quinta-feira, outubro 22, 2009

NASA desmente fim do mundo em 2012


Por meio de um relatório, a Agência Espacial Americana esclarece as dúvidas dos internautas e afirma: o mundo não acaba com o fim do calendário Maia.


O aviso foi dado depois que um site mantido pela NASA foi inundado de perguntas de internautas a respeito de um misterioso planeta chamado Nibiru e do fim do mundo programado para 21 de dezembro de 2012.
A página em questão se chama “Ask an Astrobiologist”, e é mantida por David Morrison como parte de seus trabalhos como Cientista Sênior do Instituto de Astrobiologia da NASA. Nela, o público pode perguntar o que quiser e, ultimamente, foram mais de mil e-mails voltados para as previsões apocalípticas.
Na internet os boatos mais recentes do apocalipse entrelaçam uma complexa trama de provas e evidências que levam a crer que o fim dos tempos será no dia 21 de dezembro de 2012 – ou, mais precisamente, o fim do calendário Maia.

A civilização pré-colombiana surgiu no México há mais de três mil anos, e é conhecida por suas habilidades astronômicas, incluindo a divisão do calendário em 365 dias e a previsão de eventos como eclipses.
A causa dessa destruição prevista nos atuais boatos espalhados na internet seria Nibiru, também chamado de Planeta X, um corpo celeste que teria sido descoberto pelos sumérios. O impacto com a Terra seria precisamente na data em que o calendário Maia termina (numa analogia ao “fim dos tempos”) – e o fato estaria sido mantido em segredo pelo governo.
O que parece ter alimentando mais ainda alguns boatos é o lançamento de um filme de Hollywood chamado de “2012”, que deve estrear nos Estados Unidos em novembro. Como parte da campanha de lançamento, a Columbia Pictures criou um site de uma suposta organização para a continuação da humanidade, que reúne evidências de que o mundo realmente acabará em três anos.


Novo portal do Yahoo! se abre para rivais


Home page que estreia hoje no Brasil tem integração com Twitter, Last.FM e serviços do Google.


Seguindo a agenda de lançamentos mundial do programa Open Strategy, o Yahoo! Brasil demonstrou hoje as novidades que poderão ser vistas pelos usuários que visitarem sua home page a partir das 15 horas de hoje.
Além de um desenho repaginado e mais limpo, o site trará um barra de aplicativos online que abriga atalhos para diversos serviços populares da web –a maioria deles mantidos por concorrentes do Yahoo!, como Google e Facebook.
“Derrubamos os muros do site. Isso não foi uma resposta aos concorrentes, foi uma resposta ao comportamento dos usuários”, disse Fábio Boucinhas, diretor de produtos do Yahoo! Brasil em evento para imprensa hoje, em São Paulo.
A barra de aplicativos mostra o conteúdo dos sites de terceiros sem precisar carregar uma nova página. Atualizações do Twitter ou notícias do UOL, por exemplo, são exibidas em uma tela que se sobrepõe a home page. Basta o usuário descansar o ponteiro do mouse sobre cada item.
Essa integração foi possível por meio de parcerias com criadores de conteúdo e será ampliada com o uso da API do Yahoo!, que é aberta e permite que qualquer programador crie novas ferramentas mesclando serviços de outros sites.
Outra novidade da home page do Yahoo! é a organização das notícias de acordo com a popularidade de cada link. Baseado no número de clicks, uma matéria pode ser promovida a principal destaque do portal. Segundo o Yahoo!, esse processo é realizado de forma automática e em tempo real.
O serviço de webmail e a versão para celulares da home page também estreiam amanhã, trazendo também como principal atualização a integração com serviços populares como o Twitter e o Gmail.



Conversor custará até R$ 120, diz Casa Civil


O Ministério da Casa Civil anunciou um plano para fazer o preço dos conversores para TV digital cair para patamares entre R$ 100 e R$ 120.


Segundo a assessoria de comunicação do Ministério, os fabricantes Broadcom, Intel, NXP e Encore participaram do diálogo com o governo para produzir versões populares dos conversores que possam chegar ao mercado por R$ 100 ou R$ 120 já no início do ano que vem.

