quinta-feira, agosto 20, 2009

Soldado robô seria mais ético que humanos, diz cientista



No calor da batalha, movidos pela ira, medo ou instinto de vingança, até mesmo os soldados mais treinados podem se comportar de maneira que violem as convenções de Genebra ou as regras de combate adotadas pelo seu exército. Agora, pesquisadores estão sugerindo a possibilidade de que robôs se sairiam melhor nesse tipo de situação."Minha hipótese de pesquisa é a de que robôs inteligentes se comportariam de maneira mais ética que seres humanos, em um campo de batalha", disse Ronald Arkin, cientista da computação no Instituto de Tecnologia da Geórgia, que está criando software para robôs de combate sob contrato do exército. "É esse meu argumento".
Aviões sem piloto, detectores de minas robotizados e veículos de controle remoto para reconhecimento em campos de batalha estão em uso cotidiano nas forças armadas dos Estados Unidos, mas todos são controlados por seres humanos. Muitos dos aviões sem piloto usados no Iraque e Afeganistão são controlados de um centro de comando em Nevada. Já Arkin fala sobre verdadeiros robôs, operando de maneira autônoma, sem controle humano direto.
Ele e outros especialistas afirmam que a tecnologia necessária a produzir robôs letais custa pouco e está proliferando, e que o advento de robôs de combate é apenas questão de tempo. Isso significa, dizem, que chegou a hora de as pessoas começarem a discutir se essa tecnologia é algo que desejam ver em uso. "O mais importante é que não fechemos os olhos à questão", disse Arkin.
Noel Sharkey, cientista da computação da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, em artigo publicado no ano passado pelo "Innovative Technology for Computer Professionals", afirmou que "não estamos falando de ficção científica à maneira de 'Exterminados do Futuro', mas de uma séria realidade". Ele afirmou que Coréia do Sul e Israel estão entre os países que já vêm empregando robôs armados como guardas de fronteira. Em entrevista, ele disse que está acontecendo "uma corrida feroz" para desenvolver robôs de combate que decidirão por si mesmos quando atacar.
"Não queremos chegar ao ponto em que essa é uma discussão que deveria ter sido realizada 20 anos atrás", disse Collin Allen, professor de filosofia na Universidade de Indiana e autor de um livro sobre a moralidade na robótica. Randy Zachery, diretor de ciências da informação no Serviço de Pesquisa do Exército, que financia o trabalho de Arkin, afirma que a esperança do exército é que a "ciência básica" demonstre de que maneira os seres humanos podem usar e interagir com sistemas autônomos, e de que maneira o software poderia ser desenvolvido a fim de "permitir que sistemas autônomos operem nos limites impostos aos combatentes".
"O projeto não tem em mente um produto ou aplicativo específico", disse Zachery, que é engenheiro elétrico. "O objetivo é basicamente responder perguntas que possam estimular novas pesquisas ou esclarecer coisas sobre as quais não estávamos informados anteriormente". E o tenente-coronel Martin Downie, porta-voz do exército, afirmou que, não importa o que o programa venha a desenvolver, "em última análise cabe ao comandante-em-chefe decidir o uso, e ele responde ao povo dos Estados Unidos, como todos nós".
Em relatório preparado para o exército no ano passado, Arkin descreveu alguns dos possíveis benefícios de robôs de combate autônomos. Para começar, eles podem ser projetados para não ter um instinto de autopreservação, o que eliminaria o impulso de reagir violentamente sob estímulo do medo. Eles também podem ser construídos de forma a não apresentarem ira ou irresponsabilidade, escreveu Arkin, e podem ser criados de forma que os torne invulneráveis ao "problema psicológico das expectativas determinantes", que torna mais fácil a um ser humano absorver informações novas quando estas concordam com suas idéias preexistentes sobre um dado assunto.
O trabalho de Arkin menciona uma pesquisa do serviço médico do exército, segundo a qual menos da metade dos militares que serviram no Iraque consideram que não-combatentes devam ser tratados com dignidade e respeito; 17% deles acreditam também que todos os civis devam ser tratados como insurgentes. Mais de um terço dos entrevistados disseram considerar tortura como aceitável, e menos de metade denunciaria um colega por violações éticas em combate.
Soldados zangados, estressados, ansiosos ou pesarosos pela perda de colegas, e aqueles que tiveram de lidar com os restos mortais de baixas de guerra, apresentam maior probabilidade de admitir maus tratos a civis não combatentes, de acordo com a pesquisa (que pode ser lida buscando por 1117mhatreport no site www.globalpolicy.org.) "Não estou afirmando que um sistema não humano será 100% ético no campo de batalha", escreveu Arkin em seu relatório, "mas estou convencido de que eles podem funcionar de modo mais ético do que soldados humanos".
Para Arkin, há diversas maneiras de usar robôs como "assistentes de combate", em situações nas quais não haja tempo para que o veículo robotizado envie dados para um posto de comando e espere instruções humanas.
Mas primeiro eles teriam de ser programados com regras sobre quando seria aceitável disparar contra um tanque, e sobre outras tarefas complexas e emocionalmente desgastantes, tais como distinguir civis, inimigos feridos ou soldados que estão tentando se render de forças inimigas que ainda estão em combate, e sobre que alvos seria admissível atacar.
Allen, de sua parte, diz que tornar os robôs "sensíveis a considerações morais complicará ainda mais a tarefa, já desafiadora, de construir sistemas seguros, eficientes e confiáveis", do ponto de vista da engenharia. Mas ele acrescentou em entrevista: "Será que é possível construir sistemas que prestem atenção às questões éticas relevantes? Sim".

