Pesquisadores do Laboratório Nacional Sandia, em Livermore, Califórnia, estão criando o equivalente a um gigantesco tubo de ensaio virtual capaz de abrigar um milhão de sistemas operacionais ao mesmo tempo, em um esforço para estudar o comportamento de programas de computador invasivos conhecidos como botnet.
Os botnets são usados extensamente por criminosos da computação para roubar poder de computação de máquinas conectadas à internet. Os hackers unem os recursos roubados para criar um computador disperso mas poderoso que pode ser usado para enviar spam, executar esquemas de roubo de identidade ou piratear informações digitais. Esses "computadores distribuídos", controlados a distância, são difíceis de observar e rastrear.
Os botnets podem assumir o controle de dezenas de milhares ou até milhões de computadores, fazendo com que se posicionem entre os mais poderosos computadores mundiais, para determinadas aplicações.
"Quando uma floresta está em chamas você pode sobrevoá-la, mas com um ataque virtual não se sabe ao certo que aparência tem a ameaça", diz Ron Minnich, um cientista do Sandia que se especializa em segurança de computadores. "Obter um retrato geral é uma tarefa difícil", ele afirma.
Para rastrear os botnets, Minnich e seu colega, Don Rudish, converteram um supercomputador da Dell de forma a criar uma simulação de uma mini-internet formada por um milhão de máquinas.
Os pesquisadores afirmam que esperam conseguir infectar seu tubo de ensaio com um botnet em outubro, e depois recolher dados sobre como o sistema funciona. Um dos desafios será iludir os componentes do botnet de maneira a que acreditem estar operando na internet aberta.
Alguns criadores de botnets projetam seus programas com recursos que permitem detectar armadilhas ou honey pots, programas que se fazem passar por computadores que podem ser controlados mas que verdade são usados para capturar e observar as máquinas dos botnets.
Os supercomputadores em geral são projetados com o objetivo de obter o melhor desempenho computacional possível, e seu uso são tarefas complexas de ciência ou engenharia, como modelar o clima da Terra, as dobras das proteínas ou as explosões de armas nucleares.
O computador de Sandia, apelidado de MegaTux pelos pesquisadores como referência a Tux, o pinguim que serve como mascote oficial ao sistema operacional Linux, é um exemplo de uma nova forma de ciência da computação, na qual computadores são empregados para simular instrumentos científicos que, no passado, eram usados em laboratórios físicos. Por exemplo, pesquisadores da Microsoft criaram um vasto banco de dados de visualização que chamam de "telescópio mundial".
"Uma das vantagens de um sistema como essa é que podemos deter a simulação a qualquer momento e procurar padrões", diz Rudish. "É uma das coisas bacanas que se pode fazer durante a simulação da queda de um jato em um supercomputador".
No passado, os pesquisadores disseram, ninguém tentou programar um computador de maneira a simular mais que algumas dezenas de milhares de sistemas operacionais.
O supercomputador Dell Thundebird usado no projeto do Sandia conta com 4.480 microprocessadores Intel, muito menos do que o milhão de sistemas que os cientistas desejam simular. Mas eles utilizaram softwares que permitem criar "máquinas virtuais" e fazem com que cada processador acione simultaneamente múltiplas cópias de um componente do Linux conhecido como "kernel" ¿ um componente básico de um sistema operacional que administra a comunicação entre hardware e software.
Porque a maioria dos botnets funciona com o sistema operacional Windows, os cientistas planejam usar o Wine, um programa de fonte aberta que permite rodar software do Windows sem que seja necessário ter o sistema. Eles afirmaram que não usariam o Windows devido ao custo de aquisição de um milhão de licenças de uso.
Além de simular a internet, Keith Vanderveen, gerente de pesquisa sobre computação em larga escala do Sandia, disse que o sistema seria útil para estudar futuros projetos de supercomputadores equipados com milhões, e não milhares, de processadores. E o estudo também seria útil a pesquisadores que querem projetar protocolos de internet novos e mais seguros. "Teremos um recurso de teste com o qual poderemos experimentar as coisas em escala de internet", disse.
Os pesquisadores afirmaram estar colaborando com fornecedores de sistemas de defesa que estão desenvolvendo a National Cyber Range, projeto financiado pelo Departamento da Defesa como campo de teste para sistemas de defesa e ataque desenvolvidos para a ciberguerra.
Fonte: www.terra.com.br
quinta-feira, julho 30, 2009
Novo óculos 3D leva efeito para tela do computador
A Nvidia deve lançar em breve os óculos 3D Vision no mercado brasileiro. O "brinquedo", que leva efeitos 3D à tela do computador, entretanto, não funciona com todos os monitores.
