domingo, dezembro 20, 2009

Site promete cumprir "últimos desejos" dos internautas

Sunniva Geertinger ficou inconsolável quando seu noivo se suicidou este ano. Para agravar a situação, ela não conseguia cancelar a conta dele no Facebook e sentia-se incomodada com as mensagens que chegavam de gente que não sabia sobre a morte dele, pelas sugestões de contatos que "ele" continuava a enviar e pelas fotos do passado dos dois. Até agora, havia poucos meios para se controlar a vida virtual depois da morte. Mas um novo site oferece um serviço para lidar com correio eletrônico e contas de redes sociais dos falecidos. É o "My Webwill", lançado primeiro na Suécia e Estados Unidos e já em expansão para Reino Unido e Alemanha, além de outros países.
Os usuários podem escrever um testamento digital com instruções dizendo o que desejam que se faça com suas contas de e-mail e perfis em redes sociais depois que morrerem. Atualmente, um perfil no Facebook, por exemplo, pode permanecer ativo muito depois da morte de seu criador - e em alguns casos, converte-se em enorme tábua de mensagens de condolências, quando não é alvo de brincadeiras, contra o desejo de amigos e familiares do morto.

"Praicamente todos conhecem alguém que morreu e cujo blog permanece ali, ou cujo perfil no Facebook segue enviando sugestões de novos contatos", disse Lisa Grandberg, co-fundadora do "My Webwill". "Os sobreviventes têm muita dificuldade para fazer algo a respeito", acrescentou, de acordo com a agência Associated Press.

Vários serviços - como Legacy Locker, Deathswitch e Slightly Morbid - atuam na vida virtual depois da morte da pessoa, enviando e-mails póstumos a familiares e amigos, por exemplo. Mas Grandberg e a outra fundadora do MyWebwill, Elin Tybring, dizem que o seu serviço é o único que entra nas contas e as gerencia de acordo com os últimos desejos de seus donos.

O serviço básico é gratuito e inclui a desativação de dez contas na internet e a opção de enviar até cinco e-mails escritos pelo cliente.

O serviço preferencial, a um custo de US$ 29 anuais ou US$ 290 pela subscrição em vida, oferece um manejo mais detalhado dos perfis em redes sociais e um número ilimitado de de e-mails póstumos e desativação de contas.

Geertinger, de Estocolmo, disse que estava atormentada por não poder encerrar a conta de seu noivo no Facebook. "Eu não queria que o perfil dele continuasse ali para poder seguir com minha vida", disse ela à AP. A conta foi encerrada depois que moça passou semanas enviando e-mails à companhia explicando que o noivo morrera e pedindo o fechamento do perfil. Mas é uma ação pouco comum e que vai conta os procedimentos regulares da empresa.



Fonte: www.terra.com.br

Protesto do iPhone derruba ao menos uma rede nos EUA

A "Operação Chokehold" proposta pelo personagem Fake Steve Jobs, derrubou ao menos uma rede da operadora AT&T em uma cidade nos Estados Unidos, na tarde desta sexta-feira. Por relatos no Twitter, a primeira e única "vítima" foi a cidade de Boulder, no estado do Colorado.
A ideia, um protesto contra os preços altos e falta de atualização de infra-estrutura da operadora que detém a exclusividade de vendas do iPhone nos Estados Unidos, era que os donos do celular da Apple usassem, por uma hora, o máximo de dados possível no smartphone. O protesto, no horário brasileiro, ocorreu entre as 18h e 19h.

O protesto dos usuários contra a operadora surgiu no blog do jornalista Dan Lyons, que encarna o Steve Jobs falso, em reação a uma afirmação de Ralph de la Vega, presidente da AT&T. De la Vega disse que o desempenho da rede da operadora em Nova York e San Francisco estava abaixo do esperado, já que o uso de dados no celular nessas cidades é maior. O blog de Fake Steve Jobs publicou um memorando (falso) da Apple convocando os usuários a derrubar a rede da AT&T nesta sexta.

