sexta-feira, dezembro 11, 2009

Smartphone com Android 2.0 chega ao Brasil


A Motorola lança nesta quinta-feira no Brasil o smartphone Milestone, primeiro smartphone com sistema operacional Android 2.0 à venda no mercado local. O Milestone é a versão GSM do Droid, lançado no final de outubro nos Estados Unidos, e que foi escolhido pela revista Time como "Gadget do Ano".
O aparelho tem uma tela de 3,7", Bluetooth, Wi-Fi, GPS, acelerômetro, câmera de 5 megapixels, grava vídeos com qualidade de DVD (720 x 480) e vem com um cartão de memória de 8 GB, além de um teclado QWERTY integrado. Acompanha o Milestone uma base multimídia, que transforma o celular em uma central de fotos, músicas e porta-retratos digital.
Entre os principais destaques do Android 2.0 estão um navegador compatível com HTML5 e Flash 10, busca por voz no celular e uma nova versão do Google Maps com navegação guiada passo a passo (recurso disponível apenas nos Estados Unidos), além de acesso a serviços do Google e integração com redes sociais.
No Brasil, o Milestone será inicialmente lançado pela operadora Vivo, com o software MotoNav, da Motorola, para direções por voz, porém com uma licença de uso de 60 dias gratuitos. O aparelho vai custar a partir de R$ 599 em um plano pós-pago de 200 minutos de voz e 500 MB de dados ao mês (o valor da mensalidade varia de acordo com o Estado à venda, em São Paulo, sai por R$ 139 o plano mais R$ 30 de dados) e pode chegar a R$ 249 no plano Vivo Completo.



Fonte: www.terra.com.br

GPS da Airis mostra o caminho em 3D


O 3D T935, com tela de 3,5 polegadas, tem sinal forte e orientações claras


Prédios em terceira dimensão e locutor que diz o nome da rua são alguns dos recursos da nova safra de GPS vendida no Brasil. E o modelo 3D T935, da Airis, tem isso e muito mais. Esse navegador com tela de 3,5 polegadas cabe no bolso e manda bem quando você está perdido no trânsito. É rápido para encontrar o sinal e dá orientações claras. Pela quantidade de recursos, seu preço não é abusivo: 807 reais.
Assim como os aparelhos mais completos nas indicações de rota, o modelo da Airis tem a ferramenta Text-to-speech, que informa o nome das ruas. A pronúncia não é robótica e resulta em informações precisas, como “mantenha-se à direita e, a 200 metros, vire à direita”. Só que o volume desse narrador poderia ser mais alto. Mesmo regulado no máximo, fica difícil ouvir os comandos com o rádio do carro ligado.
O 3D T935 também identifica a velocidade do carro e pode mostrar os radares à sua frente. Um bipe toca e vai se intensificando à medida que você se aproxima da câmera colocada na rua. Seu recurso chamariz, o mapa em 3D, não chega a ser imprescindível, pois há poucos prédios desenhados dessa forma na versão brasileira do produto. Mas é um detalhe legal e ajuda o motorista, em algumas ocasiões.
Sinal forte
Em nossos testes, o Airis 3D T935 encontrou sinal rapidamente e não se atrapalhou para recalcular a rota na saída de túneis, por exemplo. Este cálculo não chegou a demorar mais de dois segundos, na maioria dos casos. Também não temos reclamações quanto à agilidade do aparelho na indicação de caminho. Os avisos de curva e radar vêm sempre com boa antecedência.
O menu do navegador tem ícones grandes, e a procura de endereços é boa. Conforme você digita o nome de uma rua no teclado QWERTY, o modelo vai apagando algumas letras e deixa apenas as de nomes possíveis. Um inconveniente nessa parte são as abreviações, que nem sempre são muito óbvias. Na avenida Santo Amaro, por exemplo, é preciso digitar “Sto” em vez de “Santo”.
Equipado com mapas da Tele Atlas, o aparelho traz 311 cidades do Brasil navegáveis, num total de 1.294 identificadas. Os 57 mil pontos de interesse são outro destaque. Eles estão divididos em oito categorias, e o conteúdo é fornecido pelo Guia da Semana. Nos testes, a bateria durou 200 minutos, mas o aparelho desligou sem avisar que ela estava no final. Esse GPS pesa 164 gramas, aceita cartões SD e SDHC e também pode exibir fotos.




