sexta-feira, outubro 19, 2012

Petrobras recebe primeiro guindaste offshore com conteúdo local

Encomenda é de 20 unidades até 2016. Conteúdo local dos equipamentos chegará a 65%
 
Rio de Janeiro (RJ) - Após 24 anos sem fabricação nacional, a Petrobras recebeu o primeiro guindaste offshore,de um lote total de 20 unidades compradas com exigência de conteúdo local mínimo. Destinados às plataformas do pré-sal, além da P58 e da P62, os guindastes serão entregues ao longo dos próximos cinco anos, com índice de conteúdo local crescente de 20% a 65%.
Como parte da estratégia de desenvolvimento deste mercado, foi realizada em 2010 uma licitação internacional com empresas estrangeiras dispostas a produzir os guindastes em solo nacional. A vencedora foi a italiana M.E.P. (Pellegrini Marine Equipment).
Destino
Até o fim de 2012, a Petrobras receberá da M.E.P. quatro guindastes. Os dois primeiros serão instalados na plataforma P-58, que está com a integração em curso no Estaleiro de Rio Grande (RS). Prevista para entrar em produção em 2014, a P-58 irá operar no campo Norte do Parque das Baleias, na Bacia de Campos. O terceiro e quarto guindastes vão para a plataforma P-62, cuja integração está ocorrendo no porto de Suape, em Ipojuca/PE. A P-62 irá operar no campo de Roncador, também na Bacia de Campos.
O contrato da Petrobras com a M.E.P. estabeleceu em 20% o conteúdo local dos dois guindastes destinados à P-58, mas a empresa alcançou 25,11% já no primeiro deles. Nos outros dois equipamentos, para a P-62, a participação nacional chegará a 35%. Os 16 restantes, que irão operar nas plataformas do pré-sal, serão fabricados ao longo dos próximos cinco anos, incorporando conteúdo local gradativamente até alcançar 65%.
Da Redação

Geração de energia eólica da EDP Renováveis sobe 11% no ano

Na Europa, a produção de energia eólica da subsidiária do grupo EDP avançou 14% em nove meses e, nos Estados Unidos, a alta foi de 9%, na comparação anual
 
São Paulo (SP) - A EDP Renováveis (EDPR), uma das maiores geradoras de energia eólica do mundo, produziu 13,3 terawatts-hora (TWh) entre janeiro e setembro deste ano, com alta de 11% frente a igual intervalo de 2011.
Em documento encaminhado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que regula o mercado de capitais de Portugal, a companhia informou que o desempenho “reflete o equilíbrio da carteira de ativos”.
Acerca da plataforma europeia, a EDPR afirmou que o aumento na geração foi sustentado principalmente pelas operações da Europa Central e Leste do continente. Em Portugal, a produção cresceu 2% em nove meses, enquanto na Espanha a alta foi de 12%.
Conforme a companhia, no Brasil, a produção de energia eólica avançou 59% entre janeiro e setembro, frente ao verificado um ano antes, para 164 gigawatts-hora (GWh).
Até o mês passado, a carteira de ativos da EDP Renováveis totalizava 7,7 GW em oito países, “dos quais 7,4 GW consolidados integralmente e 350 MW no âmbito do consórcio Eólicas de Portugal”.
Fonte: Valor Online

Shell inicia construção do 1º navio que produzirá gás

Quando concluído, o Prelude FLNG terá 488 metros de comprimento, o que fará dele a maior instalação flutuante em alto mar já construída, informou a Shell
 
A Royal Dutch Shell informou nesta quinta-feira que foi iniciada a obra de construção do primeiro navio flutuante do mundo que terá tecnologia para produzir gás liquefeito de petróleo. A multinacional do petróleo disse que deu início às primeiras etapas para a fabricação do Prelude floating liquefied natural gas, ou FLNG, instalação que vai explorar campos de gás a 200 quilômetros da costa da Austrália.
"Hoje estamos cortando 7,6 toneladas de aço para a fabricação do Prelude, mas no total serão mais de 260 mil toneladas de aço fabricadas para a construção do navio", afirmou o diretor de tecnologia de projetos da Shell, Matthias Bichsel.
Ele vai produzir gás no mar e transformá-lo em gás natural liquefeito, que será então transferido diretamente para navios que vão levar o produto aos consumidores.
Nos períodos de maior movimentação, cerca de 5 mil pessoas trabalharão na construção do FLNG na Coreia do Sul e outras 1.000 construirão o sistema de atracação da torre, equipamentos e poços submersos em outras partes do mundo, afirmou a Shell, que é pioneira na tecnologia FLGN e espera começar a produzir em 2016.
Fonte: R7.com