Fonte: www.terra.com.br

Britânicos tentam bater recorde de velocidade em solo

Uma equipe de engenheiros britânicos tenta, a partir desta quarta-feira, quebrar o recorde mundial de velocidade de um veículo a vapor em solo, estabelecido há mais de 100 anos.
Eles esperam que, nos próximos quatro dias, consigam atingir a velocidade de 274 km/h com o carro a vapor Inspiration, em corridas no deserto de Mojave, na Califórnia.
Os engenheiros disseram à BBC que, durante um teste não-oficial realizado no último sábado, o carro superou a marca de 204 km/h, estabelecida em 1904 pelo americano Fred Marriot, a bordo de um veículo a vapor batizado de "O Foguete".
O Inspiration, que também foi apelidado de "A chaleira mais rápida do mundo", mede 7,6 m e pesa 3 t. A máquina levou dez anos para ser fabricada, na cidade britânica de Lymington.
Calor Um dos engenheiros envolvidos no projeto, no entanto, disse à BBC que o carro tem apresentado problemas por causa do calor do deserto californiano.
"Houve um superaquecimento dos componentes elétricos, que estamos tentando resfriar usando uma quantidade enorme de gelo seco todo dia", disse o gerente de projeto Matt Candy. "Também tivemos vários problemas na pressão do gás."
Segundo o piloto de testes Don Wales, o principal desafio da equipe foi desenvolver um sistema de aquecimento compacto e capaz de transformar, a cada minuto, 40 litros de água em vapor superaquecido a 400ºC, com uma pressão 40 vezes maior do que a pressão atmosférica.
Wales é descendente dos aventureiros britânicos Donald e Malcolm Campbell, que juntos bateram mais de 20 recordes de velocidade em solo e na água.
O recorde mundial de velocidade é reconhecido pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA).

Fonte: www.terra.com.br

Começa escolha do digitador de SMS mais rápido do mundo

A LG Eletronics anunciou que selecionará até o dia 6 de setembro os participantes para edição deste ano do concurso LG Mobile WorldCup. O evento, que acontece em 16 países, premia o digitador de mensagens de texto em celulares mais rápido do mundo.
Os melhores colocados na primeira fase da etapa brasileira disputarão as semifinais regionais em Salvador, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Das seletivas sairão os 80 participantes que disputarão as vagas de finalistas.
O grande vencedor brasileiro será conhecido no dia 23 de setembro, em São Paulo. Ele receberá um prêmio de R$ 10 mil e a chance de representar o Brasil na final mundial, em novembro, nos Estados Unidos, quando o vencedor levará para casa US$ 100 mil. O segundo colocado brasileiro receberá R$ 5 mil e o terceiro R$ 3 mil.
Para participar do desafio, os interessados podem preencher um formulário no site www.lgmobileworldcup.com.br, fazer a inscrição via celular no endereço wap.lgmobileworldcup.com.br ou ir até uma das blitze realizadas em colégios, faculdades, shoppings, bares e parques das cidades sede entre os dias 19 de agosto e 6 de setembro.

Fonte: www.terra.com.br

Locadora online lança serviço de filmes por streaming


A locadora online NetMovies começa, a partir desta terça-feira, a distribuir filmes por streaming para serem vistos no computador com o NetMovies Live. O novo recurso estará disponível para assinantes do serviço de aluguel de DVDs pelo correio.

