terça-feira, janeiro 05, 2010

Estudo mostra decepção com pouca tecnologia


Apesar dos iPods, sequenciamento genético, internet e Twitter, cerca de 30% das pessoas dizem pensar que até 2010 já deveríamos estar mais avançados tecnologicamente.


Nem todos esperavam viver como Jetsons, personagens da série de desenho animado futurista dos anos de 1960, mas uma pesquisa da Zogby International com mais de 3.000 adultos nos Estados Unidos mostra que muitos estão pouco animados sobre o quão longe chegamos ao fim de uma nova década.
"A faixa etária mais propensa a estar decepcionada com o atual patamar de avanço tecnológico é entre 35 e 54 anos (36 por cento)", informa a Zogby em comunicado sobre a pesquisa.
Cerca de 21 por cento das pessoas acreditam que estamos tecnologicamente mais avançados do que pensavam que estaríamos até 2010, enquanto 37 por cento acreditam que estamos no caminho para cumprir com as expectativas.
Cerca de um terço das pessoas de 70 anos ou mais disseram pensar que o atual nível tecnológico é mais avançado do que pensavam que seria.
"Aqueles entre 18 e 30 anos são muito menos propensos do que as gerações anteriores a afirmar que os avanços tecnológicos até o momento excederam suas expectativas", disse a Zogby.
Os homens são mais propensos que as mulheres a dizer que esperavam avanços maiores até 2010 a respeito de um estilo de vida tecnológico parecido com os Jetsons, com carros voadores e empregados robôs.


O Sony Vaio P ganhou TV digital


Minúsculo, elegante e caro, o netbook quer um lugar no seu horário nobre


Ele não é netbook, nem laptop. E para agravar a crise de identidade do Vaio P, agora o micrinho de 615 gramas da Sony ganhou TV digital. Nada de receptor USB ou antena externa – o sintonizador fica embutido. Com esse novo recurso, o modelo P730A exibe os canais da televisão aberta pelo sinal 1Seg, o padrão para telas de celular. Windows 7 instalado e disco rígido maior, agora com 80 GB, são os outros upgrades na configuração. Pelo conforto de ver a novela e o futebol, vale a pena gastar 3.999 reais?
Um dos destaques do brinquedo é a tela de 8 polegadas, com resolução de 1.600 por 768 pixels, que permite ao usuário assistir filmes em alta definição. Os vídeos ficam mesmo bonitos no display, por causa das cores vibrantes e da nitidez acima da média. Porém, a experiência com TV pode ser frustrante, pois a resolução 1Seg é de 320 por 240 pixels. O resultado são imagens de baixa qualidade, quando o tocador está maximizado. Para melhorar a situação, o software poderia ter, ao menos, função de gravador.
Totalmente diferente dos netbooks que encheram as lojas no último ano, o Vaio P é mais voltado às atividades multimídia. Vem até com fone de ouvido no pacote. É que o design minimalista não é ideal para quem busca produtividade. Até o touchpad está fora da jogada, em nome da beleza. As medidas ultra widescreen (com 24,5 centímetros de largura e 2 centímetros de espessura) dificultam coisas simples, como navegar na web e usar um editor de textos. É preciso ter visão de lince para rolar a página várias vezes.

Samsung também aposta no Atom N450



A CES 2010 vem aí, meus amigos, e com ela, as novidades começam a pipocar. E a Samsung já mostrou sua nova linha de netbooks carregando o novo processador Intel Atom N450.

O quarteto de netbooks, batizados de N210, N220, N150 e NB30, tem a mesma cara. As diferenças ficam apenas na duração de bateria, variando de prometidas 12 horas a 8,5 horas de uso intenso. E além da telinha de 10,1 polegadas, todos virão com o novo processador Atom N450, que promete ser o novo bacana dos netbooks.

A Samsung não quis liberar de cara toda a configuração dos modelos, até porque é bom guardar algumas surpresas para CES mesmo e deixar todo mundo curioso. Como era de se imaginar, nenhum preço foi divulgado também.


HD de bolso Samsung é leve e rápido


S2 Portable tem 500 GB, pesa 154 gramas e transfere arquivos a 22,4 MB/s

Quem procura um HD externo que combine elegância e velocidade tem no Samsung S2 Portable, de 500 GB, uma opção interessante. Além de ter acabamento caprichado, o dispositivo pesa 154 gramas, por isso não incomoda na bolsa ou na mochila. Com bons recursos de segurança e backup, o modelo só desagrada pelo preço. Ele custa 499 reais – fazendo as contas, chegamos a praticamente um real por gigabyte, valor alto para a categoria.

Nos testes do INFOLAB, o HD de bolso obteve boas marcas na transmissão de dados. A taxa média foi de 22,4 MB/s na escrita e 34,1 MB/s na leitura. O usuário pode baixar programas como o SecretZone, que criptografa arquivos e permite escondê-los numa partição protegida por senha, e o Auto Backup, que produz cópias de segurança. Porém, seria mais prático se os utilitários viessem no disco, dispensando o download.

