quarta-feira, dezembro 23, 2009

Sony Ericsson W395 é simples de tudo



Celular básico é compacto, tem bom player musical e aguenta 441 minutos ligado


Para quem procura um celular que cumpra bem sua finalidade básica, que ainda é telefonar, o Sony Ericsson W395 é uma boa opção. Por causa do tamanho compacto e do peso de apenas 96 gramas, ele cabe direitinho em qualquer bolso, sem incomodar. Seu player de música não decepciona no uso diário. Desbloqueado, é possível encontrar esse aparelho por 599 reais.

Como era de se esperar, a configuração do W395 é básica: ou seja, 3G e Wi-Fi estão fora do pacote. Para o tráfego de dados, o celular usa a rede EDGE. Com um sistema operacional proprietário, ele traz 10 MB de memória interna e outros 2 GB de espaço num cartão padrão M2, também proprietário da Sony Ericsson. Esse aparelho tem Bluetooth compatível com A2DP, para ligar fones de ouvido sem fio.

Mesmo com interface espartana, o player de música mandou bem nos testes do INFOLAB, mas o fone que acompanha o celular é fraco. Outro ponto negativo é a impossibilidade de reproduzir vídeos. O tocador abre os formatos de áudio MP3, M4A e AAC. A câmera de 2 megapixels não possui flash e registra a cena sem muitos detalhes, mas quebra o galho no dia-a-dia.
Não incomoda no bolso

Com tela de 2 polegadas, o Sony Ericsson W395 é confortável de manusear, por causa da boa ergonomia. As teclas são levemente onduladas, o que facilita a digitação. Entre seus controles, ele traz teclas de atalhos básicas para volume, câmera e para o MP3 player. O botão multidirecional abaixo do visor comanda o tocador de música.

O visual desse aparelho é simples, com acabamento em cinza claro cromado e detalhes em laranja. O W395 tem design slider – daqueles em que o teclado fica escondido. No quesito autonomia de bateria, esse modelo até que se saiu bem. Durante os testes, cravou 441 minutos em uso, um número de respeito.


Microsoft perde patente do Word


Gigante não poderá vender versões 2003 e 2007 do Word a partir do dia 11 de janeiro.

Um tribunal americano de apelações confirmou um veredicto do júri contra a Microsoft por infração de patente de uma pequena empresa de software canadense.
A gigante deverá pagar uma multa de 290 milhões de dólares e não poderá comercializar versões do Word que contem o programa relacionado com a patente.
A decisão pode sinalizar o final de uma longa disputa entre a Microsoft e a i4i, com sede em Toronto.
No dia 12 de agosto, um júri federal dos EUA decidiu um favor da i4i, acusando a Microsoft de desrespeitar uma patente relacionada com o uso de XML nas versões de 2003 e de 2007 do Word.
O júri chegou à conclusão de que a gigante deve pagar 290 milhões de dólares pelos prejuízos causados à i4i e o tribunal aceitou a solicitação da i4i para que a Microsoft seja proibida de vender versões do software que contenham a tecnologia.
A Microsoft não poderá mais comercializar esses produtos a partir do dia 11 de janeiro de 2010.
Entretanto, analistas da indústria acreditam que provavelmente haverá um acordo entre as empresas e a fabricante do Word pagará um royalty à i4i pela patente.
"A i4i está satisfeita com a decisão do tribunal, porque representa uma importante vitória dos direitos autorais dos pequenos inventores", declarou em comunicado a companhia canadense.


CiênciaTela obedece a comandos apenas com gesto


MIT usa sensores ópticos inseridos em telas de LCD para criar telas controladas por gestos.


No Massachusetts Institute of Technology, pesquisadores criam display que permitiria ao usuário, por exemplo, arrastar janelas simplesmente apontando para elas e movendo os dedos.
O objetivo é incorporar o display gestual em uma tela fina, como a de um celular, sem a necessidade de se usar luvas ou outros aparatos para controlar os comandos.

O sistema do MIT tem um display de cristal líquido que funciona como uma lente, alternando um padrão em preto e branco que permite que a luz passe para o sensor colocado atrás. O padrão muda tão rapidamente que, não importa o que esteja sendo visualizado na tela, o usuário não nota essa mudança.

Equipamentos controlados por gestos não são novidade, porém nenhuma das soluções já desenvolvidas é capaz de integrar, de forma simples, a tecnologia touchscreen com o controle por gestos.

Uma das ideias, criada por Hiroshi Ishii, inclusive inspirou o filme Minority Report. No entanto, para utilizá-la, é necessário estar em uma sala repleta de câmeras caras e usar equipamentos nos dedos.

Restos revelam morte de estrela


A simetria (direita) ou ausência dela (esquerda) revela como ocorreu a explosão

Analisar os restos de estrelas pode revelar a maneira como elas morreram.
Imagens do Observatório de raio-X Chandra foram utilzadas para estudar padrões que explicassem a origem das supernovas – estrelas que explodiram há milhares ou milhões de anos. Em comparações sistemáticas, cientistas analisaram restos de 17 supernovas relativamente recentes, com fortes emissões de raio-X de silício ejetado nas explosões.
As observações revelaram que um tipo específico, chamada Tipo Ia, deixava para trás restos relativamente simétricos e circulares. Essa supernova é causada por um explosão termonuclear de uma anã branca. Por outro lado, as estrelas de grande massa, mais jovens, que entraram em colapso, mostravam restos mais assimétricos.


Descobrir como ocorreram esses eventos e pode ajudar os cientistas a compreender melhor a origem do universo.



