terça-feira, novembro 03, 2009

Game 'DJ hero' leva o clima das baladas para a casa do jogador


Game 'DJ hero' leva o clima das baladas para a casa do jogador


Se “Guitar hero” fez com que qualquer pessoa se tornasse um guitarrista e se “Rock band” permitiu que os jogadores montassem uma banda de rock, o game “DJ hero” fará com que os gamers assumam o papel de um DJ, animando verdadeiras baladas dentro de casa. O jogo, desenvolvido pela Freestyle Games e produzido pela Activision, utiliza um controle especial que imita os elementos existentes em uma pick-up de DJ. Como em “Guitar hero”, o jogador precisa realizar os mesmos comandos que aparecem na tela por meio do joystick.

A convite do G1, a DJ Lisa Bueno testou o game em primeira mão. Atuando na profissão há 12 anos, participando de competições e dando aulas, ela afirma que o jogo lembra muito os movimentos que um DJ de verdade realiza para tocar as músicas. “O jogo é mais difícil do que ‘Guitar hero’ mas eu achei mais legal porque o controle tem mais botões e permite mais efeitos com o crossfader. Tudo isso deixa o jogo mais difícil”, conta. A DJ afirma que, do mesmo modo como em “Guitar hero”, no qual as pessoas se sentiram verdadeiros guitarristas, em “DJ hero” todos poderão experimentar as mesmas sensações de ser um DJ. “A emoção é a mesma da pista e isso é muito legal”.

O objetivo de “DJ hero” é mixar as músicas e não tocá-las como em “Guitar hero”, por exemplo. No game de guitarra, o jogador deve pressionar os botões correspondentes às notas da música para que ela seja reproduzida. Em ‘DJ hero’, é necessário pressionar os botões do controle que imita a pick-up de DJ para soltar cada faixa musical, mixando a canção. “O controle do ‘DJ hero’ simula o vinil no toca-discos onde você pode fazer os scartchs, há os três botões para você pressionar e soltar a música dentro do tempo certo, o ‘crossfader’ para você mixar as canções colocando-o para os lados e outro botão para os efeitos da mixagem”. Lisa Bueno explica que os botões do controle especial representam a marcação que os DJs fazem nos LPs para soltar as músicas no tempo certo. “Nos toca-discos de verdade soltamos as músicas no tempo certo, observando as marcações que colocarmos nos discos”, explica. “Neste aqui há três opções com três músicas. No game, em vez de você soltar o disco no ponto correto, o jogador pressiona o botão”.

Combinado com o controle, o game apresenta os comandos na tela que são divididos em três linhas coloridas. As extremidades representam as músicas diferentes tocadas nos dois toca-discos do DJ enquanto a do meio é o sampler, que permite incluir efeitos especiais na mixagem. Para manter a execução perfeita da mixagem, o jogador deve pressionar os botões no momento exigido pelo jogo na tela. Em caso de erro, a música para de tocar. Uma das diferenças de “DJ hero” em relação a “Guitar hero” e “Rock band” é que suas músicas são combinações, chamadas de mixagens ou mash-ups, de duas canções de bandas famosas. A mixagem é feita por um artista famoso contratado pela produtora do game. Entre as 93 músicas que acompanham o disco de “DJ hero”, o jogador encontrará combinações de 50 Cent com David Bowie, Black Eyed Peas com Benny Benassi, Daft Punk com No Doubt, Eminem com Beck e Foo Fighters com Beastie Boys, por exemplo. O game permite ainda partidas ao lado de outro amigo, embora exija o uso de outro controle especial. É possível, também, jogar on-line, com exceção do PlayStation 2, e utilizar a guitarra de “Guitar hero” em algumas mixagens. No Brasil, “DJ hero” chega oficialmente na segunda quinzena de novembro. De acordo com a Synergex do Brasil, distribuidora do título, os preços sugeridos do game com o controle especial são de R$ 750 para o Xbox 360 e o PlayStation 3 e de R$ 650 para o PlayStation 2. A empresa não importará a versão de Wii.



Telefônica cola linha fixa à web popular


Banda larga popular pode ficar mais cara antes mesmo de estrear



A Telefônica inicia, dia 9 de novembro, as vendas do serviço de banda larga popular por R$ 29,80, mas exigirá que consumidor assine linha de telefone fixo.

A principal parceira do governo paulista para estrear internet banda larga por preços populares vai exigir que o consumidor assine, em contrapartida, o uso de telefone fixo, o que na prática aumentará o custo do usuário de R$ 29,80. Atualmente, uma assinatura custa R$ 40 por mês ao usuário.

