sexta-feira, agosto 14, 2009

Novas câmeras da Samsung vêm com duas telas LCD


A diferença entre os dois modelos é a presença de uma tela sensível ao toque na parte traseira da ST550, com 3,5" e resposta tátil quando é tocada (ela "vibra", como na maioria dos celulares touchscreen). Ambas têm resolução de 12,2 megapixels de imagem e zoom óptico de 4,6x com lentes Schneider-Kreuznach, além de estabilização da foto e possibilidade de gravar vídeos em alta definição (720p).
A segunda tela da ST550 e ST500 não serve apenas para ajudar na fotografia do próprio fotógrafo (no modo Self-Portrait). Essa segunda tela, ativada com um toque, pode mostrar imagens distintas na hora de capturar a foto, dependendo do modo escolhido.
No modo Child (criança), o LCD frontal mostra uma animação para atrair a atenção do pequeno. No modo Self-Timer, para fotos em grupo, a tela mostra quantos segundos faltam para o clique, além de uma prévia da foto final. E o modo Shutter Info mostra um sorriso no LCD quando o assunto da imagem estampa um sorriso no rosto.
As duas câmeras estão sendo lançadas hoje na PhotoImage Brazil. A ST550 tem preço sugerido de R$ 1.999 e a ST500, de R$ 1.799. Os modelos têm previsão de chegar às lojas em setembro.

Fonte: www.terra.com.br

Internautas tentam fazer contato com vida fora da Terra


Site australiano promete enviar mensagens ao Gliese 581d.Cientistas creem em vida no planeta mais próximo fora do Sistema Solar.
Até 24 de agosto, pessoas interessadas em uma experiência fora deste mundo podem visitar a página www.HelloFromEarth.net para publicar mensagens de até 160 caracteres que serão transmitidas ao Gliese 581d, planeta mais próximo fora do Sistema Solar.

Um site australiano está dando às mensagens de texto um toque intergaláctico, permitindo que os usuários enviem recados curtos ao espaço.

Cientistas acreditam que o planeta provavelmente deve ter condições de abrigar vida. O tempo de entrega previsto, contudo, é de quase 20 anos e não há garantias de uma resposta, alerta o site. "É como uma 'mensagem em uma garrafa' enviada para as estrelas. O interessante não é apenas se há alguém ouvindo, mas o que o público dirá à vida inteligente de outro planeta", afirmou o porta-voz do projeto, o jornalista Wilson da Silva, que será o primeiro turista espacial brasileiro.
"O Hello From Earth é nosso modo de mostrar que a ciência pode tornar o impossível possível. Nós estivemos na Lua e agora podemos falar com as estrelas", acrescentou. As mensagens, que serão transmitidas do Canberra Deep Space Communication Complex, com cooperação próxima da Nasa, a agência espacial norte-americana, são parte da Semana Nacional de Ciência da Austrália, que celebra as realizações científicas do país. O ministro da Ciência da Austrália, Kim Carr, enviou a primeira mensagem para inaugurar o projeto. "Olá da Austrália, no planeta que chamamos de Terra. Essas mensagens expressam os sonhos do nosso povo para o futuro. Nós queremos compartilhar estes sonhos com vocês", disse o ministro na mensagem. "Quando criança, eu, como muitos australianos, olhava as estrelas e me perguntava o que havia lá fora. Agora a ciência me permitiu enviar uma mensagem pessoal que pode responder essa questão", afirmou Carr.

Queda no preço das impressoras 3D permite soltar imaginação


As impressoras 3D criadas pela Makerbot estão cada vez mais populares e acessíveis. Além disso, são capazes de permitir a criação, em plástico, de quase todos os objetos imagináveis. As invenções vão de pulseiras a enfeites para a casa, segundo publica o Wired.

O último modelo, lançado em abril, já vendeu mais de 200 unidades. "Engenheiros, artistas, arquitetos e designers estão adquirindo a impressora para transformar os objetos da sua imaginação em coisas reais", disse Bre Pettis, co-fundador da Makerbot.
A Makerbot também possui uma comunidade ativa na internet, que compartilha dicas sobre o uso da impressora. A máquina é capaz de tornar tão simples o processo de criar objetos de plástico quanto imprimir uma imagem em uma folha de papel.
Até pouco tempo, o custo de uma impressora 3D era altíssimo, restringindo o acesso à maquina. Mas, a Makerbot está entre as empresas que vêm tentando mudar isto. Atualmente, o kit básico da Makerbot pode ser adquirido por US$ 750, enquanto o kit luxo, com todos os cabos e ferramentas, custa US$ 950.
Pettis garante que a montagem da impressora é simples e não exige muito dos compradores. Depois de montada, o usuário pode optar entre dois tipos de plástico para fazer a impressão: o PEAD, mesmo material do qual são feitas as peças de Lego; e o HDPE.
Adam Mayer, outro dos fundadores da empresa, diz que é grande o número de "coisas malucas" inventadas pelos usuários da impressora. Um dos primeiros objetos criados por ele foi um bule em miniatura, que serve de referência para outras criações. O desenho do bule, assim como de muitos outros objetos criados a partir da máquina, está disponível online (makerbot.com), para que os usuários da impressora possam baixá-lo e modificá-lo.

