quarta-feira, junho 22, 2011

Concluída a perfuração do primeiro poço horizontal na acumulação de Waikiki



Teste de formação recém concluído em poço horizontal confirma vazão potencial de 40.000 barris por dia de óleo. Este é o segundo teste em poço horizontal com elevado índice de produtividade – o primeiro havia sido em Waimea – confirmando potencial dos blocos da OGX na Bacia de Campos.

Rio de Janeiro- A OGX, empresa brasileira de óleo e gás natural responsável pela maior campanha exploratória privada no Brasil, concluiu a perfuração do poço horizontal 9-OGX-44HP-RJS (Waikiki Horizontal) e, por meio de um teste de formação, identificou excelentes condições de produtividade. Este resultado confirmou as expectativas iniciais em relação à acumulação de Waikiki e ofereceu elementos ainda mais concretos para o desenvolvimento dessa área. Este poço está localizado no bloco BM-C-39, na Bacia de Campos, e deverá fazer parte do segundo projeto de produção da OGX nessa bacia.

"As informações obtidas através desse poço confirmam nossas expectativas de uma excelente produtividade para esta área na Bacia de Campos, e vão acelerar o processo de declaração de comercialidade dessa acumulação, além de assegurar a plena execução de nosso plano de negócios", comentou Paulo Mendonça, diretor geral e de exploração da OGX.

A perfuração do poço horizontal 9-OGX-44HP-RJS seguiu o mesmo conceito já utilizado anteriormente pela Companhia e contemplou a perfuração de um poço direcional (OGX-41D) de 2.340 metros de profundidade pelo qual foi possível entrar horizontalmente no reservatório, por 1.063 metros de extensão horizontal em reservatórios carbonáticos da seção albocenomaniana da acumulação de Waikiki, que foi originalmente descoberta pelo poço 1-OGX-25-RJS em 8 de dezembro de 2010.

Na sequência à conclusão da perfuração, foi realizado um teste de formação a poço revestido, que confirmou o potencial produtivo de 40.000 barris por dia de óleo de aproximadamente 23° API. Nos testes realizados nas acumulações de Peró e Ingá, no bloco BM-C-40, bloco adjacente ao BM-C-39, o óleo descoberto é de 26° a 28° API, evidenciando, aqui, uma província de óleos mais leves que nos blocos mais ao sul. Um processo de acidificação seletiva, tecnologia idêntica a usada com grande sucesso em Waimea (OGX-26HP), foi utilizado nos oito intervalos de completação do poço, permitindo uma melhor estimulação dos 1.063 metros de extensão horizontal do poço, visando à maximização de vazão de óleo.

Devido à homogeneidade e qualidade do reservatório de calcário presente nessa região, teremos uma drenagem bastante eficiente com poços produtores limitados a uma vazão de 15 a 20 mil barris por dia de óleo, conforme divulgado em nosso plano de negócios, visando a otimização da recuperação de óleo.

Perfil da OGX- Focada na exploração e produção de óleo e gás natural, a OGX Petróleo e Gás SA é responsável pela maior campanha exploratória privada no Brasil. A OGX possui um portfólio diversificado e de alto potencial, composto por 29 blocos exploratórios no Brasil, nas bacias de Campos, Santos, Espírito Santo, Pará-Maranhão e Parnaíba e 5 blocos exploratórios na Colômbia, nas bacias de Cesar-Ranchería, Vale Inferior do Madalena e Vale do Médio Madalena. A área total de extensão dos blocos é de 7.000 km² em mar e cerca de 34.000 km² em terra, sendo 21.500 km² no Brasil e 12.500 km² na Colômbia. Além de contar com um time de profissionais altamente qualificados, a companhia possui sólida posição financeira, com cerca de US$3,4 bilhões para investimentos em exploração, produção e novos negócios. Em junho de 2008, a empresa captou recursos na ordem de R$ 6,7 bilhões em sua oferta pública de ações, no maior IPO primário da história da Bovespa até então. A OGX é parte do Grupo EBX, conglomerado industrial fundado e liderado pelo empresário brasileiro Eike Batista, que possui um comprovado histórico de sucesso no desenvolvimento de novos empreendimentos nos setores de recursos naturais e infraestrutura. [www.ogx.com.br].

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

Balanço parcial Brasil Offshore 2011: presença internacional e novas tecnologias para o pré-sal são a tônica da 6ª edição da feira


Cidade de Macaé é confirmada como sede do evento nos próximos dez anos.

