quinta-feira, novembro 24, 2011

Formação gratuita para setor com vagas garantidas


Cursos sem custo ou com bolsa para área de petróleo estão com inscrições abertas

Rio - Para combater a falta de mão de obra qualificada nos próximos anos, principalmente na indústria do petróleo e gás, alguma das principais instituições de ensino técnico no estado estão com inscrições abertas em de cursos de formação. Somente a Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) possui 8.950 oportunidades em cursos técnicos gratuitos.

O Senai Rio, em parceria com a Fundação para Desenvolvimento Tecnológico e Políticas Sociais (Fundec) de Duque de Caxias, acabou de inaugurar uma Unidade de Educação para o Trabalho (Unet) no bairro Centenário. A unidade especializada qualificará 240 alunos por semestre em cursos de caldeiraria, encanador industrial, montador e soldador.

“O objetivo é formar mão de obra capacitada para atender ao polo petroquímico e a vocação industrial da Baixada Fluminense”, destacou o gerente executivo do Sesi/Senai de Caxias, Darci Garios.

O município da Baixada Fluminense conta agora com duas unidades do Senai. A outra está localizada no bairro 25 de Agosto,onde mantém os cursos Automotivo, Eletricidade, Segurança no Trabalho e Automação.

De acordo com Garios, o salário inicial de um soldador gira entre R$ 1.500 e R$ 2 mil. “Mas um bom profissional já consegue ganhar em torno de R$ 8 mil”, afirmou.

O Senac Rio também está com inscrições abertas em cursos para atender o segmento de hotelaria offshore.

Senac Rio qualifica:

HOTELARIA OFFSHORE
O curso de Hotelaria Offshore é oferecido nas unidades de Bonsucesso e Campo Grande, no Rio, Niterói, Duque de Caxias, Macaé, Campos, Cabo Frio, Rio das Ostras, Itaocara, Itaperuna e Santo Antonio de Pádua e em três áreas:

SALONEIRO OFFSHORE
Encarregado dos serviços de alimentação. Carga horária: 87 horas. Salário: entre R$ 700 e R$ 1.600

COMISSÁRIO OFFSHORE
Responsável pela gerência da hotelaria na plataforma. Carga horária: 168 horas. Remuneração: entre R$ 2 mil e R$ 6 mil

TAIFEIRO OFFSHORE
Atua na área de manutenção, incluindo limpeza em geral. Carga horária: 76 horas. Salário: entre R$ 600 e R$ 1.400.

Fonte: http://odia.ig.com.br/

Do pré-sal direto para derivativos


Recursos do Fundo Social correm risco de ir parar em papéis podres no exterior


A nova lei do petróleo determina que o Fundo Social do Pré-sal deve priorizar, em seus investimentos, ativos no exterior, o que inclui os derivativos, gatilho da crise financeira iniciada em 2007. O investimento no social dependerá do lucro obtido pelas aplicações do fundo, "se esse lucro existir", ironiza a economista Maria Lucia Fatorelli, da Auditoria Cidadã da Dívida.


Maria Lucia critica a financeirização da economia e ressalta que a principal consequência é usurpar o uso da ferramenta do endividamento público. "Em vez de se endividar para promover o bem-estar social, o Estado agora é parte da financeirização, que implica na adoção do "remédio" de uma suposta austeridade, a exemplo do que foi feito na América Latina nos anos 80", lembrou.


A economista frisou, durante palestra no II Colóquio de Política Nacional e Internacional/UFRJ, que o endividamento estatal se tornou "mero mecanismo de mercado para salvar bancos".


Lembrando que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) é "100% privado" e "entregou US$ 16 trilhões para salvar bancos", a economista comentou que os três primeiros da lista de 29 beneficiados (CitiBank, com US$ 2,5 trilhões e Bank Of América, com US$ 1,3 trilhão lideram a relação, da qual fazem parte até alguns bancos europeus) "têm 75% das subsidiárias instaladas em paraísos fiscais".


Ela afirmou que o mundo desenvolvido pretende transferir a conta para os países em desenvolvimento. Quanto ao Brasil, Maria Lúcia ressaltou que o país já gasta R$ 1 bilhão por dia útil com juros da dívida pública e deve ficar atento com os desdobramentos da crise mundial. A economista lembrou ainda os prejuízos recentes do Banco Central (BC): R$ 147 bilhões, em 2009; R$ 50 bilhões ano passado; e R$ 44 bilhões, no primeiro semestre de 2011.

Fonte: http://www.monitormercantil.com.br/