sábado, fevereiro 06, 2010

Velocidade de conexão abaixo do contratado


Este é um ponto polêmico. Os serviços de transmissão de dados não são estáveis e muito menos disponibilizam uma velocidade contínua. Assim, é natural que ocorram variações na velocidade de download e upload para mais ou para menos do valor contratado.

Embora numa análise inicial a queda significativa na velocidade possa também se enquadrar no artigo 20 - já que há uma diminuição de valor - é importante neste caso atentar para o que está escrito no contrato que você assinou quando contratou o serviço. A maioria deles prevê uma variação na velocidade contratada.

Alguns contratos, inclusive, estipulam que a velocidade de conexão pode chegar até a 10% do valor. Num caso extremo como este, você deve entrar em contato com a operadora e, se nada for feito, procurar um órgão de defesa do consumidor como o Procon.

Legalmente não há muito para ser feito, mas cláusulas como essas podem ser questionadas, uma vez que podem ser interpretadas como abusivas. Se você não recebeu uma via do contrato, exija-a. É um direito seu. Assim como também é um dever seu ler o contrato antes de assiná-lo para que, caso discorde de alguma de suas cláusulas, possa questioná-las ou mesmo procurar outra empresa.
A mesma regra vale para limites de banda. Caso você tenha contratado um plano de dados ilimitado, não faz sentido ter sua velocidade de conexão reduzida ao atingir determinado limite de download. Mais uma vez, procure saber o que foi estabelecido em contrato e, caso nada tenha sido mencionado, acione o Procon de sua cidade.

Alguns órgãos como o Instituto de Defesa do Consumidor - IDEC - têm questionado cláusulas como a supracitada, buscando uma padronização na legislação. Porém, em princípio, o que existem são decisões judiciais isoladas, analisadas em casos individuais.



Aspen é novo smartphone com apelo ecológico


A Sony Ericsson anunciou hoje o lançamento de um novo smartphone com Windows Mobile que tem apelo ecológico: o Aspen, feito com materiais reciclados e a promessa de redução na emissão de carbono por conta da fabricante.

O Aspen roda a mais nova versão do Windows Mobile, a 6.5.3. O smartphone em formato barra tem teclado QWERTY e tela sensível ao toque, câmera de 3,2 megapixels, Wi-Fi, 3G, Bluetooth, GPS, rádio FM com RDS.

O celular tem saída para fones de ouvido padrão 3,5 mm e uma interface mais fácil de organizar e adaptar os painéis para uso durante o dia.

O smartphone será lançado no segundo trimestre do ano em preto ou branco, e a Sony Ericsson não informou o preço sugerido do aparelho.

O Aspen faz parte da iniciativa GreenHeart da fabricante, com aplicações para economizar energia, manual eletrônico do celular, pintura à base de água e uso de materiais reciclados em sua composição.




Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/

Robô que escuta as pessoas é novidade japonesa


A companhia japonesa FujiSoft mostrou nesta segunda-feira seu mais recente robô. Chamado "Palro", o pequeno humanoide tem como especialidade a comunicação com as pessoas que estão ao seu redor.

Palro é um modelo de teste para pesquisadores, engenheiros e estudantes. O nome é uma mescla das palavras "Pal" (amigo, em inglês) e "Robot" (robô).

O robozinho tem uma câmera integrada, microfone, alto-falantes e várias luzes LED, além de um processador Intel Atom de 1.6 GHz.

Palro pesa 1.6 kg, mede 39,8 cm de altura e deverá chegar ao mercado em março, para uso doméstico e acadêmico, com preço em torno de US$ 3 mil (equivalente a pouco mais de R$ 5,6 mil).




Fonte: http://tecnologia.terra.com.br

Samsung mostra novos smartphones e quer vender 3 vezes mais

A Samsung Electronics, da Coreia do Sul, anunciou nesta quinta-feira que pretende triplicar seus embarques de smartphones este ano, para mais de 18 milhões de unidades, como parte dos esforços da segunda maior fabricante mundial de celulares para deixar sua marca num segmento liderado pela Nokia, pelo iPhone e pelo Blackberry.
Reforçar a linha de celulares inteligentes é um grande desafio que a Samsung e sua rival e compatriota LG Electronics precisam enfrentar este ano. Juntas, as empresas respondem por mais de 30% do mercado mundial de celulares, mas suas participações no segmento de amartphones são muito inferiores.

