Com foco na integridade dos sistemas de produção, na segurança das pessoas e na confiabilidade da curva de produção, asunidades marítimas já apresentam resultados acima do previsto, como a P-20
Rio de Janeiro (RJ) - A Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bacia de Campos, alinhada ao Plano de Negócios e Gestão (PNG) 2013-2017 da Petrobras,vem recuperando a eficiência de seus sistemas de produção. Um claro exemplo disso é o retorno à produção da plataforma P-20.
Depois de 38 dias em parada programada para serviços de manutenção, a unidade retorna à operação e se prepara para receber a produção doreservatório de Brava, no pré-sal da Bacia de Campos, além da interligação de um novo poço produtor em 2014.
Os dois poços irão agregar aproximadamente 10 mil barris por dia de petróleo à produção da plataforma.
O carro-chefe dos trabalhos de manutenção foi a troca do flare (torre do queimador). Com 40 metros de comprimento e pesando 40 toneladas, o flare é um equipamento fundamental para a segurança daplataforma.
Sua utilização garante, quando necessário, adespressurização segura da planta de processo, impedindo que a pressão ultrapasse os valores máximos admissíveis para a operação.
Do planejamento à fabricação do novo flare,da logísticade transporte à montagem do equipamento, da estratégia conjunta comoutras unidades à colocação final da peça na plataforma, todas asetapas da operação foram detalhadamente estudadas, o que assegurouprecisão e sucesso total.
Os serviços de manutenção se estenderam à quitação de recomendações técnicas, apontadas em inspeções anteriores. A substituição dasdescargas dos seis motogeradores da plataforma foi uma delas.
Oresultado foi a redução da temperatura no ambiente, garantindo mais conforto tanto aos técnicos que trabalham no local quanto às demaispessoas que transitam pelas áreas próximas.
Também foi realizada a troca de tubulações e válvulasparaa garantia da integridade da unidade, além da realização de inspeções programadas e testes hidrostáticos em diversos equipamentos e sistemas, em atendimento à Norma Reguladora NR-13, do MinistériodeTrabalho, que regulamenta a operação de vasos de pressão e caldeiras.
Com as pendências quitadas, a meta agora é voltar ao patamar dos97,5% de eficiência operacional, resultado alcançado com os recursosdoPrograma de Aumento da Eficiência Operacional (Proef), para a Bacia deCampos (elaborado para elevar essa eficiência, quepossibilitouantecipa ção do retorno à produção dos poços MRL-03 e MRL-08.
Da Redação