sexta-feira, abril 03, 2009

Hong Kong anuncia banda larga móvel mais rápida do mundo

Hong Kong - Rede Next G tem velocidade de download acima de 21 Mbps e abre caminho para as redes 4G LTE, diz operadora japonesa CSL.
A operadora móvel CSL lançou recentemente o que chama de banda larga móvel mais rápida do mundo em Hong Kong. Chamada Next G, a rede tem velocidade de download acima de 21 Mbps."Para o mercado corporativo, em um momento crítico do ciclo econômico como o atual, a Next G significa uma infraestrutura líder no mundo, permitindo aplicativos corporativos mais avançados que maximizem a eficiência e a produtividade", disse Tarek Robbiati, Chief Executive Officer (CEP) da CSL.
"Para o usuário final, a Next G oferece uma experiência multimídia sem paralelos em relação a usabilidade e funcionalidade", completou.A Next G é distribuída por meio da rede integrada 2G/3G all-IP SDR (Software Defined Radio), baseada em HSPA+, a primeira do tipo em todo o mundo. Em janeiro, a CSL divulgou a licença para operar em 4G LTE. A rede Next G é facilmente atualizável, diz a operadora, e abre um caminho natural para o acesso ao 4G, ou LTE, disse a CSL.
Equipe do Computerworld, em Hong Kong

Robôs orgânicos, órgãos artificiais e inteligência artificial. Será possível?

Exterminadores do futuro, replicantes de prazer básico, filhos adotivos. No cinema, os robôs já exerceram todos os tipos de função imaginados. Na vida real, bom, eles ainda não fazem muita coisa. Desfilam, cuidam de idosos, resgatam pessoas e... abrem geladeiras."A inteligência artificial evoluiu numa velocidade menor do que se previa", explica João Antonio Zuffo, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. "Hoje existem apenas sistemas especialistas, como o Deep Blue, o robô que derrotou o enxadrista russo Kasparov. Acredito que a partir de 2020 já esteja bastante evoluída, uma inteligência artificial como se fosse humana". Aí sim teríamos replicantes como Blade Runner e robôs sentimentais como em Inteligência Artificial (bom, alguns robôs já pensam sozinhos)Mas essa tecnologia não se resume apenas a criar novos seres, mas também em aplicações em seres humanos. "Pode-se falar em microrrobótica e nanorrobótica, como robôs orgânicos e máquinas orgânicas para combater doenças", diz o professor Zuffo. Isso seria um passo para a criação de órgãos artificiais que sejam naturalmente aceitos pelo organismo, pois seu combustível seriam açúcares, como no corpo humano.E apoiando-se nessa tendência de convergência das ciências, a coisa vai mais longe mesmo. Shozo Motoyama, especialista em História da Ciência da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, aposta em tecnologias biomédicas apoiadas no desenvolvimento da biologia molecular, genética e informática. "Ou seja, dentro de mais ou menos meio século, o nosso conhecimento da biotecnologia aliado ao avanço informático-computacional proporcionará não só a cura das doenças como aperfeiçoará biologicamente o ser humano que só morrerá por causa da sua própria burrice e egoísmo", aposta o professor. Na prática, seriam chips de DNA e proteína que atuariam como remédios personalizados, já que os remédios atuais são "universais", ou seja, todo mundo toma o mesmo medicamento mesmo possuindo organismos diferentes.Pode ser que a gente não tenha replicantes rebeldes em nossa companhia tão cedo, mas podemos ter microrrobôs dentro da gente cuidando da nossa saúde. Ao mesmo tempo assustador e reconfortante.

