quarta-feira, outubro 13, 2010

Petrobras estuda antecipar refinarias para ser autosuficiente em derivados


A Petrobras poderá antecipar a entrada em produção de algumas refinarias para garantir que a autossuficiência de derivados de petróleo seja atingida em 2014. A expectativa atual, que projeta o fim da importação de derivados dentro de cerca de três anos, leva em consideração um crescimento médio do produto interno bruto (PIB) de 3,4%.
O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, admitiu que a projeção de demanda do mercado interno é conservadora, já que a previsão oficial do governo para este ano é de um PIB acima dos 7%. "Eu, particularmente, acho que o PIB tende a crescer mais, em média. Mas acho muito difícil que a autossuficiência não aconteça. É só eu antecipar as refinarias", disse.
Uma das possibilidades seria antecipar a segunda refinaria do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). A primeira fase está prevista para entrar em operação em 2014 e a segunda refinaria, em 2018. "Se o mercado se realizar antes, quem sabe posso antecipar. Mas não estou falando que vai acontecer", frisou o diretor da estatal.
A autossuficiência em derivados leva em conta a entrada em operação das refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, e do Comperj, que devem estar operando plenamente por volta de 2014. "Aí o Brasil vai se tornar autossuficiente em derivados, que hoje não é, mas será. O Brasil é autossuficiente apenas em produção de petróleo", disse Costa.
A capacidade de refino da Petrobras, atualmente em 2 milhões de barris por dia, deverá ser de 2,4 milhões em 2014. Isso quer dizer que a estatal trabalha com estimativa de crescimento de 20% da produção de derivados, enquanto, com a previsão conservadora do PIB, trabalha com expansão acumulada de 14,3% da economia de 2010 a 2014.
Com os 7% estimados para 2010, o avanço do PIB já chegaria a 18,28% no acumulado, quase alcançando o aumento de oferta de derivados, e isso, considerando-se um crescimento de 3,4% do PIB para os próximos anos.
Atualmente, a importação de derivados da Petrobras é de 120 mil barris por dia, em média, sendo principalmente de GLP, diesel e querosene de aviação. Já a exportação da Petrobras é de 80 mil barris por dia, alavancada por gás e óleo combustível.
No primeiro semestre, o consumo de derivados no país cresceu 12%. A expectativa do diretor da estatal é de que deverá ser recorde na segunda metade do ano. A expectativa é de que haja, nos próximos meses, aumento de consumo de óleo diesel, devido à elevação da produção agrícola. O querosene de aviação (QAV) também deve ter seu consumo elevado, com maior movimentação nos aeroportos. No entanto, o diretor praticamente descartou a possibilidade de importar gasolina, como aconteceu no primeiro semestre.
A Petrobras teve este ano uma parada programada de grande porte na Refinaria Getúlio Vargas (Repar), no Paraná. Agora, a refinaria já voltou a operar normalmente. Mas a Refinaria de Paulínea (Replan) teve sua capacidade de produção elevada em 33 mil barris por dia. Atualmente, a Refap, no Rio Grande do Sul, está parcialmente parada e, assim que voltar a funcionar, em outubro, a refinaria de Cubatão deverá ter uma parada de produção.

Fonte: http://www.santosoffshore.com.br/

Petróleo


Substância oleosa e inflamável, o petróleo é a principal fonte de energia na atualidade. O fato de o mesmo ser um recurso esgotável, aliado ao seu grande valor econômico, fizeram com que o combustível se tornasse um elemento causador de grandes mudanças geopolíticas e socioeconômicas em todo o mundo.

Acredita-se que o petróleo tenha se formado há milhões de anos em razão da decomposição dos seres que compõem o plâncton, decomposição esta causada pela pouca oxigenação e pela ação de bactérias. Assim, esses seres decompostos teriam se acumulado no fundo dos mares e lagos.

Composto principalmente por hidrocarbonetos alifáticos, alicíclicos e aromáticos, o petróleo é um óleo menos denso que a água, com coloração que pode variar desde o castanho claro até o preto. Além de servir como base para a fabricação da gasolina, principal combustível para automóveis, vários outros produtos, como gás natural, GLP, nafta, querosene, lubrificantes, etc., são derivados do petróleo.

Por ser a principal fonte energia do planeta, o petróleo já foi motivo de algumas guerras, como a Primeira Guerra do Golfo, a Guerra Irã-Iraque, a luta pela independência da Chechênia e a invasão estadunidense no Iraque, em 2003. Sem dúvida, a existência de petróleo é um sinônimo de riqueza e poder para um país. O combustível se tornou ainda mais valorizado após a criação da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), que nasceu com o fim de controlar preços e volumes de produção e pressionar o mercado.

Atualmente, os dez maiores produtores de petróleo do mundo são: Rússia, Estados Unidos, Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Venezuela, México e Inglaterra.

Fonte: http://www.brasilescola.com/

Consumo médio de gás no Brasil bate recorde em 2010, diz Petrobras

RIO - O consumo médio de gás natural no Brasil bateu recorde em setembro, até o dia 14, com 77,6 milhões de metros cúbicos por dia. No dia 9 de setembro aconteceu o pico de consumo, também recorde, com 83,9 milhões de metros cúbicos, conta que inclui os mercados térmico e não térmico. Os dados foram apresentados hoje pela diretora de gás e energia da Petrobras, Maria das Graças Foster."O volume é completamente recorde. Superou tudo o que já fizemos", disse a diretora, que participou da Rio Oil Gas, no Rio de Janeiro.O aumento da demanda por gás natural foi consequência da retomada do crescimento econômico depois da crise financeira internacional que atingiu o país no terceiro trimestre de 2008. A recuperação atinge também o mercado térmico e o volume máximo gerado a patir do gás fornecido pela estatal atingiu 6.540 megawatts este ano, volume também recorde.
ara suprir essa demanda, o fornecimento médio da estatal durante o ano atingiu 26,4 milhões de metros cúbicos diários produzidos no país, 27,4 milhões de metros cúbicos diários importados da Bolívia e outros 3,5 milhões de metros cúbicos diários via importação de gás natural liquefeito (GNL) nos terminais do Ceará e do Rio de Janeiro.
"Estamos comprando GNL o ano inteiro, mas nos últimos dois meses estamos com uma média de sete navios na Baía de Guanabara", frisou Maria das Graças, acrescentando que, apesar da média anual menor, em setembro a média diária de importação de GNL é de 4,4 milhões de metros cúbicos no Ceará e de 14 milhões de metros cúbicos no Rio de Janeiro.

Fonte: http://www.santosoffshore.com.br/