O próprio Fake Steve voltou atrás e admitiu que era uma piada, dizendo que pelo menos conseguiu chamar atenção para a causa. Entretanto, foi criado um site anônimo convocando clientes da AT&T a sobrecarregar a rede usando aplicativos que consomem muitos dados, como YouTube, Pandora e Ustream, entre outros. A página no Facebook tem mais de 4,3 mil fãs. Tanto a operadora AT&T quanto a agência reguladora de comunicações nos Estados Unidos (FCC) condenaram a ação.

Mesmo que a rede da AT&T não caia, os donos do site Opchoke.com (e da página no Facebook) pedem aos usuários nos EUA que enviem informações sobre dados consumidos durante o período. O caso de Boulder foi relatado pelo usuário do Twitter Andrew Hyde, que não conseguiu se conectar à rede para acessar o YouTube. Leitores do blog MobileCrunch relataram lentidão no acesso em alguns locais, como os estados de Utah, Wisconsin e Texas.

Marco regulatório da internet recebe 882 sugestões

A Secretaria de Assuntos Legislativos (SAL), do Ministério da Justiça, informou nesta sexta-feira ter recebido 822 contribuições de pessoas físicas e de instituições para o Marco Civil Regulatório da Internet. Entre as sugestões, está a inclusão de dispositivo determinando que a empresa prestadora de serviços ou que comercializa produtos pela internet apresente razão social, CNPJ, endereço e telefone, para que o consumidor possa ter acesso aos dados da firma no caso de haver algum tipo de problema.

Segundo o Ministério da Justiça, outra proposta isenta o provedor de serviços de internet da responsabilidade sobre o conteúdo que não é gerado por ele, mesmo que o hospede. Os participantes da consulta também sugeriram que um site só pode ser retirado do ar se colocar em risco a segurança interna e a ordem nacional.

Iniciada no dia 29 de outubro, a consulta pública do Marco Civil Regulatório da Internet busca criar regras para orientar as ações de pessoas e empresas na rede mundial de computadores. As sugestões serão submetidas à análise do ministério. Em janeiro, a secretaria vai divulgar um anteprojeto de lei sobre o assunto. O texto será disponibilizado para consulta durante 45 dias na internet (www.culturadigital.br/marcocivil). Após este prazo, será enviado ao Congresso Nacional.

O Marco Civil Regulatório da Internet recebeu sugestões de entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Associação Nacional de Jornais (ANJ), Associação Brasileira de Internet (Abranet), Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e Câmara de Comércio Eletrônico, entre outros.



Fonte: www.terra.com.br

Google negocia compra de site de resenhas Yelp

O Google negocia a compra do site de resenhas Yelp, em um acordo que poderia ajudar o líder em buscas na internet a explorar um lucrativo mercado de anúncios locais, informou a mídia. O Google deve pagar mais de US$ 500 milhões pela Yelp, de acordo com reportagens confirmadas à Reuters por pessoas próximas à situação.

Ao adquirir a Yelp, o Google seria dono de um dos maiores sites de crítica sobre restaurantes locais e informações para pequenos negócios, incluindo mais de 8 milhões de resenhas postadas por usuários da Yelp.

Este intenso foco no mercado de negócios local daria um apoio valioso ao Google, que busca convencer comerciantes locais a publicarem seus anúncios e promoções na Internet. "O mercado de campanhas local é um mercado multibilionário que ainda não foi explorado na Web", disse Mark May, analista da Needham & Co.

Em julho, o portal de internet Yahoo se juntou à AT&T Corp em uma parceria que envolveu o pessoal de vendas da companhia telefônica. Os 5 mil funcionários passaram a vender espaço publicitário no Yahoo para o mercado local. A fonte disse que as conversações estão enfraquecidas pela preocupação de alguns investidores da Yelp, que pensam que a companhia poderia estar sendo vendida de forma prematura.

Para eles, a oferta poderia ultrapassar os US$ 500 milhões se houver uma chance de desenvolver o negócio. A fonte acrescentou que o vazamento pode ter acontecido para colocar pressão a favor de um acordo.



