domingo, janeiro 23, 2011

Contagem regressiva para a Feira Brasil Offshore 2011


Macaé já se prepara para receber o evento e cerca de 80% da área total da exposição já foram confirmados

Preocupada em oferecer uma estrutura de primeira qualidade, Macaé já se prepara o principal evento do setor de petróleo e gás offshore do país, a BRASIL OFFSHORE - 6ª Feira e Conferência Internacional da Indústria de Petróleo e Gás, que será realizado entre os dias 14 a 17 de junho.

O Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho, sede do evento, está em obras desde o início do ano, para garantir o sucesso estrutural das feiras que serão realizadas durante os quatro dias do evento. De acordo com o subsecretário de Governo e diretor da Feira Brasil Offshore, em âmbito municipal, Fernando Amorim, a prefeitura de Macaé já iniciou as intervenções no Macáe Centro na parte estrutural metálica externa. As obras de reforma acontecem em etapas e já foram intensificadas. “As obras estão sendo feitas por etapas e setores, seguindo o cronograma de ações firmado entre a prefeitura e a Reed Exhibitions Alcantara Machado. A prefeitura vai implantar bolsões de estacionamento próximo ao Centro de Convenções para que as empresas possam utilizar como local de carga e descarga de materiais para a feira. Além disso, as áreas de estacionamento dos veículos serão todas informatizadas, permitindo maior controle e agilidade”, adiantou.

Toda esta atenção não é mera vaidade, trata-se do terceiro maior evento do mundo nesta área. No entanto, Macaé oferece toda uma estrutura diferenciada para receber investidores nacionais e internacionais, delegações estrangeiras, empreendedores, especialistas do setor, representantes do poder público, fabricantes, fornecedores e importadores de produtos e serviços relacionados ao arranjo produtivo do petróleo e do gás.

Restam poucos espaços – Consolidado no mercado há mais de 10 anos, a Brasil Offshore é organizado e promovido em conjunto pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis) e SPE (Society of Petroleum Engineers). A comercialização de cerca de 80% da área total da exposição já foi confirmada. Em 2009, o evento atraiu mais de 49 mil profissionais da área e 636 expositores, para este ano, a expectativa é reunir 670 expositores e 50 mil visitantes, nos 35 mil metros quadrados, onde empresas como Exxon Mobil, National Oillwel, Varco, LLX, GE Oil and Gas, Baker Hughes, Weatherford, Aker Solutions, Fluxo, Lupatech, Estaleiro Mauá, Mendes Jr., Schlumberger e WEG farão suas exposições.

Conferência Internacional de Petróleo e Gás – O evento tem por objetivo permitir que profissionais de E&P (exploração e produção) busquem e discutam novas tecnologias da área e debatam sobre novas ideias referentes ao mercado offshore brasileiro. Para isso, a organização preparou um rol de assuntos para serem debatidos durante a Conferência, tais como: Estimulação de carbonato; Vida útil de estrutura existente em campos Offshore; Engenharia que prolonga capacidade operacional; Gerenciamento inteligente do reservatório; Novos sistemas para perfuração e extração com boa relação custo-benefício em cenários complexos; Perfuração em sal; Tecnologia IOR/EOR; Controle e gerenciamento de areia.

Os interessados em participar do evento e da exposição devem estar atentos, pois as inscrições estarão disponíveis em breve no site - www.brasiloffshore.com.

Fonte: Brasil Offshore - Monalisa Fagundes

Prefeito de Macaé é o novo presidente da Ompetro


Riverton é o novo presidente da Ompetro

CAMPOS – Por unanimidade, o prefeito de Macaé, Riverton Mussi (PMDB), foi eleito no Campos, presidente da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro), entidade que reúne dez municípios produtores de petróleo na luta pelos direitos constituídos por lei das cidades. Os prefeitos de Cabo Frio, Marquinhos Mendes (PSDB); Carapebus, Amaro Fernandes (PRB); Quissamã, Armando Carneiro (PSC); Campos, Rosinha Matheus (PR); o vice-prefeito de Rio das Ostras, Benedito Wilton Moraes, o Brother, votaram em Riverton.

Em seu primeiro pronunciamento como presidente da Ompetro, Riverton garantiu que vai continuar lutando pela não alteração da Lei do Petróleo no pós-sal e nas áreas já licitadas do pré-sal. “Após o presidente Lula ter vetado a divisão dos royalties, aprovada por deputados e senadores, começou um novo mandato, de Dilma Rousseff, que era Ministra de Minas e Energia, e agora iniciamos uma nova luta. Não podemos achar que essa briga está ganha, agora começa um novo processo e vamos nos articular para que nossos municípios não sofram as perdas de royalties propostas por deputados e senadores”, ressaltou o prefeito, pontuando a importância do trabalho que Rosinha Matheus, prefeita de Campos, travou nos dois anos – descontados os meses em que ela esteve afastada da chefia do Executivo – frente à entidade.

