quinta-feira, junho 24, 2010

Na mão: Vaio série E apela para o design descolado




Sony Vaio já é sinônimo de design diferente. O Vaio E (VPC-EA23FB), de passagem aqui pelo INFOLAB, consegue surpreender mesmo assim. Com Core i3 e ótima configuração, ele definitivamente não é para quem gosta de ser discreto. Mas também está disponível na cor preta.

Para começar pelo óbvio, ele vem em cores brilhantes, seja azul, verde, branco, rosa ou preto. Fechado, uma série de grafismos decora sua tampa e dificilmente combinará com sua roupa.
A tela de 14 polegadas do Vaio se fixa à base por meio de duas alavancas. O teclado tem botões separados, ao estilo do MacBook. Já a tecla power tem uma luzinha colorida que muda de cor conforme o modelo.
Outro detalhe são três botões juntos no topo, o “Assist”, o “Web” e o “Vaio”. O primeiro abre um menu para ajudar na resolução de problemas (deixando os coitados Control+Alt+Del descansar um pouco). O “Web” abre o browser sem inicializar o Windows 7. O “Vaio” acessa a central multimídia com fotos, músicas etc.
O touchpad, com a mesma cor do notebook, é um pouco enrugado e torna o uso bastante confortável.

Além do design, a série E conta com configurações respeitosas. O processador é o Core i3 de 2,13 GHz, acompanhado de 4 GB de RAM e 500 GB de disco. Para os mais exigentes, dá para expandir a memória até 8 GB. O pacote de conexões é bem completo, com entradas para Memory Stick Pro, HG Duo, cartão SD, Express Card, saída VGA e uma porta HDMI.

Só que a maior mancada dos engenheiros foi colocar três portas USB uma ao lado da outra. Isto é, se você tiver um pen-drive ou outro periférico mais gordinho, diga adeus à porta logo ao lado. Ele também deixa a desejar um drive de Blu-ray, já que as duas Séries E internacionais (EA e EB) contam com o recurso. Este se contenta com o DVD-RW.

O Vaio E pesa cerca de 2,25 quilos, tem Wi-Fi 802.11n e Bluetooth. O preço é de 3.500 reais.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Samsung lança celular com o nome de “: )”, ou Smiley




Isso é o que se pode chamar de um celular amigável. A Samsung parece estar de ótimo humor e lançou hoje três telefones, um deles com o nome de Samsung : ), ou Smiley (acima).

O mais engraçado da história é que o nome usado pela Samsung é mesmo escrito com dois pontos e parênteses. Eles só o transcrevem para Smiley ocasionalmente, para evidenciar a pronúncia falada do nome.

Junto com outros dois celulares, o Gravity 3 e o Gravity T, o : ) foi pensado especialmente para os compulsivos por mensagens de texto e redes sociais – o que ajuda a explicar seu nome bizarro. Por isso, eles têm teclados QWERTY, embora estejam mais para celulares que smartphones. Todos terão acesso a web e um serviço chamado T-Mobile Social Buzz para integrar redes sociais, além de aplicações para e-mail.

O Gravity 3 esbanja teclados: ele tem tanto um teclado T9, numérico, quanto um QWERTY. O Gravity T tem tela touchscreen de 2,8 polegadas. Ambos possuem câmeras de 2 MP. O : ), mais simples, também possui câmera, de 1,3 MP.

Os telefones serão vendidos exclusivamente pela operadora T-Mobile nos Estados Unidos. Um bom motivo para nos deixar : (.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Artigo: Do iPad ao 3D


SÃO PAULO - Tablets e filmes em 3D não são novos. Vão dar certo agora?

