sábado, fevereiro 05, 2011

AS FUNÇÕES DO FLUIDO DE PERFURAÇÃO


A utilização de um fluido é essencial na perfuração de um poço. O sucesso da operação depende da composição e das propriedades do fluido escolhido que pode exercer diversas funções como carrear o material cortado pela broca e transportá-lo para a superfície através do espaço anular do poço e resfriar e limpar a broca.

Além disso, o fluido ainda serve para reduzir a fricção entre o colar da coluna de perfuração e as paredes do poço; manter a estabilidade da seção do poço não revestida; controlar a pressão para evitar a entrada de fluxos de óleo, gás ou água proveniente das rochas perfuradas e formar uma torta (reboco) pouco espessa, de baixa permeabilidade que sele os poros e outras aberturas na formação penetrada pela broca.

Finalmente, o uso de fluido na perfuração ajuda na coleta e interpretação de informações disponíveis a partir de amostras de calha, testemunho de sondagem e perfis elétricos e promove o efeito de flutuação. A tubulação de um poço imerso no fluido tem seu peso reduzido devido ao empuxo reduzindo a tensão no mecanismo de perfuração.

O fluido de perfuração é bombeado para dentro do poço através da tubulação central. Ao sair, sob pressão, no final do tubo, o fluido arrasta os detritos de rocha e retorna à superfície pelo espaço anular entre a tubulação e as paredes do poço. O fluido deve circular a uma velocidade maior do que a velocidade de sedimentação das partículas removidas, a fim de que os resíduos possam chegar à superfície.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/

Bacia Potiguar: maior campo produtor terrestre


O maior campo produtor terrestre do Brasil está no Rio Grande do Norte (RN): o Canto do Amaro, com 23 mil barris de petróleo por dia. Após três anos sem perfurar no mar do Estado, a Petrobras recebeu do Ibama duas licenças para perfuração e completação de poços na Bacia Potiguar, no último mês de fevereiro.

A primeira, emitida no dia 4, libera a perfuração de 10 poços da área geográfica do Bloco Marítimo da Bacia Potiguar 11 (BM-POT 11) e nos Campos de Ubarana, Agulha, Oeste de Ubarana, Cioba, Guajá, Salema Branca e Biquara. Esta região está localizada na costa do Rio Grande do Norte, a cerca de 30 km da costa de Guamaré e Macau. Os poços serão perfurados em locais onde a profundidade da água varia entre 15 e 40 metros. Os trabalhos de perfuração começaram no dia 10 de fevereiro.

A segunda licença foi emitida no dia 13 de fevereiro para perfuração de 10 poços na área do Bloco Marítimo BM-POT-13 e os campos de Arabaiana, Dentão, Guaiúba e Pescada. Esses poços serão perfurados a uma distância mínima de 19 quilômetros e máxima de 50 quilômetros da costa, em frente aos municípios de Macau, Porto do Mangue e Areia Branca (RN). As perfurações serão realizadas em águas rasas, em profundidades que variam entre 17 e 34 metros.

A Bacia Potiguar possui 15 campos no mar produzindo óleo e gás, situados principalmente no Rio Grande do Norte, mas com um pedaço no Ceará. Na décima rodada de licitação da ANP, 14 blocos foram arrematados. Só a Petrobras levou sozinha os blocos POT-T-515, POT-T-560, POT-T-600, POT-T-602, POT-T-609, POT-T-610. Em parceria com a Partex, sediada nas Ilhas Cayman, a Petrobras ficou com os blocos POT-T-556 e POT-T-601. Em parceria com a Petrogal, a estatal arrematou os blocos POT-T-563, POT-T-564, POT-T-608, POT-T-699 e POT-T-743. O consórcio Sipet, Companhia de Exploração e Produção de Petróleo e Gás, Orteng, Cemig e Codemig arrematou a POT-T-603.

Em março, a Petrobras descobriu em terra vestígios de petróleo nos blocos POT-T-394 e POT-T-558, ambos localizados na bacia. As concessões dos poços são detidas pelos consórcios da Petrobras com as petrolíferas portuguesas Petrogal e Partex, respectivamente. Entretanto, as empresas ainda não comprovaram a viabilidade da comercialização do óleo encontrado.
A produção do lado do Rio Grande do Norte é realizada em Aracati e Icapuí, com cerca de 500 poços terrestres. Na porção cearense desta bacia, estão previstas também atividades em águas profundas, contemplando estudos geológicos e geofísicos, que culminarão na perfuração de dois poços exploratórios até o ano de 2012.

Na Bacia Potiguar,estão em andamento os estudos geológicos e geofísicos que darão suporte ao posicionamento dos poços a serem perfurados. A maioria dos campos petrolíferos na Bacia Potiguar estão situados no interior ou nas bordas do Graben Potiguar.