Microsoft lança novo Zune HD a um preço menor que iPod


A Microsoft colocou à venda nesta quinta-feira o novo player digital de música e vídeo Zune HD, com preço abaixo dos aparelhos iPod, da Apple, em uma tentativa de ganhar alguma participação da líder de mercado.

Os players, que estão disponíveis para pré-encomendas, mas não estarão nas prateleiras até 15 de setembro, custam US$ 219,99 na versão com 16 gigabytes e US$ 289,99 com 32 gigabytes. Já os aparelhos iPod Touch equivalentes custam US$ 299 e US$ 399 respectivamente.
Um aparelho típico de 16 gigabytes armazena cerca de 4 mil músicas.
O novo Zune HD da Microsoft é menor que a versão anterior e conta, pela primeira vez, com uma tela touchscreen. O aparelho vem em cinco cores diferentes e tem ainda uma antena de rádio interna, WiFi, e pode transmitir vídeos em alta definição para uma tela maior.


Investidores apostam em pagamentos via celular

Em um computador, ter de preencher um formulário e digitar um número de cartão de crédito para comprar alguma coisa é incômodo, mas não muito. Em um celular, isso pode bastar para convencer o consumidor a desistir da compra.
É por isso que investidores, empresas iniciantes e grandes companhias estão injetando recursos na criação de serviços que facilitariam a compra de produtos e transferências de dinheiro via celular.
O objetivo é transformar os aparelhos em cartões de crédito ou talões de cheques virtuais, permitindo comércio e operações bancárias com poucos cliques, como as pessoas se acostumaram a realizar em seus computadores. Mas reduzir esses serviços de forma a adaptá-los aos celulares oferece sérios desafios.
Sistemas de pagamento móveis já foram experimentados no passado, com sucesso moderado. O que vem estimulando uma série de novas transações e projetos nesse segmento, dizem analistas setoriais e executivos, é o sucesso do iPhone, do BlackBerry e de outros aparelhos sofisticados. Esses celulares tornam mais fáceis as interações complicadas, e demonstraram que as pessoas se dispõem a gastar dinheiro em música, jogos e produtos virtuais como um traje de US$ 2 para um personagem de videogame.
Agora, começou uma corrida pelo desenvolvimento de novos sistemas de pagamento - e para obter comissões sobre as transações nas quais ele venha a ser utilizado.
"Muitas empresas grandes, com recursos sólidos, estão investindo pesado nessa ideia", diz J. Gerry Purdy, analista setorial da Frost & Sullivan, uma empresa de pesquisa de mercado. "Elas estão percebendo que os retornos podem ser enormes".
"Nós sabemos que ela vai chegar", disse Purdy sobre a tecnologia. "A questão vai ser facilitar seu uso para os consumidores".
A Obopay, uma empresa iniciante que permite que pessoas transfiram dinheiro umas às outras via mensagens de texto, obteve US$ 35 milhões em capital da divisão de investimento da Nokia em março. Foi o maior investimento em uma empresa iniciante de serviços financeiros este ano, de acordo com a Associação Nacional de Capital para Empreendimentos dos Estados Unidos. Na semana passada, a MasterCard introduziu um serviço chamado MoneySend, que utiliza parte da tecnologia da Obopay.
Também na semana passada, a Boku, uma empresa iniciante de serviços de pagamento em celular, anunciou ter obtido US$ 13 milhões do setor de capital para empreendimentos. A Boku, criada pela fusão de duas outras empresas iniciantes, a Paymo e a Mobillcash, diz que se considera como a resposta ao Visa ou MasterCard em forma de celular. Mas em lugar de usarem seus cartões de crédito, a Boku propõe que os usuários utilizem seu número de celular para aprovar as transações.
O sistema responderia com uma mensagem aos usuários na qual solicita que eles confirmem os pagamentos com o uso de uma senha, e a soma seria acrescida à conta do celular. As operadoras de telefonia móvel podem receber até 50% do preço de compra, e a Boku recebe entre 5% e 10%.
"Todo mundo sabe o próprio número de celular, e nem todo mundo sabe seu número de cartão de crédito", disse Mark Britto, presidente-executivo da Boku.
Quando as pessoas utilizam seu número de celular em uma transação, a probabilidade de que concluam a compra é 10 vezes maior do que se tiverem de digitar seu número de cartão de crédito e dígito de confirmação, diz David Marcus, presidente-executivo de outra empresa iniciante, a Zong. Mais ou menos como a Boku, a Zong permite que as pessoas utilizem os números de seus celulares para comprar jogos, produtos virtuais e moeda virtual.
"Se a pessoa quer comprar um pinguim virtual por US$ 2, não vai tirar o cartão de crédito da carteira e digitar 16 números", diz Marcus. "Transações como essas são compras por impulso".
Mas por que preferir pinguins virtuais a bens reais como livros ou roupas? Por conta das salgadas comissões cobradas pelas operadoras de telefonia móvel dos Estados Unidos, que tornariam inviáveis transações com produtos reais, enquanto os produtos virtuais têm custo quase zero de produção. A Boku e a Zong planejam começar a aceitar transações com produtos reais quando as comissões começarem a cair, o que pode acontecer se as operadoras de telefonia móvel perceberem que as pessoas estariam interessadas em usar celulares para fazer compras.
As companhias de pagamentos móveis também precisam conquistar a cooperação do varejo, que precisam acrescentar a seus sites opções de pagamento com o uso de aparelhos ou aplicativos móveis - mais ou menos da mesma maneira que muitas lojas aceitam pagamento por meio do serviço de pagamentos online PayPal. A Boku diz que sua estratégia é tentar estabelecer um relacionamento direto com grandes cadeias de varejo, e permitir que comerciantes de menor porte ofereçam serviços de pagamento Boku com relativa facilidade.
Até agora, os serviços de transferência de dinheiro via celular conquistaram mais sucesso nos países em desenvolvimento, onde menos gente dispõe de contas bancárias tradicionais. Nos Estados Unidos, os céticos dizem, as pessoas continuarão a preferir cartões de crédito, dinheiro ou cheques.
Mas a oportunidade oferecida pelas comissões de um número crescente de transações móveis é suculenta demais para rejeitar, diz Aaron McPherson, analista da IDC Financial Insights. "Se você é profissional de capital para empreendimentos e gosta de apostas altas, o segmento é atraente, mas muitos dos apostadores sairão perdendo", ele diz.

