sexta-feira, fevereiro 18, 2011

Plataformas de petróleo: cidades do mar


As plataformas de produção offshore podem ser maravilhas da engenharia moderna, mas o­ valioso petróleo não sairia dos poços e nem chegaria às refinarias sem grande esforço humano. As grandes plataformas de petróleo muitas vezes empregam mais de 100 trabalhadores para se manter em operação e como muitas delas ficam longe de cidades e costas, os trabalhadores (que variam de geólogos e engenheiros a médicos e mergulhadores) passam semanas a fio nessas imensas estruturas.

Trabalhar em uma plataforma offshore tem pós e contras. Do lado positivo, salários e benefícios costumam ser muito bons e os funcionários geralmente desfrutam de longos períodos de descanso quando não estão no mar (os funcionários passam uma ou duas semanas na plataforma e depois até duas semanas em casa). Porém, o lado negativo é que na plataforma o trabalho é de 12 horas por dia, sete dias por semana.

Para ajudá-los a enfrentar essas dificuldades, as empresas petroleiras procuram oferecer condições de vida confortáveis para os trabalhadores das plataformas offshore. Em muitos casos, os alojamentos são comparáveis aos disponíveis em excelentes navios de turismo, com quartos privados, TV via satélite e até mesmo academias de ginástica, saunas e instalações de recreação. A comida à bordo também é de excelente qualidade e está disponível 24 horas por dia, afinal, o trabalho em uma plataforma de petróleo continua dia e noite, e os trabalhadores seguem escalas diurnas e noturnas. Helicópteros e navios levam os materiais necessários à vida diária na plataforma de petróleo, muitas vezes enfrentando condições climáticas adversas.

Porém, as plataformas de petróleo não são feitas apenas de banheiras com hidromassagem e refeitórios. Fora dos alojamentos, a vida em uma plataforma representa risco constante, afinal, a atividade inclui extrair da Terra fluidos altamente inflamáveis, queimar alguns deles em jatos de chama gigantescos e separar o sulfito de hidrogênio - um gás altamente venenoso - do petróleo extraído. Além disso, os trabalhadores precisam lidar com os riscos típicos de operação de maquinaria perigosa e em altitudes elevadas, em meio a vento forte e tempestades.

Para enfrentar esses perigos, as empresas petroleiras empregam programas de treinamento extensos sobre como trabalhar em segurança com substâncias voláteis em alto mar. As medidas ajudam não só a proteger as vidas dos funcionários, mas também a proteger o imenso investimento financeiro na construção e manutenção de uma plataforma de produção offshore.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/

A DISTRIBUIÇÃO DO GÁS NATURAL


A distribuição é a ultima etapa, quando o gás natural chega ao consumidor, que pode ser residencial, comercial, industrial (como matéria-prima, combustível e redutor siderúrgico) ou automotivo. Nesta fase, o gás já deve estar atendendo a padrões rígidos de especificação e praticamente isento de contaminantes, para não causar problemas aos equipamentos onde será utilizado como combustível ou matéria-prima. Quando necessário, deverá também estar odorizado, para ser detectado facilmente em caso de vazamentos.

O gás natural é empregado diretamente como combustível, tanto em indústrias, casas e automóveis. É considerada uma fonte de energia mais limpa que os derivados do petróleo e o carvão. Alguns dos gases de sua composição são eliminados porque não possuem capacidade energética (nitrogênio ou CO2) ou porque podem deixar resíduos nos condutores devido ao seu alto peso molecular em comparação ao metano (butano e mais pesados).

• Combustível: A sua combustão é mais limpa e dá uma vida mais longa aos equipamentos que utilizam o gás e menor custo de manutenção.

• Automotivo: Utilizado para motores de ônibus, automóveis e caminhões. Substituindo a gasolina e o álcool, pode ser até 70% mais barato que outros combustíveis e é menos poluente.

• Industrial: Utilizado em indústrias para a produção de metanol, amônia e uréia.

As desvantagens do gás natural em relação ao butano são: é mais difícil de ser transportado, devido ao fato de ocupar maior volume, mesmo pressurizado, além de também ser mais difícil de ser liquefeito, requerendo temperaturas da ordem de -160 °C.

Algumas jazidas de gás natural podem conter mercúrio associado. Trata-se de um metal altamente tóxico e que deve ser removido no tratamento. O mercúrio é proveniente de grandes profundidades no interior da terra e ascende junto com os hidrocarbonetos, formando complexos organo-metálicos.


Atualmente estão sendo investigadas as jazidas de hidratos de metano nas quais se estima haver reservas energéticas muito superiores às atuais de gás natural.


Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/