O sistema de funcionamento do NetMovies Live ocorre do mesmo modo que outros sites de vídeo. Basta escolher o filme e iniciar a reprodução do título, sem precisar fazer download no computador. Segundo a NetMovies, inicialmente são 100 filmes disponíveis no catálogo de streaming, número que deve chegar a 2,5 mil até o final do ano. Os títulos têm "alta definição" de imagem, áudio original e legendas em português.
Entre os títulos para ver online estão clássicos como A Bela da Tarde, Amarcord e títulos de Charles Chaplin e Bruce Lee, entre outros.
Por enquanto, assinantes da NetMovies para os planos de aluguel de DVDs e Blu-ray já têm acesso ao Live. Esse acesso será gratuito por 15 dias, mesmo para novos assinantes. Depois, o acesso aos vídeos online ocorrerá de acordo com o aluguel de títulos em DVD e Blu-ray, sem custo adicional. Um plano específico, apenas para o streaming, será vendido pelo preço sugerido de R$ 15,60 ao mês, com direito a 10 horas mensais de conteúdo.
A NetMovies Live diz que usa uma tecnologia criada pela Ooyaya, que tem clientes como Warner, Joost e NatGeo, entre outros. O serviço Live funciona em qualquer computador (PC, Mac ou Linux), direto do navegador internet. O NetMovies Live pode ser acessado direto em http://www.netmovies.com.br/.


Nasa libera ônibus espacial Discovery para voar

Engenheiros da Nasa (agência espacial dos EUA) liberaram o ônibus espacial Discovery para lançamento na quinta-feira após um prolongado debate sobre a segurança do tanque de combustível para o voo, anunciaram autoridades nesta quarta-feira.
A decisão acabou sendo unânime, com lançamento previsto para a 1h36 (2h36 em Brasília), na quinta. O Discovery deverá ficar 13 dias em órbita em uma missão para entregar mantimentos e peças de reposição na Estação Espacial Internacional, um projeto de 100 bilhões de dólares que envolve 16 países e agora está perto de ser concluído após mais de dez anos de construção.
"Não foi uma discussão contenciosa", disse Bill Gerstenmaier, administrador adjunto da Nasa para voos espaciais. "Deixamos todos exporem suas opiniões. Ninguém quis apelar da decisão, mas houve sim algumas opiniões divergentes".
O risco de queda da espuma que cobre o tanque externo de combustível da nave durante o lançamento é um tema recorrente desde o acidente da Columbia, em 2003.
Na ocasião, um pedaço de espuma isolante que se desprendeu do tanque externo durante o lançamento e abriu um buraco em sua proteção térmica. O Columbia se desintegrou quando entrava na atmosfera, após uma missão de 16 dias, mantando todos os sete astronautas a bordo.
Muitas mudanças foram feitas para aprimorar a proteção térmica dos ônibus espaciais, mas as preocupações persistem. No mês passado, alguns pedaços se desprenderam do tanque externo do ônibus espacial Endeavour logo após o lançamento. Como os taques não são recuperados, a Nasa não pôde determinar o que causou o problema.
Engenheiros suspeitam de um problema de reação do adesivo usado para colar o isolante com o metal do tanque.

Fonte: www.terra.com.br

Fazendeiro fabrica robôs caseiros na China

Um fazendeiro chinês encontrou uma maneira inusitada de aumentar a produtividade de suas plantações de arroz: colocou para trabalhar robôs que ele mesmo desenha e fabrica em casa.
O que sempre foi um hobby para Wu acabou se tornando a principal fonte de renda da família.
Os robôs de Wu são comprados por outros fazendeiros e por colecionadores particulares. Cada um custa o equivalente a R$ 1,3 mil.
"Um colecionador comprou recentemente tantos robôs que eu não preciso me preocupar com dinheiro o resto do ano", disse ele à BBC. "A crise econômica não me atingiu."
Crises conjugaisMas os robôs já provocaram várias crises conjugais na casa de Wu.
Certa vez, ele colocou fogo na casa, no meio de uma fabricação. "Peguei as crianças e fui embora. Falei para ele se casar com seus robôs", contou a mulher de Wu.
Mas com vários deles ajudando nas tarefas domésticas, não foi difícil convencê-la a voltar para casa.

Fonte: www.terra.com.br

Novo guia ajuda consumidor na hora de adquirir computador

A Intel anunciou a criação de um guia de compras para orientar o consumidor e ajudá-lo a escolher o computador de acordo com suas necessidades. A ferramenta já está disponível em português (www.meuproximopc.com.br) e espanhol.
Segundo a Intel, o diferencial do guia é que ele está baseado no tipo de uso que o consumidor pretende fazer do seu computador. "Não adianta oferecer um equipamento muito avançado para quem não irá aproveitá-lo totalmente", disse Elber Mazaro, diretor de marketing da Intel Brasil.
Por meio da ferramenta é possível, por exemplo, diagnosticar se o melhor equipamento para o consumidor é um notebook ou desktop. Para isso, analisa quanto espaço físico o usuário tem para acomodar a máquina, qual é a importância do uso da internet, quantas pessoas usarão o computador e quais os principais programas que serão utilizados. Após responder o questionário, a ferramenta apresenta a recomendação ideal para a compra.

Fonte: www.terra.com.br