sábado, maio 02, 2009

Gripe suína tem jogo na web com porcos verdes e voadores


Como é comum assunto sério virar brincadeiras ou jogos, com a gripe suína não foi diferente e já foi lançado o jogo Swinefighter, algo como Caçador de Porcos. O jogo é extremamente simples, consistindo em vacinar o maior número possível de porcos - verdes e voadores - em 15 segundos.
Um enfermeiro, de jaleco branco, máscara protetora e uma enorme seringa é o encarregado de vacinar os animais alados, que sobrevoam o mapa mundi.
Quando o jogador consegue tocar o porco com a seringa, o porco muda da cor verde para seu habitual tom de pele rosado. O jogo parece ter tido sucesso, segundo o próprio site www.swinefighter.com, segundo o qual mais de 7,3 milhões de vírus ou porcos verdes foram eliminados, por mais de 600 mil usuários em seus dois primeiros dias de vida.
A criadora deste jogo é a companhia Heyzap, com sede no Vale do Silício, na Califórnia, dirigida por dois britânicos - Jude Gomila, 24 anos, e Immad Akhund, 25 anos - e especializada em jogos simples que se distribuem na internet.
Seus jovens criadores afirmam na web que seu objetivo é tanto lúdico quanto educativo e, por isso, na página incluíram os conselhos para reduzir a extensão do vírus - o real - do Centro para o Controle de Prevenção de Doenças dos Estados Unidos e um link com a página da Cruz Vermelha americana, para quem quiser fazer doações.
No entanto, o jogo parte de uma premissa errada, porque o vírus H1N1 não tendo sido transmitido pelos porcos e sim, entre pessoas, nem estes animais têm que ser vacinados ou sacrificados para combater a doença. Não é o primeiro, porém, já que o governo do Egito ordenou o sacrifício de todos os porcos - de verdade - do país.

Fonte: www.terra.com.br

Disney adquire participação no site de vídeos Hulu


A Walt Disney Co. fechou um acordo de parceria com o site de vídeos Hulu, fundado pela NBC Universal e a News Corp. A esperada entrada da Disney no negócio, após um longo período de negociações entre as empresas, acrescenta ao site episódios completos de seriados de sua rede de televisão ABC, como Lost, Grey's Anatomy e Desperate Housewives.
Além de providenciar conteúdo, a Disney também fará um investimento financeiro no site. Diretores da Hulu, no entanto, não quiseram dar maiores detalhes sobre o acordo nesta quinta-feira.
A Hulu tem crescido a ponto de se tornar um dos sites de vídeos mais populares da internet desde que foi lançado em 2007. No mês passado, cerca de 380 milhões de vídeos foram vistos no site, um aumento de 14,3% em comparação com fevereiro, segundo a empresa de pesquisas de mercado comScore. O Hulu atualmente está entre os três maiores sites de vídeo online nos Estados Unidos.
A inclusão da Disney significa que os três grupos que controlam três das quatro maiores redes de televisão dos EUA ¿ a ABC, a NBC e a Fox ¿ agora têm participação no Hulu. Apenas a rede CBS, da CBS Corp, não está incluída no negócio.
O diretor-executivo da Hulu, Jason Kilar, disse que continua negociando com a CBS. "Adoraríamos que eles fizessem parte da Hulu...no final das contas, a decisão é deles", afirmou em entrevista.
Em uma declaração, a CBS reafirmou sua crença em "ter controle de nossos próprios direitos de reprodução" de conteúdo midiático. "Há tempos a CBS tem feito parcerias abertas e não-exclusivas de conteúdo, o que permite aos fãs aproveitarem nossa programação na internet de forma que nós controlamos a distribuição, venda e lucros", diz o documento.
Outras empresas de mídia ¿ incluindo a Viacom Inc. ¿ fornecem filmes e seriados para o site, mas têm acordos que implicam apenas a divisão dos lucros com publicidade, e não participação acionária. As únicas outras participações acionárias do site são da Providence Equity Partners e de funcionários da própria Hulu.

