terça-feira, maio 08, 2012

Exxon e parceiros perdem US$ 450 mi na Bacia de Santos


Falta de sorte da empresa contrasta com o desempenho da Petrobras na área, que desde 2007 explora o pré-sal da bacia de Santos com taxa de sucesso de 94%


Santos (SP) - A ExxonMobil abandonou os últimos poços que explorava no Brasil, na Bacia de Santos, depois de ter encontrado um poço seco e dois sem viabilidade comercial. O prejuízo da empresa, que era operadora no bloco compartilhado com a Petrobras e a Hess, gira em torno dos US$ 450 milhões, levando em conta uma média de US$ 150 milhões por poço perfurado.
A falta de sorte da Exxon contrasta com o desempenho da Petrobras na área, que desde 2007 explora o pré-sal da bacia de Santos com taxa de sucesso de 94%. A Esso Exploração Santos Brasileira, razão social da Exxon no Brasil, operava o bloco com 40% de participação. A Hess tinha 40% e a Petrobras, 20%. As sócias concordaram em devolver o bloco, informou a Exxon.
Há cem anos no Brasil, a empresa afirmou que está em busca de novas oportunidades de negócios. Para isso poderá comprar ativos de outras empresas ou aguardar a 11ª rodada de licitações de áreas de petróleo, prevista para depois da votação da lei dos royalties pelo Congresso.
Fonte: Folha de São Paulo

Rosneft e Statoil firmam acordo de exploração de petróleo e gás


Companhias concordaram em pesquisar abordagens de produção no campo petrolífero de xisto Khadumskoye, na região ao sul da Rússia de Stavropol

Moscou - A norueguesa Statoil assinou um acordo de cooperação com a companhia estatal russa Rosneft para exploração conjunta de quatro campos marítimos no território russo do Mar de Barents e no Mar de Okhotsk, segundo comunicado divulgado no último sábado.
O acordo envolve um único bloco no Barents, o Perseyevksy, e três campos no Mar de Okhotsk, com potencial total de recursos recuperáveis de 2 bilhões de toneladas de petróleo e 1,8 trilhão de metros cúbicos de gás, segundo a Rosneft.
A Statoil terá 33,3 por cento em uma joint venture de exploração e financiará o trabalho geológico. A empresa também irá reembolsar despesas históricas realizadas pela Rosneft e 33,3 por cento dos gastos efetuados durante a aquisição de licença.
A companhia norueguesa pode também pagar à Rosneft bônus exclusivos para cada descoberta de petróleo comercial e gás, dependendo dos termos de um acordo final.
As duas companhias também concordaram em pesquisar abordagens de produção no campo petrolífero de xisto Khadumskoye, na região ao sul da Rússia de Stavropol, além de petróleo de alta viscosidade localizado abaixo da camada de gás em um dos campos do norte da Rosneft, Severo-Komsomolskoe.
As empresas pretendem fazer encomendas para embarcações e plataformas de perfuração junto a estaleiros russos.
Fonte: Redação com Agência Reuters)

Petrobras diz que vazamento de óleo em Alagoas está controlado

A estimativa é de que 2000 litros de óleo hidráulico tenham sido derramados no mar

Alagoas (AL) - A assessoria de imprensa da Petrobras informou, no último sábado (5), que o vazamento de óleo hidráulico no campo de extração em Paru, a 17 quilômetros da costa de Alagoas, já está controlado.
O incidente ocorreu durante a intervenção de manutenção no poço 4-ALS-39. Embora a companhia ainda esteja avaliando a ocorrência, a estimativa é de que o volume de óleo hidráulico derramado seja de 200 litros. De acordo com a nota divulgada pela estatal, a companhia acionou o plano de contingência logo que verificou o vazamento. Além disso, um rebocador circundou a área sem identificar a presença de óleo.
Histórico do acidente
Embora tenha sido considerado de pequenas proporções, o vazamento de óleo do campo marítimo de Paru, um poço de extração de gás natural da Petrobras, localizado a cerca de 15 quilômetros da costa de Coruripe, no Litoral Sul de Alagoas, deve provocar danos ambientais na região. A afirmação é do presidente do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Adriano Augusto.
Na manhã do dia 03 de maio, ele sobrevoou de helicóptero a costa de Coruripe, na tentativa de constatar a dimensão do vazamento.
“Durante o sobrevoo observamos que a mancha de óleo não está próxima da praia e isso nos deixa um pouco menos apreensivos quanto à proporção dos possíveis impactos, mas é importante considerar que é uma poluição e que ela poderá acarretar danos ao meio ambiente”, disse Adriano Augusto.
Acompanhando do diretor técnico do órgão, Ricardo César, o presidente do IMA disse que a aeronave em que estava chegou a sobrevoar a seis quilômetros da costa e que foi possível visualizar um navio recolhedor de óleo. Adriano Augusto adiantou que o IMA só deve adotar medidas para punir a Petrobras após o relatório que os técnicos do órgão devem preparar depois de inspecionar o local.
Fonte: Redação com Agências