O mundo da computação nos Estados Unidos concentra agora todas as atenções no novo tablet da Apple, o iPad, e nas tecnologias 3D, que, dizem, provocarão a venda de mais televisores e monitores de PCs. Comecemos pelo iPad. Experimentei um e acho que ele pode ter seus usos para algumas pessoas, mas não o vejo como importante. Não preciso de um dispositivo desses. Mas como o iPad vendeu muito e rápido, todo fabricante de computador agora entende que deve entrar no jogo. Todos pensam que o tablet — que desde os anos 90 só encontra reveses no mercado — agora vai se tornar um best-seller.

Mas o iPad é diferente de tudo que veio antes. É excelente para ver filmes e ler revistas, e desempenha bem como web browser. Mas com ele não se pode escrever textos longos nem desenhar. É desajeitado para editar fotos, mas muito bom para exibi-las. Sem câmera, não permite fazer teleconferências, e não tem porta USB. Então, não sei para que eu quereria um aparelho desses. Talvez um dia eu compre um, quando alguém fizer “a coisa certa”. Claro, não tenho certeza do que seja isso, mas vou saber quando encontrar.

Enquanto o iPad vende loucamente, é interessante ver como estão os televisores 3D. Assim como o tablet, o filme 3D já teve pelo menos duas iterações históricas. Nos anos 50, a ideia chegou a Hollywood, com óculos polarizados e dois projetores. Retornou na década de 80 e, pela terceira vez, agora em 2010. Parece repetir-se de 30 em 30 anos. Em cada aparição, o 3D conquista um surto de popularidade e depois morre. Agora, com o projetor digital, não é necessário usar dois projetores. Assim, creio que os filmes 3D ficarão por algum tempo. No entanto, ainda são algo exótico e desviam o espectador da história em si.

Nunca houve antes uma tentativa séria de TV 3D. A tecnologia atual requer óculos de LCD caros e problemáticos, que causam dor de cabeça e visão embaçada. Além disso, adverte-se, crianças não devem usá-los. Ver filmes 3D uma vez ou outra talvez seja divertido, mas não vale a pena comprar uma TV. De todo modo, o 3D agora chegou à casa das pessoas, e acredito que não irá muito longe. É algo pouco prático. Os óculos custam 150 dólares cada, e você não vai comprar um monte de unidades extras. Então, o que ocorre se você traz um punhado de amigos para ver o futebol? Para mim, isso parece um beco sem saída.

Das duas maiores tendências atuais nos Estados Unidos, o iPad poderá trazer mudanças, mas o 3D vai ter sucesso apenas nos cinemas. E, se seguir os padrões passados, o 3D vai permanecer somente por alguns anos e em poucos filmes. Vale dizer que gostei dos filmes 3D que vi no cinema.



Fonte: http://info.abril.com.br/

EUA e BP tentam nova tática contra vazamento


A empresa deve acionar na semana que vem uma terceira operação, com uma embarcação mais apta a enfrentar furacões. Isso elevaria a capacidade de coleta do óleo de 28 mil para 53 mil barris diários.



HOUSTON - O governo dos Estados Unidos e a British Petroleum estão avaliando novas formas de recolher o óleo que jorra de um poço no fundo do Golfo do México, caso um furacão impeça a coleta desse material na superfície, disse a principal autoridade encarregada do assunto.

Uma possibilidade seria direcionar o petróleo para um duto submarino, que o entregaria em uma ou mais plataformas marítimas ociosas na região, disse o almirante Thad Allen a jornalistas em Washington. Outra possibilidade seria levar o petróleo para um reservatório natural submarino.
As ideias, segundo Allen, surgiram na semana passada numa reunião de Allen com os secretários de Energia, Steven Chu, e Interior, Ken Salazar, e com representantes da BP e de outras empresas.

"Pedimos ao setor que basicamente não restrinja seu pensamento e (veja) o que eles podem fazer por nós", disse ele.

