domingo, abril 17, 2011

Presidente da Petrobras destaca efeito positivo da alta do preço do petróleo no mercado de gás

O alto preço do petróleo, em razão da instabilidade nos países árabes, como Líbia e Egito, teve um impacto positivo no mercado de gás, para o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, que na última semana participou da Conferência ARPEL 2011 – Associação Regional de Empresas do Setor de Petróleo, Gás, Biocombustíveis da América Latina e Caribe, realizada em Punta del Este, Uruguai. O cenário energético mundial foi o tema do encontro. “O alto preço é positivo para o mercado de gás, e não só de gás, pois se esses valores continuarem, as alternativas se tornam mais viáveis. Com isso espero grandes mudanças e incentivos para os projetos de gás em toda a América Latina”. Outro ponto destacado pelo presidente, na Conferência, foi a diminuição do consumo nos EUA, Europa e Japão, e o crescimento da demanda na China e Índia como fatores essenciais para a mudança dos fluxos de produção e consumo no mundo. “Essa nova demanda já está causando mudanças na geopolítica dos países e irá afetar e intensificar a questão logística em várias regiões”, afirmou. Diante de um cenário mundial de instabilidade, o presidente da Petrobras destacou os atrativos da América Latina para o mercado de energia: “A principal vantagem da região são os hidrocarbonetos, pois a maioria das empresas procura novas reservas. Com as condições regulatórias, de infraestrutura e por meio das negociações com empresas teremos o conjunto para atrair mais investimentos”, finalizou. Já Milton Costa Filho, gerente geral da Petrobras México e presidente da Arpel, ressaltou que o encontro é uma oportunidade para América Latina e Caribe debaterem temas como os efeitos da crise na África e Oriente Médio para os fluxos de investimentos: “As empresas hoje buscam segurança e estabilidade política, além de ambientes mais producentes, e isso inclui o mercado de petróleo, gás e biocombustíveis”. Também participou da conferência José Carlos Villar Amigo, gerente executivo para América Latina da Área Internacional da Petrobras. Amigo destacou a importância de novas descobertas na região. "Está previsto um crescimento na demanda por petróleo e gás de 63% na América Latina nas próximas décadas. É um desafio muito grande, pois é preciso descobrir novas reservas nesses países", afirmou. Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Petróleo cai e aversão a risco derruba bolsas da Ásia

CINGAPURA - O declínio do petróleo nesta terça-feira, após a commodity atingir a máxima em 32 meses, gerou uma onda de realizações de lucros com ativos de maior risco, causando queda nas bolsas de valores da Ásia. A queda do petróleo foi gerada, em parte, por um relatório do Goldman Sachs que recomendou aos investidores garantir lucros antes que o petróleo e outros mercados de commodities revertam a alta. Companhias ligadas a commodities da Austrália ao Japão trouxeram amplas perdas para as bolsas asiáticas, após os preços de metais caírem. O ouro e a prata, investimentos tradicionalmente seguros, também devolveram ganhos. Em Tóquio, o índice Nikkei encerrou em baixa de 1,69 por cento, com as blue-chips recuado devido a uma incerteza crescente sobre os resultados empresariais após o terremoto de 11 de março no Japão. O índice da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 1,57 por cento às 7h57 (horário de Brasília), rumando para o maior declínio diário desde que o terremoto japonês gerou pânico na região, no dia 15 do mês passado. Dias após essa queda, investidores estrangeiros se tornaram importantes compradores de ações asiáticas, fazendo os índices da região subirem entre 7 e 13 por cento nas últimas três semanas. O índice da bolsa de Seul caiu 1,55 por cento. Em Hong Kong, o mercado retrocedeu 1,34 por cento e a bolsa de Taiwan perdeu 1,66 por cento, enquanto o índice referencial de Xangai teve leve queda de 0,05 por cento. Cingapura fechou em baixa de 0,71 por cento e Sydney fechou com perda de 1,46 por cento. Fonte: http://economia.estadao.com.br/