sexta-feira, fevereiro 04, 2011

DETALHES DA PERFURAÇÃO DE POÇOS


A perfuração de poços é realizada desde tempos remotos com a finalidade de encontrar água. A busca intensiva por petróleo começou no Século XIX com a industrialização e, conseqüentemente, aumento da demanda mundial por derivados de petróleo. Inicialmente, os poços eram perfurados por métodos à percussão, em baixa profundidade e com o uso de água ou suspensões formadas com argilas locais, como fluidos de perfuração. Com o desenvolvimento tecnológico, os poços passaram a ser abertos por equipamentos rotativos, em profundidades extremamente elevadas e utilizando fluidos cada vez mais complexos.

O engenheiro francês Flauville, em 1833, ao encontrar um aqüífero na perfuração de um poço, percebeu que a água, ao jorrar, poderia transportar para fora do poço os detritos resultantes da perfuração. Essa observação deu início ao uso da água como fluido de circulação na perfuração de poços. Ao longo do desenvolvimento, encontram-se registros do uso de aditivos, como tentativa de controlar as propriedades de um fluido de perfuração, ocorrendo pela primeira vez no ano de 1921.

Na década 50 existiam cerca de meia dúzia de produtos para fluido de perfuração, sendo que nos dias atuais, estas variedades atingem em torno de 1.400 tipos. Os fluidos de perfuração foram ganhando importância à medida que os poços se tornavam mais profundos. Considera-se que, tanto do ponto de vista técnico como do econômico, o sucesso da perfuração de um poço depende fortemente da composição do fluido e dos cuidados para a manutenção de suas propriedades durante a perfuração.

A composição dos fluidos de perfuração inclui alguns minerais industriais cujo tipo e quantidade usada depende das características do poço. Dessa forma, os insumos minerais têm uma importância significativa na indústria do petróleo, onde além de entrarem na formulação do fluido de perfuração e completação de poços de petróleo e gás, são também utilizados na recuperação secundária e na etapa de refino do petróleo.

O consumo dos minerais industriais na indústria de Petróleo no Brasil se manteve praticamente inalterado até a década de 90. Entretanto, com a quebra do monopólio do petróleo no País e a entrada de empresas privadas para o setor, ocorreu um aumento de investimentos na exploração e produção, aumentando a demanda por esses insumos minerais. No Brasil, a produção dos minerais industriais está a cargo de pequenos e médios mineradores que, via de regra, não dispõem de meios para desenvolver projetos de pesquisa que resultem na melhoria de processos e de produtos ou introduzir controle de qualidade nos seus processos de produção.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/

Macaé Centro será reformado para Brasil Offshore


As reformas no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho, o Macaé Centro, começam no início do próximo ano para a Conferência Internacional da Indústria Offshore de Petróleo e Gás, a Brasil Offshore 2011. O assunto foi tratado em reunião entre o prefeito Riverton Mussi (PMDB), o subsecretário de Governo e diretor da feira Brasil Offshore em âmbito municipal, Fernando Amorim, o secretário de Obras, Tadeu Campos e outros secretários relacionados ao evento, nesta semana

- Pela quinta vez, Macaé vai sediar a Brasil Offshore, consolidada como a terceira maior feira de petróleo e gás do mundo. É com muito orgulho que vamos receber em Macaé investidores nacionais e internacionais, delegações estrangeiras, empreendedores, especialistas do setor, representantes do poder público, fabricantes, fornecedores e importadores de produtos e serviços relacionados ao arranjo produtivo do petróleo e do gás –ressaltou o prefeito.

Segundo Riverton, as descobertas de petróleo no pré-sal serão um dos assuntos mais importantes que a Brasil Offshore vai apresentar. “O ambiente operacional do offshore brasileiro e as oportunidades de negócios na área de petróleo e gás estarão em foco na próxima Brasil Offshore. Macaé registrou nos últimos dez anos crescimento de 56% e a expectativa é que com o pré-sal, o município continue como pólo de energia dentro do desenvolvimento econômico nacional”, avaliou.

O diretor da feira Brasil Offshore em âmbito municipal, Fernando Amorim, ressaltou que começam no início de 2011 as intervenções no Macaé Centro para receber a estrutura da Brasil Offshore. “Todas as obras necessárias para garantir o sucesso estrutural da feira serão realizadas, como foi acordado”, disse.

Amorim coordena as reuniões de planejamento para a feira e a contribuição técnica da prefeitura para o evento. “Todos os detalhes estão sendo pensados previamente para que antes da data inicial do evento, tudo esteja preparado para receber a Brasil Offshore, que fortalece a relação empresarial, econômica, industrial e social entre Macaé e diversos países e mostra a importância do município no cenário nacional e internacional da indústria do petróleo e do gás natural”, frisou.

A Brasil Offshore Feira e Conferência Internacional da Indústria de Petróleo e Gás será realizada entre os dias 14 e 17 de junho de 2011 e é organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, que já confirmou a comercialização cerca de 80% de sua área total de exposição. Empresas como a Aker Solutions, Baker Hughes, FMC, Gaia, GE, Goodyear, Lupatech, National Oilwell Varco, Odebrecht, Oil States, Petrobras, Schlumberger, Sinopec, Technip, Tenaris Confab, Uniforja, UTC, V&M e Weatherford já confirmaram presença.

Participaram da reunião o secretário de Obras, Tadeu Campos, o presidente da Empresa Municipal de Obras Públicas e Iluminação (Emopi), Antonio Sardinha, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Cliton da Silva Santos, o presidente da Empresa Municipal de Saneamento (Esame), Marcos Túlio e o subsecretário de Indústria e Comércio, Edmilson Gonçalves.

Fonte: Comunicação Social Macaé - Janira Braga

Bacia do Ceará: Novas perspectivas para o estado


A produção de petróleo marítima no Ceará envolve nove plataformas em águas rasas que produzem nos campos marítimos de Xaréu (três plataformas), Curimã (com duas plataformas), Espada (uma plataforma) e Atum (três plataformas), com lâmina d’água entre 35 e 50 metros, na costa do município de Paracuru. No Campo de Atum, são produzidos 2,7 mil barris/dia de óleo e 75 mil metros cúbicos de gás. A produção cearense é pequena, comparada à de outras bacias.

A projeção de investimentos da Petrobras para a produção terrestre no Ceará em 2008 superou as expectativas. Dos 44 poços previstos, foram perfurados 45. O valor de investimentos também ampliou, passou de R$ 10 milhões para R$ 35 milhões, voltados para o desenvolvimento da produção e novas instalações. O mesmo ocorreu com o incremento da produção: os 500 barris diários projetados chegaram aos 900 barris.

Na bacia está prevista a perfuração de três poços em águas profundas, sendo um em 2010 e dois em 2011. No momento, está tramitando o processo de licenciamento ambiental, no Ibama, para os poços a serem perfurados na Bacia do Ceará.

O cenário do mercado

A atividade de Exploração e Produção de petróleo gera cerca de mil empregos diretos no Ceará, onde 81 municípios recebem royalties do petróleo. Até março de 2009, foram pagos R$ 3,16 milhões ao Estado e R$ 9,06 milhões aos municípios.Em 2009 o orçamento da Petrobras na área de exploração e produção de petróleo no Ceará é de R$ 230 milhões. Entre os projetos de investimento, está a ampliação da injeção de água nos campos marítimos, visando o aumento da recuperação de petróleo.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/