O próximo avanço: realidade aumentada


Expectativa é de que a receita associada à realidade aumentada cresça dos 6 milhões de dólares estimados em 2008 para mais de 350 milhões de dólares em 2014.

Os adeptos da tecnologia e os programadores que estão em busca do próximo grande avanço tecnológico se reuniram na semana passada em Roterdã, Holanda, para serem informados sobre a "realidade aumentada", divulgada como algo que mudaria sua visão de mundo.
Ao contrário da realidade virtual, a realidade aumentada combina em uma tela imagens do mundo real e imagens geradas em computador, geralmente em tempo real.
Por exemplo, uma pessoa que tivesse nas mãos um celular equipado com câmera, sensor de posicionamento global (GPS), bússola e o software apropriado poderia apontar o aparelho para uma rua da cidade e sobrepor à imagem registrada fotos antigas de ruas ou edifícios históricos.
A companhia holandesa Layar é um dos principais fornecedores mundiais do software que torna possível a realidade aumentada.
"Não seria ótimo estar em algum lugar e poder ver que aparência ele tinha em dado momento do passado?", disse Claire Boonstra, uma das fundadoras da Layar, "A pessoa poderia se transportar a locais completamente novos."
O Layar está disponível no iPhone 3Gs, da Apple, e nos celulares equipados com o sistema operacional Google Android.
Claire Boonstra demonstrou diferentes formas de uso para a realidade aumentada, como uma visita turística guiada à Londres dos Beatles, a exibição de obras digitais de arte nas ruas da cidade ou para um jogo de Pac-man na calçada.
A expectativa é de que a receita associada à realidade aumentada cresça dos 6 milhões de dólares estimados em 2008 para mais de 350 milhões de dólares em 2014, de acordo com relatório divulgado no mês passado pela ABI Research.
A realidade aumentada não é exatamente novidade. Na verdade, ela existe há cerca de 15 anos.
As redes de TV estiveram entre os primeiros usuários, usando imagens digitalizadas para melhorar suas transmissões - por exemplo em provas de natação. Já produtores de videogames como a Sony e a Microsoft adotaram a tecnologia de realidade aumentada para criar jogos mais interativos.




Luzes da Noruega eram de míssil russo


A Rússia admitiu nesta quinta-feira uma nova falha na tentativa de lançamento de seus mísseis intercontinentais Bulava.


Com isso, especialistas acreditam que está solucionado o mistério das estranhas luzes vistas na noite de terça-feira no norte da Noruega.
Segundo a Reuters, esta é a 13ª tentativa frustrada nos testes do míssil russo. O próprio Ministério da Defesa admitiu a falha, dizendo que o lançamento foi feito do submarino nuclear Dmitry Donskoi de uma posição submersa no Mar Branco.
A agência ainda reporta que o porta-voz do ministério confirmou que os dois primeiros estágios do míssil funcionaram normalmente, mas que houve um problema técnico na trajetória.
Segundo informações do canal ABC, apesar de admitir problemas, o Ministério da Defesa se recusou a comentar se as luzes vistas no céu da Noruega têm algo a ver com a tentativa frustrada de lançar o míssil.
Segundo a reportagem, no passado, outras tentativas frustradas de lançamento na região já geraram fenômenos atmosféricos incomuns – e que, não raro, essas luzes eram confundidas com vestígios de discos voadores.



