acrescentando que a gigante da internet norte-americana deve se beneficiar financeiramente assim que o Raytheon Android Tactical System (RATS) chegar ao mercado de defesa.
O exército dos Estados Unidos é um possível comprador do software e algumas equipes das forças especiais norte-americanas testaram o produto e assessoram a Raytheon, segundo Bigham, que acrescentou que as forças armadas indianas também poderiam ser um grande mercado para a companhia.
Os celulares, dotados de telas sensíveis a toque coloridas, custariam cerca de US$ 500, o que se equipara aos modelos desbloqueados de celulares inteligentes, mas a Raytheon responderia pelo software de cifragem e pelo sistema de comunicação necessários ao funcionamento do aplicativo em áreas remotas e onde não exista sinal celular.
O software também permitirá aos soldados interagirem entre si como contatos de um comunicador de mensagens instantâneas. Com isso, eles poderão acompanhar os movimentos de colegas no campo de batalha e identificar potenciais inimigos.
Bigham afirmou que um software de reconhecimento de identidade será instalado nos aparelhos, permitindo que somente usuários selecionados previamente os utilizem. O sistema GPS também permitirá que os militares acompanhem cada aparelho durante as missões.

Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/

De robôs a mísseis, Irã desenvolve tecnologia própria


O presidente do irã, Mahmoud Ahmadinejad, observa o robô na apresentação

ReduzirNormalAumentarImprimirAlexandre Rodrigues

No ano 53, sete legiões romanas, no total de 50 mil homens, marcharam pela Mesopotâmia para conquistar a Pérsia. No comando, Marco Licínio Crasso, general que, entre outras façanhas militares, esmagara a revolta dos escravos liderada por Espártaco. Mas, apesar da superioridade militar, os romanos abandonaram a tática e tentaram simplesmente vencer. Foram esmagados e quase todos, inclusive Crasso, mortos. É a origem da expressão "erro crasso".
A memória desta batalha é a inspiração para Surena-2, o segundo robô humanoide iraniano apresentado pelo governo de Mahmoud Ahmadinejad no último final de semana. Surena foi o nome do guerreiro que ajudou a derrotar os romanos. Também é um exemplo do que a crise nuclear e o bloqueio internacional costumam esconder: a tecnologia iraniana.
Sob sanções da ONU e com restrições de acesso à tecnologia ocidental, o país desenvolveu a sua própria - não apenas em robótica como em células-tronco, clonagem e satélites, além de seu polêmico programa nuclear.
Lançamentos de mísseis militares costumam ser noticiados no exterior, mas o país também desenvolve modelos civis. Na última semana de agosto deverá ser lançado o satélite Rasad 1, saudado pelo governo como a "mais nova" realização em tecnologia espacial.
Não que o bloqueio não tenha efeitos. Em praticamente todo o setor tecnológico é possível encontrar queixas. Limitação de importação de equipamentos, restrição à venda de produtos e falta de investidores são os mais comuns. A repressão política é outro impedimento. Twitter e Facebook são bloqueados. O Google também enfrenta restrições no país.
Mas limitações internacionais existem desde a chegada dos aiatolás ao poder, em 1979. E o governo investiu em educação não apenas para enfrentá-las como para usar a tecnologia como propaganda política.
Havia apenas 100 mil universitários no país antes da revolução islâmica, em 1979. Hoje em dia são 2 milhões. Cientistas iranianos pesquisam, por exemplo, a produção de energia nuclear com o uso de laser em vez de material radioativo. Em 2006, o Irã anunciou que pela primeira vez havia clonado uma ovelha, Royana, que morreu em fevereiro deste ano.
Também este ano médicos iranianos realizaram o primeiro transplante humano de traquéia. Se não esteve na Copa do Mundo, numa Olimpíada Internacional de Astrofísica e Astronomia, em 2009, a equipe iraniana teve destaque: ficou em primeiro lugar, com quatro medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze.
Robôs em evidência
Surena-2 pode andar e recebe comandos por controle remoto, mas, apesar das características humanoides, não tem visão ou fala. Mede 1,6 m e pesa cerca de 45 kg, sendo capaz de realizar 12 movimentos com as pernas e oito com os braços. Parece uma versão menos evoluída - e bem acabada - de Asimo, o robô da Honda.
Desenvolvimento de robôs é um dos projetos perseguidos pelo governo iraniano nos últimos anos. Surena-2 é o primeiro robô iraniano capaz de andar e criado com tecnologia do país. Surema-1, apresentado em 2008, apesar de humanoide, movia-se sobre rodas. Segundo a TV estatal, os engenheiros ainda trabalham na capacidade de visão para a próxima geração de robôs.
Vinte engenheiros e estudantes da Universidade de Teerã participaram do projeto. No total, foram mais de dez mil horas de trabalho da equipe. "Tais robôs são desenvolvidos para serem usados em trabalhos sensíveis ou difíceis para uma pessoa", explicou a agência Gulf News.
Nos jogos, inimigo é o Ocidente
Para quem pensa que por se tratar de um país muçulmano são proibidos videogames, uma surpresa: ainda que o Irã esteja longe de ser um grande mercado, há dezenas de milhares de pessoas envolvidas na produção de jogos locais.
Nos anos 80 e 90, enquanto a Turquia e Israel eram os dois únicos países do Oriente Médio com uma indústria de videogames, no Irã empresas criavam jogos caseiros que quase só eram usados pelos fãs locais.
As restrições internacionais e a forte repressão política mantida pelo governo são um desafio aos programadores, mas nos últimos anos a indústria de games iraniana começou a se destacar. "A parte mais fascinante? Alguns jogos são muito bons", elogiou o site True/Slant.
É criação de programadores iranianos o popular - no Oriente Médio - "Special Operation 85: Hostage Rescue", jogo de combate em que tropas do país precisam resgatar dois cientistas nucleares sequestrados e combatem israelenses e americanos durante a missão.
Outro destaque é "Quest of Persia", série de videogames baseada na mitologia persa e na história do Irã e considerada o maior sucesso da indústria iraniana. A primeira versão foi lançada em 2005. A atual tem gráficos 3D. Como em muitos jogos do Ocidente, não poupa violência e sangue.
A Fundação Nacional de Jogos para Computador do Irã participou, em 2009, da Gamescon, feira de videogames em Colônia, na Alemanha. Espera-se que, apesar do boicote, os primeiros games iranianos estejam à venda na Europa ainda este ano.