O decreto paulista prevê a isenção de ICMS em pacotes de banda larga de até R$ 30 com velocidade entre 200 Kbps e 1 Mbps. A lei diz que o serviço não pode ser condicionado à contratação de outro produto.
O argumento da Telefônica é que o Speedy não funciona sem a instalação de uma linha telefônica na residência do usuário.
A exigência de contratação de linha fixa para ter acesso à banda larga popular é criticada pelas entidades de defesa do consumidor Procon e Pro-Teste. Na avaliação destes grupos, a operação constitui venda casada e fere os direitos do consumidor. Além disso, um produto que deveria custar menos de R$ 30 para ter benefício fiscal, acaba vendido por um preço muito mais elevado.
Na prática, esta exigência vai minar o interesse de muitos consumidores de baixa renda pela internet popular. Afinal, este grupo de usuários muitas vezes troca o telefone fixo por um celular pré-pago, a fim de ter maior controle sobre seus gastos mensais.
Já a Secretaria Estadual da Fazenda, responsável pela elaboração do decreto, disse que aguardará o início das vendas para avaliar se há descumprimento por parte da Telefônica ao espírito da lei. A Secretaria não foi notificada oficialmente pela Telefônica sobre a decisão de exigir de linha fixa.
Além da Telefônica, a Vivo disse que pretende oferecer um produto de banda larga via redes 3G por até R$ 29,90. A NET também afirmou estudar estrear um serviço do tipo até o final deste ano.


Rússia pretende construir espaçonave nuclear


A agência espacial da Rússia vai construir uma nave espacial com motor nuclear.



Anatoly Perminov, chefe da agência, disse hoje ao governo que o design preliminar da nave deverá estar pronto em 2012. Ele afirmou que o projeto vai demorar mais nove anos para ser concluído e custará 600 milhões de dólares.
"A implementação deste projeto nos permitirá atingir um novo nível tecnológico, superando outros projetos estrangeiros", declarou Perminov em um encontro sobre tecnologias espaciais e de comunicação. O presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, pediu ao ministério que providencie os recursos recessários para o desenvolvimento da nave espacial. "Este é um projeto muito sério", disse o presidente, "Precisamos encontrar dinheiro para ele". A declaração ambiciosa de Perminov contrasta com o atual estado do programa espacial russo e parece mais uma forma de conseguir mais capital do governo do que uma proposta bem fundamentada. Perminov descreveu a espaçonace como "um projeto revolucionário único", mas não oferecer muitos detalhes. Ele explicou apenas que a nave teria um reator nuclear ultra potente em vez dos pequenos reatores que suportam satélites soviéticos. Perminov não especificou para quê a nave espacial seria usada.


Windows 7 não faz sacrifícios por segurança


Sistema traz novos recursos, mas tenta não causar inconveniências.Primeiras vulnerabilidades já foram corrigidas.


Segurança não é o foco do Windows 7. O novo sistema operacional da Microsoft traz poucas diferenças em relação ao Windows Vista neste quesito. No entanto, como muitos usuários não migraram do Windows XP, talvez alguns recursos – como o Controle de Contas de Usuário – sejam totalmente novos. Este mês, o Windows 7 também já recebeu suas primeiras correções quatro correções de segurança. A coluna de hoje comenta o impacto dessas primeiras brechas, as novidades do sistema e o que elas significam para os usuários.

O diretor-executivo da Microsoft, Steve Ballmer, afirmou que o Windows Vista “sacrificou compatibilidade por segurança” e que o sistema nunca se recuperou disso “numa perspectiva do boca a boca”. A análise dele está certa: até hoje o Vista é tido por muitos como um sistema em que muitos aplicativos, hardwares e jogos simplesmente não funcionam direito. O Windows 7 se aproveita de todo o trabalho que desenvolvedores fizeram no Windows Vista para tornar os dispositivos e softwares compatíveis. Praticamente tudo que funciona no Vista também pode funcionar no Windows 7 porque ele, ao contrário do anterior, não faz nenhum grande sacrifício pela segurança dos usuários. Ao contrário, faz ainda menos sacrifícios.

É o que se pode perceber no Controle de Contas de Usuário (UAC, User Account Control). No Windows Vista, muitas ações provocavam alertas inconvenientes. Isso incentivou programadores a modificarem seus programas para serem “bons companheiros” do UAC, gerando menos alertas. Com isso, mais aplicativos funcionam corretamente em contas limitadas de usuário – uma prática recomendada para aumentar a segurança. O UAC do Windows 7 possui mais níveis de configuração e gera menos avisos por padrão, o que efetivamente reduz também o controle dos usuários sobre as permissões dos programas em execução. No entanto, o incômodo também é muito menor – e o UAC nunca foi um recurso popular entre os usuários mais avançados e que de fato poderiam tirar proveito dele. A vantagem da nova versão do Windows é poder se aproveitar das coisas boas trazidas pelo Vista sem grande parte dos problemas que foram gerados por ele.