Rio de Janeiro– Cerca de 40 países estiveram presentes na 6ª edição da Brasil Offshore (Feira e Conferência da Indústria de Petróleo e Gás). O evento, realizado entre os dias 14 e 17 de junho (segunda a sexta-feira), na cidade de Macaé/RJ, reuniu 700 expositores nacionais e internacionais, dos quais 282 participaram pela primeira vez do encontro. A presença estrangeira foi o destaque nos quatro dias da Feira, com incremento de 38% em relação à ultima edição. Estrearam no evento Polônia, Áustria, Dinamarca, Espanha, Austrália, Bélgica, Canadá e Irlanda. Já os países França e Alemanha duplicaram a quantidade de empresas que trouxeram, em comparação a 2009.

Segundo o diretor da Reed Exhibitions Alcântara Machado, Paulo Rezende, a confirmação que a cidade de Macaé sediará a Brasil Offshore por mais 10 anos reforça a importância do evento no calendário mundial do segmento. “O crescimento do interesse de outros países na Feira mostra a consolidação das empresas brasileiras no setor. E a convivência de companhias internacionais, respeitando as políticas e regulamentações de exploração, evidencia o mercado promissor do segmento de petróleo e gás”, analisa.

A tecnologia para exploração do pré-sal foi um dos principais temas trabalhados por expositores e palestrantes. Serviços e produtos foram amplamente apresentados, e a perspectiva é que os desdobramentos da Feira colaborem ainda mais para a expansão do setor. De acordo com Fernando Machado, Co-chair da Conferência, os desafios da camada pré-sal, devido às grandes profundidades, levaram as sessões a terem um grande apelo para tecnologia. “A Conferência Internacional é uma vitrine para que as empresas mostrem sua tecnologia, a aplicabilidade de seus produtos e suas soluções”, afirma Machado.

Em paralelo ao evento, ocorreu a Conferência Internacional da Indústria de Petróleo e Gás, na qual foram apresentados 93 trabalhos de 15 países. O encontro foi organizado pela SPE (Society of Petroleum Engineers) e IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis). Cerca de 50% dos trabalhos foram voltados para tecnologia de construção de poços, área que demanda maior investimento quando se trata de pré-sal. Outros assuntos também abordados na conferência foram reservatório, escoamento e processamento submarino, plataformas FPSO, gerenciamento de projetos e controle de areia.

O volume total de negócios, de visitantes, e da rodada de negócios da Brasil Offshore 2011 estão sendo apurados e serão divulgados no dia 22 de junho (quarta-feira). [www.brasiloffshore.com].

Reed Exhibitions Alcântara Machado- Criada em abril de 2007, a Reed Exhibitions Alcantara Machado é resultado da joint venture firmada entre a maior promotora de feiras do mundo – a Reed Exhibitions, presente no Brasil desde 1997 – e a maior da América Latina – a Alcantara Machado Feiras de Negócios, fundada em 1956 e que teve seus primeiros eventos, a Feira Internacional da Mecânica, em 1959, e o Salão do Automóvel, em 1960.

No biênio 2008-2009, a Reed Exhibitions Alcantara Machado recebeu cerca de 2,5 milhões de visitantes nos 50 eventos realizados, que ocuparam 1,739 mil metros quadrados de exposição, contando com a participação de 17.419 expositores nacionais e internacionais, dos mais diversos setores da indústria. Entre os objetivos da promotora estão propiciar aos expositores e seus clientes a oportunidade de incrementar negócios, trazer eventos internacionais para o Brasil e realizar novas parcerias.

Com escritório na cidade de São Paulo, a Reed Exhibitions Alcantara Machado conta com a colaboração de mais de 150 funcionários e realiza 42 feiras de negócios no Brasil, de setores como: Alumínio; Automotivo; Construção, Imóveis e Design de Interiores; Cultura; Elétrica, Energia e Automação; Eletrônicos e Engenharia Elétrica; Embalagem, Impressão, Logística e Transformação; Engenharia, Fabricação e Processamento; GEO Tecnologia; Iluminação, Ar-Condicionado e Refrigeração; Imagem e Entretenimento; Indústria Têxtil; Infraestrutura; Manufatura; Mecânica; Petróleo, Óleo e Gás; Plástico; Química e Petroquímica; Saneamento e Meio Ambiente; Segurança Eletrônica e Urbana; Tecnologia Agrícola; Turismo

Entre os eventos integrados recentemente ao portfólio, destacam-se Bienal do Livro, Química & Petroquímica, Brazil Consumer Electronics Expo, Casa & Decoração Show, Salão Duas Rodas, Brasil Offshore, Ambiental Expo, Expo Eíndico Secovi Condomínio, Automec Pesados & Comerciais e expoalumínio.

