quinta-feira, setembro 08, 2011

Fábrica da NOV no Brasil terá tecnologia avançada na área de tubos


Por Verônica Côrtes

Com conclusão de obra prevista para segundo semestre de 2011, a nova fábrica da National Oilwell Varco no Brasil reunirá o que há de mais inovador na área de produção de tubos e conexões em fibra de vidro para o mercado de Óleo e Gás. Esta é a primeira fábrica da empresa na América Latina, constando como mais uma divisão da empresa, a NOV Fiber Glass Systems, que está sendo construída no complexo portuário e industrial de Suape, em Pernambuco. A empresa contará com produção de tubos para aplicação onshore, em campo de petróleo terrestre para condução de água, linhas de injeção, óleo, gás, e essas tubulações também com fabricação na área naval e offshore, atendendo todo o país e América do Sul.

Segundo o representante da divisão, Felipe Bretas, existem alguns investimentos da NOV no Brasil correndo em paralelo, mas este é um dos maiores empreendimentos. A obra começou em janeiro de 2011. “A gente já vinha atuando no Brasil nos últimos 20 anos através de escritórios de representação comerciais, mas toda a produção vinha de fora. Nós temos fábrica nos EUA e na China e, também importávamos esse produto. Agora com essa fabrica em Suape, vamos poder contar com esse conteúdo local que a Petrobrás tanto deseja e vamos poder estar prestando um melhor atendimento as nossos clientes”, ressaltou.

Bretas ainda disse que o mercado está numa expansão muito grande, tanto na área onshore quanto na offshore. “Nós estamos preparados para atender todo este mercado e inclusive, já prevíamos em nosso projeto uma área para expansão desta fábrica. Essa matéria prima nós podemos estar importando ou comprando aqui no mercado nacional, nós temos essa duas opções. Hoje, a matéria prima no Brasil nos atende e ela é fornecida pelo mesmo fornecedor que nos fornece nos EUA, então, existe essa facilidade”.

Em relação ao comparativo de preços lá fora, Bretas informou que a empresa está fazendo justamente um levantamento econômico financeiro para ver a possibilidade de estar comprando esta matéria prima aqui no Brasil. A NOV está finalizando esses estudos também em negociação com os fornecedores. De acordo com Bretas, apesar de ter uma capacidade de produção muito grande que poderá atender o mercado brasileiro e da América do Sul, a fábrica tem um processo muito automatizado. “A divisão no Brasil está reunindo o que há de mais avançado na área de produção de tubos em fibra de vidro. Esse é um grande diferencial, essa automação muito grande. A gente hoje consegue ter um custo de produção mais baixo em comparação aos nossos concorrentes. Nós imaginamos ter até o principio ou meio do ano que vem cerca de 100 funcionários”, acrescentou dizendo que a questão da mão de obra é uma preocupação de todas as indústrias hoje no Brasil.

A NOV também tem investido muito na capacitação de mão de obra. Bretas declarou que uma dessas ações é justamente a construção do Centro de Treinamento. “A nossa fábrica em Recife, por justamente ser um processo muito automatizado e não exigir uma quantidade muito grande de funcionários, estamos conseguindo fazer essas contratações, dando preferência a funcionários do Nordeste ou de Pernambuco mesmo, mas encontrando dificuldade em conseguir uma mão de obra qualificada lá, temos trazido aqui do Sudeste. São profissionais de nível gerencial, engenheiros, de área mecânica, de qualidade, inspeção, manutenção e outras funções”, concluiu.

Fonte: http://www.macaeoffshore.com.br/

Câmara Brasil China realiza evento sobre Transporte Marítimo e Energia


1ª Conferência Mare Forum na América do Sul será no Rio de Janeiro

A Câmara de Comércio e Indústria Brasil China (CCIBC) realiza, no dia 13 de setembro, no hotel Sofitel, em Copacabana, no Rio de Janeiro, a 1ª Conferência Mare Forum na América do Sul. O objetivo do evento é discutir, com ênfase no Brasil, as oportunidades de negócios na região para toda a cadeia produtiva de Transporte Marítimo – construção naval, mineração, energia off-shore, entre outros – com fornecedores de capital, empresários, políticos e jornalistas de todo o mundo.

Segundo o diretor da Câmara de Comércio Indústria Brasil China (CCIBC), Kevin Tang, um dos corredores de navegação que mais cresce atualmente no mundo, em todos os tipos de carga – granel seco ou líquido, containeres e tankers – é o que liga o Brasil a China. O crescimento do volume de negócios é impressionante, tanto na importação como exportação, saltando mais de 2.000% na última década, de U$ 2,3 bilhões em 2000 para R$ 56 bilhões em 2010. E a tendência é manter essa trajetória à medida que as duas potências continuem a se desenvolver economicamente.

“O Rio é o cenário ideal para sediar o evento. O estado é o pólo de petróleo, mineração e logística do país e possui quatro novos estaleiros em construção. Além de ser um destino internacional de negócios cada vez mais importante, como mostra a sequência de grandes eventos que sediará nos próximos anos. Essas são as principais razões da decisão da CCIBC em realizar o evento, pela primeira vez na América Latina e no Rio de Janeiro”, explica Tang.

