segunda-feira, março 21, 2011

Estácio promove II Feira de Petróleo e Gás


RIO - Nos dias 23 e 24 de março, a Estácio realiza a II Feira de Petróleo e Gás, no campus Norte Shopping, na Zona Norte do Rio. O principal objetivo da ação é promover a integração entre empresas do setor petrolífero e estudantes, complementando a formação acadêmica e profissional. Entre as participantes confirmadas estão gigantes como a ANP, Petrobras, OGX, Transpetro e Repsol.

A programação inclui mini-cursos, palestras, mesas-redondas, stands de apresentação de empresas e feira de recrutamento. Serão abordados temas como “Desafios e perspectivas para o Pré-Sal” e “Mercado de trabalho para tecnólogos”. A expectativa é que cerca de duas mil pessoas, entre estudantes, profissionais e público em geral, compareçam ao evento. Interessados podem realizar pré-inscrição através do site (www.feiradepetroleoegas.com.br). Nos dias de evento também haverá inscrição no local.

Um dos diferenciais dessa edição é a preocupação com a sustentabilidade. Os stands serão feitos de bambu, com o apoio dos alunos de Engenharia Civil – também participarão alunos de Produção, Elétrica, Turismo e Psicologia.

Além disso, haverá no dia 23, às 19h, mini-curso ministrado pelo professor Sandro Baptista, da Estácio, ensinando os participantes a produzir biodiesel a partir do óleo de cozinha usado.

No total, serão 21 empresas: Petrobras, OGX, Transpetro, Repsol, AzkoNobel, Halliburton, National Oiwell Varco, FMC, IBP, Subsea7, Wellstream, CIEE, Grupo Seres, Fundação Mudes, SPE-UFRJ, CTS Firjan, BEX Intercâmbio, Optimum, Mapdata e Mechworks, além de representantes da Agência Nacional de Petróleo (ANP).

A Feira de Petróleo e Gás é uma iniciativa dos estudantes Gleidson Machado, Leonardo Nunes e Breno Lucas, do curso de Engenharia de Petróleo da Estácio. Apoiados pela universidade, eles decidiram trazer a realidade do mercado para mais perto dos estudantes. “O evento dá uma cara nova para nossa instituição. Trata-se de uma versão diferenciada de engenheiros, formados e preparados para o futuro com base acadêmica e prática”, afirma Gleidson.

O diretor no núcleo Nova América, Fernando Gaspar, reforça a importância da ação. “Uma das principais preocupações da Estácio é incentivar o espírito empreendedor de seus estudantes. O sucesso desse evento mostra que estamos no caminho certo, que os alunos estão prontos para praticar o que aprendem em sala”, afirma o professor. Além disso, o diretor também ressalta a importância de projetos na área de petróleo. “Existem outros eventos e todos são bem acolhidos. A resposta das empresas é positiva, a oportunidade para os estudantes é excelente. O reconhecimento é notável”, destaca Gaspar.

A primeira edição da Feira de Petróleo e Gás foi em março do ano passado. Foram três dias de evento, 18 empresas envolvidas e mais de 1.100 visitantes.


Fonte: http://www.jb.com.br/eco

Planseq vai qualificar 37 mil em Petróleo, Gás e Construção Civil


Serão, ao todo, 2.097 turmas. As aulas deverão começar em maio

Rio - A Secretaria Estadual de Trabalho e Renda, por meio do Plano Setorial de Qualificação Profissional (Planseq), vai oferecer 37.745 oportunidades em cursos gratuitos nas áreas de Petróleo, Gás Natural e Construção Civil. O foco é oferecer mão de obra qualificada para o Complexo Petroquímico de Itaboraí (Comperj), previsto para entrar em funcionamento em 2014. As aulas deverão começar em maio.

Serão 137 cursos de capacitação profissional para produção e montagem industrial na área de Petróleo e Gás, distribuídos por 2.097 turmas em várias cidades do Estado do Rio de Janeiro. Sem falar nas 2.660 chances disponibilizadas para a formação de pessoal que vai atuar no segmento de Construção Civil. Os cursos integram o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp).

Segundo o representante do Prominp e gerente de Demandas de Mão de Obra da Petrobras, Lenart Nascimento, o objetivo do projeto de capacitação é qualificar em diferentes áreas para atender à demanda de profissionais do complexo. O Comperj deverá gerar mais de 200 mil empregos diretos e indiretos.