Estas versões já contariam com o middleware Ginga, aplicativo usado para funções de interatividade entre o espectador e a emissora de TV.
O governo faz forte esforço para popularizar a TV digital no país. Entre as medidas de promoção da tecnologia está uma portaria que obriga TVs de tela plana produzidas com 32 ou mais polegadas a sair de fábrica com conversor embutido. A regra deve valer a partir de janeiro de 2010.
Apesar dos esforços, no entanto, a meta de oferecer conversores por R$ 100, várias vezes citada pelo ministro das Comunicações Hélio Costa, não está sequer perto de ser cumprida. No varejo, os modelos mais simples são encontrados por cerca de R$ 300.
O Ministério da Casa Civil usa como argumento para pressionar os fabricantes nacionais de conversores a possibilidade de importar estes dispositivos de países vizinhos. Uma das possibilidades é comprar os set-topbox do Chile, país que aderiu ao padrão nipo-brasileiro de TV digital e, segundo a Casa Civil, pode fornecer estes equipamentos ao Brasil por preços competitivos.
O baixo preço, no entanto, deve impor algumas restrições ao conversor, como a não capacidade de processar imagens em alta definição (1080i). Os conversores mais baratos teriam resolução standard, que é superior à qualidade da TV analógica, porém abaixo da resolução HD oferecida pelas TVs abertas.



"Camisinha para dedos" do Google Books causa alvoroço entre internautas


Uma imagem de dedos revestidos dos trabalhadores do serviço de livros do Google, o Google Books, está provocando frisson e consternação no mundo on-line.
Blogueiros antenados descobriram mãos encobertas por pequenos sacos plásticos folheando muitos dos livros do acervo do Google, a fim de colocá-los à disposição na internet.
Os dedos indicador e médio são, invariavelmente, vestidos com "luvas de dedo" de borracha rosa, com a intenção de prevenir manchas. Muitas pessoas, no entanto, apontaram as semelhanças com camisinhas, segundo o jornal britânico "The Daily Telegraph".

O acervo atual do Google Books, segundo o jornal, contém mais de 10 milhões de livros arquivados e digitalizados pelo Google e editoras parceiras --o que permite o acesso público a essas obras, como qualquer outra página da internet.
Mas a velocidade como muitos títulos têm entrado geram várias falhas, espalhadas pelos dedos rosas em clássicos que incluem "Apologia de Sócrates", escrito por Platão e que narra o julgamento e morte de um dos precursores da filosofia ocidental.
Enquanto alguns internautas disseram que havia um charme em um processo que se presumia mecânico, outros ficaram desconcertados.
"A camisinha foi o que fez a figura parecer obscena e pornográfica?", perguntou o blogueiro Phil Patton, que encontrou os dedos no romance "The Shadow Line", de Joseph Conrad. "A rapidez aparente sugere que a digitalização é um processo imundo."



Robô-mosca escala artérias e faz diagnóstico


Robô-mosca, com um milímetro de diâmetro, ajudará em diagnósticos e tratamentos menos invasios


Pesquisadores israelenses criaram uma mosca robótica em miniatura que pode percorrer as artérias e veias do corpo para diagnosticar e tratar problemas.
O Robotics Laboratory , parte do Israel Institute of Technology, em Haifa, trabalha há alguns anos desenvolvendo protótipos inspirados em animais.
A mais recente criação foi desenvolvida pelo professor Moshe Shaham e sua equipe: uma mosca em miniatura, com um milímetro de diâmetro, que pode entrar no corpo para, por exemplo, detectar artérias bloqueadas e entregar medicamentos em tumores.
Baseado na tecnologia MEMS (Micro-Electro-Mechanical Systems), o pequeno robô é direcionado por um imã controlado de fora do organismo. Seus minúsculos braços se agarram nas paredes das veias para que ele alcance a região desejada.
Variando o campo magnético por meio de um controle remoto, os pesquisadores movem a mosca a velocidades de 0.35 mm por segundo. Como a unidade de controle é externa, o robô pode funcionar por um período ilimitado de tempo, sem a necessidade de recarregar a bateria durante o procedimento.
O laboratório pretende ainda adicionar uma câmera ao protótipo, o que possibilitaria terapias de radiação de curta distância, usadas principalmente para tratar câncer de próstata, pescoço e cabeça. O robô ainda deve ter seu tamanho diminuído em dez vezes, para tornar os tratamentos e diagnósticos ainda menos invasivos.
Entre as outras pesquisas do Robotics Lab está um outros pequeno robô que visa auxiliar a medicina mas, ao invés de escalar, ele nadaria nos fluídos corporais. O projeto poderia ser usado para os analisar melhor as regiões do cérebro e espinha, e se baseia em uma antiga estrutura biológica para nadar: os flagelos encontrados nos espermatozóides.



