sábado, maio 22, 2010

Internet via LED: a luz da sala transmite banda larga


A China é muito conhecida pelas cópias baratas de gadgets, mas saiba que também há bastante inovação tecnológica por lá. Esta aqui, por exemplo: a Academia Chinesa de Ciências conseguiu conectar seus computadores à internet sem fio usando LEDs instalados no teto.

Os pesquisadores conseguiram acessar a internet modulando a cintilação dos LEDs, que ficam no teto e servem também para iluminar o ambiente - a cintilação muda de forma tão imperceptível que os olhos nem percebem. Além da função dupla de iluminação e transmissão de dados, os LEDs têm outra vantagem: por não usarem ondas eletromagnéticas - como fazem as redes Wi-Fi atuais - não interferem em equipamentos eletroeletônicos, em aviões ou no corpo humano.

Pesquisadores da Universidade de Boston já mostraram a intenção de criar algo semelhante ao que os chineses afirmam ter conseguido, e explicam o conceito na imagem acima. Por enquanto, os chineses conseguiram chegar à velocidade máxima de 2Mbps - longe dos gigabits que queremos para o futuro, mas o bastante para tocar um vídeo do YouTube em HD sem deixar carregar antes.

Os pesquisadores ainda dizem ter conseguido, através da rede de LEDs, controlar remotamente vários aparelhos domésticos - a rede LED doméstica não só conectaria os computadores à internet, como ligaria os eletroeletrônicos da sua casa a um controle central.

É, os LEDs não param de me impressionar. [Beijing Times via Engadget China via Engadget US]




Fonte: http://www.gizmodo.com.br/

iPad supera Mac em vendas nos EUA


Média de vendas do tablet nos EUA é 200 mil unidades por semana, bem à frente dos 110 mil computadores Mac comercializados e próximo do iPhone 3G, cujas vendas semanais atingem 246 mil unidades


SÃO PAULO - A Apple está comercializando mais iPads do que Macs nos Estados Unidos, diz Mike Abramsky, analista da RBC Capital Markets.

De acordo com o especialista, a média de vendas do tablet naquele país é de 200 mil unidades por semana, contra 110 mil dos computadores.
Em entrevista concedida ao All Things Digital, Abramsky, afirma que os números do iPad nos EUA estão bem próximos do iPhone 3G, cujas vendas semanais atingem 246 mil unidades.

Para ele, o sucesso do tablet tem relação com as ações de marketing e reações de usuários satisfeitos com o produto.

O iPad já pôde ser encomendado no exterior (Alemanha, Austrália, Canadá, Espanha, França, Itália, Japão, Suíça e Reino Unido) desde o último dia 10. Os usuários poderão retirar o tablet só no dia 28 deste mês.

Em uma segundo lote internacional, o iPad chega para outros nove países – Áustria, Bélgica, Cingapura, Holanda, Irlanda, Luxemburgo, México e Nova Zelândia – a partir de julho.

Ainda não há informação sobre distribuição do produto da Apple no Brasil.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Vida sintética criada pela 1a vez


As células sintéticas se reproduziram, provando que estavam vivas e funcionando


SÃO PAULO - Pesquisadores do J. Craig Venter Institute (JCVI) anunciaram a criação do primeiro ser vivo feito 100% de DNA sintético – produzido em laboratório.

A organização de pesquisa genômica sem fins lucrativos publicou hoje os resultados que descrevem a construção da primeira célula de bactéria sintética auto-replicante – ou seja, que consegue se reproduzir.
Este feito é de enorme impacto para a ciência, uma vez que o genoma foi inteiramente projetado em um computador e trazido à vida por meio de uma síntese química sem nenhum pedaço de DNA natural.

A célula sintética criada foi projetada em um computador a partir do gene da bactéria Mycoplasma mycoides. Analisando a sequência de DNA original dela, os cientistas fabricaram em laboratório uma molécula de DNA com uma sequência de bases nitrogenadas (os elementos que constituem o DNA) que corresponde à sequência original, e transplantaram toda a molécula para uma célula recipiente. Esta célula servia só como local para que esta nova molécula sintética pudesse se reproduzir.

É possível fazer uma analogia com um computador. Criar um DNA artificial é como criar um software para um sistema operacional. Transferi-lo para uma célula é como carregá-lo no hardware e rodar um programa.

A pesquisa aparece hoje na Science Express e estará na próxima edição impressa da revista.

Passo a passo

Por 15 anos, a equipe de mais de 26 pesquisadores liderados pelo Dr. J. Craig Venter trabalhou no projeto.