Novo material pode tornar objetos 'invisíveis', afirmam pesquisadores

Manto de invisibilidade só funciona, por enquanto, para micro-ondas.Pesquisador, porém, não descarta uso para esconder objetos.
Um novo material que manipula a curvatura da luz levou os cientistas a se aproximarem de um dispositivo que pode tornar objetos invisíveis. Além das possíveis aplicações militares, o método também poderia ter um uso bastante prático ao tornar mais claras as comunicações por telefonia celular, disseram eles.
"A tecnologia de camuflagem poderia ser usada para fazer 'desaparecer' obstáculos que bloqueiam a comunicação", disse David Smith, da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, que trabalhou no estudo, publicado na revista "Science". Smith faz parte da mesma equipe de pesquisa que, em 2006, provou que um aparelho como esse era possível. Ele afirmou que o novo material é mais fácil de produzir e funciona em uma banda muito mais larga. É feito a partir de um metamaterial, uma substância exótica produzida artificialmente e dotada de propriedades que não existem na natureza.
Os metamateriais podem ser usados para formar diversas estruturas de "camuflagem", que conseguem "dobrar" as ondas eletromagnéticas, como as da luz, fazendo com que contornem um objeto. Esse efeito torna os objetos invisíveis. Nesse caso, o material é produzido a partir de mais de 10 mil pedaços individuais de um produto parecido com fibra de vidro. As partes são dispostas em fileiras paralelas sobre uma placa de circuito.
A equipe, que inclui Ruopeng Liu, também da Universidade Duke, e T. J. Cui, da Universidade Southeast, em Nanjing, China, realizou experiências de laboratório nas quais direcionou micro-ondas através do novo material de camuflagem para um obstáculo colocado em uma superfície espelhada lisa. O processo impediu que os feixes de micro-ondas se dispersassem e fez com que a superfície parecesse lisa. Smith disse que o objetivo não é fazer com que algo visível desapareça. A camuflagem, disse ele, pode funcionar em qualquer porção do espectro eletromagnético.

Na onda
Os seres humanos "veem" usando a luz visível, cujos comprimentos de onda são inferiores a um mícron (um milionésimo de metro). Mas celulares e outros aparelhos "veem" usando luz com comprimento de onda de alguns centímetros, explicou Smith em um email. Ele afirmou que objetos podem bloquear a "visão" dos celulares, dificultando a comunicação.
"Poderia haver duas antenas tentando 'ver', ou receber sinais, mas uma sendo bloqueada pela outra", disse ele. "Seria possível imaginar o uso do dispositivo de camuflagem para tornar as antenas invisíveis uma em relação à outra, para eliminar a interferência na comunicação."
Smith disse que a noção de um aparelho que torna objetos invisíveis aos seres humanos é ainda um conceito distante, mas não impossível de ser alcançado. "Esta última estrutura que desenvolvemos mostra claramente que há potencial para camuflagem se tornar fato científico em algum ponto", afirmou o pesquisador.
Apesar da pesquisa da equipe contar com patrocinadores que incluem a empresa de produtos militares Raytheon Missile Systems e o Departamento de Pesquisa Científica da Força Aérea dos Estados Unidos, Smith disse que a tecnologia não foi criada para substituir a tecnologia "stealth". "Se isso tiver um impacto em aplicações de comunicação, mesmo comerciais, essas mesmas aplicações podem existir presumivelmente em contextos de defesa."
Fonte: www.g1.globo.com

Pulseira promete 'traduzir' choro do bebê a pais inexperientes

Sensor analisa choro e define motivo, como fome, sono ou estresse. Produto ainda não está disponível e não há previsão de lançamento.
Um produto idealizado pela designer Hansook Lee, dos Estados Unidos, pode levar alívio aos pais e mães que não entendem o motivo do choro de seus bebês. Com uma tecnologia que analisa o padrão do choro, o “Baby says” promete decifrar a razão do desconforto e defini-la em uma dessas seis palavras: sono, fome, fralda, tédio, doença ou estresse. O produto ainda não está disponível no mercado e não há previsão de lançamento. O sensor responsável por analisar o choro e definir a palavra (instalado em um travesseiro usado pela criança) envia esse termo a uma pulseira usada pelos pais do bebê. O alerta pode ser acompanhado por uma vibração.Segundo a inventora do Baby says, motivo do choro pode ser definido em seis palavras: sono, fome, fralda, tédio, doença ou estresse.
(Foto: Divulgação )
“O choro dos bebês tem um padrão que indica suas necessidades. Ao segui-lo, o Baby says traduz a linguagem da criança para a dos adultos”, explicou a inventora, segundo o site Yanko Design.

Pesquisadores britânicos desenvolvem o primeiro robô-cientista

Adam tem 4 m de largura e é composto por série de braços e dispositivos.Ele executa experimentos, formula hipóteses e decide próximos passos.
Pesquisadores britânicos construíram o primeiro robô-cientista. Adam, como foi batizado, é capaz de conduzir e analisar experimentos com leveduras. Indo além, ele interpreta os resultados e decide qual deve ser o próximo experimento. A aparência não é nada romântica. Em vez de lembrar a Rosie, robô-empregada do desenho animado "Os Jetsons", Adam é basicamente uma série de braços robóticos e partes móveis contida numa estrutura tubular. No total, é um caixote vazado de pouco mais de 4 metros de largura. O importante, na verdade, é o que ele faz. Com alta capacidade de processamento e software analítico, ele consegue tomar muitas das decisões que antes precisavam ser tomadas por um cientista humano -- mas não todas. Os pesquisadores encabeçados por Ross King, da Universidade Aberystwyth, apostam que, no futuro, os robôs serão parte importante do trabalho científico, mas trabalharão lado a lado com cientistas humanos.

