terça-feira, janeiro 26, 2010

Placa de vídeo vai ao forno em investigação de mitos hi-tech



Eles investigam hipóteses e desvendam mitos sobre a tecnologia. Com seus testes curiosos - como o realizado com uma placa de vídeo que foi temperada e colocada no forno - já foram capazes até mesmo de fazer empresas mudarem a forma como montam seus produtos para melhor satisfazer os consumidores. O grupo aficionado pelo mundo tecnológico é criador do fórum na web Mitos & Verdades , dentro do site OverBR, em que oferece aos internautas informações e provas de que muito do que se pensa sobre tecnologia não passa de ilusão.
Na página, o grupo posta, desde 2008, imagens e textos sobre os testes realizados no laboratório chamado OverLab, que tem sede própria na cidade de Campinas, interior de São Paulo. Sempre com um toque de bom-humor e ousadia, eles elaboram experiências curiosas para desmentir ou comprovar as mais mirabolantes teorias sobre o uso da tecnologia.

Carlos Alexandre Carvalho Duarte, 41 anos, analista e técnico em hardware e processamento de dados, é um dos fundadores do fórum e conta que a iniciativa surgiu por pedidos e estímulo dos internautas. "Fui palestrante na Campus Party e recebi centenas de e-mails após as palestras pedindo ajuda ou dicas de como resolver determinados problemas que acontecem diariamente em computadores", disse ele. "A ideia era desvendarmos mentiras sobre soluções tecnológicas milagrosas e falsas promessas", afirma.

Duarte conta que um dos primeiros testes das "sessões desbravadoras de mitos" foi feito depois de uma sugestão de um fabricante de computadores de linha comercial da Zona Franca de Manaus. O internauta - que se identificou à época como um usuário anônimo -, gostaria de saber como solucionar problemas de aquecimento em seu computador.

De acordo com Duarte, circula pela internet uma receita que orienta os usuários de PCs a adicionarem um pedaço de folha de papel alumínio no processador e cobrir com pasta térmica para ajudar a deixá-lo mais "gelado". O processador mantido em temperaturas mais baixas pode significar maior durabilidade e menor possibilidade de travamentos no computador. Seria verdade?

A experiência levou aproximadamente duas semanas para ser realizada. Foram feitos testes de refrigeração, controle de dados em planilhas e observação constante da umidade do ambiente do laboratório. E, depois de todo o processo, se confirmou que a receita popular oferecida na web não passava de uma falsa promessa. "Era um mero mito. A folha não ajuda e acaba prejudicando a refrigeração após 30 minutos de uso do computador. Com o alumínio, a média de temperatura ficou em 31º C e, sem ela, o mesmo computador ficou em 27ºC", disse Duarte.

Após receber os resultados, o internauta finalmente se identificou ao fórum como fabricante do produto que apresentava problemas. Ele agradeceu ao grupo e modificou a montagem de todos os computadores que já estavam em estoque. De acordo com Duarte, o tópico no site teve uma participação recorde, com mais de 50 mil visitas em apenas uma semana.

Como funciona o grupo


Para a realização dos testes, o grupo - que varia a cada tipo de experiência e conta com cerca de 12 pessoas durante os procedimentos no laboratório - tem a participação de diversos profissionais de áreas como engenharia, química, biologia, técnicos em hardware e refrigeração de computadores e até mesmo profissionais da odontologia, medicina e direito. Segundo Duarte, a idade dos desbravadores também é variada. O mais novo participante tem 17 anos, o mais velho está perto dos 50.

Além da especialização, para todas as experiências do Mitos & Verdades, Duarte afirma ainda que a descontração na hora dos testes é fundamental. "Queremos levar a verdade de forma clara, objetiva e bem descontraída. Sempre usamos brincadeirinhas para não se tornar um texto cansativo ou chato de acompanhar pelo site. Para um dos testes chegamos a 'assar' uma placa de vídeo. Temperamos, deixando marinar com limão, e depois colocamos a placa dentro do forno por 20 minutos", disse.

O fórum do OverBR é especializado em computadores e sistemas de refrigeração e, para isso, hoje conta com dez moderadores, dois redatores, quatro colaboradores e três parceiros. Tudo isso é administrado por dois coordenadores que fazem o contato entre Campinas, de onde Duarte orienta as experiências, e o Japão. "Nem tudo que existe no mundo da internet é real, e o Mitos & Verdades veio justamente para completar a lacuna que existe entre a virtualidade e a realidade", afirmou ele.