Fonte: http://odia.terra.com.br/

Eike dobra investimentos e quer empresa de automação


O conglomerado de Eike Batista vai investir até US$ 40 milhões por dia nos próximos anos para atender à demanda crescente por commodities e produtos industrializados do Brasil.

O empresário brasileiro de 54 anos disse numa entrevista ao Wall Street Journal que planeja criar uma nova empresa de transportes marítimos, comprar uma empresa de automação e se associar a grandes multinacionais industriais, entre outras iniciativas.

Os planos de Batista podem ter um impacto significativo num país que está crescendo rapidamente mas enfrenta sérios problemas de infraestrutura. A empresa, que já tem investimentos em petróleo e gás, eletricidade, mineração, logística e imóveis, está aumentando rapidamente seus investimentos, cujo nível atual é de US$ 20 milhões diários, por causa da expansão da demanda por matérias-primas brasileiras, especialmente da China.

Boa parte dos investimentos da holing EBX Brasil SA vai para o Porto do Açu, um complexo gigantesco que está sendo construído pela LLX Logística SA no norte do Estado do Rio de Janeiro. Além do porto, projetado para receber os maiores navios do mundo quando estiver pronto, em 2012, o complexo contará também com uma usina elétrica, uma usina siderúrgica e uma montadora, entre outras empresas.

Batista disse que deve anunciar em junho ou julho um acordo com uma montadora "europeia ou japonesa" para construir uma fábrica no Porto do Açu.

"A logística será perfeita", disse ele, numa referência à proximidade entre o porto e as fábricas no complexo verticalmente integrado. A montadora planejada "economizará US$ 300 por carro montado em Açu" em comparação à produção de carros em outros lugares do Brasil, disse. Batista ainda não estava preparado para anunciar o nome da montadora.

Batista disse também que planeja criar uma nova empresa para transportar produtos para o exterior, com o objetivo de faturar em cima da demanda mundial por commodities e outros produtos do Brasil. Ele não quis dar mais detalhes sobre essa iniciativa.

A General Electric Co. também deve obter um terreno no Porto do Açu, onde fabricará equipamentos para a indústria petrolífera, que está crescendo rapidamente por causa da descoberta de reservas gigantescas na costa brasileira, disse Batista. Ele acrescentou que o acordo deve ser assinado durante a visita do presidente Barack Obama ao Brasil, a partir de sexta-feira.

Um porta-voz da GE disse que a empresa não podia comentar os planos antes da visita de Obama.

Batista disse que a EBX já tem uma carteira completa de negócios, mas está interessada em adquirir um fornecedor de serviços de automação no Brasil. Suas empresas gastam "muito dinheiro" com terceirização de serviços de automação, então ele acha que pode ser melhor adquirir um desses fornecedores, mas não quis dar maiores detalhes.

Batista disse também que planeja abrir o capital de mais duas filiais: a mineradora de ouro AUX e a de cobre CUX. Ele não forneceu um cronograma para essas operações, mas disse que elas devem ocorrer nos próximos meses. A AUX anunciou em fevereiro um acordo para comprar cerca de 80% da mineradora canadense de ouro Ventana Gold Corp., transação que a avaliou em cerca de US$ 1,5 bilhão.

A EBX, juntamente com cinco filiais operacionais, já tem capital aberto.

Apesar dos planos agressivos de investimento, Batista diz que suas empresas têm agora dívidas de "menos de R$ 5 bilhões". Para os investimentos futuros, como de R$ 3,5 bilhões numa mina de ferro, anunciado em fevereiro, ele disse que já tem financiamento de vários bancos. "Não vamos precisar apelar para o mercado [de capitais]", disse ele.

Batista disse também não querer que outros acionistas juntem mais de 20% de qualquer uma de suas empresas. Alguns sócios, como a chinesa Wuhan Iron and Steel, que tem 17% da MMX Mineração e Metálicos SA, já estão perto desse limite, mas o bilionário disse que não está disposto a reduzir sua participação deixando que outros obtenham fatias grandes demais de seus negócios.

De olho na Copa do Mundo de 2014 e na Olimpíada de 2016, ambas a serem realizadas no Brasil, Batista também está construindo hotéis no Rio de Janeiro. Mas ele teme que a infraestrutura brasileira não suporte a realização de eventos tão grandiosos. "Não gosto do prazo", disse ele, acrescentando que o país está "apertado". Mas ele afirmou que no fim as empreiteiras brasileiras conseguirão construir a infraestrutura necessária.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/