Fonte: www.terra.com.br

Cientistas criam 'computador' com DNA que responde perguntas

Com uso de moléculas que representam fatos e regras, sistema foi induzido a resposta lógica.

Cientistas israelenses anunciaram ter obtido um avanço em pesquisas sobre computadores que processam informações por meio do uso de DNA ao terem conseguido fazer um sistema responder a perguntas lógicas simples.
O cientista Ehud Shapiro, do Instituto Weizmann de Israel, há anos vem desenvolvendo sistemas de computação com enzimas e pedaços de DNA - a molécula que guarda o código genético dos seres vivos.
Um sistema apresentado por ele em 2004, por exemplo, podia ser usado para detectar moléculas específicas associadas ao câncer.
Mas o novo sistema desenvolvido por Shapiro e outros cientistas do Instituto Weizmann pode, de forma efetiva, responder sim ou não a perguntas.
"Com o uso de uma bioquímica mais sofisticada, fomos capazes de implementar programas lógicos simples, que são mais parecidos com a forma como as pessoas programam computadores", afirmou Shapiro.
Luz verde
O sistema criado pelos pesquisadores usa moléculas que representam fatos e regras.
Inicialmente, eles testaram o sistema com proposições simples. Uma delas era: "Todos os homens são mortais. Sócrates é um homem. Portanto, Sócrates é mortal."
Quando alimentado com uma "regra" molecular (representando a frase "todos os homens são mortais") e um "fato" molecular (representando "Sócrates é um homem"), o sistema foi capaz de responder à questão "Sócrates é mortal?" de forma correta.
Os pesquisadores então fizeram questões mais complicadas, envolvendo várias regras e fatos. Os dispositivos de DNA conseguiram deduzir a resposta correta todas as vezes.
A resposta foi respondida por meio de um flash de luz verde. Algumas partes de DNA foram equipadas com uma molécula com fluorescência natural ligada a uma segunda molécula que mantém a luz coberta.
O estudo da equipe israelense, chefiada por Shapiro e Tom Ran, foi publicado na revista Nature Nanotechnology.

Fonte: www.terra.com.br