"Haverá uma grande mudança na estratégia de celulares inteligentes este ano", disse Shin Jong-kyun, diretor da divisão móvel da Samsung, a jornalistas.

"Planejamos reforçar nosso negócio de smartphones este ano, não só pela melhora das ofertas de hardware mas também com melhor conteúdo, aplicativos e serviços".

A Samsung tem somente 3% do mercado de smartphones e vendeu 6 milhões desses aparelhos no ano passado sob marcas como Omnia e Galaxy.

A empresa quer triplicar esse número para 18 milhões de unidades, ajudando a elevar seu preço geral de venda de seu portfólio de celulares.




Fonte: http://tecnologia.terra.com.br

Aplicativo da Pepsi para iPhone gera polêmica na web


A PespiCo pediu desculpas via Twitter esta semana aos consumidores que se sentiram ofendidos com a brincadeira criada pelo seu mais novo aplicativo para iPhone e iPod touch - o AMP UP Before Your Score. A novidade, lançada nos últimos dias como promoção da bebida energética AMP Energy, traz uma lista que categoriza 24 tipos de mulheres e oferece dicas aos homens sobre como conquistá-las.
De acordo com o The Wall Street Journal, o tom da campanha foi considerado machista e despertou críticas por tratar as mulheres como objetos. Uma das funções do aplicativo permite que os homens divulguem, no Twitter ou Facebook, a quantidade de mulheres que conquistaram, com direito a postagem de nomes, datas e comentários de amigos sobre o feito.

Um porta-voz da PepsiCo afirmou que, devido à repercussão do aplicativo, a empresa vem avaliando a situação para definir se algo será feito. Segundo o The Wall Street Journal, o porta-voz afirmou ainda que o AMP UP Before Your Score "foi criado para entreter o público-alvo da bebida AMP, que tem idade superior a 17 anos".

Na mensagem no Twitter às centenas de pessoas que se manifestaram na web contra o produto, a PepsiCo escreveu: "Nosso aplicativo quer mostrar o humor envolvido na tentativa de um homem conquistar uma mulher. Pedimos desculpas se foi de mau gosto e agradecemos o seu retorno".




Fonte: http://tecnologia.terra.com.br

Conheça a história de quase meio século dos tablets


Quem assistiu ao lançamento do iPad na última quarta-feira e viu o aparelho, reluzente e cheio de truques, sendo orgulhosamente exibido para a imprensa por Steve Jobs, pode ter achado tudo "muito moderno". Na verdade, os "tablet computers" são um sonho perseguido pela indústria da informática há nada menos que 42 anos. Sim, você leu certo: quase meio século.
É fácil entender a fascinação pelo conceito: um tablet representa o casamento da sofisticação de um computador, com suas infinitas possibilidades, com a facilidade de uso da dupla "bloquinho e caneta", com a qual a todos estamos acostumados. É uma espécie de Santo Graal da usabilidade. Teclados com 106 botões? Joysticks, rodinhas e mouses para empurrar sobre a mesa? Esqueça tudo isso: basta apontar e rabiscar.

Mas o caminho até o iPad foi tortuoso, cheio de ideias fantásticas demais, caras demais ou, simplesmente, não interessantes o suficiente para fazer sucesso entre os usuários. Conheça a seguir alguns dos ancestrais do novo portátil da Apple, e dê uma espiadinha no que o futuro nos reserva.

O início de tudo: Dynabook
O primeiro a propor a ideia de um computador em formato tablet foi Alan Kay, cientista da computação norte-americano pioneiro em áreas como interfaces gráficas e programação orientada a objetos. Em 1968, ele descreveu o conceito do Dynabook, um "computador pessoal para crianças de todas as idades".