Clones virtuais rendem salário de US$ 300 mil a golpistas da internet

Sites maliciosos induzem usuário a instalar programas que roubam dados.Usuários devem ter antivírus instalados no PC para evitar problema.
Um novo meio de roubar dados confidenciais dos usuários de computador garante uma renda mensal de até US$ 332 mil a criminosos na internet – cada máquina infectada rende até US$ 0,55 para o bandido. O golpe utiliza programas de segurança fraudulentos, conhecidos como “scarewares”, uma espécie de clones de programas reais, deixando o computador vulnerável a diversas ameaças virtuais.
O único modo de o usuário ficar protegido é utilizar programas antivírus de empresas conhecidas e mantê-lo sempre atualizado"
Nesse estilo de ataque, o usuário infecta o seu próprio computador ao acreditar que o programa que está sendo instalado é legítimo e de confiança. Os criminosos criam versões de antivírus, por exemplo, que se parecem com softwares reais, enganando o usuário que irá abrir a porta da sua máquina para
que os golpistas roubem senhas, dados de contas bancárias, números de cartões de crédito. “Essas informações que valem muito no mercado negro”, afirma Paulo Vendramini, diretor de engenharia de sistemas para a América Latina da Symantec.
É muito difícil identificar um “scareware”, uma vez que esse tipo de programa consegue clonar um software legal. “O foco dos criminosos está em reproduzir programas de grandes empresas e sites de grande circulação como portais e de shoppings virtuais”, diz Vendramini. “
”. Programas antivírus, além de avisar quando o computador está infectado por esses programas maliciosos, avisam o usuário que o site em que ele está navegando pode ser falso ou apresentar algum perigo.
Como ocorre o ataque? Os programas de segurança fraudulentos são propagados por meio de spams. O sistema de proteção do computador avisa que a máquina foi infectada e indica um programa para que o usuário comprar com a promessa de consertar o problema. Esse software é falso e instala códigos maliciosos no PC, que passa dados privados do dono do PC para os criminosos. Em média, o valor pago pelo usuário desavisado é entre US$ 30 e US$ 100.
De acordo com o executivo, os bandidos estão tão organizados que eles recrutam pessoas para distribuir esses programas falsos. Cada computador infectado nos Estados Unidos rende US$ 0,55. Para receber a quantia de US$ 332 mil, os criminosos infectam mais de 600 mil máquinas mensalmente.
Ferramentas de busca também podem enganar o usuário. Ao procurar por um software para limpar a máquina da ameaça, o usuário encontrará programas maliciosos em destaque no resultado da busca. Isso porque os “scarewares” replicam os programas “reais”. Vendramini diz que sites de buscas estão melhorando seus sistemas para evitar esses problemas.
Os programas de segurança fraudulentos já estarem disponíveis em diversas línguas e para outros sistemas operacionais como o Mac OS. A velocidade do crescimento e a eficiência dos “scarewares” é tanta que o índice de sucesso dos ataques é de 93%.

Sem gasolina, mundo precisa de menos energia

Pesquisadores americanos alertam que a maior parte da tecnologia necessária para que o mundo deixe de vez os combustíveis fósseis já existe.
Professor de Stanford Mark Z. Jacobson e seu colega da Universidade da California-Davis, Mark Delucchi, afirmam que a implementação dessa tecnologia poderia reduzir em 30% a demanda global de energia.
Isso porque combustíveis fósseis e biomassa possuem uma eficiência muito baixa quando comparados a outras fontes de energia. Na queima da gasolina, por exemplo, 80% da energia produzida é desperdiçada em calor. Já com veículos elétricos, segundo os pesquisadores, aconteceria o contraio: 80% da energia é convertida me movimento, e 20% perdido em calor.
Eles usaram dados do U.S. Energy Information Administration para realizar suas projeções de que, se mantivermos a atual combinação de fontes de energia no mundo, a demanda em 2030 será de 16.9 terawatts.
Se nenhum combustível fóssil ou biomassa fosse utilizado, e tudo funcionasse com energia elétrica (direta ou fruto do hidrogênio), a demanda seria de apenas dois terços desse valor, ou 11.5 terawatts.
Os estudos de Jacobson foram publicados na Energy and Environmental Science, e a análise feita em conjunto com Delucchi estampa a capa da Scientific American de novembro.
Segundo seus cálculos, mover o mundo com vento, água e energia solar seria mais barato do que ficar com os combustíveis fósseis ou optar pela energia nuclear.
A energia eólica, por exemplo, tem um potencial de produção de 5 a 15 vezes do que todo o mundo precisa. A área total equipada necessária para abastecer o planeta seria do tamanho da ilha de Manhattan. Já a energia solar tem potencial para 30 vezes.
A conclusão da pesquisa é simples: a maior barreira para as mudanças são os lobbies políticos.