Fonte: www.terra.com.br

Rabinos israelenses decretam boicote à internet

Alguns dos rabinos mais importantes de Israel publicaram um anúncio proibindo o uso da internet, inclusive a navegação nos sites dedicados especialmente ao público judeu ortodoxo.
O rabino Yossef Eliashiv, considerado um dos principais líderes espirituais da corrente ultraortodoxa do judaísmo em Israel, assinou um decreto proibindo seus seguidores de usarem a internet e condenando, inclusive, os sites religiosos.
"Mesmo se os sites fossem totalmente limpos de tudo que é proibido, servem de entrada para a internet impura que já derrubou muitas almas em Israel", diz o anúncio, encabeçado por Eliashiv e assinado por mais 20 rabinos.
"Os sites divulgam impurezas para milhares e dezenas de milhares, de maneira totalmente desenfreada"."Não se deve olhar para esses sites, nem colaborar com eles de maneira alguma e nem publicar neles", ordenam os rabinos.
O decreto gerou uma crise no setor ultraortodoxo do judaísmo na internet em Israel, que vinha se ampliando nos últimos anos.
Sites fechados
Depois do anúncio, alguns sites ultraortodoxos foram fechados e, em outras páginas, diretores obedeceram às ordens de seus líderes espirituais e se demitiram.
O diretor do maior site ultraortodoxo em Israel, David Rotenberg, se demitiu do cargo. Rotenberg, fundador do site Behadrei Haredim, porém, defendeu o site e argumentou que a existência de páginas ultraortodoxas fornece aos religiosos um lugar "apropriado" para navegar na internet.
"Qual é a alternativa, sites seculares?", perguntou Rotenberg, que acrescentou que seu site respeita os mandamentos religiosos. "Em vez de ficar horas em sites proibidos, junto com o público secular, vendo propagandas indecentes, o nosso público pode frequentar um site que respeita a Torah", afirmou Rotenberg.
Yeshaiahu Roter, diretor do site Roter Net, fez um apelo aos rabinos para que retirem o boicote, argumentando que se os sites ultraortodoxos forem fechados, "o público procurará informação em fontes menos decentes".
Exceção
A única exceção permitida pelos rabinos é o uso da internet apenas nos locais de trabalho e exclusivamente para os fins do trabalho e "não para divertimento".
Mesmo assim, o computador deve ser equipado com filtros especiais para bloquear conteúdos considerados "impróprios".
Em Israel existem várias empresas que desenvolvem filtros para bloquear computadores para o público religioso.
Segundo o publicitário ultraortodoxo Igal Revah, é possível criar filtros para obter controle sobre os conteúdos da internet.
Em entrevista ao site do jornal Maariv, Revah afirmou que "como fizeram na China, o controle total é possível". "É necessário encontrar uma solução tecnológica verdadeira para a internet. Precisamos de uma internet kosher (segundo os preceitos da religião judaica), separada. Segundo minha avaliação, na internet kosher não haverá fóruns", afirmou Revah.


Criador de 'American Idol' prepara reality show pela web

O criador do programa "American Idol", Simon Fuller, prepara outro reality show, que seguirá os passos de cinco candidatos a se tornar um astro de Hollywood e que será transmitido ao vivo somente pela internet, informou nesta sexta-feira pelo The New York Times.
O projeto se chamará "If I Can Dream" (Se eu Puder Sonhar) e deve começar a ser transmitido em fevereiro pelo site Hulu, entre outros.

Os cinco protagonistas terão também a chance de comunicar-se com os espectadores através de blogs e de redes sociais virtuais. A transmissão pela internet mostrará em tempo real as atividades diárias dos candidatos. Mas a 19 Entertainment - propriedade de Fuller - já anunciou que gostaria de passar o programa na televisão, segundo o jornal.

Fuller disse ao The New York Times que sua intenção é superar as barreiras dos formatos tradicionais do entretenimento e que, em sua opinião, "a próxima conquista é conseguir uma autêntica interação em tempo real".



Fonte: www.terra.com.br