Para a época, as especificações (veja no atalho tinyurl.com/yzvlq5b) da máquina pareciam ficção científica: o Dynabook deveria ter o tamanho de um caderno, pesar não mais do que 1,8 kg, ter tela gráfica capaz de mostrar pelo menos 4 mil caracteres com "qualidade de impressão" (em alfabetos como o latino ou sânscrito) e constraste similar ao do papel impresso, memória suficiente para 500 páginas de texto, ou várias horas de áudio. Tudo isso com um preço não superior a US$ 500.

Até a tecnologia necessária para o Dynabook ser desenvolvida, Alan Kay e sua equipe trabalharam com máquinas que consideraram como "Dynabooks Interinos", idênticos em todos os requisitos exceto tamanho e custo. Uma destas máquinas foi o "Alto", da Xerox, um dos primeiros computadores com interface gráfica, que mais tarde influenciou o desenvolvimento do Macintosh e, indiretamente, dos PCs como os conhecemos hoje.

Mas o principal conceito do Dynabook não era o hardware, e sim o software, uma série de atividades educacionais desenvolvidas em uma nova linguagem de programação batizada de Smalltalk. A ideia foi revitalizada no XO-1 (o "laptop de US$ 100) do projeto OLPC, que tem uma interface (batizada de Sugar) centrada em atividades, e uma linguagem de programação fácil de usar e adequada para crianças batizada de "Squeak", derivada do Smalltalk.

E embora hoje tenhamos tecnologia suficiente para criar hardware com as características de um Dynabook, Alan Kay considera que seu invento ainda não existe pois falta um ponto crucial: o software. O mais próximo é justamente o XO-1, projeto no qual Alan Kay está ativamente envolvido.

"Dengoso": idéia engavetada
Em 1983, a Apple contratou a empresa Frog Design para dar vida ao conceito de um tablet computer. O protótipo foi apelidado de "Bashful" ("Dengoso"), em referência ao projeto Snow White ("Branca de Neve"), uma nova identidade visual que estava sendo desenvolvida para os produtos da Apple e que chegou ao mercado em 1984 com o Apple IIc.

Imagens recentemente divulgadas pela Frog Design mostram um tablet "quadradão", com uma grande moldura preta ao redor da tela (novamente, parece familiar?). A máquina seria acoplada a uma base com teclado, drive de disquetes e alça para transporte, e uma caneta seria usada para a seleção de objetos na tela.

O Dengoso provavelmente nunca passou de um "mock-up", um modelo não funcional criado para demonstrar a ideia. Mas a "sementinha" do tablet foi plantada, e a Apple revisitaria o conceito nove anos mais tarde.

GRiDPAD: o primeiro no mercado
O primeiro "tablet" como atualmente conhecemos a chegar ao mercado foi o GRiDpad Pen Computer, da norte-americana GRiD Systems, uma empresa pioneira que também foi responsável pelo primeiro "laptop" como o conhecemos, o GRiD Compass, de 1982.

Lançada em 1989, a máquina pesava pouco mais de 2 kg e media cerca de 29,2 x 23,6 x 3,7 cm (pequeno para a época). O processador era um 386 de 20 MHz e o GRiDPAD tinha tela de 10 polegadas com resolução VGA capaz de exibir 32 tons de cinza.

O GRiDpad tinha modem interno, conectores para teclado e drive de disquetes e entrada para cartões PCMCIA, ou seja, tudo o que um bom computador da época deveria ter, mas em um formato "portátil" alimentado por baterias com autonomia estimada em três horas. O sistema operacional era uma versão modificada do MS-DOS, com uma interface que poderia ser manipulada por uma caneta.

Tablet PC: a aposta da Microsoft
Em 2001, a Microsoft tentou emplacar a ideia dos "Tablet PC", portáteis equipados com telas sensíveis ao toque que rodavam uma versão modificada do Windows XP, preparada para operação via caneta e com alguns utilitários extras como ferramentas de reconhecimento de escrita.




Fonte: http://tecnologia.terra.com.br