domingo, outubro 31, 2010

Petrobras investe em atividade exploratória como base para crescimento


Produção acumulada de 2003 a 2010 foi de 4,77 bilhões de barris de óleo, contra 3,02 bilhões no período de 1995 a 2002.

Nos oito anos do governo Lula, foram perfurados 847 poços exploratórios, contra 500 nos oito anos anteriores A média de investimentos em exploração da Companhia mais que triplicou: passou de US$ 519,3 milhões nos oito anos do governo anterior, para US$ 1,9 bilhão por ano no atual
O crescimento de qualquer empresa integrada de petróleo, como é o caso da Petrobras, está fortemente relacionado à atividade exploratória e à tecnologia para descobrir e produzir petróleo e gás. O investimento nessas áreas é fundamento básico para garantir o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva.
Atuando de acordo com essas premissas, a Petrobras intensificou a aquisição de blocos exploratórios nos leilões da ANP a partir de 2003. Além disso, a Companhia aumentou o número de sondas de perfuração e de poços perfurados. Foram 847 poços exploratórios no período 2003-2010, contra 500 nos oito anos anteriores. A média de investimentos em exploração mais que triplicou. Saltou de US$ 519,3 milhões para US$ 1,9 bilhão por ano.

Nos últimos anos a Petrobras aumentou os investimentos em exploração, visando avaliar as descobertas realizadas, localizar novos reservatórios de petróleo e aumentar a apropriação de reservas em áreas já produtoras. O objetivo foi manter uma relação reserva/produção segura para o futuro da empresa e do abastecimento do País. Como resultado, a Petrobras tem hoje um potencial recuperável de petróleo suficiente para dobrar a produção até 2020. A produção nacional de petróleo passará de aproximadamente 2 milhões de barris por dia em 2010, para aproximadamente 3 milhões 950 mil barris por dia em 2020.

A produção acumulada de óleo entre 2003 e 2010 foi de 4,47 bilhões de barris, contra 3,02 bilhões no período de 1994 a 2003. As reservas de petróleo e gás cresceram, passando de 11 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), em dezembro de 2002, para 14,17 bilhões de boe, em dezembro de 2009. Este volume ainda não inclui o petróleo do pré-sal, que deverá dobrar as reservas da Companhia. Os investimentos em pesquisa tecnológica registraram um aumento de 627% nos últimos oito anos.

Todo esse incremento nas atividades exploratórias e de produção de petróleo e gás elevou a demanda por novas plataformas. Os grandes projetos de produção passaram de 20 para 33 (crescimento de 65%), contando com uma parcela de conteúdo nacional mais significativa.

Com um crescimento de 400% nas contratações no país, a política da Petrobras de participação máxima do mercado interno na aquisição de bens e serviços no Brasil elevou o conteúdo nacional mínimo de 57%, em 2003, para 77,34% em 2010. Dentro dos padrões internacionais de qualidade, prazo e custo, as aquisições no mercado nacional passaram de US$ 5,2 bilhões em 2003, para US$ 25,9 bilhões em 2009.

Descobertas do passado garantem produção atual- Nas décadas de 80 e 90, a Petrobras descobriu três campos gigantes em águas ultraprofundas da Bacia de Campos (Albacora, em 1984; Marlim, em 1985, e Roncador em 1996). Esses campos, como acontece no mundo inteiro, tiveram que passar pelas diversas fases de avaliação e desenvolvimento da produção. Isso demanda dez ou mais anos de trabalho a partir da descoberta. Pelas suas dimensões e novas descobertas nas mesmas áreas, esses campos continuam em fase de desenvolvimento da produção e são responsáveis pelo aumento do volume produzido a cada ano.

Foram esses campos que contribuíram, e ainda contribuem, para o maior aumento da produção, quando começaram a entrar em operação as grandes plataformas em Albacora, Marlim e Roncador. O campo gigante de Roncador, descoberto em 1996, recebeu, em 2002, o navio-plataforma FPSO-Brasil. Em 2007, foram instaladas as plataformas P-52 e P-54. A contribuição efetiva desses campos para o aumento da produção ocorreu principalmente nos últimos dez anos, em função de novas tecnologias exploratórias que permitiram avaliações mais precisas dos reservatórios.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

Especialistas alertam para desafios envolvendo a questão do pré-sal


Perspectiva é promissora, mas é preciso aprofundar discussão, afirmam.
ANP divulgou estimativa de reservas do megapoço Libra.