O Windows 7 promete tornar impossível o uso de dispositivos USB para a propagação de vírus. Isso significa que câmeras digitais, tocadores de MP3, pendrives e discos externos não são mais capazes de infectar o sistema simplesmente ao serem conectados no computador. Em versões anteriores do Windows, um recurso chamado “AutoRun” (“Reprodução Automática”) fazia com que qualquer vírus pudesse ser executado assim que o dispositivo fosse conectado. Apenas CDs e DVDs continuarão com o recurso de Reprodução Automática. Como são mídias em que normalmente não é possível fazer gravação, vírus não conseguem criar cópias de si mesmo nelas para se disseminar. Embora seja uma novidade do Windows 7, usuários de versões anteriores do Windows não ficarão de fora, porque uma atualização foi disponibilizada para o Vista e para o XP.

Especialista diz que testes de antivírus no mundo estão mudando

O antivírus é um software básico na proteção do PC. Escolher o programa adequado é uma tarefa difícil e, para nos ajudar no processo de seleção, surgiram testes de revista e laboratórios especializados na tarefa de avaliar a qualidade destes produtos. No entanto, como testar um antivírus de tal maneira que seu real desempenho esteja sendo considerado? Essa dúvida, somada à mudança constante nas ameaças e na criação de novas tecnologias para remover as pragas digitais mais sofisticadas, gera desafios na elaboração de uma metodologia de teste que consiga apontar qual é o melhor antivírus. A coluna de hoje explica como são realizados os testes de antivírus e expõe as principais dificuldades e desafios na realização dos mesmos com o objetivo de facilitar a análise da validade de um teste na escolha de um bom produto. Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados, etc), vá até o fim da reportagem e utilize a seção de comentários. A coluna responde perguntas deixadas por leitores todas as quartas-feiras.
Para testar um antivírus, é necessário fazê-lo analisar uma coleção de pragas digitais com o recurso de exame sob demanda. A partir disso, é possível saber quantos vírus o software detecta e quantos ele deixa passar. Essa é a essência dos testes de antivírus. Testes sem qualidade usam coleções pequenas de vírus – 50 mil ou menos. Os melhores usam de 500 mil a um milhão de diferentes de códigos maliciosos para testar o desempenho dos softwares, tanto na velocidade do exame como na capacidade do programa em detectar os vírus. O problema com isso é que a coleção de códigos maliciosos utilizada, independentemente do seu tamanho, não conta com 100% dos vírus existentes. A coleção é composta por aquilo que o próprio laboratório conseguiu coletar. Assim como alguns dos vírus usados no teste podem não ser detectados por antivírus, pode haver vírus que os antivírus detectam, mas que não são testados. Em outras palavras, os resultados podem ser tanto favoráveis ou desfavoráveis, injustamente, com os softwares. Com um volume suficientemente grande de pragas, a margem deve ser mínima a ponto de tornar-se insignificante. Mas ela ainda existe.

>>>Não há método pronto para avaliar novas tecnologias de proteção A proteção com base no bloqueio de comportamento, cada vez mais comum nos antivírus, é um dos problemas para os testadores. Os vírus precisam estar em execução para que o antivírus consiga detectá-lo por meio desse recurso – e não é fácil executar cada praga digital e esperar pelo comportamento que poderia fazer o antivírus indicar o problema.

* Altieres Rohr é especialista em segurança de computadores e, nesta coluna, vai responder dúvidas, explicar conceitos e dar dicas e esclarecimentos sobre antivírus, firewalls, crimes virtuais, proteção de dados e outros. Ele criou e edita o Linha Defensiva, site e fórum de segurança que oferece um serviço gratuito de remoção de pragas digitais, entre outras atividades. Na coluna “Segurança para o PC”, o especialista também vai tirar dúvidas deixadas pelos leitores na seção de comentários. Acompanhe também o Twitter da coluna, na página http://twitter.com/g1seguranca.

Nokia anuncia que fechará serviço de games N-Gage

A Nokia deve fechar sua combalida plataforma de games N-Gage no ano que vem, reconhecendo a derrota de sua primeira grande tentativa de oferecer um serviço de aplicativos para seus aparelhos.
O serviço de download de jogos da fabricante de celulares enfrentou grandes desafios ao longo dos anos, já que seus modelos específicos para games não atraíram aos consumidores.
O serviço on-line de games, lançado no ano passado, nunca chegou a ir além de um público de nicho.
A Nokia vem buscando novas formas de gerar receita com serviços on-line, com o amadurecimento de seu tradicional mercado de celular, e os setores de jogos e música foram o primeiro foco da fabricante de aparelhos móveis.
"Não iremos mais disponibilizar novos games para o aplicativo N-Gage", disse a Nokia no blog do serviço.
A empresa afirmou que os jogos deste seu primeiro serviço de downloads poderão ser comprados até o fim de setembro de 2010, e que o site da comunidade continuará aberto durante todo o ano que vem.
Após o fechamento do serviço, a Nokia continuará a vender jogos para celular através de sua loja on-line Ovi, concorrente menor da App Store, da Apple.