Entenda por que não houve um grande ataque de vírus no dia 1º de abril

Praga virtual Conficker preocupou internautas durante a semana. Você pode deixar suas questões sobre segurança na área de comentários.

O assunto “segurança” ganhou um destaque incomum esta semana com as notícias a respeito da ativação do vírus Conficker na quarta-feira (1º). Mas o dia passou e, aparentemente, nada aconteceu. Nenhum grande ataque foi revelado. Por que especialistas levantaram a possibilidade do ataque nesta data? E por que nada aconteceu? A coluna desta sexta-feira (3) responde essas perguntas. Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados, etc), vá até o fim da reportagem e utilize a seção de comentários. A coluna responde perguntas deixadas por leitores todas as quartas-feiras. A coluna de sexta-feira normalmente traz o resumo de notícias da semana. Esta semana, no entanto, o assunto do Conficker foi tão predominante que a coluna será dedicada a explicá-lo: como surgiu, como atua e por que especialistas fizeram a previsão de primeiro de abril. Antes, a coluna vai explicar como se prevenir do ataque do vírus, diagnosticá-lo e removê-lo.

Como saber se você está infectado e remover o Conficker
Para se prevenir, instale a atualização de segurança do Windows. Basta configurar as atualizações automáticas no Painel de Controle ou visitar o Windows Update agora mesmo. Após instalar a correção, você estará imune contra o ataque mais perigoso da praga. Para saber se você está infectado, clique neste link. É uma página com seis imagens. Se todas aparecerem corretamente, você não está infectado. A página traz possíveis combinações de erros e seus significados. É possível detectar o vírus dessa forma porque ele bloqueia alguns sites e, caso as imagens não carreguem, é o Conficker que pode estar bloqueando-as.

Nokia 5800 baixa MP3 à vontade



Lembra do Nokia Tube, o primeiro aparelho da fabricante finlandesa a aposentar os botões, que mais tarde foi batizado oficialmente de Nokia 5800? Pois ele, finalmente, chega ao Brasil neste mês. E vem com uma boa surpresa.
Além do visual sofisticado e das conexões 3G e Wi-Fi, o aparelho terá acesso amplo e irrestrito a uma loja virtual de músicas da Nokia com milhões de faixas de artistas internacionais e brasileiros. Por isso ganhou o sobrenome “Comes With Music”.
O download das canções poderá ser feito também via PC e, segundo a Nokia, depois que a mamata dos downloads ilimitados por um ano acabar, as músicas continuam tocando normalmente.
O lançamento dá seqüência à estratégia da Nokia de priorizar mercados emergentes. Antes do Brasil, o Nokia 5800 chegou na Índia, na Indonésia, nos Emirados Árabes Unidos, em Hong Kong, em Taiwan e na Rússia. Por aqui, o celular será vendido pela TIM.

Além do iPhone, você já viu algum smartphone sem teclado físico que não pedisse o uso de canetinha ou botões em algum momento? Essa é a proeza da Nokia com o novo Tube, ou melhor, 5800 XpressMusic – que chegou ao INFOLAB em versão quase final, faltando pequenos ajustes na versão em português do software. A fabricante abandonou o nome de quando ele era um protótipo, mas entregou tudo o que estava prometendo: uma bela interface para tela sensível ao toque, sem aqueles ícones minúsculos, um player bem legal e, de quebra, o melhor reconhecimento de escrita que já vimos.Para acessar todas as funções do aparelho, a única vez em que você precisa usar um botão é para entrar no menu principal, parecido com o já usado nos outros celulares da Nokia. A cara dele, com botões grandes e intuitivos, ajuda na hora de navegar pelos submenus. Dá para ver que não foi preciso fazer grandes adaptações para ele virar um touch screen competente – e isso é a coisa que mais incomoda nos equipamentos com Windows Mobile, como o Omnia. O modelo da Samsung, aliás, era quem melhor resolvia esse problema até agora, com seu microtouch pad, deixando a canetinha de lado.A tão falada interface háptica é uma frescurinha legal. Ao receber um clique, a tela afunda levemente, passando a impressão de que você realmente está tocando num botão. Além disso, o aparelho dá uma pequena vibradinha a cada comando. É uma introdução ao que parece ser um recurso avançado do BlackBerry Storm, praticamente um iPhone para o trabalho ainda longe de chegar ao Brasil.
Fonte: http://www.uol.com.br/