Perfil-A Reed Exhibitions é a principal organizadora de eventos do mundo, reunindo mais de 6 milhões de profissionais ao redor do mundo, gerando bilhões de dólares em negócios. Hoje, os eventos da Reed estão presentes em 35 países, distribuídos pelas Américas, Europa, Oriente Médio e Ásia e organizados por 35 escritórios próprios que empregam mais de 2.500 funcionários.

A Reed Exhibitions organiza uma série de eventos, incluindo exposições, conferências, congressos e reuniões. O portfólio contém mais de 440 eventos que atendem 44 setores da indústria.

O estreito relacionamento da Reed com profissionais, associações de classe e órgãos governamentais assegura que cada evento seja de interesse e relevância para os mercados atendidos. Como resultado, muitos eventos da Reed são líderes em suas áreas.

A Reed Exhibitions pertence à Reed Elsevier Group plc, uma companhia listada entre as 100 maiores da Bolsa de Valores de Londres e líder mundial na divulgação e geração de informações.

IBP-O Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), fundado em 1957 e hoje com mais de 200 empresas associadas, tem como missão promover o desenvolvimento do setor de petróleo, gás e biocombustíveis, visando uma indústria competitiva, sustentável, ética e socialmente responsável.

Organizador dos principais eventos internacionais de petróleo e gás no Brasil, o IBP é reconhecido como importante fórum interlocutor junto à sociedade, à indústria e ao Governo por seu conhecimento técnico e por fomentar as discussões de grandes temas para o desenvolvimento contínuo e sustentável desse importante setor da economia.

Além dos eventos, o IBP desenvolve produtos como: cursos de pós-graduação e atualização; normas; e publicações técnicas, resultado do trabalho desenvolvido em conjunto com mais de 60 comissões, onde participam voluntariamente cerca de 1.000 profissionais do setor.www.ibp.org.br

SPE- A Society of Petroleum Engineers (SPE) é uma associação sem fins lucrativos cujos membros são profissionais envolvidos no desenvolvimento dos recursos energéticos e de produção. A SPE atende (92,000-plus) 92 mil membros de mais de 117 países em todo o mundo. A SPE é um recurso fundamental para o conhecimento técnico relacionado à exploração de petróleo e gás e na indústria de produção e presta serviços através de suas publicações, conferências, workshops, fóruns e site www.spe.org.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

Infraestrutura da Bacia de Campos vai agilizar o desenvolvimento das novas descobertas



A Petrobras apresentou durante a Conferência Internacional da Indústria de Petróleo e Gás, dentro da programação da Feira Brasil Offshore, em Macaé, projetos tecnológicos direcionados às atividades de exploração e produção da companhia. Alguns deles já estão em execução, outros oferecerão suporte às novas descobertas da empresa, especialmente no pré-sal e na Bacia de Campos, onde a empresa desenvolve um programa de varredura que tem como objetivo ampliar a produtividade das concessões em desenvolvimento.

“Estamos buscando reservatórios cada vez mais profundos, a fim de prolongar ainda mais a vida produtiva da Bacia de Campos, e essa ação tem apresentado resultados muito positivos. Um exemplo disso é o reservatório de Carimbé, no campo de Barracuda”, disse Eduardo Alessandro Molinari, coordenador de Relações Externas de Exploração e Produção da Petrobras.

Segundo ele, um grande facilitador para as novas descobertas na Bacia de Campos é a infraestrutura já disponível na região. “Em virtude da estrutura de logística já existente, conseguimos conduzir o programa de varredura com mais agilidade, explorando e produzindo a um custo mais baixo. Dessa forma, aceleramos as atividades. Em Carimbé, por exemplo, a produção foi iniciada em poucos meses”, contou Molinari.

Além da conferência, a companhia também participou da Rodada de Negócios, momento em que pequenas e médias empresas se encontram com a Petrobras para identificar possibilidades de novas parcerias. O objetivo é absorver fornecedores para atendimento aos itens com baixa competitividade no cadastro da estatal, incentivando e alavancando a economia da região. No primeiro dia, a Petrobras se reuniu com oito empresas.

.Fonte: http://www.revistafator.com.br/