O 3D Vision é composto pelos óculos propriamente ditos, um emissor infravermelho e um software que transforma o aplicativo no computador (é indicado especialmente para games, mas funciona também com fotos e filmes) em 3D. Os óculos não têm fios e podem ser usados em uma distância de até seis metros do computador. De acordo com a NVidia, 300 games são compatíveis com o 3D Vision.
O acessório será vendido no varejo e tem preço sugerido de R$ 699 e funciona apenas com monitores certificados de marcas como Samsung, Viewsonic e Mitsubishi. No Brasil, a única tela compatível é o monitor Samsung 2233RZ, certificado pela Nvidia.
Fonte: www.terra.com.br
O 3D Vision é composto pelos óculos propriamente ditos, um emissor infravermelho e um software que transforma o aplicativo no computador (é indicado especialmente para games, mas funciona também com fotos e filmes) em 3D. Os óculos não têm fios e podem ser usados em uma distância de até seis metros do computador. De acordo com a NVidia, 300 games são compatíveis com o 3D Vision.
O acessório será vendido no varejo e tem preço sugerido de R$ 699 e funciona apenas com monitores certificados de marcas como Samsung, Viewsonic e Mitsubishi. No Brasil, a única tela compatível é o monitor Samsung 2233RZ, certificado pela Nvidia.
Fonte: www.terra.com.br
Panasonic apresenta sua nova câmera superzoom
A câmera FZ35, da Panasonic, pode ser considerada um híbrido entre máquina fotográfica e filmadora digital. O modelo, anunciado nesta segunda-feira pela fabricante japonesa, tem 12,1 megapixels de resolução de imagens e faz vídeos em alta definição no formato AVCHD Lite.
Com design que lembra uma câmera D-SLR profissional, a FZ35 não economiza no zoom óptico, que atinge 18x. Se comparado com o zoom de uma câmera de filme 35 mm convencional, a FZ35 tem zoom de 27 a 486 mm, indo de cenas panorâmicas à aproximação em uma lente só.
A Panasonic diz que a transição entre os modos de fotografia e vídeo ocorre sem maiores problemas. O formato AVCHD Lite gera imagens em resolução de 720p. Os vídeos nesse formato, gravados no cartão de memória, podem ser vistos em televisores da mesma marca. Por meio de um cabo especial, dá para ligar a FZ35 em outros modelos de TVs também.
A FZ35 conta ainda com um novo modo de estabilização de imagens (Power O.I.S), que evita imagens tremidas, 27 modos de cena (incluindo configuração manual e Intelligent Auto, que ajusta automaticamente a câmera para capturar a melhor cena possível). Sua bateria recarregável, de acordo com a fabricante, dura até 470 cliques por recarga.
O modelo começa a ser vendido nos Estados Unidos em setembro pelo preço sugerido de U$ 399,99 e deve chegar nos próximos meses ao mercado brasileiro para substituir o modelo atual FZ28.
A Panasonic diz que a transição entre os modos de fotografia e vídeo ocorre sem maiores problemas. O formato AVCHD Lite gera imagens em resolução de 720p. Os vídeos nesse formato, gravados no cartão de memória, podem ser vistos em televisores da mesma marca. Por meio de um cabo especial, dá para ligar a FZ35 em outros modelos de TVs também.
A FZ35 conta ainda com um novo modo de estabilização de imagens (Power O.I.S), que evita imagens tremidas, 27 modos de cena (incluindo configuração manual e Intelligent Auto, que ajusta automaticamente a câmera para capturar a melhor cena possível). Sua bateria recarregável, de acordo com a fabricante, dura até 470 cliques por recarga.
O modelo começa a ser vendido nos Estados Unidos em setembro pelo preço sugerido de U$ 399,99 e deve chegar nos próximos meses ao mercado brasileiro para substituir o modelo atual FZ28.
Fonte: www.terra.com.br
Gizmodo: conheça um iPod Touch de código aberto
Recentemente visto em um registro na FCC, o agora revelado Creative Zii EGG conta com a arquitetura flexível StemCell e é basicamente um iPod Touch de código aberto.
Enviado a desenvolvedores como parte de um SDK de US$ 399 (unidades finais poderão ser distribuídas em massa por US$ 199), o Zii EGG é um "computador handheld" que pode rodar Android e é como um iPod Touch com mais funções.
Fonte: www.terra.com.br
Enviado a desenvolvedores como parte de um SDK de US$ 399 (unidades finais poderão ser distribuídas em massa por US$ 199), o Zii EGG é um "computador handheld" que pode rodar Android e é como um iPod Touch com mais funções.