Fonte: www.terra.com.br

SC: empresas ignoram crise e até migram para crescer

A crise financeira mundial parece não ter atingido as empresas do setor de tecnologia em Florianópolis, Santa Catarina. Com crescimento cada vez maior, muitas delas estão ampliando estruturas ou migrando para municípios vizinhos à capital em busca de melhores condições.
Os empresários apontam que as principais questões que forçaram a migração são a falta de estrutura física, a especulação imobiliária em Florianópolis, além da política de atração de empresas criada em cidades da região metropolitana, como Palhoça, Biguaçu e São José.
O presidente da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate), Rui Gonçalves, destaca que o setor tem apresentado uma média de crescimento de 20% ao ano e que ainda existem vagas de emprego, na contramão de outros segmentos econômicos. "Arrecadamos em impostos cerca de R$ 700 milhões, quase três vezes mais do que o setor turístico", diz. "Estamos estudando formas de criar estrutura física para as empresas, mas muitas estão migrando para as cidades da região metropolitana".
A crise, segundo Gonçalves, tem gerado oportunidades para as empresas do setor devido à necessidade de grandes conglomerados de cortar custos. "Diante dessa turbulência financeira, as empresas adotam políticas de redução de perdas para tentar suportar a crise", diz. "E para cortar custos, elas precisam investir em tecnologia e inovação".
A Acate administa um condominio de informática no centro de Florianópolis onde estão instaladas 50 empresas. Um novo prédio já está em construção ao lado para abrigar outros dez novos grupos. "Ficou muito caro se expandir na capital catarinense. O problema é que o mercado imobiliário está saturado, as áreas são caras para novos empreendimentos e por isso cidades vizinhas estão ganhando", diz Gonçalves. "Além disso, grande parte da mão de obra vem desses municípios da região. Tenho 110 funcionários e mais da metade não mora em Florianópolis".
Um do casos que ilustram o crescimento do setor e a busca por novos espaços para consolidação é o da Automatisa, empresa que cria equipamentos para corte e gravação a laser de diversos tipos de materiais. Instalado no Parque Tecnológico Alfa, na capital, o grupo vem utilizando uma garagem para armazenar parte do equipamento. Quarenta funcionários dos setores de engenharia, produção e administrativo dividem o espaço na incubadora. "Encontramos muita dificuldade para encontrar espaços em Florianópolis e optamos pela cidade de Biguaçu", revela o diretor Marcos Lichtblau.
Juntamente com outras quatro empresas de tecnologia, a solução encontrada pela Automatisa foi adquirir um terreno de 1,5 mil m² em Biguaçu com outras três empresas do setor: Audaces, Cianet e Specto. "As prefeituras do entorno oferecem benefícios em IPTU e ISS, além de uma localização estratégica para a nossa empresa que trabalha com equipamentos".
Mão de obraO presidente da Acate e o empresário Lichtblau afirmam que além do espaço físico, o grande desafio para o setor ainda é a mão de obra qualificada. "Em 2008, só as empresas de software de Florianópolis cresceram 60% no faturamento local, o que é inimaginável em tempos de crise. É uma indústria limpa e que continua contratando muito", diz Gonçalves.
"Precisávamos de profissionais com curso técnico nessas áreas. Ou encontramos no mercado pessoas muito graduadas, ou profissionais que ainda não estão preparados para trabalahr com tecnologia", lamenta Lichtblau.

Fonte: www.terra.com.br

China é paraíso dos celulares falsificados


As linhas esguias e a tela de toque do celular são inconfundivelmente familiares. O logotipo na traseira também. Mas o vendedor em um grande mercado de eletrônicos em Shenzhen, uma cidade da costa da China, admite que um pouco mais de atenção basta para revelar que o aparelho não é um Apple iPhone, mas um Hi-Phone. "Mas é tão bom quanto", ele diz.
Em torno de sua barraca, dezenas de outros vendedores estão negociando aparelhos Nokia, Motorola e Samsung falsificados - bem como outras imitações baratas que nem tentam esconder que são imitações.
"Cinco anos atrás, não existiam celulares falsificados", diz Xiong Ting, gerente de vendas da Triquint Semiconductor, fabricante de componentes para celulares, em uma visita a Shenzhen. "Era necessário ter uma equipe de design, programadores, especialistas em hardware. Mas agora, uma empresa com cinco funcionários é capaz de produzir cópias. Em um raio de 160 quilômetros daqui, todos os fornecedores necessários podem ser encontrados".
Avanços tecnológicos permitiram que centenas de pequenas companhias chinesas, algumas das quais com apenas 10 funcionários, produzissem os chamados "shanzhai", ou telefones piratas, vendidos muitas vezes por apenas US$ 20 (R$ 44).
E em um momento no qual as empresas chinesas tendam subir na cadeia de valor industrial, deixando de lado a fabricação de brinquedos e roupas em troca de novas atividades como a fabricação de computadores e carros elétricos, os falsificadores passam por evolução semelhante. Depois de anos fabricando falsas bolsas de grife e DVDs baratos, eles estão capturando mercado que até agora pertencia aos grandes fabricantes mundiais de celulares.
Ainda que os celulares shanzhai existam há apenas alguns anos, já respondem por mais de 20% das vendas na China, que é o maior mercado mundial de celulares de acordo com o grupo de pesquisa Gartner.
Os aparelhos também estão sendo ilegalmente exportados, para a Rússia, Oriente Médio, Europa e até Estados Unidos.
"O mercado de celulares shanzhai está passando por uma louca expansão", disse Wang Jiping, analista sênior da IDC, uma empresa que acompanha as tendências da tecnologia. "Eles copiam a Apple, Nokia, o que quer que desejem, e respondem rapidamente às preferências do mercado".
Alarmadas pelo crescimento dos falsificadores e das imitações sem marca, as grandes empresas mundiais vêm pressionando o governo da China por medidas de repressão à proliferação, e alertam os consumidores quanto aos potenciais riscos desses produtos para a saúde, a exemplo de baterias baratas que podem explodir.
A Nokia, maior fabricante mundial de celulares, diz que está cooperando com Pequim para combater a pirataria. A Motorola afirma coisa parecida. A Apple se recusa a comentar.

Fonte: www.terra.com.br