Investimentos para 2009
O Plano de Negócios da Petrobras 2009 da Petrobras prevê o investimento de R$ 1,4 bilhão na área de Exploração e Produção (E&P) de petróleo no Rio Grande do Norte. Isto representa um aumento de 16% em cima do valor aplicado em 2008, que foi de R$ 1,2 bilhão. Estes recursos serão aplicados na região, principalmente, em perfuração de poços e desenvolvimento de novos projetos, tanto para a prospecção de petróleo quanto de gás natural.

O Rio Grande do Norte, maior pólo produtor de petróleo onshore do Brasil, identificou seu primeiro óleo em terra de maneira inusitada. Um poço perfurado em 1979 para abastecer de água quente as piscinas do Hotel Thermas, que estava sendo construído em Mossoró, produziu óleo inesperadamente. A Petrobras foi chamada e constatou que a substância era realmente petróleo.
Neste hotel, em dezembro de 1979, entrou em operação o primeiro poço em terra: o MO-14, um marco do desenvolvimento da região. A partir daí, a produção de petróleo no Estado, antes limitada às águas rasas, diversificou seu perfil e ganhou novo fôlego. Ainda em plena atividade, o poço pioneiro MO-14, situado ao lado das piscinas de águas termais, é uma das atrações do Hotel Thermas e hoje é movido a energia solar.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Rodada de Negócios abre oportunidades para MPE da cadeia de Petróleo e Gás




Com a presença de mais de 100 empresários, a 1ª Rodada de Negócios entre as Redes Petro do Rio de Janeiro – Bacia de Campos, Duque de Caxias, Leste Fluminense e Rio, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), no centro da cidade. O encontro é resultado do Termo de Cooperação assinado em setembro entre as quatro Redes, durante a Rio Oil & Gas. Na ocasião, também houve painéis sobre os temas Parcerias e Negócios entre Empresários, Programa Progredir da Petrobras e Compras Corporativas.

"Este ambiente é favorável, objetivo e competitivo para a troca de informações, parcerias e negócios entre os integrantes. As Redes, cada vez mais, representam um dos atores importantes do setor", definiu o gerente de Desenvolvimento Industrial do Sebrae no Rio de Janeiro, Renato Regazzi.

Para a empresária, Adriana Barros, da Fábrica de Aparelhos de Precisão (FAP), a entrada na Rede Petro Rio foi uma decisão estratégica. "Estávamos perdendo visibilidade. Ao fazer parte do grupo, ganhamos mais espaço e oportunidades", considerou. Diversificação do portfólio, fortalecimento da empresa e maior acesso às novas possibilidades foram algumas das vantagens apontadas por Marcos Ferreira Martins, da M11 Consultoria. "Esta ação conjunta reduz a vulnerabilidade porque evita a concentração de negócios apenas em grandes empresas", observou Marcos.

"A Rede Petro reforça a atuação conjunta e quem está no jogo de forma eficiente tem que se preparar para as exigências. A demanda vai durar mais de uma década, o que dá outro tipo de perspectiva para quem vai investir", avaliou o superintendente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Alfredo Renault.

Programa Progredir

No painel apresentado pelo gerente geral de Projetos Especiais e Finanças da Petrobras, João Carlos Medeiros Ferraz, os empresários conheceram os detalhes do Programa Progredir. Trata-se de um instrumento que busca facilitar a oferta de crédito em volume e condições que favoreçam a ampliação da base e o crescimento sustentável da cadeia de fornecedores da empresa. A iniciativa é desenvolvida em conjunto com seis dos maiores bancos de varejo em operação no País.

A proposta do Programa Progredir é promover o crescimento sustentável da cadeia de fornecedores da empresa. Uma pesquisa realizada junto aos bancos detectou que a dificuldade de apresentar garantias, a falta de informações confiáveis, ambiente sistematizado e padronizado e informação sobre a qualidade de performance das empresas são algumas das razões que dificultam o acesso ao crédito.

Para superar esta percepção negativa, o programa vai permitir o acesso restrito às informações cadastrais, financeiras e os contratos fechados com a Petrobras. Dessa forma, a empresa pode pedir financiamento de até 50% do valor dos serviços já acertados. Os outros 50% serão destinados ao nível abaixo da cadeia de fornecedores e assim sucessivamente, gerando um efeito cascata. "A qualidade das informações ajuda quem precisa e quem quer oferecer crédito", afirmou o gerente da Petrobras.

A estimativa é que o portal do Programa Progredir, em fase de testes até o final de março, possa atender toda a rede de fornecedores em dois anos.

Fonte: Administradores - Regina Mamede