Além do embate para que municípios e estado do Rio não percam royalties e participações especiais – direitos previstos na Constituição para cidades produtoras e limítrofes – o prefeito sugeriu que a Ompetro amplie as discussões durante as reuniões visando um crescimento ordenado regional. “Vivemos problemas semelhantes, como o inchaço populacional, a necessidade de ampliação constante de investimentos na saúde e o transporte urbano. Temos que incrementar as discussões da Ompetro para essas questões regionais”, propôs, citando o estudo para o plano de mobilidade urbana regional, em parceria com a secretaria de Estado de Transportes, como uma das idéias para ser discutida entre os prefeitos.

Por telefone, o deputado federal Adrian (PMDB), que não pode comparecer à reunião por estar em Brasília, em contato com deputados que assumem no início de fevereiro, destacou a importância da Ompetro estar em articulação direta com a bancada fluminense na Câmara Federal. “O inchaço populacional e a demanda crescente nas áreas de educação, infraestrutura urbana, saúde, habitação e assistência social são conseqüências do arranjo produtivo do petróleo. Defendemos a manutenção da Lei dos Royalties no pós-sal e nas áreas licitadas do pré-sal porque somos um município e uma região impactados com o petróleo e os royalties ajudam a suprir parte desta demanda. O Estado do Rio não pode ser prejudicado novamente e não é dessa maneira que o país terá recursos melhor distribuídos e sim pela reforma tributária”, comentou Adrian, lembrando que, ao contrário de outros produtos, que têm o imposto cobrado na origem, o petróleo gera ICMS nos estados consumidores, de acordo com a Constituinte de 88, o que representa mais uma perda para o estado.

A posse do prefeito Riverton Mussi como presidente da Ompetro será realizada dia 9 de fevereiro, às 14 horas, no gabinete do prefeito de Macaé, quando será promovida a primeira reunião de Riverton frente à entidade. Na data, será votado o novo estatuto da Ompetro.

O deputado federal Garotinho analisou que é boa a idéia do prefeito de Macaé de ampliar as discussões da Ompetro. “Para que as experiências entre as cidades sejam trocadas e consórcios de municípios sejam criados”, disse. Na reunião, todos os prefeitos frisaram a importância do trabalho de Rosinha no comando da Ompetro e votaram para que ela assuma a vice-presidência.

Segundo o prefeito de Carapebus, Amaro Fernandes, Riverton vai representar bem os municípios da Ompetro. “Ele tem garra e é prefeito da capital nacional do petróleo, nada mais justo”, afirmou. A nova diretoria da Ompetro ficou formada para os próximos dois anos por Riverton Mussi, prefeito de Macaé, como presidente; Rosinha Matheus, de Campos, como vice-presidente; Armando Carneiro, de Quissamã, como tesoureiro; Marquinho Mendes, de Cabo Frio, para primeiro secretário e Amaro Fernandes, de Carapebus, como segundo secretário.

A Ompetro é formada por Armação de Búzios, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Carapebus, Casimiro de Abreu, Macaé, Rio das Ostras, Quissamã, São João da Barra e Niterói.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Mercado brasileiro consolida com refino


De acordo com o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, o aumento da competitividade no setor petroquímico promove a consolidação no mercado brasileiro, garantindo diversas vantagens para a indústria petroquímica nacional, como a ampliação da capacidade de captar recursos e realização de investimentos de expansão.

Durante o 13º Encontro Anual da Indústria Química, Gabrielli enfatizou que o crescimento sustentado previsto para a economia brasileira, aliado às novas descobertas de petróleo, estabelece um cenário de longo prazo favorável para o desenvolvimento da indústria petroquímica nacional. “Pretendemos manter os nossos investimentos no setor petroquímico, tanto acompanhando a Braskem e a Quattor, das quais somos sócios, como em projetos individuais”.

Entre os principais projetos da Companhia no setor petroquímico, o presidente destacou a Companhia Petroquímica de Pernambuco (Petroquímica Suape), a Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe) e o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), este último com investimento da ordem de US$ 8,4 bilhões. O Comperj aumentará a capacidade nacional de refino de petróleo pesado com consequente redução da importação de derivados, como a nafta, e de produtos petroquímicos.

Estudo recente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) aponta que a descoberta de petróleo na área do pré-sal, gerando perspectiva de abundância de matérias-primas, e a manutenção do programa de investimentos em refino, inclusive a construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), com investimentos estimados em US$ 8,4 bilhões, abrem “perspectivas auspiciosas” para a inserção da petroquímica brasileira no cenário internacional.

Estas são algumas das conclusões do estudo “Desafios da Petroquímica Brasileira no Cenário Global” , elaborado pela economista Valéria Delgado Bastos, do Departamento de Indústria Química do banco. O estudo do BNDES mostra que haverá um deslocamento do eixo da produção obedecendo a uma lógica centrada no controle das matérias-primas e no acesso a mercados. Até recentemente, a lógica da expansão petroquímica era determinada pelo estágio de desenvolvimento econômico dos países produtores.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/?sec=47&pag=noticia&cod=7089