Primeiro o genoma da M. mycoides teve que ser digitalizado. Com ele em mãos, a equipe projetou 1.078 sequências específicas de DNA, cada uma com 1.080 pares de bases nitrogenadas. Elas foram projetadas de tal forma que cada um desses trechos se sobrepunha a seu vizinho com 80 pares de bases.
O passo seguinte possuía três etapas. A primeira consistia em pegar 10 desses trechos de DNA por vez para construir 110 segmentos com 10 mil bases. Num segundo estágio, esses segmentos de 10 mil bases são colocados em grupos de dez para produzir segmentos de 100 mil bases. A união desses segmentos sintéticos foi feita em células de levedura.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Pac-Man faz 30 anos e ganha logotipo interativo do Google

Google coloca Pac-Man em seu logotipo permitindo que usuarios joguem até sábado
Foto: Zumo Notícias

O Google colocou no ar nesta sexta seu segundo logotipo interativo, que permitirá aos visitantes da página de buscas jogar Pac-Man ali mesmo. A iniciativa fica no ar entre esta sexta e sábado, em homenagem aos 30 anos do game da Namco.

Segundo o Google, nas 48 horas será possível enfrentar os 255 níveis de dificuldade do jogo, podendo até "zerar" o game. Para jogar, basta acessar google.com e clicar no botão "insert coin" (inserir ficha), que vai substituir o botão "estou com sorte". Pac-Man deve aparecer em até 10 segundos, e seu controle é feito pela setas direcionais do teclado.

A versão de Pac-Man recriada pelos designers do Google traz até mesmo bugs (falhas) de programação da versão original do game. O trabalho foi feito por uma designer (e fã de Pac-Man) e por um dos criadores de "doodles" do Google. É a segunda vez que o Google modifica seu "doodle" com funções interativas: em 4 de janeiro, o logotipo da empresa mostrou uma maçã caindo ao lado de Sir Isaac Newton.




Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/

Escola é processada nos EUA por confiscar celulares e checar seu conteúdo

Uma estudante está processando sua ex-escola depois que esta confiscou seu telefone celular e o entregou à Justiça após ter encontrado fotos de conteúdo "explícito" no aparelho.

A jovem identificada como N.N., 19 anos, diz que a escola e a promotoria do distrito de Wyoming County no Estado da Pensilvânia teriam invadido sua privacidade ao examinar o conteúdo de seu telefone.

Ela faz parte de um grupo de 16 jovens alunos da Tunckhannock Area High School, cuja direção confiscou e pesquisou o conteúdo de seus celulares e os enviou para as autoridades distritais depois de encontrar fotos de algumas alunas despidas.

Com apoio da União Americana de Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês), a jovem alega que a direção da escola e as autoridades distritais examinaram o conteúdo de seu telefone ilegalmente, e que as fotos eram apenas para "ser vistas por ela mesma, ou, talvez, por seu namorado".

Os telefones foram apreendidos porque os estudantes estavam usando os aparelhos dentro da escola, violando as regras do distrito de Wyoming.

Na ocasião, o promotor de Wyoming County, George Skumanick Jr. fez aos jovens um ultimato: ou eles compareciam a um programa de reeducação, que incluía tópicos como "o que significa ser uma garota na sociedade de hoje", ou eles seriam acusados de pedofilia, o que poderia render uma sentença de até 10 anos de prisão.

As leis da Pensilvânia proíbem a pose ou divulgação de fotos de menores realizando atividades sexuais, exibição indecente de órgãos genitais e nudez com intenção de "provocar".

N.N. chegou a participar do curso, mas resolveu entrar com um processo contra a promotoria e a escola, depois de contar com o apoio da ACLU. Segundo a imprensa americana, a ACLU distribuiu um comunicado de N.N. no qual ela afirma que ficou "horrorizada" e se sentiu "humilhada" ao saber que diretores da escola, funcionários da promotoria e a polícia haviam visto suas fotos.

"Essas fotos eram extremamente privadas e não eram para ser vistas por mais ninguém. O que eles fizeram foi o equivalente a me espionar pela janela do quarto", disse a jovem, hoje com 19 anos de idade.

Segundo a revista jurídica americana The Legal Intelligencer, a promotoria se recusou a comentar o caso na quinta-feira, afirmando que ainda não tinha visto a ação. A direção da escola também não respondeu às tentativas de contato.

De acordo com a revista, os advogados da jovem alegam que, nos dias de hoje, "um telefone celular guarda grande quantidade de dados pessoais e, muitas vezes, extremamente privados, que incluem listas de contatos, mensagens de texto, fotografias e vídeos".

"Uma busca no aparelho é semelhante a folhear o caderno de endereços ou a agenda de alguém, abrir e ler correspondência enviada pelo correio americano, folhear um álbum de fotografias de família ou um ver vídeo caseiro", alegam os advogados, segundo a revista The Legal Intelligencer.

Os advogados ainda alegam, segundo a imprensa americana, que durante uma reunião com o detetive chefe de Wyoming, David Ide, ele disse para a jovem: "é uma pena que você não tenha esperado até o seu aniversário de 18 anos em abril de 2009, porque, em vez de ter problemas, você poderia ter enviado as fotos diretamente para a revista Playboy".




Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/