Especialistas de diferentes áreas ouvidos pelo G1 concordam que o anúncio da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) feito nesta sexta-feira (29) sobre a estimativa de volume de até 15 bilhões de barris de petróleo na reserva do poço Libra é uma boa notícia, mas são unânimes ao afirmar que o tema precisa ser analisado de maneira mais analítica e menos emocional.

“Faz a gente ficar otimista em relação ao futuro do Brasil como produtor de petróleo, mas ainda está muito longe de ser uma realidade. Tem muitos desafios a vencer”, alerta o economista Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). “Na prática, representa que o Brasil tem uma perspectiva bastante promissora no que se refere a produzir petróleo e gás nos próximos 10 anos.”

“O pré-sal é uma coisa importante, mas já estão gastando por conta e todo mundo está se sentindo muito rico, e resultados consistentes e importantes para impactar a atual situação de produção de petróleo só lá para 2015, mais certamente em 2017”, diz a doutora em economia Maria Beatriz David, professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Para o advogado e professor Cláudio Araújo Pinho, membro da Comissão de Petróleo, Gás e Biocombustíveis do Instituto dos Advogados Brasileiros, uma das preocupações é a euforia envolvendo todo o processo. “Quando entraram com os projetos [de lei] em agosto de 2009, entraram em regime de urgência". Por conta dessa urgência, diz ele, foram vetadas todas as emendas ambientais a esses projetos.

Fonte: http://g1.globo.com/

Royalties pagos sobem 5% no RN


O Rio Grande do Norte recebeu um total de R$ 26,68 milhões em royalties, pelas atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural, durante o mês de outubro deste ano. A cifra representa um aumento de aproximadamente 5% sobre o valor recebido em outubro de 2009, quando a parcela do estado foi de R$ 25,44 milhões, e um incremento de 1% sobre setembro de 2010, quando o total ficou em R$ 26,09 milhões.

A cifra superior a R$ 26 milhões em outubro é referente à soma do que foi repassado ao Governo do Estado e a 96 municípios potiguares e faz parte de um levantamento divulgado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás, Natural e Biocombustíveis (ANP). Desse montante, a parte que coube à administração estadual totalizou R$ 13,56 milhões,enquanto cerca de R$ 13,12 milhões foram destinados aos municípios.

As localidades que receberam as maiores quantias neste mês foram Macau, com um total de R$ 2,1 milhões, Guamaré, com R$ 2 milhões e Pendências, com R$ 1,6 milhão. Em comparação com outubro do ano passado, o valor repassado para Macau cresceu 85%, enquanto a quantia destinada à Guamaré sofreu um incremento de 86%.

Além dessas, as cidades de Goianinha, Ielmo Marinho e Macaíba receberam o montante de R$ 764,24 mil, cada uma. O pagamento ocorre por essas localidades disporem de instalações de medição e transferência de petróleo e gás.

Desde o início de 2010, os repasses já somam mais de R$ 258 milhões, sendo R$ 132,37 milhões pagos ao Governo do Estado e R$ 126,15 milhões aos municípios. No mesmo período em 2009, os royalties pagos ao Rio Grande do Norte somaram R$ 217 milhões. Assim, entre janeiro e outubro de 2010 houve um crescimento de 4,8% no volume recebido pelo Rio Grande do Norte, em comparação com o mesmo período de 2009.
Saiba mais

Os royalties são uma compensação financeira, paga mensalmente por empresas concessionárias exploradoras de petróleo e gás, distribuídos a estados e municípios. Os valores, que nesse caso se referem apenas aos repasses feitos pela Petrobras, são influenciados pela cotação do dólar, pelo preço internacional do barril e pelo volume produção.

Fonte: http://tribunadonorte.com.br/