Os principais temas da conferência são “Conjuntura Atual: Brasil e o mundo”; “Perspectivas do Mercado Global e Brasileiro“; “Oportunidades no transporte Marítimo e Energia Offshore; fornecimento e demanda”; “Um grande cenário: o cluster marítimo do Brasil”; e “Investimento e Financiamento de Negócios Brasileiros”.

Realização

O evento criado e organizado pelo grupo Mare Forum – que já teve 60 edições em nove países – terá sua edição sul-americana realizada no Rio de Janeiro em parceria com a CCIBC, com patrocínio da Multiterminais Logística Integrada e da InterOil, e apoio do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), da Macaé Offshore, da Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP) e do Jornal Corporativo. A edição sul-americana contará com a presença do diretor geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Haroldo Borges Rodrigues Lima; do diretor geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), Fernando Antônio Brito Fialho; de representante do Ministério das Minas e Energia, e de representante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, além de executivos de grandes grupos nacionais e internacionais dos setores naval e de energia.

As Conferências Mare Forum já foram realizadas nos Estados Unidos, Itália, Indonésia, China, Turquia, Holanda, França, Grécia e Bélgica com temas diversos, sempre com o objetivo de reunir autoridades, especialistas e executivos da indústria e do comércio para debaterem as perspectivas para o futuro e a criação de novas políticas para esses segmentos.

Sobre a CCIBC

A Câmara de Comércio e Indústria Brasil China (CCIBC), que completa 25 anos em 2011, foi criada para facilitar o desenvolvimento das relações comerciais entre os dois países, promovendo a aproximação e a cooperação entre suas empresas, instituições e populações. A CCIBC é reconhecida e credenciada em ambos os países para oferecer suporte em projetos, negociações e missões comerciais, entre outras atribuições.

Fonte: http://www.macaeoffshore.com.br/

Apesar de ser o segundo mais caro no País, botijão de 13 kg tem reajuste


O sul-mato-grossense começou a pagar, desde ontem, até R$ 52 pelo gás de cozinha. Os preços foram reajustados em até 5,26%, considerando-se o aumento de R$ 1,50 a R$ 2 praticado pelos revendedores na Capital, com o menor valor oscilando de R$ 38, conforme a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), para R$ 40. "Elas (distribuidoras) alegam que aumentaram por causa dos custos", afirmou a empresária Neuza Leal, dona de uma revenda. De acordo com a ANP, na semana passada, o produto era vendido entre R$ 42 e R$ 50 na Capital, e passa a ser de R$ 44 a R$ 52.

O aumento foi discutido em reunião no sábado entre cerca de 50 revendedores. Neuza, que participou da reunião, afirmou que o reajuste só não foi imediato em razão da concorrência com os postos clandestinos, que vendem o produto por valores menores por ancarem com menos encargos. No sábado, o grupo se encontra novamente para avaliar os custos com a nova alta e decidirem o repasse total ao consumidor.

"É injusto, porque eles (donos de postos clandestinos) têm menos despesas e podem vender por um preço menor", reclama. Em razão dessa concorrência - desleal conforme Neuza -, um grupo de revendedores regularizadores passarão a buscar identificar postos clandestinos e denunciá-los. Segundo estimativa da ANP, existem, no Estado, 1,3 mil pontos de revenda legais e 700 irregulares.

A empresária completa que o repasse será necessário, porque o setor já não consegue absorver as altas das distribuidoras. O último aumento ocorreu em março e, na época, nem todos repassaram ao consumidor.

O presidente do Sindicado dos Revendedores de GLP de Mato Grosso do Sul, Pedro Nantes, afirma que não vê razão para as distribuidoras majorarem os preços. "É um domínio das cinco grandes", afirma em menção a Liquigás, Copagaz, SHV Gás Brasil (Ultragaz) e Nacional Gás. Na manhã de ontem, ele já pagou R$ 1,50 mais caro pelo gás - de R$ 36,30 para R$ 37,80.

Consumidor

Consumidoras consideram que mesmo antes do aumento, o preço do gás já era expressivo. "Eu acho muito caro", disse a cabelereira Miriam Melgarajo Colman, que precisa trocar o gás quase todo mês. "O preço antigo devia durar por muito mais tempo. Eles sobem rápido demais".

Sensação semelhante tem a funcionária pública Maria Naici Cáceres, 51 anos. "Na quinta-feira, eu já paguei R$ 47 pelo gás e, no mês passado, eu tinha comprado do mesmo lugar por R$ 45", conta. "A gente se surpreende com tanta aumento".

Vice-líder

Mato Grosso do Sul tem o segundo gás mais caro do País, conforme a ANP. O produto era vendido, em média, por R$ 47,19 no Estado. O valor só é menor que o preço médio praticado pelas revendas de Mato Grosso, de R$ 47,74.

O gás de Mato Grosso do Sul é 51% mais caro que o produto comercializado na Amazônia, estado que pratica o menor preço, de R$ 31,13.

Fonte: http://www.correiodoestado.com.br/