sábado, outubro 08, 2011

País petrolífero ou petro-Estado?



Não é um jogo de palavras. Noruega e Reino Unido são países petrolíferos. Rússia e Nigéria são petro-Estados.

Não é um jogo de palavras. Noruega e Reino Unido são países petrolíferos. Rússia e Nigéria são petro-Estados. Para os países petrolíferos, o petróleo é um setor econômico a mais. Nos petro-Estados, ele define a economia, a política e até a cultura. E é uma maldição.

Juan Pablo Pérez Alfonzo, um dos fundadores da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), chamou o petróleo de "o excremento do diabo". De fato, desde 1975, as economias dos petro-Estados cresceram menos que as dos países que não exportam principalmente matérias-primas.

Nos países onde o petróleo é uma maldição, os benefícios do crescimento econômico se concentram em pequenos grupos políticos, militares e empresariais.

Além disso, sua moeda se encarece em relação às de outros países, fato que freia as exportações de tudo que não sejam hidrocarbonetos.

Isto, por sua vez, inibe a diversificação da economia e condena os países a depender cada vez mais das exportações de petróleo e gás.

O crescimento econômico que isso gera não cria postos de trabalho em proporção com o peso desse setor na economia. Nos petro-Estados, é comum que essa indústria gere mais de 80% da receita total, mas apenas 10% dos empregos. Inevitavelmente, isso aumenta a desigualdade econômica.

Os petro-Estados não dependem dos impostos de sua população para se financiarem; assim, seus líderes podem dar-se ao luxo de ignorar as exigências e necessidades de seus cidadãos. Esses, por sua vez, desenvolvem relações tênues e parasitárias com o Estado. Ademais, quando muito dinheiro público é controlado por poucos indivíduos que não prestam contas ao resto da sociedade, a corrupção é inevitável.

As semelhanças entre países tão diferentes quanto Rússia, Irã ou Venezuela não são frutos do acaso. São consequências da maldição. Quais são os antídotos contra essa maldição?Demomocracia real e instituições que limitam a concentração do poder. Além disso, é necessário manter a
estabilidade econômica, controlar os gastos públicos, poupar para os anos de vacas magras, diversificar a economia, impedir a concentração de renda e evitar que a moeda do país se encareça.

O problema é que a maldição do petróleo priva a vítima da vontade de se curar. Os grupos mais poderosos dessas sociedades não têm muitos incentivos para lutar contra os efeitos perversos da dependência excessiva sobre os hidrocarbonetos. Os efeitos são negativos para o resto da
população, não para as elites. Estas, pelo contrário, se beneficiam da situação.

Isto não quer dizer que os países pobres dotados de recursos naturais abundantes estejam condenados ao subdesenvolvimento. Chile e Botsuana são exemplos extraordinários de países menos desenvolvidos que, apesar de serem exportadores de matérias-primas, escaparam da
maldição.

Suas experiências confirmam quais são as políticas e instituições que protegem um país contra os efeitos desta. É importante que o Brasil se vacine contra a maldição do excremento do diabo antes que o petróleo se torne importante demais.

Fonte: http://www.protefer.com/

NP quer fazer dois leilões em áreas do pré-sal até 2015


A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) espera realizar até 2015 pelo menos dois leilões com áreas exploratórias do pré-sal já sob o novo modelo de partilha, disse hoje a diretora da reguladora, Magda Chambriard, principal autoridade brasileira presente na abertura da Offshore Technology Conference (OTC), hoje, no Rio de Janeiro. Em apresentação a um público formado principalmente por representantes da cadeia fornecedora de óleo e gás atuante no país, a diretora estimou negócios de US$ 400 bilhões a serem encomendados até 2020 no Brasil, estimulados principalmente pelo pré-sal. Desse montante, segundo ela, US$ 9 bilhões serão investidos em Planejamento e Desenvolvimento, volume que praticamente triplica o total aplicado entre 1998 e 2010, que atingiu US$ 3,2 bilhões.
A diretora não quis comentar o adiamento da 11ª Rodada da ANP - com áreas do pós-sal e ainda sob o antigo modelo de concessão - que estava previsto para acontecer até o final do ano. Ela apenas lembrou que a ANP entregou ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) a relação das áreas a serem ofertadas, ainda em abril, e que, por isso, haveria tempo hábil para a realização do leilão. "Foi uma decisão do governo e não da ANP", frisou.
Sobre os leilões do pré-sal, ela destacou que a primeira área ser leiloada deverá mesmo ser Libra, em que a ANP prospectou até 15 bilhões de barris. "A área havia sido desprezada pela Petrobras e pelas outras empresas em leilões passados e coube à ANP ir lá, furar e encontrar este megacampo, assim como havia sido com Franco (área que a União repassou para a Petrobras no ano passado, por meio da cessão onerosa, durante o processo de capitalização da estatal)", disse Magda em entrevista à imprensa.

Fonte: http://www.dgabc.com.br/

Oportunidade Plataformista Navio Sonda


A HR Oil, divisão de RH do Grupo G-Comex, recruta para uma multinacional na área de Petróleo e Gás o seguinte perfil:

PLATAFORMISTA 14 X 14 (NAVIO SONDA)

Perfil:

Curso básico em segurança em plataforma
Experiência em Offshore
Experiência na função
Cursos e conhecimentos específicos necessários:

HUET (valido);
CBPS/SALVATAGEM (valido);
WELL CONTROL – Controle de Poço (valido);
ESPAÇO CONFINADO (NR33) (valido);
Favor enviar CV + pretensão salarial + CBSP + HUET (Helicopter Underwater Escape Training), VACINA DE FEBRE AMARELA) para aline.rocha@hroil.com.br aos cuidados de ALINE ROCHA. Favor mencionar no assunto do e-mail “PLATAFORMISTA”.

Fonte: http://www.qgdopetroleo.com/