quinta-feira, setembro 29, 2011

Gerente da área de Exploração e Produção destaca desafio e alta produtividade do pré-sal


O gerente de Planejamento do Pré-sal da Petrobras, Mauro Yuji Hayashi, participou no dia 26 de setembro (segunda-feira), do Congresso Pré-sal do Brasil 2011, que reuniu especialistas para falar sobre as oportunidades criadas com a exploração da maior província petrolífera brasileira. Yuji apresentou o atual estágio de desenvolvimento das áreas licitadas e destacou que, apesar da complexidade da operação, é grande o índice de sucesso da atividade exploratória, em torno de 80 por cento. As áreas do pré-sal produzem atualmente 129 mil barris de petróleo por dia. Deste total, 59 mil barris vêm da Bacia de Santos.

O gerente demonstrou a evolução e magnitude das descobertas. “Desde a descoberta da bacia de Campos, em 1974, levamos 28 anos de contínua atividade exploratória, com 42 descobertas de petróleo, para formar um estoque de descobertas equivalente aos primeiros quatro anos de exploração do pré-sal da bacia de Santos”.

Ele lembrou que, até 2006, o foco da empresa estava na descoberta e implementação de projetos no pós-sal, que responde hoje por 80 por cento da produção nacional de petróleo. “Em 2006 surgiu uma nova fronteira localizada em condições extremas a 300 quilômetros da costa a dois mil metros de profundidade. O pré-sal é uma realidade e os resultados obtidos nesta ação desafiadora e complexa são muito positivos. Até o momento as descobertas têm bom potencial”, afirmou.

Yuji falou sobre a infraestrutura demandada para garantir a exploração da área e as opções em estudo. Um exemplo são os quatro navios que vão operar na cessão onerosa. A Petrobras já fez as aquisições, e uma das embarcações já está a caminho do Brasil. As unidades serão convertidas em FPSOs (sigla em inglês para plataforma que produz, processa, armazena e escoa petróleo) no estaleiro Inhaúma (RJ). O gerente acrescentou que, desde 2008, quando teve início a exploração do pré-sal, a perspectiva do número de poços produtores diminuiu devido ao aumento da produtividade.

Mauro Yuji Hayashi ressaltou que a oportunidade da exploração do pré-sal precisa ser bem aproveitada pela indústria. “A otimização de custos é necessária para que todos ganhem. A indústria nacional precisa se capacitar para atender de forma competitiva esta demanda. Temos um círculo virtuoso no País neste momento”.

Gerente da Universidade Petrobras media painel sobre capacitação -O gerente geral da Universidade Petrobras (UP), Ricardo Salomão, também participou do Pré-Sal Brasil 2011, onde mediou o painel especial “Desenvolvimento de Profissionais e Gestão do Capital Humano para Atuar na Exploração do Pré-Sal”. Salomão abriu a discussão com uma palestra sobre o desafio na formação de profissionais para o setor. ¨Existe aqui uma oportunidade muito positiva de abordar temas relevantes e atuais sob diversos ângulos. São desafios e soluções para questões que vão estimular o debate sobre as melhores práticas na gestão do conhecimento”, ressaltou. O painel trouxe temas sobre capacitação técnica de profissionais e identificação de talentos para atuar na atividade offshore e na exploração do pré-sal, entre outros assuntos.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Equipamento do sistema de ancoragem do FPSO OSX-1 chega ao RJ


Boia será utilizada na produção do primeiro óleo da OGX em Waimea, na Bacia de Campos.

A boia desconectável que compõe o sistema de ancoragem do FPSO OSX-1 (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de óleo e gás) da OSX, vinda de Batam, na Indonésia, acaba de chegar ao Rio de Janeiro. Ela será utilizada na produção do primeiro óleo da OGX em Waimea, na Bacia de Campos.

Trata-se de um equipamento de grande porte, com aproximadamente 17 metros de altura, equivalente a um prédio de seis andares; 14 metros de diâmetro e mais de 700 toneladas.