O visual do HD da Samsung é outro ponto que chamou nossa atenção. Ele tem cantos arredondados e acabamento texturizado em preto brilhante na parte superior. A parte de baixo tem couro sintético, para que o aparelho não fique sambando sobre a mesa. Nas laterais, há uma faixa de plástico na cor prata, que circunda todo o modelo.


Flash drive seguro tem vulnerabilidade



A Kingston Technology anunciou um recall de seu flash drive Data Traveler por causa de uma falha que pode comprometer a privacidade do usuário.


Segundo a empresa, os modelos afetados pela vulnerabilidade são o DataTraveler Secure, DataTraveler Elite and DataTraveler Blackbox.
“Chegou ao nosso conhecimento que uma pessoa com as habilidades e ferramentas certas podem ganhar acesso aos dados guardados nos drives”, informou a Kingston em um comunicado oficial.


Para que o roubo de informações seja bem sucedido, é necessário que o criminoso tenha acesso físico ao dispositivo. É importante ressaltar não há riscos de quebra de privacidade por conexões remotas.


Usuários desses modelos devem entrar com os representantes da empresa para efetuar a atualização de segurança.


A lista de representantes disponíveis pode sem encontrada no site oficial da Kingston. Atualmente, não há um número específico para os usuários no Brasil.


Perdeu documentos? Vá ao site dos Correios


No ano passado, 379.769 documentos perdidos – como CPFs, certidões de nascimento, carteiras de identidade, de motorista e de estudante – foram entregues nas agências dos Correios. Desses total, apenas 30.525 foram devolvidos aos donos.


Segundo a chefe do Departamento de Filatelia e Produtos dos Correios, Maria de Lourdes Torres de Almeida, esse índice poderia ser maior caso a população fosse mais bem informada sobre o serviço prestado pela empresa, que já tem cerca de 1,2 milhão de documentos cadastrados.
“Para que esses documentos retornem a seus donos é necessário que eles tenham a iniciativa de buscá-los. Isso pode ser feito até mesmo pelo nosso site (http://www.correios.com.br/servicos/achados_perdidos/default.cfm), a partir da apresentação do nome completo da pessoa que perdeu o documento. Nós sempre damos retorno à solicitação e, caso o documento faça parte de nosso cadastro, informamos em qual de nossas agências ele poderá ser retirado”, disse em entrevista à Agência Brasil.
No entanto, segundo ela, poucas pessoas sabem que há um grande número de documentos entregues na agências dos Correios. “São muito comuns casos em que documentos roubados foram entregues pelo próprio ladrão, preocupado em não prejudicar ainda mais a sua vítima.”
Maria de Lourdes lembra que ninguém precisa se identificar para entregar o documento nas agências. “Há também a possibilidade de colocá-lo em uma das caixas de coletas dos Correios.”
Segundo ela, por motivo de lei esse serviço não pode ser prestado gratuitamente, até porque “representa custos” para a empresa. “Mas está prevista uma exceção para aqueles que assinarem uma declaração alegando não terem condições de pagarem a taxa, que é de R$ 3,30”.
De acordo com Maria de Lourdes, 70% das pessoas que encontram os documentos perdidos não se importam em pagar essa taxa. “Há também muitas situações em que ela é paga pelo próprio funcionário, ao ver que a pessoa, de fato, não tem condições financeiras para arcar com o custo”, conta
Ela diz acreditar que o número de documentos devolvidos “aumentaria sensivelmente se os recursos adquiridos via taxa fossem aplicados em uma campanha informativa”.
Os documentos que não são retirados são devolvidos aos órgãos emissores, caso não sejam procurados no prazo de 60 dias, contados a partir do cadastro.
“Mas, em muitos casos, esse prazo acaba sendo maior por causa da diferença de tempo entre a entrega e o cadastramento, e também decorrente de eventuais limitações das agências”, explica Maria de Lourdes.
O Ministério da Justiça também pretende atuar visando a ajudar as pessoas a localizar seus documentos perdidos.
Para isso, publicou esta semana uma resolução por meio da qual cria um grupo de trabalho para apoiar o desenvolvimento e a implementação do Cadastro Nacional de Documentos Extraviados, Roubados ou Furtados. Esse banco de dados também será disponibilizado na internet.
Segundo o ministério, esse grupo de trabalho será coordenado por um representante da Secretaria Nacional de Justiça, e será formado por funcionários do Departamento Nacional de Registro do Comércio, da Secretaria da Receita Federal, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), da Polícia Civil, do Conselho Nacional de Justiça, do Instituto Nacional de Identificação e de outros órgãos como juntas comerciais, além dos Correios.