Fonte: www.terra.com.br

Levar PC de casa para trabalho é nova tendência, diz Gartner

O número de pessoas que utilizam computador próprio no ambiente de trabalho está em alta, de acordo com pesquisa publicada pela Gartner. Segundo o estudo, as empresas estão permitindo que seus funcionários escolham o melhor computador para suas necessidades, em vez de impor o uso de máquinas padrão, escolhidas pela companhia.
Os computadores pessoais começaram a aparecer nas empresas como uma forma de contenção de custos, quando os funcionários foram encorajados a utilizar seus próprios computadores durante o expediente, de acordo com o site The Inquirer. "No atual clima de contenção de custos, grandes empresas estão explorando todas as possibilidades oferecidas por arquiteturas e soluções de computação mais alternativas, que incluam o uso de computadores dos próprios funcionários", disse Annete Jump, diretora de pesquisas da Gartner.
A contrapártida para os funcionários é, além de operar uma máquina mais a seu gosto, uma maior liberdade sobre o uso da rede da empresa e de software.
Entretanto, há resistência por parte de algumas empresas, devido aos riscos de segurança causados pela inserção de computadores pessoais no ambiente empresarial, além dos custos gerados ao fazer com que os departamentos de TI tenham que dar suporte a um grande e diverso número de softwares e hardwares, conforme informações do blog Digits, no The Wall Street Journal.
Por causa disso, cerca de metade das empresas que fizeram parte da pesquisa da Gartner preferem proibir o uso de dispositivos pessoais no ambiente de trabalho. Mesmo assim, a tendência é que os computadores pessoais estejam cada vez mais presentes dentro das empresas, principalmente no setor de telecomunicações, tido como mais liberal.
Para garantir a segurança no ambiente de trabalho e possibilitar o uso de computadores pessoais, a Gartner sugere que as companhias tenham planos de gerenciamento de seus dispositivos. Segundo o site IT Business Edge, o uso dois sistemas operacionais ou a virtualização de programas de rotina, que podem ser executados em ambientes seguros, pode ajudar a criar uma diferenciação entre as tarefas pessoais e profissionais do funcionário.
Segundo a Gartner, essas medidas podem ter um custo elevado para as empresas, mas este "é mais do que compensado pela maior satisfação do funcionário e o seu potencial aumento de produtividade" em computadores próprios.
O relatório da pesquisa realizada pela Gartner pode ser conferido no atalho bit.lyGartnerReport.



Fonte: www.terra.com.br

2009 será o 5º ano mais quente já registrado



O ano mais quente que se tem registro foi 1998, graças em grande parte ao poderoso fenômeno climático El Niño.

COPENAHGUE - Este ano deve ser o quinto mais quente e a primeira década deste século a de temperaturas mais altas desde que os registros começaram a ser feitos, afirmou hoje a Organização Meteorológica Mundial.
Falando durante a conferência climática da ONU em Copenhague, o chefe da OMM, Michel Jarraud, apontou para extremos focos de calor este ano - a Austrália teve seu terceiro ano mais quente desde o início dos registros em 1850, "com três ondas de calor excepcionais".
"Eu posso continuar. Houve a pior seca em cinco décadas que afetou milhões de pessoas na China, um monção pobre na Índia causando secas severas, escassez de alimentos associadas com a grande seca no Quênia", disse ele a repórteres.
O ano mais quente que se tem registro foi 1998, graças em grande parte ao poderoso fenômeno climático El Niño, que levou a um aquecimento anormal no leste do Oceano Pacífico e ainda pode desencadear novas devastações pelo mundo.
O El Niño se desenvolveu também este ano, explicando em parte o aumento nas temperaturas. O ano passado foi o 11o ano mais quente do histórico.
"É apenas uma questão de anos antes que quebremos o recorde", disse Jarraud, "Está ficando cada vez mais quente. A tendência do aquecimento está aumentando".
"É difícil afirmar (quando o recorde será quebrado) por causa da variabilidade. Na primeira oportunidade em que surgir um El Niño forte as temperaturas serão maiores que antes".
Jarraud rejeitou o escândalo do "climagate" relacionado a emails que vazaram da unidade de pesquisa climática da University of East Anglia, que mostrava os esforços de alguns cientistas para aumentar a credibilidade da mudança climática.
A OMM usou de dados britânicos - inclusive dessa universidade - e de duas fontes nos Estados Unidos para suas análises de temperatura. "Os três separadamente mostram quase os mesmo resultados", disse Jarraud.