Fonte: http://tecnologia।terra.com.br/

PC "tudo em um" 3D chega ao mercado em agosto


O PC tem capacidade de mostrar imagens e vídeos em 3D


ReduzirNormalAumentarImprimirA fabricante taiwanesa MSI lança em agosto seu primeiro PC 'tudo em um' com capacidade de mostrar imagens e vídeos em 3D. Segundo a companhia, o Wind Top AE2420 3D será uma máquina importada em pequenas quantidades.

O Wind Top AE2420 3D foi apresentado pela primeira vez durante a Cebit, em março, na Alemanha, e fez sua estreia na Ásia durante a Computex Taiwan, em maio. A máquina tem uma tela LED de 24 polegadas em alta definição (1080p, 120 Hz) sensível ao toque. Para os efeitos 3D, o Wind Top vem com óculos do tipo "shutter" (que têm uma cortina que abre-e-fecha para controlar as imagens mostradas para cada olho).

As configurações incluem processador Intel Core (i3/i5/i7) e uma placa de vídeo dedicada ATI Mobility Radeon HD5730, compatível com DirectX11, assim como um software que converte conteúdo 2D para 3D. O preço do AE2420 3D não foi divulgado, e a máquina deve chegar ao varejo já em agosto.

Fonte: http://tecnologia।terra.com.br/

TV com PC integrado sai até o final do ano


Além da nova linha de celulares que chegam às lojas até o final do ano, a CCE apresentou hoje um projeto de TV com processador Intel Atom integrado para acessar a internet, ver vídeos e utilizar recursos online. Chamada de TV+, seu projeto foi feito totalmente no Brasil.

O produto, ainda em fase de testes, terá versões com tela de LCD em tamanhos de 32 e 42 polegadas, com teclado e mouse ou teclado com touchpad para uso no sofá da sala. Segundo a CCE, a TV+ roda uma variante de Linux desenvolvida pela empresa, assim como aplicativos como navegador Firefox, Skype, Twitter, YouTube e MSN.
Segundo Rogério Fleury, diretor de projetos da CCE Info, haverá um repositório de aplicativos para download na TV, que pode ter versões com e sem disco rígido, além da possiblidade de conectar um HD externo ao equipamento. A conectividade se dá por conta de uma entrada de rede LAN na parte traseira da TV+ e por um módulo sem fios.
Para "meados de 2011", diz Fleury, estão nos planos da CCE uma versão da TV+ rodando Windows. O preço sugerido do modelo com Linux não foi revelado, mas Fleury estima que deve ficar em torno de R$ 1,5 mil, similar a um televisor LCD com o mesmo tamanho de tela hoje no mercado.

Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/

Dispositivo USB promete ser indestrutível


O XtremKey pode aguentar um peso de 10 toneladas


ReduzirNormalAumentarImprimirO dispositivo de memoria USB XtremKey, da LaCie, foi construído com uma capa que promete ser impenetrável. Com capacidade de 8GB a 64GB, o aparelho aposta na resistência como característica principal.

De acordo com a fabricante, a memória USB suporta um peso de 10 toneladas e temperaturas que variam entre -50°C e 120°C mantendo a mesma performance. Para ver o vídeo de testes do dispositivo acesse http://bit.ly/bEDoU8 .

O XtremKey é construído com zamac, uma liga metálica composta de zinco, alumínio, magnésio e cobre, que é extremamente resistente. O valor do dispositivo é de US$ 49,90, cerca de R$ 87.

Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/