Fonte: www.terra.com.br
Computador feito com bactérias resolve problemas matemáticos
Cientistas americanos criaram uma espécie de computador vivo, produzido com a bactéria Escherichia coli, uma das mais antigas bactérias presentes no intestino do homem. O resultado foi uma máquina que resolve problemas matemáticos com velocidade maior do que a de um PC que leve um processador de silício.
Segundo o site Slashdot, as bactérias utilizadas foram capazes de resolver um problema clássico da matemática, o Caminho Hamiltoniano, também conhecido como "o problema do caixeiro viajante". O problema propõe que, dado um número de cidades, um algoritmo matemático qualquer precisa ser criado para calcular o melhor trajeto, de modo que o caminho a ser feito pelo personagem passe por todas as cidades sem repetir nenhuma delas e retornar ao ponto inicial na menor distância e custo possível.
Apesar de comum, esse problema não possui solução simples. De acordo com o site The Guardian um computador convencional precisa testar uma por uma de cada uma das milhões ou até bilhões de possibilidades de resultado. Para cada elemento inserido no problema, o tempo de solução cresce exponencialmente. Isso inviabiliza o uso dos sistemas computacionais modernos, que podem testar um número limitado de possibilidades ao mesmo tempo - na maioria dos casos, apenas uma ou duas operações simultâneas. Já um computador formado por milhões de bactérias pode testar todas as possibilidades simultaneamente e continuar se aprimorando, já que não para de crescer. O crescimento do "computador bacterial" pode transformar o tempo polinomial, que cresce exponencialmente, em tempo linear.
Para programar esse computador vivo os pesquisadores precisaram modificar o DNA das bactérias a fim de introduzir o problema matemático, inicialmente com apenas três cidades. As cidades eram representadas por uma combinação de genes, fazendo com que as bactérias brilhassem em verde ou vermelho. As possíveis rotas eram exploradas com a troca do DNA, e o resultado correto fazia com que elas brilhassem em ambas as cores, ficando amarelas.
Os cientistas agora trabalham na inserção de novos fatores ao utilizar diferenças genéticas adicionais, como resistência a certos antibióticos. Com isso, esperam poder inserir mais cidades ao problema e desenvolver o projeto.
A pesquisa foi publicada no Jornal de Engenharia Biológica e também contribuiu com 60 novas partes para o Registro de Peças Biológicas Padronizadas, criado em 2003 pelo MIT para colecionar partes genéticas que podem ser misturadas e combinadas para construir dispositivos e sistemas biológicos sintéticos.
Fonte: www.terra.com.br
Segundo o site Slashdot, as bactérias utilizadas foram capazes de resolver um problema clássico da matemática, o Caminho Hamiltoniano, também conhecido como "o problema do caixeiro viajante". O problema propõe que, dado um número de cidades, um algoritmo matemático qualquer precisa ser criado para calcular o melhor trajeto, de modo que o caminho a ser feito pelo personagem passe por todas as cidades sem repetir nenhuma delas e retornar ao ponto inicial na menor distância e custo possível.
Apesar de comum, esse problema não possui solução simples. De acordo com o site The Guardian um computador convencional precisa testar uma por uma de cada uma das milhões ou até bilhões de possibilidades de resultado. Para cada elemento inserido no problema, o tempo de solução cresce exponencialmente. Isso inviabiliza o uso dos sistemas computacionais modernos, que podem testar um número limitado de possibilidades ao mesmo tempo - na maioria dos casos, apenas uma ou duas operações simultâneas. Já um computador formado por milhões de bactérias pode testar todas as possibilidades simultaneamente e continuar se aprimorando, já que não para de crescer. O crescimento do "computador bacterial" pode transformar o tempo polinomial, que cresce exponencialmente, em tempo linear.
Para programar esse computador vivo os pesquisadores precisaram modificar o DNA das bactérias a fim de introduzir o problema matemático, inicialmente com apenas três cidades. As cidades eram representadas por uma combinação de genes, fazendo com que as bactérias brilhassem em verde ou vermelho. As possíveis rotas eram exploradas com a troca do DNA, e o resultado correto fazia com que elas brilhassem em ambas as cores, ficando amarelas.
Os cientistas agora trabalham na inserção de novos fatores ao utilizar diferenças genéticas adicionais, como resistência a certos antibióticos. Com isso, esperam poder inserir mais cidades ao problema e desenvolver o projeto.
A pesquisa foi publicada no Jornal de Engenharia Biológica e também contribuiu com 60 novas partes para o Registro de Peças Biológicas Padronizadas, criado em 2003 pelo MIT para colecionar partes genéticas que podem ser misturadas e combinadas para construir dispositivos e sistemas biológicos sintéticos.