A boia será responsável por interligar o OSX-1 ao poço OGX-26, através de linhas flexíveis e umbilicais. A previsão de produção nesse poço é de até 20mil barris de óleo por dia ainda em 2011. As amarras, estacas e cabos de aço do FPSO OSX-1 já estão no país. A instalação prévia desse sistema de ancoragem no Rio de Janeiro permitirá uma rápida conexão da unidade, abreviando o tempo necessário entre a chegada do OSX-1 e o início de sua operação.

Fonte: TN/Redação

Parque tecnológico de Santos terá aporte inicial de R$ 50 milhões



A prefeitura de Santos (SP) estima investimento inicial de R$ 50 milhões nas obras das duas unidades-âncora do futuro parque tecnológico de Santos, que atenderá sobretudo a cadeia de petróleo e gás da Bacia de Santos. São elas um núcleo do Centro de Pesquisas (Cenpes) da Petrobras e a própria sede do parque tecnológico. Para o entorno dessas duas instalações serão atraídas as empresas fornecedoras da operação de exploração e produção de óleo e gás.

“De modo geral, a gente pode olhar para Macaé (RJ). A lista das empresas que já estão lá na cadeia de petróleo e gás tende a ser a mesma das que serão instaladas na Baixada Santista”, afirmou o secretário de Desenvolvimento e Assuntos Estratégicos de Santos, Márcio Lara, sem discriminar nomes.

Atualmente, estão sendo feitos os planos de marketing e atração de empresas; e de ciência, tecnologia e inovação. Ambos são necessários para que o parque receba o certificado definitivo do governo do Estado. Assim, as empresas ali instaladas poderão gozar de benefícios fiscais desde que sejam inovadoras e de base tecnológica. As contrapartidas do Estado variam da isenção de ICMS à diminuição do imposto, dependendo da vocação do parque.

“Precisamos dos planos concluídos. Com isso, a prefeitura apresenta o projeto da obra física e já é possível celebrar o convênio”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado, Paulo Alexandre Barbosa.

Segundo Lara, a previsão é entregar os planos até o fim deste ano. Somente após a aprovação dos estudos, o governo liberará os recursos para a formação do parque. Entre 2004 e 2010, o Estado diz ter liberado cerca de R$ 50 milhões na realização de obras e estudos para a implantação de parques tecnológicos. Neste ano, estão previstos mais R$ 20 milhões. E outros R$ 30 milhões para o próximo exercício, disse Barbosa.

O parque tecnológico de Santos terá perfil diferenciado e inédito dos demais paulistas. Em razão da falta de espaço na cidade, será formado por um complexo de áreas descentralizadas em três bairros (Valongo, Vila Mathias e Vila Nova). Parte dessas áreas, que somam cerca de 330 mil m2, já existe e é formada pelos laboratórios e centros de pesquisas das universidades da região, assim como pelas instalações das empresas que participam da iniciativa (Petrobras, Usiminas e Codesp, além da Prefeitura e da Associação Comercial). O braço do Cenpes e a sede do parque são as duas primeiras unidades a serem erguidas do zero.

A Hospedaria dos Imigrantes, prédio histórico localizado na Vila Mathias, também integrará o conjunto do parque tecnológico. Será a sede da Faculdade de Tecnologia (Fatec) Rubens Lara. O início das obras, que custarão R$ 25 milhões, está previsto para o primeiro semestre de 2012. Todas essas áreas ficam na parte insular da cidade. Recentemente, foi aprovada a destinação de uma outra zona, de 3 milhões de m2 para o parque tecnológico na área continental da cidade, separada da ilha pelo canal de navegação do porto.

Além do segmento de energia, o parque será caracterizado para receber atividades de porto, retroporto e logística. “Toda semana recebemos consultas de empresas querendo se instalar em Santos. Temos uma estrutura de acolhimento para que as indústrias atendam, no caso do petróleo e gás, aos editais da Petrobras na produção de bens e serviços. Outro esforço é mobilizar as empresas da região a se aperfeiçoarem para assumir essa oportunidade”, afirma Lara.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/