Fonte: http://info.abril.com.br/

Speccy faz um raio X do computador


Quer saber quais são o hardware e a versão do sistema operacional que compõem seu computador? Então baixe o Speccy, um programinha que faz um raio X completo do PC.

E o Speccy faz esse trabalho com muita simplicidade. Basta executar o software que ele mostra, de cara e sem nenhum clique, um sumário com a versão do Windows e dos detalhes técnicos da CPU, memória RAM, motherboard, placa de vídeo, HDs, drives de CD/DVD e componente de áudio. Apresenta até informações da temperatura de alguns componentes do PC.

Além do sumário, o Speecy tem abas especificas para cada um dos itens listado acima. Se clicar na aba CPU, por exemplo, terá centenas de informações técnicas e do processador, como a temperatura e a quantidade de núcleos equipando a CPU. Já na aba RAM, as informações serão da marca da memória, o tipo e, ainda, o fabricante e a frequência.

O Speccy foi construído pela Piriform, a empresa desenvolvedora do CCleaner e Recuva. E como seus programas irmãos, o Speecy é totalmente gratuito e dono de uma interface bem fácil de usar.



Fonte: http://info.abril.com.br/

Futuro da música digital também está na nuvem


Com o acordo assinado este mês para comprar o Lala, um serviço de música na web, a Apple pode estar apontando o caminho para o futuro da música. Nesse futuro, os arquivos de música digital que as pessoas armazenam em seus computadores podem se unir aos discos em vinil, fitas cassetes e CDs no empoeirado porão dos formatos musicais abandonados.
Para um quadro pequeno mas crescente de apreciadores da música, essa não é uma visão estapafúrdia. Josh Newman, 30, consultor de tecnologia em Toronto, viaja extensamente e paga US$ 16 ao mês pelo Spotify, um serviço de música por assinatura por enquanto disponível oficialmente apenas na Europa. O Spotify permite que seus usuários ouçam sem quaisquer limites as faixas que constam de seu acervo.

Desde que o Spotify lançou um aplicativo para o iPhone, meses atrás, Newman começou a ouvir música quase exclusivamente por meio do site, ainda que tenha 35 mil canções gravadas nos discos rígidos de seus computadores.

"A ironia é que eu nem mesmo ouço toda aquela música", disse Newman. "Como se eu fosse preguiçoso demais para isso. Caso haja um artista cujo som desejo ouvir, prefiro usar o Spotify do que procurar pela faixa desejada em minha coleção".

A ideia de uma juke box sem limites de memória no céu ¿ ou, em informatês, "na nuvem" - existe já há algum tempo, mas está dominando os pensamentos dos executivos de um setor para o qual "choro" é mais que um tipo de música. O setor de música, que uma década atrás movimentava US$ 40 bilhões anuais, agora fatura metade desse montante. E, em uma tendência ainda mais ameaçadora, o crescimento da receita auferida com downloads digitais, que ainda respondem por apenas um quinto do total vendido, já começa a se desacelerar.

O acordo para a aquisição do pouco conhecido Lala foi um negócio modesto do ponto de vista da Apple; o preço foi de mais de US$ 80 milhões, de acordo com uma pessoa que está informada sobre os termos da transação. Mas ele gera muito interesse pela indicação que oferece sobre os planos da Apple quanto aos serviços de música em formato stream.

Com receita anual de US$ 2 bilhões em sua loja digital de música iTunes, a Apple está em posição favorável para orientar os consumidores ao longo do processo de armazenagem de suas coleções de música em servidores na web, e para ensiná-los a ouvi-las de maneiras diferentes. Além disso, a empresa também poderia promover estreita integração entre um serviço como esse e o seu iPhone, iPod Touch e todos os demais aparelhos Apple, existentes e futuros, capazes de se conectar à internet.

Os usuários não teriam mais de sincronizar suas coleções de música entre diferentes aparelhos, não precisariam se preocupar com a memória restante em seus celulares e poderiam trocar listas de faixas e recomendações com os amigos de maneira muito mais fácil.

A Apple poderia pedir que os usuários pagassem uma assinatura mensal por acesso a um catálogo de música armazenado em nuvem, semelhante ao do Spotify. Dois executivos do setor de música afirmam que a empresa já vem estudando um serviço desse tipo há anos, mas que não havia conseguido chegar a acordo com as gravadoras quanto aos termos de divisão da receita.

"Nós em geral não comentamos sobre nossos propósitos e planos", disse Steve Dowling, um porta-voz da Apple.

David Pakman, sócio do grupo de capital para empreendimentos Venrock e antigo presidente-executivo do serviço de download musical eMusic, disse que a Apple poderia "acelerar o movimento da mídia para a nuvem com mais rapidez que qualquer outra empresa". E a aquisição do Lala, em sua interpretação, "nos informa que é isso que eles estão fazendo".

Outros recentes desdobramentos nos setores de música e tecnologia também sugerem mudança iminente em uma abordagem secular quanto à música, que as pessoas por muito tempo tenderam a considerar como algo que tinham, quer em formatos físicos ou em formatos digitais em seus computadores.

Em agosto, o Spotify introduziu seu aplicativo para o iPhone, que armazena cópias temporárias de canções e listas de músicas no aparelho para que a execução possa continuar caso o celular perca a conexão. O presidente-executivo da Spotify, Daniel Ek, disse que o número de assinantes havia crescido significativamente desde a introdução do aplicativo. Ele não quis fornecer números exatos.