sexta-feira, agosto 05, 2011

Cursos oferecem inglês voltado para o setor offshore


Atualmente, a necessidade do domínio de uma língua estrangeira, principalmente o inglês, é notória em qualquer ramo de atividade. É verdade que alguns setores exigem mais conhecimento que outros, mas com a demanda e o desenvolvimento da indústria petrolífera, esta é, certamente, uma área na qual é cada vez mais importante a fluência na comunicação e entendimento da língua inglesa. Esse panorama se comprova na medida em que a possibilidade de expansão do mercado nacional só faz aumentar, com a vinda de grandes multinacionais para o país, em busca de uma fatia do pré-sal.

Dessa maneira, os profissionais que trabalham nos setores offshore e onshore são obrigados a lidar o tempo todo com a língua inglesa. Além de a tripulação das plataformas ter pessoas de diversas nacionalidades, o idioma se faz necessário para que se tenha o pleno entendimento dos termos técnicos utilizados no dia-a-dia. Por isso, existem cursos de inglês voltados exclusivamente para a área de petróleo e gás, como é o caso da Escola de Idiomas Optimum, que oferece um curso específico, voltado para concessionários na Exploração & Produção de petróleo e gás, prestadores de serviços, estudantes e profissionais da área.

Segundo a empresa, “o principal objetivo do curso é proporcionar ao aluno fluência no idioma no qual a ênfase não é somente aprender termos isolados, mas sim a aplicação de tais termos dentro de diálogos simulando situações reais das atividades do petróleo: perfuração, produção, refino e outras.” Para tanto, o ensino – online, o que permite que o aluno estude mesmo embarcado em uma plataforma ou presencial – é dividido em quatro módulos (básico, pré-intermediário, intermediário e avançado) e o curso pode ser concluído em até 12 meses, dependendo da frequência das aulas.

Na Optimum, a metologia que permite ao profissional aprender o inglês utilizado no cotidiano de uma empresa de petróleo envolve diálogos simulando situações reais das atividades industriais tais como a descrição e informações sobre equipamentos e tarefas, instruções e avisos de segurança e discussão sobre problemas operacionais no ambiente de trabalho. Os professores também aplicam textos técnicos para leitura como manuais de instrução, operacionais, normas e procedimentos além de treinarem a escrita dos alunos com o uso de estilos observados em relatório de acidentes e instruções, por exemplo.

Aulas na plataforma

A rotina, por si só, de quem trabalha em regime offshore dificulta o aprendizado do inglês, de forma contínua, já que os profissionais permanecem embarcados, geralmente, 14 dias e teriam, na teoria, os 14 dias de folga para estudar. Por isso, cursos online são importantes, mas há a opção de ter aulas na plataforma. É o caso da possibilidade oferecida pela Wise Up, que disponibiliza professores – que possuem conhecimentos específicos na área de segurança e sobrevivência - no próprio ambiente offshore, antes e após a jornada dos trabalhadores. Esse serviço já está presente em 41 plataformas, de empresas como TransOcean e Maersk.

Para os leitores que ficaram interessados em realizar um curso de inglês voltado para o setor de petróleo na Optimum, sugiro que passem antes no blog no Tecnopeg, porque o Victor conseguiu uma excelente promoção onde os leitores cadastrados conseguem 20% de desconto e ficarão isentos de matrícula.Para saber mais, visite: Promoção Tecnopeg - Optimum

Fonte: Nicomex

Indústia Naval


Pegando carona na necessidade de contratação do setor petrolífero, a indústria naval também está em fase de expansão e, consequentemente, chamando profissionais para trabalhar nos estaleiros e nas empresas da área. Estudo recente identificou a necessidade de qualificar 207 mil pessoas até 2013.


A revitalização da indústria naval inaugura um período de oportunidades para os interessados em atuar na área. Por conta da construção de todos os navios do programa Promef (Programa de Modernização e Expansão da Frota), da Transpetro, empresa de logística da Petrobras, é estimada a geração de 40 mil empregos diretos.

"No final da décado de 1990, os cursos navais quase foram extintos, mas hoje, estão todos lotados", recorda o coordenador do curso de construção naval da ETE Henrique Lage, Antônio Carlos de Jorge.

De acordo com dados da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Rio de Janeiro (Faetec), a demanda de profissionais no setor naval, é de cerca de 16 mil pessoas, o que mostra que existem muitas oportunidades e quem quiser entrar nesse mercados tem que se qualificar.

Por isso, a área de engenharia naval também está em alta, inclusive com relação aso salários que chegam em média a R$ 3 mil para iniciantes na carreira. O profissional formado nesta área tem um campo de trabalho bastante extenso, o que significa que terá oportunidades em diversas empresas.

Entre teoria e a práticas de fato, a demanda existe , porém, segundo Tertuliano Soares, coordenador pedagógico da Petrocenter, escola de logística, exploração e produção de petróleo e gás, é necessário difereciar o contexto das duas cadeias produtivas no tocante a mão de obra. "Por um lado temos recursos humanos, porém, carentes de atualização profissional; por outro, a emergência de formar profissionais com alto nível de especialização em escolas técnicas e universidades", aponta.

A indústria de construção naval brasileira absorve uma gama diversificada de profissionais, desde pintores a engenheiros navais especializados. De acordo com o especialista, o grande gargalo está nos profissionais de qualificação técnica de nível médio e alguns de nível básico como soldadores, eletricistas e instrumentadores.

Fonte: http://www.qgdopetroleo.com/

O candidato também deve estar pronto para mudar de domicílio


O candidato também deve estar pronto para mudar de domicílio e migrar para onde os parques industriais estão se instalando. "Atualmente a contratação de determinado empregado implica a necessidade de o mesmo migrar de onde reside para outra localidade. O problema não é simplesmente a escassez de especialistas, mas o de estar disposto a migrar para outra região do país", explica.


Para o coordenador pedagógico da Petrocenter, cabe ao mercado contribuir para a solução desse problema. "A superação destes desafios está numa articulação entre os diversos atores do mercado com as escolas técnicas privadas, por exemplo", avalia. "O fortalecimento das escolas privadas de educação profissional é a saída a curto prazo para que a sociedade tenha acesso a serviços educacionais de alto nível e as empresas tenham profissionais com currículos adequados às necessidades dos processos produtivos vigentes", conclui.

De acordo com o coordenador do Instituto Senai de Educação Superior (Ises), Caetano Moraes, nos últimos anos foram percebidas mudanças na área educacional, inclusive na formação especializada ou continuada.

O Senai-RJ, por meio do Ises, desenvolve cursos de pós-graduação para atender a crescente demanda por profissionais da cadeia de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, tendo em vista a projeção de investimentos para toda a cadeia produticva de petróleo no Brasil até o ano de 2014. Investimentos esses na ordem de US$ 224 bilhões.

As universidades, em sua maioria, desenvolvem os cursos de graduação para o atendimento das diferentes demandas industriais. Entretanto, as indústrias do segmento de Petróleo, Gás e Biocombustíveis necessitam de profissionais com formação especializada e linguagem técnica específica.

Diante disso, os cursos de espacialização do Ises são elaborados a partir de discussão com o setor produtivo e, assim, são incorporados as necessidades técnicas específicas das indústrias. Além disso, as aulas são ministradas, em grande parte, por profissionais que atuam diretamente no setor, o que reforça a imagem do Senai e do Ises como formador de mão de obra para a indústria.

Fonte: Tn do Petróleo - Guia do Estudante