Para ser membro ou participar do fórum não é necessário pagar nada. De acordo com o coordenador, o grupo leva, no máximo, 24 horas para responder todas as questões postadas. Quem quiser acessar o conteúdo através do blog ou pelo Twitter também pode. Para conhecer as experiências do Mitos & Verdades o endereço é www.overbr.com.br

Placa é assada no forno
Quando as placas de vídeo ou de memórias do computador começam a dar pequenos problemas, muitos acabam descartando-as e não sabem o que fazer quando elas já não estão mais na garantia. Baseado nisso, um usuário do Fórum OverBR enviou questões sobre o funcionamento das placas e mostrou alguns artigos em um site estrangeiro. A informação oferecida na web era de que, se a placa fosse levada ao forno, se renovaria e ficaria perfeita para o uso. Instigados pela questão, os desbravadores de mitos resolveram fazer o teste.

Primeiro, foram retiradas todas as partes móveis da placa de vídeo, coolers e dissipadores (aqueles pequenos ventiladores e quadradinhos de alumínio). As partes de plástico também foram cobertas com alumínio para não derreterem dentro do forno.

Depois, o forno foi aquecido a 230ºC, e a placa foi colocada dentro dele por 20 minutos. Duarte afirma que o processo é simples. "O que não se deve é jogar fora a placa antes de realmente saber se ela está ou não condenada", diz ele.

"No nosso caso, para este teste, não tínhamos uma placa de vídeo danificada, então tivemos que pegar uma placa de vídeo nova e perfeita e danificá-la", disse ele. O especialista afirma que, no processo, pode ser observado o comportamento do hardware em condições fora do comum: "Chegando a mais de 300ºC quando queimamos (a placa) usando um maçarico, depois congelamos com nitrogênio líquido e no freezer. E, como se não bastasse, literalmente assamos a placa no forno."



Fonte: www.terra.com.br

Feira no Japão destaca tecnologia de reconhecimento facial



Uma empresa japonesa está lançando em uma feira de tecnologia em Yokohama, no Japão, um software para reconhecimento de rosto para uso comercial.

Com o aumento da preocupação com a segurança em todo o mundo, a empresa Omron decidiu oferecer um programa que ajuda as companhias a identificar se os funcionários estão entrando em áreas onde não deveriam, por exemplo.


"Este programa pode ler várias características faciais, como a posição dos olhos, do nariz ou da boca, comparando com imagens já capturadas pela câmera de segurança", diz Ryoji Ohashi, representante da Omron. "Pode detectar o rosto de pessoas específicas."

A companhia disse que vem trabalhando nesse tipo de tecnologia desde 1995, e que possíveis avanços podem ser aplicadas em veículos. Ao identificar o rosto do motorista, o computador define a altura programada com antecedência para o assento dentro do carro.




Fonte: www.terra.com.br

Caneta digitaliza arquivos enquanto escreve





Guardar cadernos é um problema: as folhas se deterioram, ocupam um espaço e principalmente: não são indexáveis. Para achar um trecho é preciso checar todas as páginas, e às vezes nem assim encontra-se o que queria. Com uma caneta digital, a situação seria diferente: enquanto você escreve - escreve mesmo, com carga normal e substituível, encontrada em papelarias - um receptor reconhece a posição das letras no papel e armazena o texto em uma imagem digitalizada.
E para saber se já dá para trocar sua Bic por uma dessas, testamos a caneta digital da Maxprint. Ela vem num estojinho de metal junto com um receptor recarregável - com capacidade para armazenar até 100 páginas A4 - e um cabo USB, para transferência das imagens digitalizadas.

O uso é bem simples: basta posicionar o receptor no topo da página e utilizar a caneta normalmente. Um software de reconhecimento de escrita (OCR) para PC acompanha o kit, e possibilita a conversão da imagem da folha manuscrita em texto digital. Funciona até para letras garranchadas, mas falha em alguns casos, como ao escrever fórmulas matemáticas.

A caneta também tem uma interessante função "mouse": enquanto o receptor estiver conectado ao PC, é possível usar a caneta como em um tablet, sem necessariamente precisar de uma superfície de apoio - estranhamente, é possível usar a caneta "no ar".


Funciona em Windows 2000, XP ou Vista.



