terça-feira, setembro 28, 2010

Termina hoje prazo de reserva de ações da Petrobras


Termina nesta quarta-feira o período de reserva da oferta de varejo de ações da Petrobras. Durante o pedido, que deve ser feito em corretoras de valores filiadas à BM&FBovespa, os interessados devem dizer quantas ações querem adquirir e a que preço.

A estatal reservou 20% das ações da oferta para o investidor de varejo, mas ele pode levar menos papéis do que reservou se a procura superar o montante disponível. Neste caso, haverá rateio dos papéis.
Também termina nesta quarta-feira o prazo de reserva para quem quer participar da oferta por meio de fundos de ações, os Fundos FIA-Petrobras. Enquanto o investidor de varejo precisa de pelo menos R$ 1 mil para comprar os papéis diretamente, é possível entrar no fundo com R$ 200,00.
O prazo para quem já é acionista da estatal e pretende participar da oferta prioritária terminou em 16 de setembro. Para eles, a empresa reservou 80% das ações.
Na quinta-feira, os bancos coordenadores da capitalização vão definir o preço de cada ação, que poderá ser anunciado no mesmo dia. O cálculo é feito após o processo de coleta de intenções de investimento (bookbuilding) e tem por base as reservas – ou seja, a demanda dos investidores - e a cotação das ações no mercado.

Fonte: http://www.santosoffshore.com.br/

Mercado de tintas aposta na indústria naval para crescer


A multinacional norte-americana Sherwin-Williams, uma das maiores companhias do segmento de tintas do mundo, está apostando no desenvolvimento da indústria naval no Brasil, principalmente na pintura de navios petroleiros. A confiança neste mercado vem de um recente negócio realizado pela empresa, conta Mark Pitt, o presidente da companhia no Brasil. Segundo ele, a Sherwin-Williams fechou contrato com o Estaleiro Atlântico Sul para fornecer tintas para a pintura de 11 petroleiros nos próximos oito anos.


A companhia norte-americana, que tem valor de mercado de US$ 6,7 bilhões, lidera no Brasil a reabertura deste nicho de mercado, já que ela foi responsável pela pintura do primeiro petroleiro fabricado no País depois de jejum de 13 anos. A embarcação foi construída dentro do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef) do governo federal. "O setor público prioriza investimentos na área de distribuição e transporte de petróleo e nós ingressamos há dois anos neste mercado offshore, que é formado basicamente por petroleiros e plataformas."
Com faturamento global de US$ 3,7 bilhões no primeiro semestre, a companhia tem expectativa de crescimento "de dois dígitos em 2010", segundo Pitt. Mesmo sem citar números, Pitt diz que, num horizonte de três anos, a empresa tem crescimento garantido. Em 2009, apenas no Brasil - o principal mercado da companhia fora dos EUA -, a empresa faturou R$ 1 bilhão. "O nosso cliente [neste negócio] é quem explora e transporta o petróleo ", afirma Pitt.
A divisão de tintas industriais onde se encontram as tintas navais responde por 30% das vendas da empresa e vêm de um ano de recuperação depois da crise financeira mundial. "Esta área sofreu muito na crise, mas se recuperou muito fortemente depois do terceiro trimestre de 2009", explica Pitt.
O programa do governo que pretende ampliar o número de navios produzidos no País prevê ao todo 49 embarcações nos próximos anos. Segundo a Sherwin-Williams, foram usados 300 mil litros de tinta para pintar o primeiro petroleiro, entregue em maio último. O mercado nacional de tintas, que deve ter um crescimento de 20% em 2010, tem como principal nicho de clientes o mercado imobiliário, que responde por 65% do volume de vendas, seguido pelo mercado automobilístico, segundo o Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp). De acordo com a entidade, o setor de deve faturar R$ 4,2 bilhões em 2010, valor que supera a marca histórica do setor, que era de R$ 3,7, em 2008.

Fonte: http://www.portalnaval.com.br/