A temporada de furacões no Atlântico vai de 1 de junho a 30 de novembro, e meteorologistas preveem que este ano será bastante ativo, o que complica os esforços para conter o pior vazamento de petróleo na história do país.
O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos disse nesta semana que uma onda tropical que está causando tempestades no leste do Mar do Caribe tem 30% de chance de se transformar em ciclone tropical até a metade da semana.
Allen revelou o encontro e as ideias discutidas quando pressionado sobre o que a BP e a Guarda Costeira farão se os poços auxiliares que estão sendo escavados no local afinal não servirem, como se espera, para controlar o vazamento. A expectativa é que os novos poços sejam concluídos em agosto.

A BP atualmente recolhe parte do petróleo que jorra no mar e o armazena em um navio de perfuração e uma plataforma flutuante que, em caso de tempestade, levariam três a sete dias para deixar a região com segurança.

A empresa deve acionar na semana que vem uma terceira operação, com uma embarcação mais apta a enfrentar furacões. Isso elevaria a capacidade de coleta do óleo de 28 mil para 53 mil barris diários.

Até meados de julho, o sistema deve ser ainda mais ampliado, chegando a 80 mil barris por dia.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Fóssil comprova que homem andou mais cedo

O esqueleto parcial de Kadanuumuu revela mais pistas sobre a evolução humana


SÃO PAULO - Esqueleto parcial descoberto na Etiópia confirma que o homem começou a andar em dois membros muito antes do que se pensava.


O fóssil de 3,6 milhões de anos é o de um hominídeo primitivo e pertence à espécie Australopithecus afarensis, o mais estudado e conhecido ancestral direto humano.
Até agora, no entanto, o único esqueleto parcial dessa espécie era a famosa Lucy, um fóssil de uma fêmea de 3,2 milhões de anos descoberto em 1974.

No entanto, além de ser 400 anos mais velha do que ela, a nova descoberta também é significativamente maior – daí o apelido de "Kadanuumuu", que significa “homem grande” na língua Afar.

Descoberto por uma equipe internacional de cientistas em 2005, o esqueleto parcial levou cinco anos para ser completamente analisado e, agora, o primeiro estudo sobre suas características foi publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences. O trabalho foi liderado pelo Curador do Museu de História Natural de Cleveland, Dr. Yohannes Haile-Selassie

O indivíduo descoberto era completamente bípede e tinha a habilidade de caminhar quase como os humanos modernos. Como resultado dessa descoberta, os pesquisadores afirmar cm certeza que Lucy e seus parentes caminhavam quase com perfeição em duas pernas, como nós, e que o alongamento dos nossos membros inferiores ocorreu antes na linha do tempo evolutiva do que se acreditava.

Até agora, toda a compreensão do movimento do Australopithecus afarensis dependia apenas da Lucy. Como ela era uma fêmea extremamente baixa, com pernas muito curtas, isso deu a alguns pesquisadores a impressão de que ela não estava completamente adaptada à caminhada em duas pernas. Esse novo esqueleto remove essa impressão. O hominídeo macho tinha entre 1,5 e 1,67 metros, enquanto a Lucy tinha apenas 1 metro.

Além disso, o Kadanuumuu é a clavícula mais completa já encontrada em um fóssil humano.

Tanto a Lucy como o Kadanuumuu foram encontrados com pélvis, ossos completos dos membros inferiores, elementos dos membros superiores, coluna vertebral e tórax. O novo fóssil, no entanto, foi encontrado com costelas mais completas e uma escápula quase completa, o que permite aos pesquisadores conseguir mais informações sobre o Australopithecus afarensis do que as fornecidas pela Lucy.

A análise do Kadanuumuu indica também que o ombro e a cavidade das costelas dessa espécie eram diferentes das dos chimpanzés. Essas descobertas confirmam as conclusões tiradas coma análise do fóssil ´Ardi´ (Ardipithecus ramidus, uma espécie de hominídeo de 4,4 milhões de anos descoberta em outubro de 2009): a de que os chimpanzés passaram por muitas mudanças desde que nós compartilhamos um ancestral em comum com eles.



Fonte: http://info.abril.com.br/