Fonte: www.terra.com.br

Siemens bate recorde na transmissão de dados com LEDs


Pesquisadores da Siemens anunciaram que conseguiram, em parceria com o instituto Heinrich Hertz, de Berlim, na Alemanha, quebrar o atual recorde mundial de velocidade na transferência de dados usando luz branca, que era de 200 Mbit/s. Usando um novo LED branco de alta potência produzido pela subsidiária Osram, a empresa conseguiu atingir a marca de 500 Mbit/s a uma distância de até cinco metros.
A transmissão é feita modulando a intensidade da luz emitida pelo LED, processo tão rápido que a variação na luminosidade é imperceptível ao olho humano. A luz emitida é captada por um fotodetector, que se encarrega de "decodificar" as variações de volta em impulsos elétricos que podem ser manipulados por um computador. A técnica não usa fibras óticas ou outro meio especial para a transmissão: a luz é emitida e recebida diretamente pelo ar.

A empresa também demonstrou a transmissão a "longas distâncias" (embora não especifique o quão longas) usando cinco LEDs em conjunto, com taxa de transferência de 100 Mbit/s. É o mesmo que uma interface Ethernet das mais comuns, presente em qualquer computador produzido nos últimos anos.

Segundo a Siemens, a tecnologia pode ser aplicada para a transmissão de dados em locais onde o "espectro" de radiofrequência já está saturado com redes Wi-Fi e de telefonia celular, o que resulta em interferência e queda de desempenho. As lâmpadas (na verdade conjuntos de LEDs) no teto de um escritório, por exemplo, poderiam funcionar como emissores, e pequenos aparelhos sobre as mesas, ligados aos computadores, seriam receptores.

A tecnologia de transmissão de dados usando "links" ópticos pode parecer ficção, mas já está ao alcance de qualquer "hobbysta" interessado: o projeto RONJA, originado na República Tcheca, tem instruções detalhadas para a construção de interfaces que permitem a conexão de locais a até 1.5 km de distância usando LEDs vermelhos. Em todo o mundo, 153 links RONJA já estão em operação.




Fonte: www.terra.com.br

HP firma parceria para lançar impressora 3D

A Hewlett-Packard pretende lançar ainda este ano uma impressora 3D em parceria com a Stratasys. De acordo como o The Inquirer, o equipamento construirá modelos 3D camada-a-camada, usando plástico ABS, um dos termoplásticos mais usados hoje na fabricação de produtos em moldes injetáveis.
Os modelos HP-Stratasys têm sido descritos como pequenos e silenciosos o suficiente para caberem numa mesa de trabalho e serem usados em escritório. As impressoras permitirão aos usuários avaliar os conceitos de design e testar as formas e funcionalidades dos modelos.

O preço deverá ficar em torno de US$ 15 mil. O modelos atuais mais populares da Stratasys, da marca Dimension, custam quase US$ 30 mil e têm o tamanho de um pequeno refrigerador.

O público-alvo da impressora não é o consumidor comum, mas empresas e profissionais de arquitetura e desenvolvedores de protótipos de componentes. Segundo a HP, este é o momento certo para o lançamento, que já estava na pauta de desenvolvimento da companhia há algum tempo.




Fonte: www.terra.com.br

Chefe da Mozilla diz que leis rígidas podem frear internet

A principal executiva da Mozilla, companhia que mantém o navegador Firefox, disse nesta segunda-feira que restrições legais envolvendo troca de arquivos poderão inviabilizar a expansão da internet. "Você subitamente se torna responsável por qualquer coisa que esteja sendo baixada, seja legal ou não", reclamou Mitchell Baker, segundo o site The Huffington Post.
"É como dizer que se você constrói uma estrada tem que garantir que nada de ilegal vai acontecer lá. É o que está acontecendo na internet agora", disse.

Na semana passada, o inglês Allan Ellis, criador do site Oink, foi inocentado da acusação de conspiração para a violação de direitos autorais. Foi descoberto que ele recebia 18 mil libras mensais em doações de usuários e tinha 300 mil libras depositadas em uma conta, mas ainda assim o processo não foi adiante. O site, contudo, não voltará ao ar, segundo Ellis.

Mitchell Baker participa, em Munique, na Alemanha de uma conferência de três dias, chamada DLD - Digital-Life-Design - com a participação de executivos de algumas das principais companhias de internet no mundo, como Skype e Wikipedia.




Fonte: www.terra.com.br