Fonte: www.terra.com.br
Nvidia pode estar preparando netbook
A Nvidia está apresentando a fabricantes de hardware um protótipo de um netbook baseado na plataforma Tegra, da própria empresa, com a intenção de gerar interesse e eventualmente levá-lo ao mercado. Segundo informações do Crunchgear, ainda há poucos detalhes sobre o produto, que aparentemente tem o codinome de Firefly (vagalume) e rodará o sistema operacional Windows CE, além de um conjunto de aplicativos que inclui o Flash Lite, Acrobat Reader e outros.
A plataforma Tegra é composta de um processador ARM11 com clock entre 650 e 750 MHz, acompanhado de um processador de vídeo, da mesma forma que a plataforma Ion (também da NVidia) é composta por um processador Atom e uma GPU GeForce.
Há versões para várias categorias, de sistemas embarcados (APX 2500), passando por automação veicular (Tegra 600) e versões para smartphones e notebook (Tegra 650). O primeiro aparelho equipado com a plataforma Tegra a chegar ao mercado será o media player Zune HD, da Microsoft, que estará nas lojas (nos Estados Unidos) em 8 de setembro.
A vantagem de um portátil com processador ARM é seu baixíssimo consumo de energia: fabricantes em Taiwan já demonstraram máquinas com autonomia de 8 horas de uso em baterias de duas ou três células, que mal aguentariam duas horas em um netbook com um processador Intel Atom.
A desvantagem é o software: não há versão do Windows para processadores ARM, e a alternativa mais adequada, o Linux, injustamente não goza de boa reputação entre os usuários. Fabricantes como a NVidia tendem a promover soluções baseadas no Windows CE, o que pode ser um tiro no pé: apesar do nome, o sistema não é compatível com o Windows "do PC", e há um agravante no fato de que foi originalmente projetado para PDAs e Smartphones.
Ou seja, os aplicativos não estão preparados para as telas "grandes" (comparadas a um celular) dos netbooks e seu hardware "mais poderoso". Até que a adaptação seja feita, os usuários podem se ver limitados a uma seleção reduzida de software, o que pode prejudicar a aceitação do produto.
Embora o Linux seja realmente uma alternativa bastante viável para essa aplicação, e tenha uma coleção de programas e aplicativos tão grande quanto a do Windows, os usuários tendem a ignorá-lo em favor do sistema operacional da Microsoft.
Ainda não há informações sobre a chegada do "FireFly", nem nenhum produto baseado no conceito, ao mercado.
Fonte: www.terra.com.br
A plataforma Tegra é composta de um processador ARM11 com clock entre 650 e 750 MHz, acompanhado de um processador de vídeo, da mesma forma que a plataforma Ion (também da NVidia) é composta por um processador Atom e uma GPU GeForce.
Há versões para várias categorias, de sistemas embarcados (APX 2500), passando por automação veicular (Tegra 600) e versões para smartphones e notebook (Tegra 650). O primeiro aparelho equipado com a plataforma Tegra a chegar ao mercado será o media player Zune HD, da Microsoft, que estará nas lojas (nos Estados Unidos) em 8 de setembro.
A vantagem de um portátil com processador ARM é seu baixíssimo consumo de energia: fabricantes em Taiwan já demonstraram máquinas com autonomia de 8 horas de uso em baterias de duas ou três células, que mal aguentariam duas horas em um netbook com um processador Intel Atom.
A desvantagem é o software: não há versão do Windows para processadores ARM, e a alternativa mais adequada, o Linux, injustamente não goza de boa reputação entre os usuários. Fabricantes como a NVidia tendem a promover soluções baseadas no Windows CE, o que pode ser um tiro no pé: apesar do nome, o sistema não é compatível com o Windows "do PC", e há um agravante no fato de que foi originalmente projetado para PDAs e Smartphones.
Ou seja, os aplicativos não estão preparados para as telas "grandes" (comparadas a um celular) dos netbooks e seu hardware "mais poderoso". Até que a adaptação seja feita, os usuários podem se ver limitados a uma seleção reduzida de software, o que pode prejudicar a aceitação do produto.
Embora o Linux seja realmente uma alternativa bastante viável para essa aplicação, e tenha uma coleção de programas e aplicativos tão grande quanto a do Windows, os usuários tendem a ignorá-lo em favor do sistema operacional da Microsoft.
Ainda não há informações sobre a chegada do "FireFly", nem nenhum produto baseado no conceito, ao mercado.
Fonte: www.terra.com.br
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